Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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AlbertoRJ
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

#31 Mensagem por AlbertoRJ » Sex Abr 15, 2011 12:47 pm

É um verdadeiro "boom" da Defesa. Mas onde está o dinheiro?

[]'s




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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

#32 Mensagem por Penguin » Sex Abr 15, 2011 4:12 pm

AlbertoRJ escreveu:É um verdadeiro "boom" da Defesa. Mas onde está o dinheiro?

[]'s
A questão não é onde está o dinheiro. É onde ele estará! :wink:
Dai toda a movimentação atual.

Aliás, o processo de consolidação do setor de defesa ocorreu tb nos mercados mais desenvolvidos.

[]s




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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

#33 Mensagem por Penguin » Seg Abr 18, 2011 9:25 am

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18/04

Programa brasileiro de defesa atrai o interesse das múltis


Virgínia Silveira

O desenvolvimento de um sistema integrado nacional para comando e controle do território brasileiro, direcionado à vigilância e proteção de áreas estratégicas, está movimentando a indústria brasileira de defesa e atraindo um grande número de empresas estrangeiras. Elas vêm ao país em busca de parceiros locais para disputar os contratos decorrentes da Estratégia Nacional de Defesa (END) que, segundo o mercado, devem gerar negócios superiores a US$ 35 bilhões.

O potencial do mercado brasileiro de defesa pode ser comprovada na Laad Defence & Security 2011, mais importante evento do setor de defesa e segurança da América Latina, que nesta edição praticamente dobrou o número de expositores, sendo 75% deles empresas estrangeiras. A área interna da feira também dobrou de tamanho para abrigar as empresas, delegações nacionais e internacionais, além de associações e institutos de pesquisa e tecnologia de vários países.

Para fortalecer suas capacidades em áreas de interesse desses programas, as grandes do setor, como Embraer, Odebrecht e Synergy, estão se associando às nacionais com expertise em tecnologias de radares, veículos aéreos não tripulados, mísseis e de sistemas integrados de comando, controle, inteligência e comunicações, chamado de C4i.

Durante o evento, a Orbsat, adquirida pela Embraer, assinou carta de intenção com a Força Aérea Brasileira (FAB) para a venda de quatro radares Saber M-60, que integra as funções de busca e vigilância em baixa altura. O radar é o mesmo que fez o mapeamento de uma área de 1,142 milhão de Km2 na Amazônia para o projeto Cartografia da Amazônia, contratado pelo Exército.

Além de programas como o do cargueiro KC-390, desenvolvido pela Embraer e que substituirá o C-130 em missões de transporte tático e logístico, o governo também está investindo na compra de 50 helicópteros EC-725 e no programa de submarinos e de navios. Embora suspenso, continua em andamento o processo de aquisição de 36 aeronaves de combate, estimado entre US$ 10 bilhões.

No Exército a prioridade é o desenvolvimento do veículo blindado anfíbio VBTP Guarani, em parceria com a Iveco, do grupo Fiat. O projeto prevê investimentos da ordem de R$ 120 milhões, além dos R$ 35 milhões que serão empregados pela FPT Powertrain, também do grupo italiano, para a produção do motor diesel de 9 litros.

Outra prioridade Exército é o Sistema de Vigilância de Fronteiras (Sisfron), que cobrirá uma área de 16 mil Km2, em especial na região Centro-Oeste, rota principal para o narcotráfico e o contrabando de armas. A Atech, com larga experiência na integração de sistemas para o Programa de Vigilância da Amazônia (Sivam), está desenvolvendo o projeto de concepção operacional e configuração.

Segundo o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, ao final do projeto de conceituação macro será possível definir a arquitetura do sistema, que será composto de radares, sensores eletrônicos, veículos aéreos não tripulados (vants) e de sistemas C4i, que integrarão dados e informações do Sisfron, do Sivam e do SISGAAZ (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul). Para esse trabalho inicial a Atech, segundo seu presidente, Tarcísio Takashi Muta, receberá cerca de R$ 20 milhões.

Na disputa pelo fornecimento dos sistemas C4I, a Embraer está com a Atech, da qual recentemente adquiriu uma participação de 50%. A Atech desenvolve soluções de comando, controle e inteligência, assim como possui o domínio da tecnologia de controle de tráfego aéreo. Ela participou da implantação do sistema brasileiro em parceria com a francesa Thales.

Foi também com outra empresa europeia, a Cassidian, braço de defesa da gigante aeroespacial EADS, que a Atech assimilou parte do conhecimento que adquiriu na área de C4I, ao participar do desenvolvimento e integração de sistemas de missão da aeronave P-3 de patrulha marítima da Força Aérea Brasileira (FAB). A frota de nove aviões P-3 da FAB está sendo modernizada pela EADS/Cassidian na Espanha, um contrato de US$ 300 milhões.

O presidente da recém-criada Cassidian do Brasil, Christian Grass, executivo com larga experiência no grupo EADS no Brasil, está envolvido agora com a criação de um centro de competências da empresa em engenharia de sistemas, que já conta com um núcleo de 15 engenheiros brasileiros. "Num prazo de cinco anos teremos mais de 100 engenheiros trabalhando no atendimento das necessidades do mercado de defesa brasileiro e também para a exportação em outros países da América Latina, África e Angola", disse.

O grupo Cassidian já fornece equipamentos de segurança para Forças policiais no Brasil, e iniciou um processo de fortalecimento de sua atuação na área de defesa, com foco em sistemas para controle de fronteiras, costas, modernização e digitalização das Forças armadas. Em 2010 a companhia formou uma joint-venture com a Odebrecht com o objetivo de fornecer soluções integradas em sistemas para a segurança civil e para as Forças Armadas.



BAE fecha contrato de US$ 48 milhões para modernizar blindados do Exército




A inglesa BAE Systems, segunda maior do mundo no setor de defesa, vai executar um contrato de modernização de 376 veículos blindados M-113 para o Exército, no valor de US$ 48 milhões. O contrato foi viabilizado por meio de acordo assinado entre os governos brasileiro e dos EUA, através do processo FMS (Foreign Military Sales), utilizado pelos americanos em caso de vendas de equipamentos militares para outros países.

A BAE, segundo o diretor de Desenvolvimento de Negócios do grupo, Alan Garwood, é a fabricante original dos veículos M-113 e foi subcontratada pelo governo dos EUA por meio da subsidiária americana BAE Systems Land and Ordnance. O primeiro lote a ser modernizado contempla um total de 150 veículos. O contrato foi assinado somente para a primeira fase.

"Os trabalhos de modernização serão iniciados no fim deste ano. O Exército possui 574 veículos desse modelo. Os que não estão incluídos neste pacote passarão por um processo de manutenção", explicou o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri. O M-113 é um veículo de transporte de tropas blindado, com tração por esteira sob cinco rodas base. Possui uma autonomia de 480 km e uma velocidade máxima de 66 km/hora.

Garwood veio ao Brasil para participar da feira Laad, mas sua missão no país também envolve a execução de um ambicioso plano de fornecimento de equipamentos de defesa e segurança para as forças armadas Brasileiras.

A empresa já apresentou oferta de fornecimento de embarcações navais para o programa de renovação da frota da Marinha, baseado em um contrato de transferência tecnologia que prevê a construção dos navios no Brasil. No Exército, a BAE também almeja o fornecimento de um sistema de artilharia de 155 milímetros, em substituição aos de 105 milímetros.

"Estamos em busca de parceiros locais para o desenvolvimento de todos esses projetos com o objetivo de aumentar a participação da indústria nacional no desenvolvimento de novas tecnologias, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Estratégia Nacional de Defesa", afirmou o diretor da BAE.

O grupo, que faturou US$ 35 bilhões em 2010, é um dos maiores provedores de sistemas de segurança civil e militar do Reino Unido e quer trazer essas tecnologias para serem usadas em controle de fronteiras, segurança urbana e cyber segurança. O executivo acredita que existam grandes possibilidades de negócios nessas áreas para os eventos como a Copa de Mundo e os Jogos Olímpicos.




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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

#34 Mensagem por thelmo rodrigues » Ter Abr 19, 2011 8:44 am

Em recuperação, Avibras poderá ser vendida ou ter a União como sócia Tue, 19 Apr 2011 07:41:27 -0300

Virgínia Silveira | Para o Valor, do Rio


A Avibras, empresa de equipamentos de defesa do país, não está à margem do processo de parcerias e aquisições que tem movimentado o setor no Brasil nas últimas semanas. "Estamos estudando várias possibilidades, inclusive a venda do controle, mas desde que alinhada com o governo, para assegurar a identidade nacional da empresa", disse o presidente da companhia, Sami Hassuani. Em processo de recuperação, a empresa tem um passivo de R$ 150 milhões com o governo, entre impostos e dívidas contratuais

Segundo o executivo, a empresa entrou em negociação com vários grupos nacionais e alguns estrangeiros de grande porte, tanto em tecnologia quanto em capital. "Vamos priorizar a escolha de um parceiro que possa nos dar maiores e melhores condições para alavancar o crescimento da empresa."

O comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, disse que o renascimento da indústria brasileira de defesa, que se deu a partir das novas perspectivas desenhadas pela Estratégia Nacional de Defesa (END), permitiu que elas se fortalecessem e despertassem o interesse de grandes grupos. "Considero este movimento das empresas brasileiras muito saudável, pois permite que as elas cresçam de forma mais consistente."

Em paralelo a esse processo, a Avibras está finalizando seu plano de recuperação judicial, com a possibilidade de a União Federal capitalizar os créditos que tem com a empresa e, com isso, passar a ter participação e voz ativa nos projetos estratégicos desenvolvidos pela companhia. A expectativa é que a participação do governo na empresa fique entre 15% e 20%.

"Seria uma espécie de "golden share", como a que a União tem na Embraer", disse Hassuani. Ele contou que outro fator importante para viabilizar a estabilização econômica da empresa é a definição do governo, ainda no primeiro semestre, sobre o contrato do Programa Astros 2020. Orçado em R$ 1,2 bilhão, o projeto prevê o desenvolvimento de lançadores de foguetes de artilharia de saturação para o Exército.

O comandante do Exército disse que tem se empenhado para que o projeto seja efetivado o mais rápido possível, mas que a liberação do dinheiro está sendo analisada neste momento pela área econômica do governo. "O Ministério da Defesa apoia o projeto, pois se trata de produto já consagrado no mercado internacional e que recentemente foi vendido para a Malásia."

O presidente da Avibras disse que a aprovação do Astros 2020 é fundamental para a garantia dos empregos na empresa e para evitar a perdas de mais talentos. "A empresa está se programando para fazer novas exportações no fim deste ano, mas no período da entressafra de contratos, que é agora, nós precisamos de carga para manter a empresa viva", ressaltou.

Em janeiro a Avibras demitiu 155 empregados mas, de acordo com Hassuani, se comprometeu com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas a recontratar todos, a partir da efetivação do contrato do programa Astros 2020. A Avibras tem 45 anos e faturou R$ 220 milhões em 2010.

Com o projeto do Astros 2020, a Avibras conseguiria equilibrar as finanças, pois haveria uma injeção gradual de recursos. O valor total do programa, de R$ 1,2 bilhão, inclui a parte de desenvolvimento e produção. Só para a fase de desenvolvimento do projeto do KC-390, o governo irá aportar um investimento total de US$ 1,3 bilhão.

Os rumos do Astros 2020 estará na pauta de reuniões que o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos marcou com o assessor especial do Ministério da Defesa, José Genuíno, dia 27, em Brasília. O Sindicato quer uma posição concreta do governo a respeito da aprovação do projeto.




"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

#35 Mensagem por brasil70 » Ter Abr 19, 2011 5:31 pm

Cara, vale a pena modernizar o M-113 tendo em vista oquê tem no mercado?




"O que tem que ser feito, tem que ser bem feito, tem que ser perfeito.
Uma vez PE, sempre PE!"
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

#36 Mensagem por orestespf » Ter Abr 19, 2011 8:44 pm

brasil70 escreveu:Cara, vale a pena modernizar o M-113 tendo em vista oquê tem no mercado?
Brasil70, tudo vale apena quando se tem em vista aquilo que se tem no bolso, e neste momento é muito pouco (o que está disponível no bolso). Em suma, o que conta é o bolso e não as modernidades do mercado.

Quanto ao M-113 em si, pense assim: nunca ignore um equipamento antiquado! Um equipamento pode ser antiquado, mas não necessariamente ultrapassado (são coisas distintas). A confiabilidade é um dos fatores mais importantes que existe, não deve ser ignorada. O M-113 é um destes casos, ou seja, é confiável, daí a necessidade de modernização (caso contrário, de fato, o antiquado fica ultrapassado). O mesmo poderia ser dito a respeito do F-5, é antiquado, mas está longe de ser ultrapassado (depois da modernização), o que justifica até hoje sua presença, bem como o M-113, em nossas FFAA.


Abração!




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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

#37 Mensagem por Glauber Prestes » Ter Abr 19, 2011 8:52 pm

Se até o US Army usa os Gavin até hoje.... Claro que para outras funções, mas o futuro a Deus pertence!




http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.

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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

#38 Mensagem por AlbertoRJ » Ter Abr 19, 2011 10:06 pm

Brazil aerospace and defense industry evolves
By Stephen Trimble


For most of its 23-year existence, São José dos Campos-based Friuli Aerospace was content occupying third-tier status in the Brazilian supply chain, machining parts such as aluminium floor rails for Embraer's 190 regional jet and composite panels for the Phenom very light jet.
But Friuli's exhibit booth at the LAAD 2011 convention this year highlighted a new project - a guided wing-kit for Mk-82-class bombs. It is not an insignificant project for a company founded on machining parts based on Embraer design drawings. Friuli's engineers must master complex aerodynamics and precision navigation to field the newly christened FPG-82 guided bomb on the Brazilian air force's A-1s, F-5s and A-26s.
In the past year, Friuli has established an engineering office, hired aeronautical graduates from Brazil's prestigious Institute of Aeronautical Technology (ITA) and launched the FPG-82 wing-kit programme under a grant from the Brazilian air force.
"We don't want to stay just in manufacturing," says Mateus Gomes Filgueiras, a Friuli aeronautical engineer and recent ITA graduate. "We want to keep growing."
Friuli is not the only one. Change is rapidly spreading from the bottom to the top of Brazil's aerospace and defence supply chain.
The week-long LAAD show in Rio de Janeiro witnessed the formal launch of two new major competitors to Embraer's standalone Defense and Security business, which itself was created less than five months ago and has already acquired interests in two Brazilian defence companies - OrbiSat and Atech.
The challengers come from within Brazil's wider industry and beyond to the global market.
On the eve of the LAAD event, Odebrecht, a Brazil-based, multinational construction conglomerate - more usually associated with large-scale infrastructure projects - formally launched a defence and security company, having already acquired Brazilian missile and radar specialist Mectron and formed a joint venture with EADS subsidiary Cassidian.
Meanwhile, Israel Aerospace Industries and Synergy Group, another Brazilian conglomerate with interests in Latin American airlines and airports, established a new joint venture aimed at the Brazilian defence sector called EAE Aerospace Solutions.
And Brazilian aerospace insiders do not believe the end of the consolidation is near. Avibras, a 50-year-old supplier to the Brazilian army and air force, remains non-aligned with a major corporation. Meanwhile, another major Brazilian construction company, Camargo Correa, is also understood to be looking for aerospace and defence partners.
Even major US firms are hoping to gain a larger presence. Raytheon officials, for example, confirm the company is in partnership discussions with Brazilian suppliers. Raytheon was Brazil's prime contractor for the system for the surveillance of the Amazon (SIVAM), which was deployed in 2002.
Embraer has dominated the Brazilian defence sector for much of the past four decades, but executives publicly welcome the wave of new competitors entering Brazil's defence and security sector.
"We compete everywhere on the planet," says Orlando Neto, Embraer Defense and Security's executive vice-president for sales and marketing.
Competition will be good for the defence ministry, too, Neto says, increasing the quality and prices of the products and services acquired by the armed services.
But Embraer is clearly moving quickly in an attempt to stay ahead of the market. In addition to its recent acquisitions, Embraer also announced a new partnership with Brazilian avionics specialist Aeroelectronica (AEL), which is owned by Israel's Elbit Systems.
According to Neto, changes began in 2008 with the consolidation of the defence ministry. A big part of that involved divesting the air force's control of the country's air traffic control system in the aftermath of a commercial aviation crisis.
The following year, the ministry released a new national defence strategy, which set an ambitious vision for defence and security to match the country's growing political and economic clout.
Embraer realigned its own corporate structure the following year, announcing the formation of Defense and Security in December 2010.
"We are putting ourselves as a national champion," Neto says.
The new competitive landscape will take clear form by the end of the year, as the Brazilian army is expected to issue a request for proposals for the system for integrated border security.

Fonte:Flightglobal




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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

#39 Mensagem por thelmo rodrigues » Qua Abr 20, 2011 8:26 am

Orçamento militar cresce 14%em 10 anos e reorganiza empresas Wed, 20 Apr 2011 07:29:57 -0300

Gastos em projetos de Defesa somaram R$ 29 bilhões em 2010. Em 2000, desembolso foi de R$ 25 bilhões. Indústrias se unem em parcerias para atender o governo
Daniel Haidar, do Rio de Janeiro

Os gastos com projetos de Defesa Nacional somaram R$ 29 bilhões no ano passado. A cifra envolve tanto despesas correntes quanto investimentos. Mas vale ressaltar que somente com remuneração de servidores da ativa Exército, Marinha e Aeronáutica gastaram R$ 14,6 bilhões em 2010. Em investimentos foram desembolsados cerca de R$ 5,4 bilhões no ano passado. Só a Marinha gastou R$ 2,8 bilhões com a construção de quatro submarinos convencionais e um submarino movido à propulsão nu-clear. Deste total, R$ 1,8 bilhão foi destinado à pesquisa e desenvolvimento do ciclo do combustível nuclear. O contrato para a fabricação do submarino nuclear envolve a francesa DCNS e a brasileira Ode-
brecht, que criou neste ano uma divisão de Defesa e Segurança para cuidar de projetos do setor. “Não há espaço para muitos concorrentes. Serão no máximo dois, porque não temos orçamento alto. Enxergamos que o mercado nacional pode ser plataforma para grandes exportações”, afirma o
presidente da Odebrecht Defesa, Roberto Simões. “As principais indústrias brasileiras do setor foram praticamente adquiridas por nós ou pela Embraer”.
A Odebrecht ganhou espaço no setor com a compra da Mectron, uma fabricante demísseis, e comuma associação coma Cassidian, do grupo EADS. Na outra ponta, a Embraer comprou participação de 50% na Atech e formou parceria com a AEL, subsidiária da israelense Elbit systems. Segundo estimativas da Associação Brasileira das indústrias de materiais bélicos (Abimde), o setor faturou cerca de US$ 2 bilhões em 2009 e a perspectiva é que o valor tenha aumentado no ano passado, de acordo com o vice-presidente da entidade, Carlos Pierantoni. Outros investimentos que criam grande expectativa para a indústria de segurança e defesa são a criação do Sistema Integra- do de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que vai ser controlado pelo Exército, e o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (Sisgaaz), utilizado pela Marinha. Só o Sisfron tem o custo previsto de R$ 10 bilhões, de acordo com o assessor do Centro de Tecnologia do Exército, Roberto Castelo Branco. O projeto básico do Sisfron deve ser entregue até meados deste ano.A contratação de fornecedores deve ser feita no ano que vem. Serão adquiridos
sensores e radares para detectar tráfego aéreo e terrestre. “O sistema deve começar a operar em 2019”, diz Castelo Branco.
Dia do Exército
Ontem, no Dia do Exército, a presidenta Dilma Rousseff destacou a “vocação pacífica e democrática do Brasil” em mensagem pela passagem do Dia do Exército. “As tropas da Força Terrestre, em permanente prontidão, são a garantia indispensável da segurança do país. Um país de vocação pacífica e democrática, que valoriza o diálogo, a justiça, o respeito aos direitos humanos e que vemse con- solidando como uma sociedade
próspera e fraterna, que busca a igualdade de oportunidades para todos. Na verdade, uma das maiores democracias domundo”, disse a presidente.Destacou ainda o trabalho da missão brasileira na reconstrução do Haiti. “No comando da Missão para a Estabilização do Haiti, por exemplo, o Exército Brasileiro vem dando mais um exemplo de responsabilidade,” disse.




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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

#40 Mensagem por Penguin » Qui Abr 21, 2011 9:39 am

ISTOEDINHEIRO.COM.BR

Volta às armas

A indústria bélica está em polvorosa no Brasil. O governo vai investir mais de R$ 30 bilhões no reaparelhamento das Forças Armadas. Fusões e aquisições movimentam o mercado e atraem novas empresas, como a Embraer e a Odebrecht
Por Guilherme Queiroz e Carlos Eduardo Valim

Para a indústria de defesa brasileira, o nome Osório carrega um fardo histórico. Projetado pela extinta Engesa, em meados da década de 1980, era tido, à época, como um tanque inovador, mais moderno e mais barato que os concorrentes. Mesmo com credenciais como essas, o Osório não conseguiu sair do estágio do protótipo da Engesa.

Numa concorrência aberta pelo governo da Arábia Saudita, foi derrotado por um similar dos Estados Unidos, o M1 Abrams. Reza a lenda que foi uma jogada diplomática não muito leal dos americanos, que acusaram o Brasil de estar alinhado à antiga União Soviética. A derrota ajudou a precipitar a falência da então maior fabricante de blindados da América Latina, que havia investido US$ 100 milhões no protótipo do Osório.

Com a morte do tanque brasileiro, boa parte da indústria local de armamentos perdeu o rumo por muito tempo. Agora, quase duas décadas depois, o fracasso do Osório começa a ser exorcizado com um novo ciclo de investimentos. Nos próximos 15 anos, mais de R$ 30 bilhões devem ser gastos para reaparelhar as Forças Armadas. A boa notícia é que, em vez de ser gasto na compra de equipamentos de segunda mão, descartados por outros países – prática recorrente até há pouco tempo –, esse dinheiro será aplicado na indústria nacional, chamada a desenvolver tecnologias para modernizar as obsoletas frotas do Exército, Marinha e Aeronáutica. “Saímos da vida vegetativa para o renascimento da indústria”, diz Carlos Pierantoni, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa (Abimde).

A justificativa para o novo ciclo de investimentos está no plano do governo de estruturar uma capacidade dissuasória contra ataques à América do Sul. “Temos recursos na região que serão objeto de disputa em 50 anos: água, solo, capacidade energética”, afirma o ministro da Defesa, Nelson Jobim. A nova Estratégia Nacional de Defesa (END) prevê duas frentes principais de investimentos: para o monitoramento das fronteiras e para a mobilidade de tropas.

A perspectiva de participar como fornecedor dos grandes projetos militares gera uma movimentação intensa no setor bélico brasileiro. Há duas semanas, o LAAD, maior evento de defesa da América Latina, realizado no Rio de Janeiro, reuniu 663 expositores de 40 países, o dobro de 2009.

Um dos “xodós” das Forças Armadas é o cargueiro KC 390, em desenvolvimento na Embraer, que deve consumir US$ 1,7 bilhão em investimento até o voo do primeiro protótipo, em 2014. Candidata a conquistar 30% do mercado mundial, a Embraer já soma 60 intenções de compra de oito países e dois parceiros internacionais na produção: a Argentina FAdeA, para construção de partes da asa, e a tcheca Aero Vodochody, que fornecerá aeroestruturas. A Embraer também já mapeou oportunidades para investir em sistemas de defesa antiaérea e radares e desenvolve um veículo aéreo não tripulado em parceria com a gaúcha AEL Sistemas S.A.

As perspectivas de negócios são tantas que a empresa, sediada em São José dos Campos, criou em março uma divisão específica para executar sua estratégia no setor de defesa. “Estima-mos participar de projetos com valor de até US$ 15 bilhões nos próximos 15 anos”, disse à DINHEIRO Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança.

A empresa não tem medido esforços para demarcar território no setor. Em março, adquiriu a Orbisat, fabricante paulista de radares, por R$ 28,5 milhões. Neste mês, anunciou a aquisição de 50% da Atech, responsável pelo projeto básico do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que vai consumir US$ 6 bilhões.

Com a aquisição, um negócio avaliado em R$ 36 milhões, a Embraer ganha espaço para ser a gestora das próximas etapas de instalação de radares e integração dos sistemas. “As Forças Armadas darão esse papel a uma companhia brasileira”, diz o general Antonino Guerra, comandante de comunicação e guerra eletrônica do Exército.

A Embraer não está sozinha nesse páreo.

Segundo o general Guerra, empresas de outros segmentos demonstraram interesse no projeto. O grupo Odebrecht, potência nas áreas petroquímica e de infraestrutura, aposta muitas fichas na área de defesa. Em 2008, o grupo já havia fechado contrato, no valor de R$ 20 bilhões, com a francesa DCNS para construir submarinos convencionais e de propulsão nuclear, além do estaleiro em que serão fabricados, no Porto de Sepetiba, no Rio de Janeiro.

No ano passado, a Odebrecht assumiu a Mectron, fabricante paulista de mísseis, e firmou uma joint venture com a francesa Cassidian, braço de defesa do grupo EADS. Esses movimentos foram consolidados há duas semanas com a criação de seu braço bélico, a Odebrecht Defesa e Tecnologia. “Acreditamos nesse mercado, mas é um projeto de longuíssimo prazo”, diz Roberto Simões, presidente da nova divisão. Outras aquisições este ano, porém, não estão descartadas.

Nesta nova etapa para o setor, um dos maiores incentivos para as empresas locais é a exigência das Forças Armadas de um percentual mínimo de componentes nacionais nos projetos em curso. A Iveco, de Minas Gerais, fábrica de caminhões da Fiat, estima em um total de 100 as empresas brasileiras que participarão da produção do blindado Guarani, que começa a ser fabricado em Sete Lagoas (MG), no fim de 2012. O contrato de R$ 6 bilhões, firmado com o Exército, prevê a entrega de 2.044 unidades com 60% de índice de nacionalização. “Todas as tecnologias, de mecânica e eletrônica à fabricação do motor, foram desenvolvidas no Brasil”, afirma Marco Mazzu, presidente da Iveco Latin America. Outra empresa instalada em Minas que vê benefícios no índice de nacionalização é a Helibrás, fabricante do helicóptero EC-725 Super Cougar. A empresa tem uma encomenda de 50 aeronaves, que serão produzidas em Itajubá (MG).

Parte das peças serão importadas da matriz – seu principal controlador é a Eurocopter, do grupo EADS – e 50% dos componentes serão nacionais. Alguns helicópteros, porém, não devem ser produzidos no Brasil. Eduardo Marson, presidente da Helibrás, não vê nisso um problema. “Nossos fornecedores locais serão integrados à enorme cadeia global da Eurocopter”, diz.

Tornar-se fornecedor em escala global é o sonho de produção de qualquer fabricante que se preze. Ainda mais num segmento que movimenta US$ 1,5 trilhão por ano no mundo. Mas o mercado interno também pode garantir pedidos da indústria para o setor civil. A paulistana Atmos, por exemplo, que desenvolve radares meteorológicos para uso militar, já pensa numa nova finalidade para seus sistemas. “A Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016 vão impulsionar nosso mercado”, diz Cláudio Carvas, presidente da Atmos.

Diversificar mercados é também uma chance de as empresas se tornarem menos suscetíveis às restrições no orçamento do Ministério da Defesa, uma das primeiras pastas a sofrer cortes quando o governo precisa apertar o cinto. Em 2011, a tesourada atingiu R$ 4,3 bilhões dos investimentos, forçando o Ministério da Defesa a malabarismos para manter programas como o do blindado Guarani.

Por outro lado, o setor tem se mostrado otimista com a elevação dos investimentos, que quadriplicaram nos últimos cinco anos, chegando a R$ 7,7 bilhões em 2010. Segundo o Instituto Internacional de Estudos da Paz de Estocolmo (Sipri), entidade que mede e analisa orçamentos de defesa em todo mundo, o Brasil foi o principal responsável pela alta de 5,8% dos gastos militares da América Latina. “O Brasil está buscando projetar seu poder e influência por meio da modernização militar’’, constatou a entidade.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Booz
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

#41 Mensagem por Booz » Qui Abr 21, 2011 6:42 pm

Vê-se que os movimentos, aparentemente de cágado, são "pesados" se confrontarmos com a história nacional no setor (ainda que o relativizemos).
Custa a crer que uma gigante da indústria brasileira (Embraer), e até uma impensável Odebrecht (gigante mas de área completamente diversa) dediquem-se a aportar recursos vultosos em aventuras e se não vislumbrassem uma inexorável mudança de rumos na política para o setor.

Essas ações me fazem lembrar de o nosso merlim tupiniquim (mr. Goldbery do "Colt" e Silva): teremos um avanço lento, gradual e seguro..." :mrgreen:
Solve et coagula meu irmão Orestes!




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Carlos Mathias

Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

#42 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Abr 21, 2011 7:00 pm

Exatamente JP, exatamente.

Porque comprar essas empresas, investindo na área se a perspectiva futura é de miséria e pindaíba eternas, como XXXXXX vive profetizando?

EMBRAER e ODEBRECHT não lêem o DB e outros fóruns para saber as previsões?

Eles não sabem que os URUTU não tem pneus por falta de grana prá comprar ?

São burros os gerentes destas grandes empresas nacionais??????




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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

#43 Mensagem por orestespf » Qui Abr 21, 2011 7:17 pm

jp escreveu:Vê-se que os movimentos, aparentemente de cágado, são "pesados" se confrontarmos com a história nacional no setor (ainda que o relativizemos).
Custa a crer que uma gigante da indústria brasileira (Embraer), e até uma impensável Odebrecht (gigante mas de área completamente diversa) dediquem-se a aportar recursos vultosos em aventuras e se não vislumbrassem uma inexorável mudança de rumos na política para o setor.

Essas ações me fazem lembrar de o nosso merlim tupiniquim (mr. Goldbery do "Colt" e Silva): teremos um avanço lento, gradual e seguro..." :mrgreen:
Solve et coagula meu irmão Orestes!
Salve, mano JP!

A dissolução do si mesmo no infinito juntamente com a apresentação do Infinito, numa forma concreta, para o externo: a própria Grande Obra.

Concordo com sua análise, JP, mas extrapolo, se me permite, em minhas especulações. Empresas grandes adquirindo empresas pequenas do setor bélico não garante desenvolvimento do novo, no máximo aporte de recursos para aquilo que já existe; o prato já estava pronto, não se comprou o restaurante, mas sim o cozinheiro. Não vejo tais aquisições com bons olhos que se apregoa por aí, mas talvez fosse a única alternativa, a viável, a "ótima", mas não a melhor.

Não está claro pra mim que a "unificação", ou "polarização", melhora as chances da reativação da indústria de defesa, muito menos uma consolidação. Quem fabrica aviões deve continuar fabricando aviões e não mísseis, bombas, etc. A organização e a consolidação deveria se dar por setores, através das especificidades, caso contrário, um dia, alguém poderá deixar de lado os projetos "menores", sepultando em definitivo aquilo que sempre nasceu de um duro e longo parto.

Da parte do governo faltam recursos, mas sobram boas ideias, então a ansiedade em demonstrar que a coisa caminha bem toma conta; alega-se que tudo vai bem, mas logo adiante, depois das primeiras esquinas, o problema poderá surgir. Este é o problema de ter que mostrar serviço, implementar soluções pra ontem e ter que conviver com o descaso da falta de prioridade a respeito do tema e acompanhado do constrangimento de cortes de importantes projetos e programas por titulares de outras pastas. Nunca vi tal coisa na vida, mas que está vivo deve estar preparado para ver a qualquer momento.


Forte abraço!




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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

#44 Mensagem por orestespf » Qui Abr 21, 2011 7:19 pm

Carlos Mathias escreveu:Exatamente JP, exatamente.

Porque comprar essas empresas, investindo na área se a perspectiva futura é de miséria e pindaíba eternas, como XXXXXX vive profetizando?

EMBRAER e ODEBRECHT não lêem o DB e outros fóruns para saber as previsões?

Eles não sabem que os URUTU não tem pneus por falta de grana prá comprar ?

São burros os gerentes destas grandes empresas nacionais??????
Ou possuem informação quente que sequer imaginamos entre nós que somos mais terra-terra. De duas, uma: ou sabem que os recursos virão ou virão (certeza), ou pretendem enterrar o natimorto. Opto pela primeira. :? :?

Abração!




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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

#45 Mensagem por AlbertoRJ » Qui Abr 21, 2011 7:58 pm

Concordo com os senhores.

[]'s




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