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Queria postar a notícia sobre o Laos e procurei um tópico até o última página deste índice mas não achei nenhum adequado q abordasse genericamente este vasto e importante assunto. Então criei um. Sua cronologia vai do início da atuação da US Military Assistance Advisor Group (MAAG) no auxílio material e treinamento das forças sul-vietnamitas até a queda de Saigon em 1975.

Segunda-Feira, 12 de Outubro de 2009

Tufão desenterra bombas no Laos

Quase 80 milhões de submunições lançadas pelos EUA há 40 anos mudam de lugar com as enxurradas

João Paulo Charleaux

O tufão Ketsana, que varreu o sudeste da Ásia na última semana deixando mais de 300 mortos nas Filipinas, Camboja e Vietnã, perdeu força ao entrar no Laos, mas nem por isso seus moradores respiram aliviados. Os ventos de mais de 150 km/h e as fortes enxurradas que arrastaram casas e lavouras nos países vizinhos também podem ter mudado a localização de até 78 milhões de bombas do tamanho de pilhas alcalinas semeadas em todo o território do Laos durante a Guerra Secreta lançada pelos EUA contra os comunistas entre 1965 e 1973.

"As minas e as submunições explosivas são simples objetos sobre o solo. Qualquer movimento na terra também afeta as munições", disse ao Estado o diretor de pesquisas da ONG Landmine Action, Richard Moyes.

Na época em que essas bombas foram lançadas, o Laos sequer estava em guerra. O país declarou-se neutro, mas seu território servia como corredor de abastecimento para as linhas comunistas no Vietnã. Em oito anos, os americanos despejaram 415 mil bombas carregadas com 270 milhões de submunições explosivas transportadas por 181 mil voos de bombardeio sobre o Laos.

Ainda hoje, milhares de civis laosianos são mortos ou mutilados por munições despejadas há mais de 40 anos. As estimativas oficiais - consideradas incompletas pelos especialistas - registram quase 5 mil mortos e feridos desde março de 2007.

O tipo de bomba usada pelas forças americanas contra o Laos no fim dos anos 60 é conhecida como BLU-26. Elas são comparadas a grandes casulos ou cachos dentro dos quais são inseridas até 600 pequenas submunições, algumas do tamanho de bolas de tênis, outras parecidas a pequenas latas de aerosol ou ainda comparáveis a pilhas de tamanho grande. Muitas vezes, as fábricas colocam ganchos de metal ou fitas para que estas bombas fiquem presas em ramos de plantas, calhas de telhado ou qualquer outra superfície antes de tocar o solo. Estima-se que entre 30% e 50% das submunições da BLU-26 não explodam ao tocar o solo. Com isso, as munições de cacho podem ficar escondidas em qualquer terreno por décadas, como uma mina terrestre, até que um agricultor a detone com o impacto de uma ferramenta ou uma criança curiosa toque a bomba com os pés ou as mãos.

"Muitas das comunidades afetadas são extremamente pobres e dependem completamente da terra para viver. Eles não têm alternativa a não ser continuar cultivando e vivendo num ambiente infestado por esses explosivos", disse Moyes.

O país só começou a ser limpo destas bombas em 1996. Desde então, menos de 1% de seu território foi recuperado. Além do Laos, as munições de cacho também infestam o Afeganistão, Iraque, Israel, Líbano, Marrocos, Síria, Sudão e outros 15 países.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 9427,0.php

Pois é Enlil a mina antipessoal tem gratuitamente vitimando os civis por anos. No entanto 15 paises que concordaram em por um fim nesse tipo de armamento pediram mais uma decada para tomar tais providencias.
Os 15 países que pediram extensão do prazo são Bósnia-Herzegóvina, Chade, Croácia, Dinamarca, Equador, Jordânia, Moçambique, Nicarágua, Peru, Senegal, Tailândia, Reino Unido, Venezuela, Iêmen e Zimbábue.As razões alegadas vão desde falta de recursos financeiros até condições ambientais e dificuldade do terreno.
O Reino Unido não tem feito nada para livrar de minas 117 áreas nas Ilhas Falkland (Malvinas).
A Venezuela não esta interessada em desativar as minas na fronteira com a Colômbia. E tem utilizado como meio de evitar a entrada de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
E ainda tem países no mundo continuam sem aderir à Convenção de Ottawa, inclusive Estados Unidos, Rússia e China.
Não tem jeito se nem as ditas super potencias mundiais se importam. Em 2119 vou celebrar meu aniversario de 134 anos e ainda serei surpreendido por noticias como essas acima.

Eu acho que o Brasil não devia ter aderido a esta convenção anti-minas. Podia, isto sim, ter se comprometido a não exportar este tipo de munição países em guerra, coisa que, aliás, acho que o Brasil nunca fez. Realmente, alguém já achou alguma mina brasileira em algum campo de batalha tribal na África?

A mina anti-pessoal é um instrumento defensivo notável, e o Brasil, um país que não mantém uma postura de caráter ofensivo, não pode prescindir dele. Portanto, acho que fez mal em ratificar o tal tratado.

Baikal escreveu:Pois é Enlil a mina antipessoal tem gratuitamente vitimando os civis por anos. No entanto 15 paises que concordaram em por um fim nesse tipo de armamento pediram mais uma decada para tomar tais providencias.
Os 15 países que pediram extensão do prazo são Bósnia-Herzegóvina, Chade, Croácia, Dinamarca, Equador, Jordânia, Moçambique, Nicarágua, Peru, Senegal, Tailândia, Reino Unido, Venezuela, Iêmen e Zimbábue.As razões alegadas vão desde falta de recursos financeiros até condições ambientais e dificuldade do terreno.
O Reino Unido não tem feito nada para livrar de minas 117 áreas nas Ilhas Falkland (Malvinas).
A Venezuela não esta interessada em desativar as minas na fronteira com a Colômbia. E tem utilizado como meio de evitar a entrada de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
E ainda tem países no mundo continuam sem aderir à Convenção de Ottawa, inclusive Estados Unidos, Rússia e China.
Não tem jeito se nem as ditas super potencias mundiais se importam. Em 2119 vou celebrar meu aniversario de 134 anos e ainda serei surpreendido por noticias como essas acima.

Bleza Baikal, seja bem-vindo! De fato as minas terrestres anti-pessoal e de submunições de bombas cluster tem sido um problema gravíssimo nos pós-guerra, problemas q podem durar décadas...
Algumas potências alegam motivos de "segurança" (de seus militares...) para eliminar esse tipo de arma, é o caso da "Zona Desmiliarizada" entre as duas Coréias...

No entanto, o verdadeiro desastre acontece no terceiro mundo, caso de vários países africanos q passaram por longos guerras civis como Angola e Moçambique, citando apenas dois países de relações próximas com o Brasil (q aliás não aderiu ao tratado sobre bombas cluster por motivos de Segurança Nacional). Muitas vezes essas minas terrestres estão enterradas em áreas rurais, de mata ou de difícil acesso, o q já torna uma dificuldade apenas o deslocamento de pessoal e material especializado em sua remoção. O processo é perigoso, demorado e caríssimo. Me lembro de um documentário sobre a remoção das minas terrestres remanescentes da guerra civil moçambicana. O profissional em questão demostrou a dificuldade do processo de localização e remoção. Enterrou um projétil de fuzil e uma mina (sem carga explosiva) e demostrou q os dois objetos "apontavam" a mesma indicação no detector de metais (óbvio); em síntese, em algumas áreas, para cada mina removida, eram dectados centenas ou até milhares de outros objetos metálicos...

Infelizmente existem centenas de milhões de minas espalhadas pelo mundo afora, com vaga localização dos sítios e sua remoção terá um custo extremamente elevado e o processo levará décadas... Se pensarmos q até hoje a Alemanha tem problemas com bombas da Segunda Guerra imagine o Vietnã ou o Camboja q levaram cada um uma tonelagem de explosivos superior a tudo usada na WWII, fora o Laos... E isso q são bombas, não minas anti-pessoais ou submunições de bombas cluster...

Clermont escreveu:Eu acho que o Brasil não devia ter aderido a esta convenção anti-minas. Podia, isto sim, ter se comprometido a não exportar este tipo de munição países em guerra, coisa que, aliás, acho que o Brasil nunca fez. Realmente, alguém já achou alguma mina brasileira em algum campo de batalha tribal na África?

A mina anti-pessoal é um instrumento defensivo notável, e o Brasil, um país que não mantém uma postura de caráter ofensivo, não pode prescindir dele. Portanto, acho que fez mal em ratificar o tal tratado.

Concordo plenamente. Só acho q não deveríamos exportá-las, assim nos salvarguardaríamos de qualquer futuro questionamente, da natureza q for... Falo é claro exclusivamente das minas anti-pessoais...

na verdade hoje o nosso maior fator de dissuasão é a capacidade de construir a bomba nuclear a curto médio prazo, a bomba cluster passa a ter menos importancia em nosso arsenal.

O Brasil não pode abrir mão de fabricar as minas, exportar é outra coisa.

Fall of Saigon













http://www.nytimes.com/library/world/as ... hives.html

De Havilland Canada DHC-4 Caribou (Australia-AF, A Ro_Vietnam, Nov-64)

Um livro que recomendo é o Histórias das Guerras, Ed Contexto, capítulo da Guerra do Vientã.

Bell UH-1D - defoliation, Jul-69



Vietnam. Defoliation Mission. A UH-1D helicopter from the 336th Aviation Company sprays a defoliation agent on a dense jungle area in the Mekong delta

Date: 26 July 1969

This image is available from the Archival Research Catalog of the National Archives and Records Administration under the ARC Identifier 530626.

Que fraude! 3 razões:
1- não existia câmera com essa definição na época;
2- o carro de combate é feito de lona;
3- nem em ficção a população comemora a chegada de uma ditadura comunista.

rodrigo escreveu:
Que fraude! 3 razões:
1- não existia câmera com essa definição na época;
2- o carro de combate é feito de lona;
3- nem em ficção a população comemora a chegada de uma ditadura comunista.

quanto á foto aqui está a legenda
http://www.nytimes.com/imagepages/2005/ ... ready.html

Vietnamese soldiers re-enacted the fall of Saigon, now Ho Chi Minh City, on the anniversary of the end of the Vietnam War, on April 30, 1975.

Douglas A-1E Skyraider, Lockheed HC-130N & Sikorsky HH-3 Jolly Green Giant (USAF, Vietnam, c. 1960's) [C-SAR]