Corpo de Fuzileiros Navais

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2386 Mensagem por FCarvalho » Sáb Dez 03, 2022 10:36 pm

cabeça de martelo escreveu: Sáb Dez 03, 2022 12:51 pm
FCarvalho escreveu: Seg Nov 28, 2022 11:14 am Mas quem disse que o T-4 não atingiu, se ele é basicamente uma cópia dos M-16\M-4 com um toque pessoal da Taurus :?:
Idem para os fuzis da Fire Eagle.
Até onde eu consigo saber, até o exército já comprou os T-4 para a segurança pessoal do comandante. Se isso não é um atestado de qualidade, eu não sei o que é.
FCarvalho atenção, há no mercado AR-15 e família que são de topo e outras que não valem um tostão. Ao nível da fiabilidade e precisão a mesma coisa.
PS: eu não possuo qualquer tipo de experiência com as T4 para poder falar bem ou mal da mesma.
Pelo que eu vejo de gente que entende do assunto aqui no Brasil em publicações abertas, o T-4 é atestado como sendo um produto de ótima qualidade, podendo oferecer várias possibilidades de organização pessoal a seus usuários.
Ele carece de melhorias aqui e ali, isto todos dizem, mas qualquer produto merece melhorias seja lá quais forem, já que perfeição não existe.
Até onde posso saber, a Taurus fez um excelente trabalho no seus T-4 e ele tem tido uma ótima recepção no mercado nacional e internacional. Mas há quem não concorde. Eu não tenho como opinar por se leigo no assunto.
Quanto a ele não ser adotado aqui no Brasil, isso me parece tem mais a ver com birras e burocracias internas do que com o produto em si.
A FAB por exemplo ainda utiliza velhos fuzis HK-33, que já tem bem mais de 20 anos de uso por lá. A MB idem com os seus M-16\M-4. Mas ninguém abre mão deles. O porque disso, não sou a pessoa certa para dizer.
Mas fato é que o T-4 da Taurus, ao menos de público é reconhecido como sendo uma das melhores versões já produzidas da plataforma AR-15 diz-se por aqui. Mas como falei, há quem concorde e discorde disso.
Com a palavra os especialistas.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2387 Mensagem por Strike91 » Qua Dez 28, 2022 7:03 am

Segue uma projeção dos Mowag Piranha doa fuzileiros navais modernizados com a torre UT30 - BR que equipa os Guarani do EB.





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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2388 Mensagem por FCarvalho » Qua Dez 28, 2022 10:05 pm

Se o exercito não sabe o que fazer com um IFV, tão pouco o CFN.
Até hoje fico pensando do por quê dos Piranha III não receberem uma torre automática com canhão, mesmo isso sendo básico nós Striker do USMC há décadas.
Por falta de conversa com os marines é que não pode ser.




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2389 Mensagem por gabriel219 » Qui Dez 29, 2022 6:47 am

Striker no USMC foi ótimo, não tive como ignorar essa kkkkkkkkkkkkk




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2390 Mensagem por jambockrs » Ter Jan 03, 2023 5:50 pm

Meus prezados
Oshkosh recebe pedido para fornecimento do JLTV para aliados, entre eles o Brasil
por GUILHERME WILTGEN

A Oshkosh Defense anunciou hoje (03/01) que o US Army Contracting Command – Detroit Arsenal, fez um pedido de US$ 102 milhões para o Joint Light Tactical Vehicles (JLTV).
Os JLTV serão entregues para a Romênia, Lituânia, Macedônia do Norte, Brasil e Montenegro.
Imagem
Os parceiros e aliados da OTAN continuam a alavancar a mobilidade, a proteção comprovada, a confiabilidade incomparável e a interoperabilidade do JLTV para sua solução de Veículo Tático Leve. Até o momento, sete clientes internacionais encomendaram ou se comprometeram com essa capacidade excepcional.
John Lazar, vice-presidente internacional da Oshkosh Defense, disse que “Estamos comprometidos em apoiar nossos aliados internacionais na proteção de seus combatentes e no fortalecimento de suas capacidades, melhorando a interoperabilidade com as Forças Armadas dos EUA. A Lituânia recebeu recentemente sua segunda entrega e, até o final de 2024, terá uma frota de 500 JLTV”.
JLTV para o Corpo de Fuzileiros Navais

Imagem
O Subprograma ProAdSumus foi criado para consolidar e ampliar as capacidades operativas do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), de forma que possa atuar como a Força Naval de caráter anfíbio, expedicionário e de pronto emprego.
A obtenção do JLTV, meio de última geração e no estado da arte, vai assegurar ao CFN um elevado grau de versatilidade e flexibilidade, consequentemente ampliando a sua prontidão operacional e, principalmente, a sua capacidade de projeção de poder em áreas de interesse estratégico nacional.
O contrato celebrado entre a Marinha do Brasil e o governo dos Estados Unidos, prevê a obtenção de 12 Viaturas Blindadas Leves Sobre Rodas 4×4 Oshkosh Joint Light Tactical Vehicle (JLTV).
Fonte: Defesa Aérea Naval 3 jan 2023
Serão melhores que os IVECO's do Exército?




Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
claudioseverinodasilva41@gmail.com
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2391 Mensagem por Wolfgang » Ter Jan 03, 2023 8:40 pm

Essa escolhas individuais de cada Força me matam, sabia?




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2392 Mensagem por pewdiepie » Qua Jan 04, 2023 8:45 am

A minha visão para "modernizar" o CFN

24 LMVs com 12 REMAX 4, 250 Spikes LR2, 100 Spikes NLOS + 16 lançadores, 18 Morteiros de 120 mm M2, 6 ATMOS para aposentar os velhos M114, Remax 4 nas viaturas Piranha, 2 Nauru 1000C.

Colocaria na reserva todos os SK-105 e os M113.




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2393 Mensagem por FCarvalho » Qua Jan 04, 2023 1:24 pm

Wolfgang escreveu: Ter Jan 03, 2023 8:40 pm Essa escolhas individuais de cada Força me matam, sabia?
Se o MD não faz o seu trabalho, ou pior, faz ouvidos mocos e vista grossa. :roll: :?




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2394 Mensagem por FCarvalho » Qua Jan 04, 2023 1:44 pm

pewdiepie escreveu: Qua Jan 04, 2023 8:45 am A minha visão para "modernizar" o CFN
24 LMVs com 12 REMAX 4, 250 Spikes LR2, 100 Spikes NLOS + 16 lançadores, 18 Morteiros de 120 mm M2, 6 ATMOS para aposentar os velhos M114, Remax 4 nas viaturas Piranha, 2 Nauru 1000C.
Colocaria na reserva todos os SK-105 e os M113.
A compra de novos mísseis AC está na agenda de modernização do PROADSUMUS. Só não se sabe quando e de quem virá a solução. Pode ser que o Spike tenha mais chances agora que foi escolhido pelo EB. Ou não.

Duvido que o CFN abra mão dos JLTV, a não ser que o MD atue para resolver a questão. O LMV seria um veículo adequado a eles. Por outro lado, o Guará 4WS chegou a ser testado pelo CFN, e como era de se esperar, deu em nada. Agora vamos engordar o bolso, já muito cheios, dos norte americanos comprando veículos deles.

A substituição dos M-114 está prevista há anos, mas pelos M-777, que é o desejo de consumo do CFN faz tempo. Mas não há modelos novos disponíveis, só usados, e a linha de produção está fechada faz tempo. Viaturas como as VBCOAP SR do exército talvez possam ser uma alternativa a ser verificada, assim como o ATHOS e outros.

SK-105 e M-113 embora tenham previsão de substituição nos planos ainda não possuem em vista vetores para isso. Talvez o CFN esteja de olho no que o EB fará na VBC CC e VBC Fuz, já que operar um mesmo modelo com base logística e industrial no país seria vantajoso para ambos. Mas por enquanto, os requisitos de ambos não necessariamente batem para este tipo de bldos.

Eu ainda não entendo o porquê de o CFN não ter adotado a REMAX pelo menos em parte dos seus Piranha III, e mesmo nos M-113 modernizados. Mas quando não há sequer previsão do uso de torres armadas com canhões de 20\30mm como se vê comumente por aí em veículos desta classe, resta deduzir que a ausência de verbas e outras prioridades na MB levaram a isto. Lembrar que os CLAANF utilizam uma torre equipada com lança granada 40mm e metralhadora .50, faz tempo, que poderiam ser também adotadas nos Piranha III, mas isso também foi descartado como opção. Seria uma boa escolha também.

A utilização de VANT no CFN está hoje restrita aos modelos cat 1, mas já se possui bastante informações e doutrina sobre o uso tático e operacional deles. A introdução de novos modelos também está previsto no PROADSUMUS, mas sem previsão de passar do papel à realidade. Depende de recursos. Há espaço para vários modelos e categorias, desde simples drones de reconhecimento para infantaria, passando por drones ISR, orientação de artilharia, ataque, emprego logístico e o que mais couber. As possibilidades são muitas.




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2395 Mensagem por FIGHTERCOM » Qua Jan 04, 2023 6:02 pm

O sonho dos Fuzileiros: "Eu quero ser igual USMC quando crescer!"

Abraços,

Wesley




"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2396 Mensagem por Viking » Qua Jan 04, 2023 6:03 pm

Planejamento da MB para o CFN nos próximos anos:


PROADSUMUS:

Perspectivas para o Material do CFN – Metas Previstas:

1.Viaturas Blindadas Leves Sobre Rodas 4x4

Em 05 de outubro de 2020, foi celebrado, junto ao Governo dos EUA, um contrato para a obtenção, por Foreign Military Sale (FMS), de um sistema composto por doze Viaturas Blindadas Leves Sobre Rodas 4x4 Joint Light Tactical Vehicle (JLTV), fabricadas na Oshkosh Defense daquele país, com entregas previstas entre 2022 e 2026. O aumento das ações realizadas pelos GptOpFuzNav em ambiente urbano, em Operações Anfíbias, de Garantia da Lei e da Ordem ou de Paz, e a necessidade de que disponham de proteção blindada indicaram a necessidade de obtenção de uma classe de viaturas sobre rodas que fossem blindadas, porém mais leves e menores que as do tipo Piranha, já disponíveis no CFN desde a década de 2000. A estação de armamento dessas viaturas possui sistema de giro elétrico, mecânico e suporte multifuncional para metralhadoras Calibre 7,62 mm, .50 e 40 mm (MK19).
A Viatura Blindada Leve JLTV é um projeto de última geração na tecnologia militar, no momento sendo entregue às Forças Armadas dos EUA, e que incorpora elevados ganhos tecnológicos, para atender às demandas operativas da atualidade. A obtenção desses meios garante um elevado grau de versatilidade e flexibilidade ao CFN, ampliando sua prontidão operacional e sua capacidade de projeção de poder em áreas de interesse estratégico nacional, particularmente em operações em áreas urbanas.

2.Viaturas Pesadas UNIMOG

Em 24 de novembro de 2020, formalizou-se a compra, junto à Daimler Truck AG alemã, de noventa caminhões UNIMOG 5000, veículos “no estado da arte” militar e apropriados a operações em qualquer terreno, sendo especialmente indicados para as operações anfíbias. Os lotes anuais, incluindo veículos de transporte não especializado, Munck, cisternas de água e combustível, frigoríficas e basculantes, serão recebidos de 2021 a 2027. Dessa forma, serão substituídas as atuais viaturas UNIMOG 2000, que estão no acervo da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) desde 2000

3. Sistemas de Armas Leves (SAL)

O CMatFN negocia a obtenção de diversos SAL, compostos de fuzis de assalto e de precisão, metralhadoras, morteiros e armas anticarro (mísseis e lança-rojões), a fim de manter a prontidão e capacidade expedicionária do CFN. Os SAL são constituídos pela integração da arma, equipamentos de aquisição de alvos (ópticos e optrônicos), acessórios (ex.: punho, bandoleira, bipé, trilhos etc.) e a variedade de munições que podem ser utilizadas. Entre os SAL cuja obtenção foi planejada no PROADSUMUS, destacam-se:

3.1 - Morteiros Médios de 81 mm e Leves de 60 mm

Estão sendo prospectadas soluções, no mercado nacional e exterior, de sistemas que possuam a capacidade de emprego das munições com alcance estendido, viabilizando o engajamento de alvos em alcances maiores que os atualmente no acervo do CFN. Entre os novos recursos desses sistemas, pode-se citar a previsão de emprego de computador balístico portátil em cada peça e de novos recursos optrônicos para o engajamento de alvos em condições de visibilidade reduzida

3.2 - Metralhadoras Pesadas de 12,7mm, Médias de 7,62mm e Leves de 5,56mm

A previsão desta obtenção visa atualizar e potencializar o poder de combate das unidades de infantaria, viabilizando a utilização de novas metralhadoras cujos acessórios e optrônicos possibilitarão um significativo incremento na capacidade de identificação, engajamento e solução de alvos em condições de visibilidade reduzida

3.2 - Sistemas de Defesa Anticarro

Esta aquisição permitirá a atualização da Defesa Anticarro (DAC), nível Batalhão, com a obtenção de um novo sistema de mísseis anticarro e recompor o acervo para a DAC nível Companhia, com a obtenção de um SAL baseado em um Canhão Sem Recuo de 84 mm, que permitirá a utilização de dez diferentes tipos de munições, com emprego contra blindados, posições fortificadas, antipessoal e munições fumígenas. Estes novos SAL incorporam, ainda, capacidades de emprego em ambientes de visibilidade reduzida.

4. Material de Operações Especiais (OpEsp)

Visando prover os diversos destacamentos de OpEsp do CFN de material que proporcione a manutenção de sua máxima eficiência, estão previstos:

• Materiais de paraquedismo, compostos de paraquedas para Salto Livre Operacional (individual e salto duplo), paraquedas de transporte de carga autônomos e paraquedas para lançamento de cargas, consoles de oxigênio e material para auxílio à navegação, que possibilitarão o incremento de capacidades relacionadas à infiltração e ao ressuprimento de destacamentos de operações especiais.

• Fuzis de Precisão semiautomáticos e multicalibres, que otimizarão as capacidades de neutralização de pessoal e material pelo tiro de precisão a longa distância.

• Embarcações de desembarque pneumáticas e motores de popa, bem como acessórios, que permitirão às embarcações seu lançamento a partir de helicópteros e o seu homizio submersas; tal material permitirá a manutenção das capacidades anfíbias dos destacamentos de operações especiais, relacionadas principalmente às infiltrações “além do horizonte” no ambiente operacional aquático, aumentando assim as capacidades de desencadear operações especiais a partir dos meios navais.

• Óculos de visão noturna com tecnologia de fósforo branco, que incorporarão novas capacidades aos destacamentos OpEsp, principalmente aquelas relacionadas às ações de combate em ambientes confinados sob condições de baixa luminosidade e às atividades de salto livre operacional noturno em Zonas de Lançamento não balizadas.

• Equipamentos de Mergulho por Circuito Fechado, expandindo a capacidade de infiltração submersa dos destacamentos de OpEsp.

• Equipagens operativas com características específicas para operações especiais, tais como coletes táticos, porta-carregadores, mochilas, coldres, dentre outros, que proporcionarão maior eficiência aos destacamentos.

5. Viaturas Leves não Blindadas

Está previsto, para a segunda metade desta década, o início da substituição da presente frota de viaturas operativas leves não blindadas do CFN, atualmente composta de viaturas Land Rover Defender e Agrale Marruá. O CMatFN realiza estudos para possibilitar a seleção do modelo que melhor se adéque às necessidades operativas, inclusive verificando a conveniência de manter o emprego de viaturas com cobertura de lona ou de adotar viaturas com cobertura de cabine rígida, que aparentemente são tendência mundial

6. CLAnf Transporte de Pessoal (TP) e Socorro (SOC)

Em 2018 e 2019, o CFN recebeu 23 novos CLAnf de uma nova geração (a 3ª no CFN), denominada Reliability, Availability, Maintainability / Rebuild-to-Standard (RAM/RS), por meio de contrato de FMS junto ao United States Marine Corps (USMC). E essas viaturas constituem-se em importantes meios de projeção de poder sobre terra, que materializam o caráter anfíbio do CFN, conferindo aos GptOpFuzNav mobilidade com proteção blindada do mar para terra e vice-versa, sendo
propícias para a abordagem de costas hostilmente ocupadas, inclusive em áreas ribeirinhas, além de propiciarem velocidade na continuação das ações em terra. Em 2023, está previsto o recebimento de dois CLAnf TP e de um CLAnf SOC também da geração RAM/RS, que se agregarão aos já disponíveis no CFN

7. Motocicletas Qualquer Terreno (QT)

Foi autorizada pelo CGCFN a inclusão em dotação de Motocicletas QT para a Companhia de Polícia da FFE, com obtenção inicial pelo CMatFN de duas unidades no ano de 2021, podendo haver novas aquisições proximamente.
Essas viaturas serão empregadas em tarefas de segurança da Área de Retaguarda, escoltas de comboios militares e outros serviços de polícia em operações anfíbias ou terrestres de caráter naval.

8. Bateria de Artilharia Antiaérea de Média Altura

Diferentemente dos itens acima mencionados, este processo de obtenção vem sendo conduzido pelo MD, de forma conjunta, a fim de dotar o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro de capacidade de defesa antiaérea de média altura / médio alcance, a partir de bases em terra.
Em dezembro de 2020, foram aprovados, após o concurso das três Forças, os Requisitos Operacionais Conjuntos (ROC), que preveem um alcance mínimo de 40 km (sendo desejável que o sistema possibilite ampliação futura até 80 km). De forma relevante para o CFN, o sistema deverá ser capaz de compor Forças de Desembarque em operações anfíbias.
Para 2021, está programada a elaboração dos Requisitos Logísticos, Técnicos e Industriais, que subsidiarão o processo de seleção do material, sendo esperada a incorporação de uma bateria ao acerbo da MB

9.Baterias de Obuseiros

A fim de manter a artilharia de campanha do CFN sendo capaz de aplicar seus fogos, com rapidez e precisão, em uma larga faixa do terreno, garantindo, assim, o apoio de fogo contínuo e cerrado aos GptOpFuzNav, estuda-se a obtenção de novas Baterias de Obuseiros. O inventário atual do CFN conta com Baterias de Obuseiros com calibre de 105mm e 155mm. Com a evolução tecnológica dos sistemas de armas, estuda-se a conveniência da manutenção dos dois calibres ou a propriedade da padronização em um único tipo de obuseiro, como o de 155mm.

10. Carros de Combate (CC)

Os CC podem conferir aos GptOpFuzNav considerável ampliação em seu poder de fogo, particularmente nas manobras ofensivas, proporcionando uma capacidade de ação de choque no binômio com as tropas de infantaria, que se aproveitam também de sua proteção blindada e mobilidade. Contribuem também para a Defesa Anticarro (DAC) dos GptOpFuzNav.
Nas Operações Anfíbias, os CC devem ser lançados e recolhidos dos Navios Anfíbios por meio das Embarcações de Desembarque (ED). Para que tenham condições de prover o adequado apoio à projeção de poder sobre terra e contribuir apropriadamente com a DAC, os CC que venham a integrar o inventário do CFN deverão ser CC universais (Main Battle Tanks - MBT) de canhões de alma lisa de calibre 120 mm ou superiores, que atendam aos requisitos de embarque e desembarque dos meios navais.


11.Sistema de Abertura de Brechas (“Mine
Clearance Line Charge – MICLIC”)

Diante da demanda da engenharia de combate do CFN por equipamentos de abertura de passagens em obstáculos, particularmente campos e áreas minadas, que conferissem em combate, a essa atividade, maior rapidez e segurança do que o método manual, mantendo assim a impulsão dos deslocamentos blindados ou motorizados, visualiza-se a obtenção do sistema MICLIC, que tem a possibilidade de ser instalado em CLAnf, como os do atual inventário do CFN, ou em reboque próprio (que provê a flexibilidade para em prego associado a outras viaturas). Esse sistema, atualmente em uso pelo USMC, possibilita, pelo lançamento de foguetes transportando cargas explosivas lineares, a abertura de brechas para viaturas, com noventa metros de comprimento, em apenas cinco minutos.

12. Mísseis Superfície-Ar (MSA) de Baixa Altura

A fim de que os GptOpFuzNav mantenham condições apropriadas para a sua defesa antiaérea, bem como contribuam para a defesa antiaérea de pontos sensíveis da MB, estuda-se a renovação futura dos sistemas de MSA de baixa altura, do inventário do CFN.

13. Meios de Transposição de Cursos d´Água

A fim de permitir o apropriado apoio à mobilidade dos GptOpFuzNav, na transposição de rios e outros cursos d´água que sejam obstáculos aos diversos meios do inventário do CFN, estuda- se a obtenção de equipamentos como portadas ou pontes anfíbias, com capacidade compatível com a evolução do acervo operativo.


14. SIC2MB

Adquirido em março de 2017 pelo CFN junto à empresa Elbit Systems de Israel, este Sistema constitui-se de quatro Módulos: Gerenciamento do Campo de Batalha, Comunicações, Direção de Tiro de Artilharia e Guerra Eletrônica.
Os equipamentos vêm sendo entregues desde 2018, quando começaram a ocorrer a capacitação de pessoal e os testes de campo. O ano de 2020 marcou o término da preparação das viaturas, do atual acervo, que receberão os equipamentos veiculares, incluindo-se no contrato a revitalização ou militarização de 28 viaturas leves, além da instalação da infraestrutura nessas e nas viaturas blindadas especializadas de comando e controle. Está prevista para 2021 a entrega de viaturas pesadas UNIMOG 5000, que receberão equipamentos do Sistema. Prevê-se ainda, para breve, a prontificação do Centro de Treinamento no CIASC.
Além dos equipamentos adquiridos no contrato acima citado, o CMatFN conduz estudos para que, futuramente, da mesma forma dos sistemas prioritários mencionados no item anterior, seja encaminhada à administração naval uma proposta de aprimoramento e ampliação do escopo do SIC2MB, em prol do desenvolvimento completo das capacidades anfíbias e expedicionárias do CFN

15. Radar de Controle Aerotático

Estuda-se a obtenção de um sistema radar capaz de efetuar o controle aerotático em proveito dos GptOpFuzNav, possibilitando, inclusive, o desdobramento de aeronaves em terra durante uma operação anfíbia e permitindo o alerta antecipado para as peças de artilharia antiaérea desdobradas no terreno

16. SARP

Em 2020, os ensinamentos advindos do conflito entre a Armênia e o Azerbaijão, na região de Nagorno-Karabakh, ressaltaram a atual importância do emprego de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), tanto para missões de reconhecimento como para ataque. À luz de exemplos como a evolução doutrinária no USMC, que levou ao emprego de ARP em apoio aos diversos níveis de comando, de Grupos de Combate às Forças de Desembarque, esse assunto gerará seguramente estudos quanto ao possível planejamento no âmbito do PROADSUMUS. Tais estudos deverão ser integrados com a nova capacidade que a MB adquiriu em 2020, com a aquisição do SARP ScanEagle (categoria 2 – esclarecimento), que, podendo operar a partir de bordo ou terra, comporá novo Esquadrão da Força Aeronaval, cujas tarefas incluirão o apoio aos GptOpFuzNav, de maneira similar aos Esquadrões de Helicópteros de Emprego Geral. No âmbito da defesa antiaérea contra ARP, deverão ainda ser aprofundados os estudos quanto ao emprego da guerra eletrônica nessa atividade.

17. Míssil Tático de Cruzeiro (MTC-300)

Em 2020, o CFN aprofundou o acompanhamento do MTC-300, em desenvolvimento pela indústria nacional AVIBRAS. O MTC-300 é uma nova munição em estágio final de pesquisa e desenvolvimento, com o propósito de ser lançado a partir da plataforma do Sistema ASTROS em uso pelo CFN e Exército Brasileiro, concebido para levar 200 kg de carga bélica convencional a uma distância de até 300 km, realizando bombardeio de área. Sendo um míssil, e por conseguinte corrigindo sua trajetória rumo ao alvo previamente estabelecido, poderá, aos moldes de experimentos já conduzidos por outros países, ser lançado a partir de viaturas posicionadas nos conveses abertos de navios anfíbios, conferindo ao Poder Naval brasileiro nova capacidade de projeção de poder sobre terra, com as forças navais a grande distância do litoral. Em versões futuras, a AVIBRAS intenciona que o míssil atinja alvos móveis, como navios.
O sucesso do MTC-300 colocará o Brasil no seleto grupo de países detentores da capacidade de desenvolvimento de mísseis de cruzeiro, elevando ainda mais seu poder dissuasório no entorno estratégico nacional. A inclusão deste meio no PROADSUMUS atenderia também ao PEM 2040, no tocante à AEN FORÇA NAVAL – 10, ao apoiar o desenvolvimento, pela Base Industrial e Tecnológica de Defesa nacional, de um projeto com alto conteúdo tecnológico e de aquisição restrita no exterior.

Reestruturação Organizacional e de Instalações das Unidades do CFN

1.Novas Instalações do Batalhão de Comando e Controle (BtlCmdoCt)

2. Adequação do Batalhão de Viaturas Anfíbias (BtlVtrAnf)

3. Transferência de Subordinação e de Sede do Batalhão de Combate Aéreo (BtlCmbAe)

4. Criação do Batalhão de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (BtlDefNBQR), subordinado ao Comando da Tropa de Reforço (ComTrRef)




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gabriel219
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2397 Mensagem por gabriel219 » Qua Jan 04, 2023 8:00 pm

Pelo que li, o MBT é, sem dúvidas, o M1A1 e o M1150 ABV.

O CFN quer se transformar no USMC pré-2017, que o USMC está correndo pra se transformar numa verdadeira força anfíbia e experidicionária.

Parabéns aos envolvidos.

Mas sei lá, se viessem M1A1, M1150 e M2A3 pro CFN e pro EB, sendo os dois primeiros a esses moldes abaixo, não firaria ruim não. Um M1A1AIM assim deve custar uns 2/5 de um K2:





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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2398 Mensagem por FCarvalho » Qui Jan 05, 2023 1:02 pm

Viking escreveu: Qua Jan 04, 2023 6:03 pm Planejamento da MB para o CFN nos próximos anos:
PROADSUMUS:

Perspectivas para o Material do CFN – Metas Previstas:

1.Viaturas Blindadas Leves Sobre Rodas 4x4
Se eu fosse MD, cancelaria esta compra, e daria duas opções ao CFN: Guará 4WS ou LMV, com prioridade ao primeiro. O CFN tem em demanda conforme o último planejamento institucional, em várias versões, de ao menos 100 undes deste tipo de veículo. Mais que suficiente para tirar o bldo da Avibrás do ostracismo, e ainda favorecer sua adoção em todas as OM de artilharia mecanizada, blindada e AD no exército.

2.Viaturas Pesadas UNIMOG
Tenho aqui para mim que na falta de alternativas de caminhões militares de origem no Brasil - a fábrica da TATRA ainda não está operacional - os UNIMOG podem seguir como uma alternativa fiável ao CFN. Mas sua adoção pelo EB poderia trazer ao país via Mercendes Benz mais benefícios em termos de logística de apoio.

3. Sistemas de Armas Leves (SAL) e
Há a possibilidade do Taurus T-4 e derivados serem adquiridos, assim como os AR-15 da Fire Eagle. Pode se esperar a aquisição de mais Minimi 5,56 e 7,62 assim como as MAG 7,62. Os morteiros do AGRJ de 81 e 60 mm também são a alternativa nacional a esta demanda, apenas a saber se atendem as características para uso de munições guiadas e alcance estendido. O Spike LR2 e\ou ER atendem ao nível batalhão para os pel AC, assim como a aquisição de novos AT-4 CS e Carl Gustav Mk IV.

4. Material de Operações Especiais (OpEsp)

• Fuzis de Precisão semiautomáticos e multicalibres, que otimizarão as capacidades de neutralização de pessoal e material pelo tiro de precisão a longa distância.
O CFN possui material francês e norte americano para tiro de precisão, tanto nos calibres 12,5 como 7,62. A aquisição deve ser para aumentar as quantidades disponíveis em vista dos desdobramentos das FE do Grumec e Btl Comandos.

• Embarcações de desembarque pneumáticas e motores de popa, bem como acessórios, que permitirão às embarcações seu lançamento a partir de helicópteros e o seu homizio submersas; tal material permitirá a manutenção das capacidades anfíbias dos destacamentos de operações especiais, relacionadas principalmente às infiltrações “além do horizonte” no ambiente operacional aquático, aumentando assim as capacidades de desencadear operações especiais a partir dos meios navais.
Nós temos aqui no mercado interno soluções que podem se adequar a esta necessidade específica. Se os custos e qualidade dos materiais estão de acordo com as exigências do CFN, a ver.

• Equipagens operativas com características específicas para operações especiais, tais como coletes táticos, porta-carregadores, mochilas, coldres, dentre outros, que proporcionarão maior eficiência aos destacamentos.
Esse tipo de material pode ser conseguido em empresas nacionais. A ver se a qualidade está à altura das demandas do operadores do CFN e Grumec.

5. Viaturas Leves não Blindadas
Aqui é necessário uma decisão por parte do CFN em relação ao que é a tendência mundial e quais suas características. A mecanização e a blindagem mesmo de meios motorizados é cada vez maior, mas isso não afeta todas as OM, mas principalmente aquelas ligadas diretamente ao combate em si. A Agrale naturalmente se candidata a ser a fornecedora desta solução, desde que esteja claro o que o CFN quer em termos de soluções para seus veículos leves no futuro, a fim de que empresa possa se adaptar e adaptar seus produtos aos requesitos demandados. Penso que há espaço para todos.

6. CLAnf Transporte de Pessoal (TP) e Socorro (SOC)
Estes veículos ainda duram ao menos uns vinte anos no CFN. Mas é preciso pensar para onde vai as soluções a fim de substituí-los no futuro a longo prazo. O USMC está apostando nos bldos italianos 8x8 como alternativa parcial.

7. Motocicletas Qualquer Terreno (QT)
Só queria saber qual modelo e fabricante.

8. Bateria de Artilharia Antiaérea de Média Altura
Continuo sendo de opinião que um sistema comum AAe para todas as forças não é uma solução adequada, visto que os requisitos do btl controle aerotático em operações anfíbias são muito distintas de um GAAe e de uma grupo AAe da FAB. A ver qual solução será dada para esta questão.

9.Baterias de Obuseiros
Sou de opinião que o BORAN turco poderia muito bem ser elegível como obuseiro leve padrão do CFN e EB. E os turcos já demonstraram disposição em trabalhar em conjunto com a BID e os RTLI das ffaa's. Restaria como complemento um obuseiro AR 155, que seria o M-777, que não tem previsão concreta de voltar a ter uma linha de produção. O AH-4 chinês pode ser uma aposta, se provar que tem condições e qualidades para operação nos padrões OTAN\Stanag usados aqui. O ATHOS israelense também pode ser uma opção, assim como há de se pensar na viabilidade e adaptabilidade de uma VBCOAP SR. O CFN já utiliza o sistema C2 para artilharia, e também recebeu sondagens de Israel sobre o M-71 como alternativa a substituição dos M-114.

10. Carros de Combate (CC)
Minha opinião é de que o lançamento dos RO e RTLI da VBC CC e VBC Fuz do exército abre a possibilidade de uma compra conjunta para ambas as forças. A saber como o MD irá tratar o assunto, ou se deixará correr solto, com cada um resolvendo seus problemas indiferentes uns aos outros como de praxe.

11.Sistema de Abertura de Brechas (“Mine
Clearance Line Charge – MICLIC”)
Aqui novamente temos espaços para soluções que podem ser conjuntas entre CFN e EB. O uso de VBE Engenharia do Guarani poderia ser uma alternativa, assim como os veículos e demais equipamentos que fossem uteis a ambas as forças. Comunalidade logística e material é algo desejável.

12. Mísseis Superfície-Ar (MSA) de Baixa Altura
A lógica manda que os RBS-70NG sejam adquiridos. Muito mais capazes que os atuais Mistral. E podem ser adotados em diversas variantes para uso tanto terrestre como naval em navios de patrulha, por exemplo, dentre outros.

13. Meios de Transposição de Cursos d´Água
Novamente, o que é possível e adequado de se comunalizar com os equipamentos já empregados pela engenharia do EB.

14. SIC2MB
Uma das melhores compras já realizadas pelo CFN em termos de sistemas. A Elbit está oferecendo parte do Dominator para o projeto COBRA do exército. Seria interessante pensar em que isto poderia trazer mais vantagens do que limitações para nós.

15. Radar de Controle Aerotático
Já está em uso o Saber M-60, com espaço ainda para o M-20 Sentir. Resta saber como se dará o uso dos novos radares AAe e contra bateria hora em desenvolvimento pela Embraer e CTEx pelo CFN.

16. SARP
Temos no Brasil hoje soluções na indústria nacional que cobrem praticamente todos os espectros do uso operacional deste tipo de vetor. Só não compram se não quiserem.

17. Míssil Tático de Cruzeiro (MTC-300)
Espera-se que o MTC seja também adquirido pelo CFN para a sua bateria de ASTROS. A versão anti navio e lançamento ar-superfície estão sendo encaminhadas pela AVIBRAS, mas dependem de investimento e interesse do MD em financiar mais estes sistemas. O MICLA da FAB também é uma opção futura para o apoio da aviação naval junto ao CFN. Versões de ataque mar-terra do MTC são esperadas no longo prazo, assim como lançadas de submarinos para terra. Como e quando vão financiar tudo isso, veremos.
Meus palpites.

abs




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2399 Mensagem por dersonmig » Sáb Fev 18, 2023 2:44 pm

A obtenção do JLTV, meio de última geração e no estado da arte, vai assegurar ao CFN um elevado grau de versatilidade e flexibilidade, consequentemente ampliando a sua prontidão operacional e, principalmente, a sua capacidade de projeção de poder em áreas de interesse estratégico nacional.
O contrato celebrado entre a Marinha do Brasil e o governo dos Estados Unidos, prevê a obtenção de 12 Viaturas Blindadas Leves Sobre Rodas 4×4 Oshkosh Joint Light Tactical Vehicle (JLTV).
Fonte: Defesa Aérea Naval 3 jan 2023
Serão melhores que os IVECO's do Exército?
[/quote]

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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2400 Mensagem por Túlio » Sáb Fev 18, 2023 3:14 pm

dersonmig escreveu: Sáb Fev 18, 2023 2:44 pm A obtenção do JLTV, meio de última geração e no estado da arte, vai assegurar ao CFN um elevado grau de versatilidade e flexibilidade, consequentemente ampliando a sua prontidão operacional e, principalmente, a sua capacidade de projeção de poder em áreas de interesse estratégico nacional.
O contrato celebrado entre a Marinha do Brasil e o governo dos Estados Unidos, prevê a obtenção de 12 Viaturas Blindadas Leves Sobre Rodas 4×4 Oshkosh Joint Light Tactical Vehicle (JLTV).
Fonte: Defesa Aérea Naval 3 jan 2023
Serão melhores que os IVECO's do Exército?


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Acho que o Talibã vende mais barato. :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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