"Notícias aéreas"

Área para discussão de tudo que envolve a aviação civil e atividades aeroespaciais em geral como aeronaves, empresas aéreas, fabricantes, foguetes entre outros.

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Pedro Gilberto
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#31 Mensagem por Pedro Gilberto » Ter Mar 13, 2007 6:29 pm

Gol encosta na TAM no mercado doméstico e cresce mais que concorrente nos vôos internacionais

SÃO PAULO - A companhia aérea Gol encostou em fevereiro na concorrente TAM na participação do mercado doméstico de transporte aéreo de passageiros. No setor internacional, apesar de ser a empresa com maior ritmo de expansão, a Gol não conseguiu ainda chegar perto da TAM, que continua dominando o mercado, com uma fatia quase três vezes maior que as duas maiores concorrentes juntas.

No mês passado, a Gol transportou 1,83 milhão de passageiros dentro do país, atingindo uma participação de 40,26% do mercado doméstico, um aumento de 10,17 pontos percentuais em relação ao mesmo mês do ano anterior. Já a TAM, no mesmo período, registrou aumento de 5,46 pontos percentuais, indo a 47,33% de participação e transportando 2,31 milhões de passageiros.

No acumulado dos dois primeiros meses deste ano, o desempenho da Gol é ainda melhor. A participação da empresa cresceu 11,01 pontos percentuais em relação a igual período de 2006, para 39,23%. Já a da TAM registrou expansão de 3,79 pontos percentuais no período, para 47,25%.

A Varig encerrou fevereiro com participação de 4,76% do mercado doméstico, ante os 20,16% registrados em igual mês do ano passado, ainda como Grupo Varig. No total a companhia transportou 289 mil pessoas no mês passado.

Com isso a Varig deixa de disputar a liderança do mercado e passa a se preocupar com o avanço da Oceanair, que pode em breve tomar o terceiro lugar no mercado doméstico. A participação da Oceanair passou de 0,65% em fevereiro do ano passado para 2,04% no mesmo mês de 2007, uma expansão de 213,8%.

Ambas as companhias tiveram desempenho semelhante ao registrado na comparação mensal no acumulado de janeiro e fevereiro.

No setor de viagens internacionais, a TAM consolida cada vez mais sua posição de liderança. Em fevereiro a empresa transportou 1,06 milhão de passageiros ao exterior, com sua participação crescendo, ante o mesmo mês de 2005, de 21,7% para 61,01%. A grande expansão se deu principalmente por conta dos problemas da Varig, cuja fatia desse mercado encolheu 60,17 pontos percentuais no período, para 11,82% de participação. A empresa transportou apenas 274 mil pessoas ao exterior no mês passado.

Apesar da liderança da TAM, a Gol foi a empresa com maior ritmo de expansão no setor internacional. Ela cresceu 3,5 vezes sua fatia de mercado entre os meses de fevereiro de 2005 e de 2006, para os atuais 18,94%.

Outra que teve bom desempenho foi a BRA, cuja participação no transporte internacional passou de 2,11% em fevereiro de 2005 para 7,89% no mês passado.

(José Sergio Osse | Valor Online)


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/03/13/ult1913u65989.jhtm

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#32 Mensagem por Pedro Gilberto » Ter Mar 13, 2007 6:30 pm

TAM capta US$ 331 milhões para pagamento de aeronaves

SÃO PAULO - A TAM Linhas Aéreas anunciou hoje a assinatura de uma carta de intenções para a captação de US$ 331 milhões, por meio de empréstimo sindicalizado, com os bancos Calyon e Natixis Transport Finance. Os recursos serão utilizados no pré-pagamento de quatro aeronaves Boeing 777-300, adquiridas em outubro do ano passado.

O financiamento tem vencimento marcado para setembro de 2008, quando está marcada a entrega dos aviões. Na ocasião, a companhia aérea irá pagar a dívida com recursos oriundos de um novo empréstimo, desta vez junto ao Eximbank.

(Murillo Camarotto | Valor Online)


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/03/13/ult1913u65973.jhtm

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#33 Mensagem por Pedro Gilberto » Ter Mar 13, 2007 6:31 pm

CE abrirá nova rodada de negociação do acordo de "céus abertos" até 2008

Bruxelas, 13 mar (EFE).- O comissário de Transportes da União Européia (UE), Jacques Barrot, disse hoje no Parlamento Europeu que a Comissão Européia (órgão executivo da UE) iniciará até janeiro de 2008 a segunda rodada de negociações com os EUA sobre o acordo para liberalizar o transporte aéreo entre as duas partes.

Após os "progressos decisivos" anunciados pela Comissão Européia (CE) neste mês, na minuta do acordo, e para "não desperdiçar a primeira etapa" das negociações, Barrot anunciou no Parlamento Europeu uma segunda rodada de negociações, que começarão "em janeiro de 2008, no máximo".

Barrot - que também é vice-presidente da CE - disse que a primeira rodada requereu quatro anos e onze sessões, e afirmou que "se não tivermos acordo na segunda etapa daqui até meados de 2010", a CE "poderá suspender elementos" do mesmo.

O comissário disse estar "pessoalmente convencido" de que a dinâmica da segunda etapa de negociações "conseguirá convencer" os que ainda põem impedimentos em relação às questões de propriedade e controle sobre as companhias aéreas, um dos elementos que mais dificultam a obtenção do acordo.

A minuta do acordo, cujos detalhes foram expostos aos eurodeputados, será apresentada aos ministros dos Transportes dos países-membros da UE na próxima reunião que manterão em Bruxelas.

Passagens de avião entre UE e EUA mais baratos, 80.000 novos empregos, lucro econômicos de até ? 12 bilhões e um aumento do trânsito de passageiros sobre o Atlântico de 50% em cinco anos (dos atuais 50 a 76 milhões de pessoas) serão alguns dos efeitos do acordo, anunciou a CE no último dia 2.

Além disso, o trânsito de mercadorias deve crescer entre 1% e 2%, mas a CE afirmou que o número é considerável, porque a UE e os EUA têm 70% da frota mundial de aviões de carga.

Além desses números, Barrot destacou aos eurodeputados que o acordo permitiria que uma companhia européia voasse "livremente" de qualquer ponto da UE aos Estados Unidos, independente da nacionalidade da companhia aérea.


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/efe/2007/03/13/ult1767u88449.jhtm

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#34 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Mar 15, 2007 2:27 pm

Ponto pra Airbus! :wink:

Aeroflot escolhe Airbus A350 e desiste de jato da Boeing

MOSCOU (Reuters) - A companhia aérea russa Aeroflot assinará um contrato dentro das próximas semanas para comprar 22 unidades do novo avião projetado pela Airbus, o A350, em vez dos 787 Dreamliners, informou o presidente-executivo da empresa, Valery Okulov, na quinta-feira.

"Nossos documentos para a compra dos Airbus estão em estágio perto da conclusão. O acordo será feito em algumas semanas", disse Okulov a jornalistas. "Sim, estamos assinando (acordo de compra) de 22, e é um pedido firme."

O executivo informou que as entregas dos aviões começarão em 2015. No meio tempo, a empresa vai usar Airbus A330 em contrato de leasing operacional. Essas aeronaves serão entregues no quarto trimestre de 2008.

O banco estatal russo VTB detém uma participação de 5 por cento na controladora da Airbus, a EADS .

A Boeing está trabalhando no projeto do jato regional Superjet 100 junto com a estatal russa Sukhoi e a gigante russa do titânio VSMPO-Avisma.

"O contrato dos 787 está congelado", disse Okulov. "É difícil dizer o quão suspenso ele está."


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/reuters/2007/03/15/ult29u54190.jhtm

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#35 Mensagem por P44 » Qua Mar 21, 2007 6:58 am

21-03-2007 7:35:00. Fonte LUSA. Notícia SIR-8851768
Temas: economia aviação china

Aviação: Lucros da Air China crescem 86,71 por cento em 2006

Pequim, 21 Mar (Lusa) - A transportadora aérea Air China registou em 2006 lucros líquidos de 388,75 milhões de dólares (292,359 milhões de euros), 86,71 por cento superiores aos de 2005, segundo o relatório anual da empresa hoje publicado na imprensa oficial chinesa.




Triste sina ter nascido português 👎
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#36 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Mar 22, 2007 9:24 am

Lucro da TAM cresce 196% em 2006, para R$ 556 milhões

SÃO PAULO - Um aumento de 27,9% no volume de passageiros transportados ajudou a TAM Linhas Aéreas a elevar em 196,7% seu lucro líquido no passado, quando atingiu R$ 556 milhões. Com a maior demanda no mercado, a companhia ampliou sua malha de rotas nacionais e internacionais e transportou 25 milhões de pessoas.

Além de aumentar as freqüências já existentes, a TAM abriu novas rotas, passando a atender diretamente 48 municípios brasileiros e cinco destinos no exterior.

A receita total da companhia encerrou o ano passado em R$ 7,7 bilhões, o que representa um crescimento de 30,3% sobre o exercício anterior. Os vôos nacionais representaram 67% deste montante, enquanto os internacionais responderam por 19,8%. Os serviços de carga proporcionaram os 6,31% da receita.

A geração de caixa medida pelo Ebitdar (lucro antes de impostos, amortizações, depreciações e aluguel de aeronaves) marcou R$ 1,817 bilhão, com expansão de 59,5% sobre 2005.

(Murillo Camarotto | Valor Online)


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/03/21/ult1913u66395.jhtm

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#37 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Mar 22, 2007 6:32 pm

UE acusa EUA de pagar US$ 23,7 bilhões em subsídios ilegais à Boeing e pede painel na OMC

SÃO PAULO - A União Européia (UE), acusa os Estados Unidos e outros dois países de oferecer uma soma de US$ 23,7 bilhões em subsídios à fabricante norte-americana de aviões Boeing. Segundo as autoridades européias, esse subsídio seria ilegal e daria à empresa sediada em Atlanta uma vantagem desleal sobre a rival Airbus.

A UE pediu que seja criado um painel na Organização Mundial do Comércio (OMC) para investigar as violações das regras internacionais de comércio que estariam sendo praticadas pela Boeing. Segundo ela, os subsídios afetam a concorrência no mercado de grandes aviões, de fuselagem larga, mais rentáveis que aeronaves pequenas.

"A demanda da UE expõe em detalhe os subsídios massivos, antigos e inconsistentes com as regras da OMC da divisão de aviação civil da Boeing", diz um comunicado do bloco econômico europeu.

Caso seja aprovado o painel, serão dois - um apresentado por cada lado - discutindo subsídios pagos por governos locais às grandes fabricantes de aviões.

Em outra demanda, que já dura anos, os EUA acusam a Europa de liberar US$ 100 bilhões em ajuda ilegal à Airbus. Se ganhar, pode pedir compensações imediatas de US$ 4,5 bilhões.

Um veredito sobre o caso apresentado pela Boeing contra a Airbus não deve sair antes de setembro. No caso do painel pedido pela UE contra a fabricante norte-americana, uma decisão só deve ocorrer no ano que vem.

Segundo a UE, cerca de US$ 16,6 bilhões dos subsídios à Boeing vieram através de apoio a pesquisa e desenvolvimento pagos pelo Departamento de Defesa dos EUA e pela Nasa, que teria permitido à Boeing usar e licenciar suas tecnologias sem ter que pagar por elas.

A Boeing teria recebido outros US$ 2,2 bilhões em subsídios à exportação - e que já foram considerados irregulares pela OMC em outro painel - além de mais US$ 4 bilhões em incentivos fiscais dos estados de Washington e do Kansas.

O governo dos EUA, porém, disse em comunicado que as demandas da UE não têm sentido, já que alguns programas mencionados não são relacionados à aviação civil, mas à militar. O restante estaria disponível para um grande número de outras companhias, inclusive à Airbus.

"Não há subsídios. De qualquer forma, mesmo que todas as alegações da UE tenham mérito - o que não têm - elas seriam insignificantes frente a magnitude dos subsídios dos quais a Airbus vem se beneficiando", disse o porta-voz da Boeing, Charlie Miller.

(José Sergio Osse | Valor Online, com agências internacionais)


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/03/22/ult1913u66493.jhtm

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#38 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Mar 22, 2007 6:34 pm

Boeing vende seis aviões 777-300ER e cinco 737 à australiana Virgin Blue

SÃO PAULO - A Boeing anunciou que a companhia aérea australiana Virgin Blue adquiriu seis unidades do modelo 777-300ER, com opção para seis novas aeronaves. De acordo com o valor de tabela, o negócio envolve US$ 1,5 bilhões, com possibilidade de chegar a US$ 3 bilhões com o exercício de todas as opções.

Além disso, a Boeing comunicou também que a Virgin Blue confirmou que exercerá suas opções de compra para cinco 737-800. Esse negócio já havia sido divulgado pela norte-americana no final de 2006, mas o nome do comprador havia sido mantido em sigilo. Nos preços de tabela, essas cinco aeronaves têm valor total de US$ 350 milhões.

Os preços de tabela raramente são praticados pela Boeing, que oferece significativos descontos a seus clientes. Os valores reais não são divulgados.

Segundo a companhia aérea, os novos aviões 777 serão utilizados para iniciar suas operações de longa distância, prestando serviços de transporte entre o continente australiano e os Estados Unidos, fora para outros destinos internacionais.

Atualmente, a Virgin opera apenas com aviões pequenos, de um corredor, utilizados em rotas regionais e internacionais de curta distância. Sua frota é composta exclusivamente por aeronaves da fabricante norte-americana. Todos os 53 aviões da empresa são modelos 737 Next-Generation.

"Tivemos um grande sucesso com os aviões 737 Next-Generation da Boeing e fizemos uma extensa pesquisa para decidir qual o tipo de avião que seria utilizado em nossas operações de longa distância. O 777-300ER provou ser o líder em economia e confiabilidade, aspectos que são cruciais para nós que estamos começando a estruturar nossos produtos internacionais", disse o executivo-chefe da Virgin Blue, Brett Godfrey.

Ao apresentar seus números de meio do ano, a companhia australiana afirmou que iria começar suas operações internacionais de longa distância com uma malha limitada, inicialmente voltada para viagens aos EUA.

Com esse pedido, já são 49 companhias aéreas que adquiriram os 777 da Boeing, num total de 924 aeronaves pedidas. A brasileira TAM é uma delas. Atualmente a aeronave é a líder do segmento de aviões de entre 300 e 400 assentos.

(José Sergio Osse | Valor Online)


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/03/22/ult1913u66478.jhtm

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#39 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Mar 22, 2007 6:36 pm

Pluna negocia com Embraer e Bombardier compra de aviões

MONTEVIDÉU (Reuters) - O novo sócio majoritário da companhia aérea uruguaia Pluna, o consórcio Leadgate, negocia a compra de aviões das fabricantes Embraer e Bombardier, afirmou na quarta-feira o empresário Matías Campiani.

"Eles já têm várias encomendas, então as entregas ocorreriam entre meados e o fim de 2008. É um prazo muito longo para que a gente sobreviva com a frota atual. Estamos avaliando as ofertas, vai depender do interesse deles de ter a Pluna como cliente", disse Campiani durante o Reuters Latin American Investment Summit.

Atualmente, a Pluna tem cinco aviões em operação. As aeronaves voam apenas cinco horas diárias por questões de manutenção.

O Leadgate aportou 15 milhões de dólares inicialmente na Pluna e investirá outros 10 milhões de dólares por meio de uma linha de crédito e 152 milhões de dólares na compra de aviões.

Campiani, futuro diretor-geral da Pluna, disse que a empresa aérea deverá enfrentar uma difícil tarefa para reverter o prejuízo, tornando o negócio competitivo.

O Leadgate --que tem capital alemão, argentino, norte-americano e uruguaio-- adquiriu em fevereiro 75 por cento das ações da Pluna. A participação estava nas mãos do Estado após a desvinculação da empresa uruguaia da brasileira Varig .

"É um trabalho muito difícil. É uma empresa que perde 2 milhões de dólares por mês, que teve dificuldades, esteve nas mãos do Estado, nas mãos da Varig, esteve um pouco à deriva e tem problemas internos que temos que trabalhar para reverter", afirmou o empresário argentino.

O consórcio quer quintuplicar a operação da Pluna em quatro anos e para isso deverá tomar decisões sobre rotas de vôos e implementar uma reestruturação na companhia.

"A empresa não pode seguir dando prejuízo, não há opção. Se usarmos dinheiro para financiar o déficit, não chegaremos ao final do ano", assinalou.

O Leadgate planeja que a Pluna voe para as principais cidades da América Latina, além de continuar com a ponte-aérea Montevidéu-Buenos Aires, assim como viagens diretas aos Estados Unidos a à Espanha.


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/reuters/2007/03/22/ult29u54323.jhtm

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#40 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Mar 22, 2007 6:38 pm

UE ratifica acordo de "céus abertos" com os Estados Unidos

Bruxelas, 22 mar (EFE).- Os ministros dos Transportes dos 27 países da União Européia (UE) ratificaram hoje por unanimidade o acordo de "céus abertos" entre o bloco e os Estados Unidos.

O pacto liberará o tráfego aéreo entre os dois lados do Atlântico, facilitará as fusões e aquisições de companhias aéreas e pode criar 80.000 postos de trabalho em cinco anos.

Os participantes do Conselho de Ministros do Tranporte chegaram a um acordo para desregular o setor da aviação na UE, com um pacto que entrará em vigor em 30 de março de 2008, seis meses depois da data prevista.

Esta foi uma das condições impostas pelo Reino Unido, que queria excluir do acordo o aeroporto de Heathrow, em Londres.

Sessenta dias depois, ou seja, em junho de 2008, começará a segunda fase de negociações, na qual a UE pretende aprofundar as possibilidades de participação de empresas européias nas americanas, e dar passos rumo à "liberalização total" do mercado aéreo.

"Abrimos uma porta para a criação de um mercado transatlântico e praticamente de uma zona de livre-comércio", afirmou em entrevista coletiva o presidente rotativo do Conselho, o ministro de Obras e Transporte alemão, Wolfgang Tiefensee, que falou ao lado do comissário dos Transporte da UE, Jacques Barrot.

Em seus atuais termos, o acordo permite às empresas americanas adquirir até 49,9% do capital das européias, embora estas não possam superar o teto de 25% em suas aquisições nos EUA com direito a voto.

O ministro alemão afirmou que a UE "não cederá" em seu empenho de aumentar esta participação durante a segunda fase das negociações.

Os resultados do acordo serão revisados em 2010, e se os Estados europeus não estiverem satisfeitos, poderão suspender alguns elementos.

No entanto, o comissário Barrot disse estar convencido de que não haverá passos para trás a um acordo "desejável para todos" e que, segundo ele, beneficiará os países, as companhias aéreas e os passageiros.

A British Airways (BA) exigiu que o Governo britânico se mantenha firme em sua posição de retirar os direitos de tráfego dos EUA previstos no acordo se os americanos não se comprometerem com as próximas fases de liberalização.

Em comunicado divulgado hoje, o executivo-chefe da BA, Willie Walsh, considerou que a UE é "ingênua" ao acreditar que os EUA cumprirão a próxima fase de liberalização sem "sanções".

"Quando a União Européia renunciou a seu principal trunfo de negociação, o Governo britânico deve se manter firme em seu compromisso de retirar os direitos de tráfego dos americanos se estes não aceitarem prosseguir a liberalização daqui até 2010", disse.

Os possíveis efeitos mais rápidos do pacto, negociado durante quatro anos e onze rodadas, serão passagens mais baratas, 80.000 novos empregos, um ganho econômico de até ? 12 bilhões, e um aumento do tráfego de passageiros sobre o Atlântico de 50% em cinco anos, chegando a 76 milhões de pessoas.

Além disso, a Comissão Européia prevê que o tráfego de mercadorias cresça entre 1% e 2%, um número considerável, pois a UE e os EUA respondem por 70% da frota mundial de aviões de carga.

Para as companhias aéreas, o acordo representa um impulso às fusões e as aquisições.

A americana Delta afirmou que "um mercado transoceânico completamente desregulado beneficiará os clientes".

"A Delta apóia este acordo de liberalização desde sua concepção, porque, no fim das contas, ele beneficia os milhões de clientes que viajam a cada ano entre os Estados Unidos e a Europa", disse Jerry Grinstein, executivo-chefe da companhia.

Em virtude do acordo, todas as companhias aéreas européias poderão decolar de qualquer país da UE e aterrissar em qualquer ponto dos EUA.

Além disso, o acordo permitirá que uma aeronave saída da UE voe primeiro aos Estados Unidos e depois a um terceiro país.

A emissão de dióxido de carbono, o principal gás causador do efeito estufa, não foi incluída no acordo, oficialmente porque o Parlamento e o Conselho Europeus ainda estão analisando aspectos da questão.

No entanto, as partes se comprometeram a "otimizar" as rotas para que estas sejam menos poluentes, e a cooperar para a pesquisa neste sentido.


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/efe/2007/03/22/ult1767u89116.jhtm

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#41 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Mar 22, 2007 6:39 pm

Airbus A380 volta para a Alemanha após vôo de teste

Frankfurt (Alemanha), 22 mar (EFE).- O avião de passageiros gigante Airbus A380, que voou na segunda-feira de Frankfurt para Nova York, operado pela Lufthansa, voltou hoje à cidade alemã para continuar os próximos vôos de teste.

A companhia aérea alemã informou hoje que o avião aterrissou às 05h28 de Brasília no aeroporto de Frankfurt, com 429 passageiros e uma tripulação de 27 pessoas a bordo, e que o peso do aparelho ao decolar de Nova York foi de 444 toneladas.

O presidente da Lufthansa, Wolfgang Mayrhuber, que esperava a chegada do A380 no aeroporto, mostrou sua satisfação com o resultado dos primeiros testes do avião em um vôo de longa distância, e com condições reais de carga e passageiros.

Mayrhuber disse que a companhia trabalhará agora no aperfeiçoamento dos processos para o bom funcionamento do aparelho em terra e no ar, antes que comece a operar normalmente e considerou que "o A380 é um avião impressionante".

O A380 com número de série MSN 007 partirá amanhã com destino a Hong Kong, de onde seguirá para Washington em 25 de março, voltando depois para a cidade francesa de Toulouse, com escala em Munique, em 28 de março.

Após os atrasos nas entregas do avião gigante, a Lufthansa, que encomendou 15 unidades e afirmou ter interesse em comprar mais, espera receber a primeira unidade em 2009.


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/efe/2007/03/22/ult1767u89113.jhtm

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#42 Mensagem por WalterGaudério » Sex Mar 23, 2007 12:04 pm

Quem for viajar nesses próximos dias de avião que se prepare. Vem chumbo grosso por aí. Os controladores de vôo estão preparando um operação "No fly" para república de bananas nenhuma botar defeito.

Será antes da Páscoa.

sds

Walter




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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#43 Mensagem por Pedro Gilberto » Sex Mar 23, 2007 9:25 pm

cicloneprojekt escreveu:Quem for viajar nesses próximos dias de avião que se prepare. Vem chumbo grosso por aí. Os controladores de vôo estão preparando um operação "No fly" para república de bananas nenhuma botar defeito.

Será antes da Páscoa.

sds

Walter


Walter,
conta melhor isso ai?!?! :shock: :(
To com viagem marcada para Dom agora....então faça as malas ou levanto acampamento no aeroporto??

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#44 Mensagem por Pedro Gilberto » Sáb Mar 24, 2007 2:53 pm

A EMBRAER deve ter divulgado balanço anual ontem então houve uma série de notícias:

Resumo:
1. A empresa continua com boa lucratividade;
2. Mais dois novos jatos executivos fechando o gap entre o Phenom300 e o Legacy;
3. Devido aos revezes na área de defesa, não estão contando com novos negócios nesta área (fim do cargueiro militar em projeto???);
4. A concorrência russa e chinesa no segmento dos E-jets não os preocupam pois considiram limitados a seus mercados regionais;
5. Está na hora de conquistar o mercado doméstico pois as condições já estão dadas (financiamento do BNDES e desoneração de impostos);


Lucro da Embraer soma R$ 621,7 milhões em 2006 e cai 12%

A fabricante de aviões Embraer apurou lucro líquido de R$ 621,7 milhões em 2006, número 12,3% inferior ao exercício anterior. No quarto trimestre, a empresa lucrou R$ 215,6 milhões, um incremento de 5% sobre o mesmo período de 2005.

Apesar da queda, os números estão superiores a algumas projeções de analistas de mercado, que esperavam impacto maior nos resultados devido aos problemas da empresa com o fornecimento de peças, que atrasaram entrega de aeronaves em 2006.

Em 2006, a Embraer fez 130 entregas de aeronaves contra 141 em 2005. A receita líquida somou R$ 8,342 bilhões, em um decréscimo de 8,7% sobre 2005. No quarto trimestre, a receita totalizou R$ 2,33 bilhões, em um decréscimo de 14,6%.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 876 milhões, uma redução de 18,7% sobre o desempenho de 2005.

A Embraer ainda registrou despesas operacionais maiores (31,8%), que somaram R$ 813,7 milhões em 2006, com campanhas de marketing e contratação de pessoal. No lado financeiro, a fabricante também teve despesas com variações cambiais de R$ 28,6 milhões, ante receitas de R$ 44,1 milhões no exercício anterior

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u115450.shtml


Embraer deve lançar avião executivo ainda neste ano, diz Botelho

SÃO PAULO - O presidente da Embraer, Maurício Botelho, em sua última aparição pública antes de deixar o cargo, afirmou que a fabricante de aviões tem dois produtos para serem lançados no curto prazo. Um deles, com certeza, será colocado no mercado neste ano.

"Estamos estudando dois aviões, mas não acredito que lançaremos os dois neste ano", disse Botelho, que afirmou que os modelos, aviões executivos, deverão ser oferecidos de forma a completar o portfólio de produtos no setor da companhia. "Um é do (segmento) de 'midlight', acima do Phenom 300, e outro do 'midsize', que é abaixo do Lineage 1000", disse ele.

O Phenom 300 é um avião executivo de pequeno porte, com capacidade para nove pessoas. Já o Lineage 1000 é um jato grande, que usa a plataforma do EMB 190, um dos maiores da Embraer, que, em configuração comercial, tem capacidade para 106 passageiros.

(José Sergio Osse | Valor Online)

http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/03/23/ult1913u66544.jhtm


Em queda, setor de defesa é tratado com cautela pela fabricante de aviões Embraer

SÃO PAULO - O segmento de defesa, ou seja, militar, deve ser encarado com "cautela" pela Embraer. A participação desse setor na receita da companhia vem caindo constantemente nos últimos anos e hoje é a menor de todas as divisões da fabricante de aviões.

Enquanto em 2005 a participação da defesa era de 10,8% da receita da Embraer, no ano passado ele foi de 5,9%. Em comparação, o setor de aviação executiva viu sua fatia da receita crescer de 7,2% em 2005 para 15,7% no ano passado.

Em 2006, o segmento acumulou sérios reveses, que prejudicaram ainda mais seu desempenho. Nesse ano, foram cancelados dois programas de monta no setor, que usariam aviões da Embraer, um no Brasil e outro nos EUA. Além disso, a empresa foi preterida por outra empresa numa concorrência no Brasil para fornecer aviões de vigilância marítima.

"Vemos com cautela esse setor", disse o presidente da empresa, Maurício Botelho, ao anunciar os resultados de 2006 para analistas e para a imprensa. Segundo ele, apesar de resultados relativamente positivos no setor de aviação para governos (que entra no segmento de defesa), o setor militar ainda é limitante.

Comentando notícia publicada no Valor Econômico, Botelho diz que é "positiva" a informação de que o orçamento da área de defesa brasileira possa subir para R$ 10 bilhões neste ano.

Segundo o executivo, uma das esperanças da empresa é que o programa F-X, de compra de aviões de caça para a Aeronáutica, seja "ressuscitado". Apenas esse programa teria valor de US$ 1,1 bilhão até 2012. No total, a estimativa de investimentos necessários para a atualização da Força Aérea é de R$ 7,7 bilhões até 2012.

Botelho preferiu, porém, não se aprofundar sobre o assunto, voltando a afirmar que o setor de defesa deve ser encarado com cautela pela empresa e que, talvez, ele acabe se tornando um mercado de "nichos".

(José Sergio Osse | Valor Online)

http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/03/23/ult1913u66559.jhtm


Avião em desenvolvimento pela China não preocupa Embraer

SÃO PAULO - A Embraer não está preocupada com o desenvolvimento pela China de um avião comercial de cem lugares. Considerada um mercado estratégico pela fabricante brasileira, a China não teria, no momento condições de competir de igual para igual no setor aéreo, diz a Embraer.

Ainda assim, a empresa concorda que os chineses - assim como a Rússia - poderão se transformar em fortes competidores no longo prazo.

"Os chineses estão investindo num avião de cem lugares, mas esse projeto ainda está em processo de desenvolvimento e só deve entrar em serviços em três anos", disse o presidente da Embraer, Maurício Botelho. Enquanto isso, a empresa já tem produtos em comercialização e experiência no setor. Uma das principais iniciativas no país foi o início da operação de uma fábrica na cidade de Harbin. E, apesar de o investimento na China estar se desenvolvendo em ritmo inferior ao esperado pela empresa, ele ainda assim apresenta lucro, afirma Botelho.

Botelho ainda destacou a importância do negócio com a companhia aérea chinesa HNA, que comprou cem jatos da Embraer. Isso vai dar, para a brasileira, uma grande vantagem nesse mercado, afirmou.

"Nosso avião vai chegar lá antes do produto nacional deles", disse. "É um ganho estratégico enorme, porque certamente teremos uma qualidade de produto (no estágio em que lançarem seu próprio modelo) melhor que o deles, com uma rede de serviços preparada, que eles não têm. Isso vai proporcionar uma comparação positiva em relação ao nosso produto", afirmou o presidente, que deixa o cargo em abril para ocupar a presidência do conselho da empresa.

Frederico Curado, vice-presidente de aviação comercial, que vai substituir Botelho, diz que tanto China como Rússia só devem se tornar importantes no mercado no longo prazo, em 15 a 20 anos. "Eles vão ficar mais no mercado local agora no começo, e, com possíveis exceções, não vão vender seus aviões para outros países, já que lhes falta experiência", disse Curado.

Sobre a possível concorrência no mercado interno chinês, a Embraer se mostra confiante também. Para os executivos da empresa, o fortalecimento da companhia no país será importante para garantir sua fatia do mercado local.

"Claro que eles (aviões chineses) vão ter mercado (na China). Talvez a maior parte do mercado", disse Botelho. "Mas nossa posição vai ser forte", completou.

(José Sergio Osse | Valor Online)

http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/03/23/ult1913u66555.jhtm


Embraer aguarda iniciativa de companhias aéreas brasileiras para comprar seus aviões

SÃO PAULO - Falta as companhias aéreas brasileiras tomarem a iniciativa para adquirir aviões da Embraer, afirmou hoje o presidente da companhia, Maurício Botelho. Segundo ele, todos os entraves à compra de aeronaves fabricadas no Brasil que existiam foram eliminados e resta às companhias se mostrar interessadas no negócio.

Logo após o auge da crise da Varig, sua nova controladora, a Nova Varig, chegou a considerar a possibilidade de adquirir aviões da Embraer. O negócio, porém, não avançou e mais tarde foi descartado pela companhia. Hoje, as empresas BRA e Ocean Air seriam as mais propensas a adquirir os aviões da fabricante brasileira.

"O mercado brasileiro é muito importante para nós. Mas é preciso lembrar que ele tem características muito específica", disse Botelho, citando a baixa renda per capita e a forma de concorrência das empresas aéreas, que preferem disputar as rotas mais rentáveis, entre capitais, e deixar a aviação regional, para o interior, de lado.

"Temos 450 aeroportos em condições de operação no país, mas há atividade comercial apenas em 150 deles", afirma Botelho. "Isso não é culpa do fabricante, ou das companhias aéreas, mas do modelo de transportes do país", disse.

Segundo ele, hoje os dois maiores entraves à compra de aviões da Embraer por companhias locais foram retirados. A falta de financiamentos foi contornada com a criação de uma linha de crédito de longo prazo, com baixas taxas e denominada em reais pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Já a carga fiscal para a compra desses aviões da Embraer foi reduzida. "Antes, um avião nacional era mais caro que o importado, por causa da carga fiscal. Isso agora já não existe mais", disse Botelho.

E, sobre o fato de as companhias ainda não operarem aviões da Embraer, respondeu que governo e indústria fizeram sua parte. "Agora é preciso perguntar às companhias aéreas".

Em resposta a pergunta de repórteres, sobre se gostaria de ver suas aeronaves em utilização por companhias brasileiras, disse: "Você está perguntando a um vendedor se gostaria de vender mais? Claro que sim!".

(José Sergio Osse | Valor Online)

http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/03/23/ult1913u66557.jhtm


Embraer só deve normalizar entregas de aeronaves no segundo trimestre deste ano
http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/03/23/ult1913u66539.jhtm

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#45 Mensagem por Pedro Gilberto » Qua Mar 28, 2007 10:04 pm

British Airways compra quatro Boeing 777-200ER por US$ 800 milhões

SÃO PAULO - A companhia aérea britânica British Airways fechou um acordo para a compra de quatro unidades do avião modelo 777-200ER, fabricado pela norte-americana Boeing. A empresa também assinou opções para mais outras quatro aeronaves do tipo.

No total, caso sejam exercidas todas as opções, o negócio pode chegar a US$ 1,6 bilhão - apesar de, normalmente, a Boeing oferecer pesados descontos sobre seus preços de tabela.

A British utilizará os aviões para aumentar sua frota de aviões de longo curso. Atualmente, a empresa já tem uma frota com 43 jatos 777s, fazendo dela a maior operadora do modelo na Europa.

"O 777 se encaixa em nossas necessidades e pode ser incorporado facilmente ao restante de nossa frota de longo curso", disse o diretor comercial da British, Robert Boyle.

Atualmente, o 777 detém 65% do mercado mundial de aviões de tamanho médio-grande de longo curso. No total, a Boeing já recebeu mais de 900 pedidos do modelo desde sua entrada em serviço, em 1995.

(José Sergio Osse | Valor Online)


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/03/28/ult1913u66815.jhtm

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