Fórum Defesa Brasil

Nos últimos dias um maremoto de protesto tomou conta dos principais países árabes, (iniciando pela Tunísia, onde o presidente abandonou o país), passando por Argélia, Jordânia, Egito entre outros.

Proponho esse tópico para discutirmos as mudanças que estão ocorrendo nessa região tão conturbada e dominada por ditadores.

Saudações

Os islamitas convocam uma manifestação para sexta-feira na Jordânia
26 de janeiro de 2011

AMÃ, 26 Jan 2011 (AFP) -A Irmandade Muçulmana e seu braço político, a Frente de Ação Islâmica (FAI), convocaram outra manifestação para sexta-feira na Jordânia para protestar contra a carestia e pedir reformas políticas, indicou nesta quarta-feira um porta-voz da organização, Jamil Abu Bakr.
"Nós continuaremos com nosso movimento até a obtenção de reformas políticas e melhoria do nível de vida dos jordanianos", acrecentou.

Desde a queda do presidente tunisiano Zine El Abidine Ben Ali foram realizadas três manifestações contra a carestia e para pedir a queda do governo.

O FAI, principal partido de oposição, assumiu o compromisso de que as manifestações serão pacíficas.

Aproximadamente 25% dos jordanianos vivem abaixo do nível da pobreza no reino, segundo estudo do Conselho Econômico e Social jordaniano.

Da outra vez todas as potências apoiaram golpes e repressão por que os movimentos democráticos estão ligados a movimentos nacionalistas islamicos, será que teremos alguma mudança? Dúvido, vão pintar a nova oposição como radicais etc e apoiar vergonhamente repressão, tortura, corrupção etc, é o filme de sempre.

Na Tunisia aconteceu algo do género? Foi uma revolução popular e não ouvi em lado nenhum um ataque a essa mesma revolução.

Se a mesma tivesse sido feita por fundamentalistas, aí sim a história seria diferente.

Um dos cenários que é mais ameaçador para o sul da Europa e Portugal em particular tem inicio com a tomada de poder pelos islâmicos radicais, nestes países. Se alinharem com os iranianos, o mediterrâneo volta a ter o ambiente do Séc. XVIII.

Cabeça, quem fez a revolução tunisiana não está no poder, quem está agora é quem governava até ontem com Zine al-Abdine Ben Ali, afinal Mohamed Ghannouchi é primeiro-ministro desde 1999. Vamos esperar para ver se vai ter eleição e quem ganha, a tendência no mundo arábe hoje é por partidos nacionalistas que na nossa época por várias razões são ligados a religião.

Acho que o povo não vai esperar tanto tempo...

Tudo indica que teremos, em breve, o renascimento do grande Califado de Cordoba, englobando quase toda peninsula Ibérica. A lingua árabe será obrigatória nas madrassas de Portugal. Tremei infieis e lembrai-vos que Deus é grande e Sua misericórdia é infinita, mas não pensem que ficarão sem castigo.

"Armaremos as balanças da justiça
para o dia do acerto de contas:
e nenhuma alma será lesada,
nem no peso de um grão de mostarda,
pois Nós estaremos à frente
e somos bem capazes para pedir contas."

Alcorão -VERSICULO 47 - OS PROFETAS

terra.com.br

O mundo árabe se revolta
26 de janeiro de 2011

TÚNIS, 26 Jan 2011 (AFP) -O levante na Tunísia, que derrubou o presidente Zine El Abidine Ben Ali em 14 de janeiro, teve o efeito de um rastilho do pólvora no mundo árabe:
EGITO

- Uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas em questão de dias depois de atearem fogo ao próprio corpo. Três manifestantes e um policial morreram na terça-feira, durante protestos no país para exigir a saída do presidente Hosni Mubarak. Na quarta-feira, a polícia egípcia entrou em confronto com manifestantes no centro do Cairo e na cidade portuária de Suez, e pelo menos 500 pessoas foram detidas.

ARGÉLIA

- No começo de janeiro, cinco dias de protestos violentos contra a carestia deixaram cinco mortos e mais de 800 feridos. O governo ordenou cortes nos preços dos alimentos básicos e prometeu continuar subsidiando o trigo, o leite e a eletricidade. Em 22 de janeiro, a tropa de choque da polícia dispersou uma manifestação pró-democracia proibida. Vinte pessoas ficaram feridas. Duas auto-imolações fatais e seis tentativas de suicídio com fogo foram registradas na Argélia desde 14 de janeiro.

JORDNIA

- Milhares de jordanianos tomaram as ruas de Amã e outras cidades do país em 14 de janeiro para protestar contra os preços das commodities em elevação, o desemprego e a pobreza, pedindo a deposição do governo.

Em 16 de janeiro, mais de 3.000 sindicalistas, islamitas e esquerdistas jordanianos sentaram-se em frente ao Parlamento em protesto contra as políticas econômicas do governo. No dia 21, mais de 5.000 pessoas participaram de marcha após as orações semanais em Amã e em outras cidades jordanianas.

SUDÃO

- Um jovem sudanês de 25 anos que havia ateado fogo ao próprio corpo em um subúrbio de Cartum morreu em decorrência dos ferimentos na quarta-feira. O descontentamento generalizado com a economia e a política no norte do Sudão levou a protestos esporádicos nas últimas semanas.

OMÃ

- Duzentas pessoas protestaram em 17 de janeiro contra a carestia e a corrupção, um fato raro na monarquia do Golfo Pérsico.

MAURITNIA

- O mauritano Yacoub Ould Dahoud ateou fogo ao próprio corpo em um protesto antigovernamental em 17 de janeiro por estar "infeliz com a situação política no país e furioso com o governo".

IÊMEN

- A polícia iemenita dispersou centenas de manifestantes que cantavam slogans pró-Tunísia na Universidade de Sanaa, em 18 de janeiro.

A desestabilização do Egito e Argélia são preocupantes. Como será que a Europa se sentiria com esse bafo no cangote? E Israel cada vez mais isolado.

delmar escreveu:Tudo indica que teremos, em breve, o renascimento do grande Califado de Cordoba, englobando quase toda peninsula Ibérica. A lingua árabe será obrigatória nas madrassas de Portugal. Tremei infieis e lembrai-vos que Deus é grande e Sua misericórdia é infinita, mas não pensem que ficarão sem castigo.

"Armaremos as balanças da justiça
para o dia do acerto de contas:
e nenhuma alma será lesada,
nem no peso de um grão de mostarda,
pois Nós estaremos à frente
e somos bem capazes para pedir contas."

Alcorão -VERSICULO 47 - OS PROFETAS

O que não falta é muçulmanos em Espanha e tendo ainda por cima duas cidades no norte de áfrica a situação é ainda mais preocupante.

Em relação a Portugal, não se passa nada, temos um pequena comunidade islâmica mas estável e que não teve até agora nenhuma atitude menos digna. Tanto que o imã da mesquita de Lisboa convida o rabino da cinagoga de Lisboa para realizações religiosas e vice-versa.

A verdade alarmante é que USA e UE perderam a capacidade de agir preventivamente nestes cenários, tendo seus recursos drenados pela crise e por duas guerras. O laço está frouxo como faz muito não se via e o risco de uma expansão dos movimentos fundamentalistas é muitíssimo real. Resta saber quem chegará primeiro às carcaças: os xiitas apoiados pela pérsia ou os wahabitas de Riad. Há muito o quê se pensar aqui, e muito para se preocupar. Talvés o tempo de agir já tenha passado...

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Hader escreveu:A verdade alarmante é que USA e UE perderam a capacidade de agir preventivamente nestes cenários, tendo seus recursos drenados pela crise e por duas guerras. O laço está frouxo como faz muito não se via e o risco de uma expansão dos movimentos fundamentalistas é muitíssimo real. Resta saber quem chegará primeiro às carcaças: os xiitas apoiados pela pérsia ou os wahabitas de Riad. Há muito o quê se pensar aqui, e muito para se preocupar. Talvés o tempo de agir já tenha passado...

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Perfeito!

O problema não é só falta de recursos, é falta de legitimidade. Hoje ocidentais não seriam bem vindos e talvez até piorasse muito o clima, tudo graças a cowboys incultos.

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É o rabo abanando a cachorrada (sem sentido pejorativo), os aliados do ocidente estão em apuros.

Saudações

Não ponha o rabo de fora, que vocês fazem parte da matilha. Vai calhar a todos, a uns menos a outros mais, mas não pode querer a parte boa e rejeitar a má.