Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu:A Avibrás, se chamada amanha a desenvolver um sistema de mísseis anti-mísseis estaria preparada para tal empreitada? E caso estivesse, o que ela poderia oferecer-nos em relação as ffaa's?

Não, e nem colocaria algo assim nas mãos da Avibrás, apesar de achar que eles podem fabricar partes dos mísseis e até montar o produto final.

FCarvalho escreveu:O conhecimento acumulado até hoje na BID sobre sistemas de mísseis é ou seria suficiente para contribuir para este tipo de sistema, desde as munições até os sistemas C4ISR?

Contribuir? Bem... Isso é claro... Mas não depende do conhecimento da BID.

FCarvalho escreveu:Quais seriam as características hoje de um sistema nacional anti-míssil, balísticos, táticos e/ou de cruzeiro?

Não muito diferentes de sistemas estrangeiros.

FCarvalho escreveu:A base dos Astros seira utilizável ou teríamos que partir para outras opções?

Indiferente, um sistema desses é muito mais complexo do que o Astros.

LeandroGCard escreveu:

Túlio escreveu:Duas questões:

1 - O FOG-MPM está lá só de amostra ou ainda há quem veja possibilidades nele?

2 - A Avibrás esteve envolvida na fabricação do MBB Cobra?

Ele seria uma arma extremamente interessante dentro do conceito de artilharia inteligente. Mas nunca mais ouvi falar uma palavra sobre ele desde o século passado, então acho que até hoje não vai além de um "vaporware".


Leandro G. Card

O FOG-MPM é baseado no MGM-157 EFOGM americano que também deu em nada:



Porém, há outros sistemas parecidos pelo mundo como o Polyphem europeu (cancelado em 2003), o ALAS sérvio (exportado para os Emirados) e, mais recentemente, o HJ-10 chinês:



Eu também acho que ainda hoje é um conceito interessante. Imaginem um Guarani com uma torreta igual desse veículo chinês. Seria uma baita arma anti-tanque, inclusive com possibilidades de exportação (como o caso do míssil sérvio). E duvido muito que hoje em dia a tecnologia de um sistema desses seja um desafio tão grande como foi durante os anos 80/90, inclusive a tecnologia da fibra óptica. E ainda chuto que não seja algo assim tão caro, creio que seja até relativamente barato.

Marechal-do-ar escreveu:

FCarvalho escreveu:A Avibrás, se chamada amanha a desenvolver um sistema de mísseis anti-mísseis estaria preparada para tal empreitada? E caso estivesse, o que ela poderia oferecer-nos em relação as ffaa's?

Não, e nem colocaria algo assim nas mãos da Avibrás, apesar de achar que eles podem fabricar partes dos mísseis e até montar o produto final.
No momento me parece que somente esta empresa teria a expertise necessária para coordenar um projeto como este. Fora ela, talvez a Embraer, mas ela não tem conhecimento da área. Então, talvez o projeto devesse ser encabeçado por algum dos institutos de pesquisa das ffaa's. Ao menos a parte teórica deste tipo de sistema entendo já temos o suficiente aqui para dar o primeiro passo. Mas a partir daí é que começam os problemas.

FCarvalho escreveu:O conhecimento acumulado até hoje na BID sobre sistemas de mísseis é ou seria suficiente para contribuir para este tipo de sistema, desde as munições até os sistemas C4ISR?

Contribuir? Bem... Isso é claro... Mas não depende do conhecimento da BID.
E dependeria de quê exatamente?

FCarvalho escreveu:Quais seriam as características hoje de um sistema nacional anti-míssil balísticos, táticos e/ou de cruzeiro?

Não muito diferentes de sistemas estrangeiros.
Quais são os sistemas atuais e quem se oferece a colaborar conosco no desenvolvimento de um sistema nacional?

FCarvalho escreveu:A base dos Astros seira utilizável ou teríamos que partir para outras opções?

Indiferente, um sistema desses é muito mais complexo do que o Astros.
A complexidade teria a ver com a capacidade do chassi em si, que hoje são os Tatra, ou dos sistemas que seriam alocados sobre eles?

Levando-se em consideração que praticamente não temos um sistema de defesa AAe de verdade no país em nível estratégico, se uma compra de oportunidade nos fosse possível qual ou quais sistemas seriam para nós mais indicados?

abs.

Esta matéria já tem 4 anos, mas para a nossa realidade aqui isso ainda continua sendo uma baita novidade. A Avibrás teria condições de desenvolver um sistema assim, mesmo utilizando mísseis importados?

ps: apesar da inexistência de uma artilharia de costa nas ffaa's.

BAL- E: Sistema de mísseis anti anvio de defesa costeira
Posted by E.M.Pinto
http://www.planobrazil.com/bal-e-sistem ... -costeira/

abs.

FCarvalho escreveu:Então, talvez o projeto devesse ser encabeçado por algum dos institutos de pesquisa das ffaa's.

É o que eu penso.

FCarvalho escreveu:E dependeria de quê exatamente?

Dependeria das forças.

Em termos tecnológicos esses sistemas não exigem nada demais, nada do que a indústria nacional não seja capaz de oferecer, mas esses sistemas exigem em inteligência algo que só quem tem a doutrina e vai usá-los pode oferecer, quer dizer, os generais, brigadeiros e almirantes precisam sentar e trabalhar para depois as tecnologias serem aplicadas na solução dos problemas.

FCarvalho escreveu:Quais são os sistemas atuais e quem se oferece a colaborar conosco no desenvolvimento de um sistema nacional?

Digo que não é muito diferente de sistemas estrangeiros porque o problema é o mesmo, eu nem cogito ajuda estrangeira, no máximo, olhar para fora pela inspiração.

FCarvalho escreveu:A complexidade teria a ver com a capacidade do chassi em si, que hoje são os Tatra, ou dos sistemas que seriam alocados sobre eles?

Sistemas alocados sobre eles, o chassi é o de menos.

FCarvalho escreveu:Levando-se em consideração que praticamente não temos um sistema de defesa AAe de verdade no país em nível estratégico, se uma compra de oportunidade nos fosse possível qual ou quais sistemas seriam para nós mais indicados?

Acredito que o sistema mais completo hoje seja a dupla S-300/Pantsyr S-1, mas, devo colocar duas ressalvas:
1) Da mesma forma que repeti várias vezes no tópico da marinha, até hoje não precisamos de AAAe, por que da urgência repentina?
2) AAAe para proteger o que? Os demais sistemas estão tão obsoletos que ninguém se preocuparia em enfrentar um sistema AAAe no estado de arte atacando-os pelo ar.

FCarvalho escreveu:Esta matéria já tem 4 anos, mas para a nossa realidade aqui isso ainda continua sendo uma baita novidade. A Avibrás teria condições de desenvolver um sistema assim, mesmo utilizando mísseis importados?

Com mísseis importados? Mas é claro, a complexidade do sistema se concentra basicamente nos mísseis.

Valeu pelas explicações Marechal.



abs.

Com a falência da Mectron, creio que o caminho natural seria a fusão do MAN com o avtm mesmo, afinal, só a Avibrás poderia tocar os projetos da Mectron

De que pais é essa camuflagem?

Catar.

Att.

toncat escreveu:

O bicho tá pegando naquelas bandas. O Astros III será um bom vetor de dissuasão para aquele país.
Mas a Arábia Saudita também tem.
Seria interessante ver o Iraque comprar novamente este sistema da Avibrás, ou ao menos dar uma recauchutada nos deles para o padrão MK VI.
Parabéns a Avibrás por mais essa vitória.

abs.

Já estão no Catar há muito tempo. Não foram comprados agora.

Att.

Eu honestamente ia querer ver muito a cara dos ingleses se um dia aparecesse uma carregamento de Astros III desembarcando em algum porto argentino.

abs.

ASTROS III???

Túlio escreveu:ASTROS III???

Vá-lá Túlio, tá bom, Astros II.

Desculpes um véio teclando a noite sem os óculos.

abs.