MMRCA - FX Indiano

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: MMRCA - FX Indiano

#1486 Mensagem por P44 » Seg Fev 20, 2012 2:50 pm

Pepê Rezende escreveu:
Na Suíça quem decide é o Parlamento, e a Força Aérea está combatendo a decisão (quem foi que vazou o relatório?). Na Índia só depende do Executivo.

Pepê

Precisamente como escrevi acima, as 2 situações são muito diferentes!!!!

E na Suiça poderá inclusivé ter de ir a referendo!!!!!

e a polémica parece não parar de crescer na Suiça, desmultiplicando-se o ministro da defesa em explicações.
Do artigo original em francês:
http://www.lematin.ch/suisse/qu-ueli-ma ... y/16595092


tradução google:
Desde terça-feira, o ministro da Defesa está tentando salvar a compra de 22 jatos suecos. Os argumentos de Maurer tem muitos pontos fracos, no entanto.

Rodeado por seus generais, Maurer foi a cons-ataque. Uma vez que a transmissão por Internet "A Sunday Morning" um relatório confidencial da Força Aérea emissão sérias dúvidas sobre as capacidades militares do Gripen, o ministro da Defesa passa seus dias dando entrevistas. Mas seu argumento não resiste ao teste da realidade.

"RELATÓRIOS excedido" FALSE

Para Conselheiro Federal Ueli Maurer, os documentos que foram ao ar no último domingo estão "cheios". Entre o relatório crítico em novembro de 2009 ea escolha do tipo de aeronave pelo Conselho Federal em 30 de novembro de 2011, ele argumentou nesta semana, muitos novos relatórios foram escritos ea aeronave sueca evoluiu. Conselheiro Federal tem o cuidado de dizer que o exemplo da Força Aérea encarregada de avaliar a eficácia do novo avião militar, nomeadamente a Equipa Atmosférica Experimental (EEA), não proceder a qualquer avaliação mais aprofundada do famoso relatório de 2009. Nem mesmo sobre o papel. Na época, o chefe da Força Aérea teve ainda a realizar na Suíça recomenda testes de vôo novos, para garantir que o Gripen seguinte seria capaz de cumprir com sucesso as missões de polícia de ar. Por enquanto, sabemos apenas que oito vôos de teste terá lugar no início de maio, Linköping, na Suécia, onde os peritos suíços vão tentar verificar o andamento do protótipo do Gripen E / F. Quanto aos estudos na Suíça, eles devem colocar muito mais tarde.

"BOM PARA AS TROPAS" CONDICIONAL

"Truppentauglich", "bom para as tropas" em francês. Ueli Maurer se apega à palavra como um talismã para salvar a compra do Gripen para a Suíça. O que ele esquece de dizer é a forma como este buffer precipitação foi concedido a aeronave sueca, 23 de dezembro de 2009, isto é apenas um mês depois que o relatório é enviado Força Aérea assassino. Como já relatado, há uma semana, o Gripen E / F (MS21 Gripen designada no relatório) irá falhar em todos os tipos de missões avaliados. Este é o brigadeiro Daniel Baumgartner, então chefe de Planejamento do exército, que endossou a decisão de caracterizar três tipos de aeronave. Em que base? "Eu não me lembro se assinei isso" bom para as tropas. " Eu tinha entrado de acordo com esta posição e, desde então, fui promovido a Chefe de Logística do Exército. "Segundo ele, em última análise, responsável por supervisionar o projeto para substituir Tiger (TTE) em do Estado Maior General do exército não era outro senão o chefe do exército Andre Blattman. Bölsterli Andreas, antecessor Daniel Baumgartner como Chefe do Planejamento, também se refere ao chefe do exército.

Mas há ainda mais curioso. Estes são a própria Força Aérea, que destacou a "deficiências para além do limiar de aceitabilidade" do Gripen E / F, em seu relatório de Novembro, que apresentou o pedido para descrever os três tipos de aeronaves "bom para as tropas "em dezembro. "Nosso relacionamento era puramente numérica. Em seguida, fez uma primeira síntese com dados armasuisse e outros componentes passaram a ser adicionado, "agora justifica a chefe da Força Aérea Markus Gygax, antes de jurar que ele estava sob nenhuma pressão ". de qualquer tipo que seja" Sopra que ele supostamente tentou opor-se à qualificação da aeronave sueca, que explica esta importante concessão, qu'Ueli Maurer não detalha seja: de acordo com vários fontes, este "bom para as tropas" foi concedida com a condição de que o Gripen. A condição expressa de posterior reavaliação. Apenas três meses após a decisão do Conselho Federal, essa condição ainda não está satisfeito. O ACS não tem reavaliado o desempenho militar do Gripen E / F.

"MAIS BARATO" VEJA

De acordo com Maurer, o Gripen é de longe o mais barato quando comparado com o Eurofighter ou o Rafale. Se o preço de compra ou custos operacionais. No papel, em um mundo perfeito, ele provavelmente está certo. Mas Conselheiro Federal se esqueça de dizer que com os seus melhoramentos agendées 98 (25 para o Eurofighter, o Rafale 11), o Gripen E / F poderia ver os seus custos de fabricação explodir. "Estou preocupado, o risco tecnológico é muito grande, mas tenho medo que nos encontramos num impasse, com enormes gastos, o que levaria a um escândalo ainda maior", disse um alto sob condição de anonimato. Como outros, ele espera repetir as suas preocupações perante o Subcomitê sobre Política de Segurança, que começará a sua investigação sobre o processo de avaliação TTE terça-feira. Um documento na posse de "Sunday Morning", confirma que os riscos associados com o desenvolvimento do Gripen E / F foram classificados como alto. Nesta nova seção do relatório da Força Aérea em 2009, nós publicamos neste domingo na Internet, MS 21 Gripen é avaliado 2 (alto risco), enquanto o Eurofighter pontuação PE1 total de 6 (risco médio) e Rafale Lote 4 é estimado em 8 (baixo risco).
em resumo ( a tradução é muito má)
- a argumentação de que os relatórios vazados de final de 2009 estão ultrapassados contradiz o fato de que não houve novas avaliações dos 3 caças desde então. Somente 8 vôos de Gripen Demo ocorreram na Suécia com com especialistas suíços tentando acompanhar a evolução para o Gripen E/F, porém os vôos de Gripen Demo na Suíça ainda estão para ocorrer;
- está confuso o fato de o relatório de Novembro de 2009 reprovar o Gripen (C/D e MS21, i.e., E/F) e um mês depois (23/12/2009) a Força Aérea Suíça colocar os 3 caças como "bom para as tropas" (bom para uso militar). O brigadeiro Daniel Baumgartner, que endossou tal afirmação, diz hoje "Eu não mais me lembro se eu assinei esse 'bom para a tropa' " !
- a outra parte do relatório vazado (via link para PDF na mensagem acima) mostra que os riscos são : nota 2 (risco elevado) para Gripen MS21, nota 6 (risco médio) para Eurofighter T3 PE1, nota 8 (risco fraco) para Rafale lote 4 (F3+).
- a partir de amanhã (21/02/2012) uma sub-comissão de política de segurança começará a investigação sobre o processo de avaliação do F-X suíço. Oficiais da Força Aérea Suíça, que até então estavam em anonimato, esperam poder expor suas preocupação e críticas.




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Justin Case
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Re: MMRCA - FX Indiano

#1487 Mensagem por Justin Case » Seg Fev 20, 2012 4:09 pm

P44, boa tarde.

Eu tentei ajustar a tradução do Google para entendermos melhor.
Para mim, não importam muito os critérios de escolha dos suíços ou indianos, mesmo porque não os conhecemos, mas ter acesso ao resultado das avaliações técnicas lá realizadas pode ser muito relevante:
O que Ueli Maurer esqueceu de dizer sobre o Gripen
CAÇAS

Desde terça-feira, o Ministro da Defesa está tentando salvar a compra de 22 jatos suecos. Os argumentos de Maurer , no entanto, têm muitos pontos fracos.
Por Titus Plattner, Le Matin Dimanche.
Colaboração: Joel Widmer.
Atualizado em 18/2/2012
Imagem

Rodeado por seus generais, Maurer foi ao contra-ataque. Depois que "Le Matin Dimanche" disponibilizou na internet um relatório confidencial da Força Aérea que apresenta sérias dúvidas sobre as capacidades militares do Gripen, o ministro da Defesa passa seus dias dando entrevistas. Mas sua argumentação não resiste à constatação dos fatos.

"RELATÓRIOS OBSOLETOS": FALSO
Para o Conselheiro Federal Ueli Maurer, os documentos que nós publicamos no último domingo estão "completamente obsoletos". Entre o relatório crítico de novembro de 2009 e a escolha da aeronave pelo Conselho Federal, em 30 de novembro de 2011, ele argumentou, nesta semana, que muitos novos relatórios foram escritos e a aeronave sueca evoluiu muito. O Conselheiro Federal omitiu que a organização da Força Aérea encarregada de avaliar a eficácia do novo avião militar, a Equipe Experimental Aérea (Equipe Expérimentale Aérienne – EEA), não procedeu a qualquer avaliação mais profunda desde o famoso relatório de 2009. Nem mesmo sobre o papel (evoluções propostas). Na época, o chefe da Força Aérea recomendou realizar, na Suíça, novos ensaios em voo para garantir que o novo Gripen seria capaz de cumprir com sucesso as missões de policiamento do espaço aéreo. Por enquanto, sabemos apenas que oito voos de ensaio terão lugar, no início de maio, em Linköping, na Suécia, onde os peritos suíços vão tentar verificar o andamento do protótipo do Gripen E/F. Quanto aos ensaios na Suíça, eles devem ocorrer muito mais tarde.

"BOM PARA AS FORÇAS ARMADAS": SOB UMA CONDIÇÃO
"Truppentauglich" ou "bom para as tropas", em francês. Ueli Maurer se apega à palavra como um talismã para salvar a compra do Gripen pela Suíça. O que ele esquece de dizer é que esse atributo foi concedido à aeronave sueca, precipitadamente, em 23 de dezembro de 2009, ou seja, apenas um mês depois ter sido enviado o relatório assassino (?) da Força Aérea. Como já publicamos há uma semana, o Gripen E/F (designado Gripen MS21 no relatório) falhou em todos os tipos de missões avaliados. Foi o brigadeiro Daniel Baumgartner, então chefe de Planejamento das Forças Armadas, que endossou a decisão de qualificar os três tipos de aeronave da competição. Sob quais bases? "Eu não me lembro se assinei esse resultado de "bom para as tropas". “Eu tinha acabado de ser designado para aquele cargo e, em seguida, fui promovido a Chefe da Base Logística das Forças Armadas”. Segundo ele, em última análise, o responsável por supervisionar o projeto para substituir os F-5 Tiger (TTE), no Estado Maior das Forças Armadas, não era outro senão o Chefe das Forças Armadas Andre Blattman. Andreas Bölsterli, antecessor de Daniel Baumgartner como Chefe do Planejamento, também se refere ao Chefe das Forças Armadas.
Mas há algo ainda mais curioso. A própria Força Aérea, que havia destacado as "deficiências que vão além dos limites de aceitabilidade" do Gripen E/F, em seu relatório de novembro, foi quem apresentou o pedido para classificar cada um dos três tipos de aeronaves como "bom para as tropas" em dezembro. "Nosso relatório era puramente numérico. Nós fizemos, de imediato, uma primeira síntese com dados da Armasuisse e outros componentes também foram adicionados”, justifica agora o Chefe da Força Aérea Markus Gygax, antes de jurar que não estava sob qualquer pressão, "de qualquer tipo que seja". Sugere que ele supostamente tentou opor-se à qualificação da aeronave sueca, que explicaria esta importante concessão, que Ueli Maurer não detalha: de acordo com várias fontes, este conceito "bom para as tropas" foi concedido ao Gripen sob uma condição: a condição expressa de ser submetido a uma nova avaliação. Apenas três meses após a decisão do Conselho Federal, essa condição ainda não foi cumprida. A EEA ainda não reavaliou o desempenho militar do Gripen E/F.

"MAIS BARATO": A CONFIRMAR
De acordo com Maurer, o Gripen é de longe o mais barato quando comparado com o Eurofighter ou o Rafale. Complementa que isto considera tanto o preço de compra como os custos operacionais. No papel, em um mundo perfeito, ele provavelmente estaria certo. Mas o Conselheiro Federal se esquece de dizer é que, com as suas 98 melhorias propostas (contra 25 para o Eurofighter e 11 para o Rafale), o Gripen E/F poderia ver os seus custos de fabricação explodirem. "Estou preocupado, pois o risco tecnológico é muito grande. Tenho medo que nos encontremos num impasse, com enormes aumentos de custos, o que levaria a um escândalo ainda maior", disse um alto funcionário, sob condição de anonimato. Como outros, ele espera poder apresentar as suas preocupações perante o Subcomitê sobre Política de Segurança, que começará a sua investigação sobre o processo de avaliação do TTE nesta terça-feira. Um documento em posse de "Matin Dimanche" confirma que os riscos associados com o desenvolvimento do Gripen E/F foram classificados como altos. Neste novo extrato do relatório da Força Aérea de 2009, que nós publicamos neste domingo na Internet, o Gripen MS 21 recebeu nota 2 (alto risco), enquanto o Eurofighter PE1 recebeu pontuação total de 6 (risco médio) e o Rafale Lote 4 foi avaliado como 8 (baixo risco).
O Conselheiro Federal Ueli Maurer e seus executivos acreditam que este risco é, de qualquer forma, "controlável". Um pouco como o risco de adquirir um carro desconhecido. Mas são carros de 3,1 bilhões de francos.

(Le Matin)
Este é o link para as partes do relatório que foram publicadas neste fim de semana:
http://files.newsnetz.ch/upload//1/2/12498.pdf

Abraços,

Justin




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marcelo l.
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Re: MMRCA - FX Indiano

#1488 Mensagem por marcelo l. » Qua Fev 29, 2012 3:46 pm

http://www.thinkdefence.co.uk/2012/02/r ... or-rafale/

Have read a number of different views from around the internet so I thought a summary could be interesting.

They all sound plausible, with the first one being the most obvious when you think about it.

We should stop whining and accept defeat with a bit of dignity.

Being a Reliable Arms Dealer
This is the most interesting and arguably the most relevant. India needs a reliable supplier, this is why the F16 and F18 were eliminated early on, the US has demonstrated on a number of occasions that they are not reliable, withholding spares the last time there was a spot of difficulty with Pakistan. India must look to India’s interests, not the US. Because the UK is so closely aligned with US foreign policy we are guilty by association and France has shown a much greater propensity to plough their own furrow when it comes to strategy, intelligence sharing and public support of India in its struggles with Pakistan. In 1998, France offered a great deal of support to India after they had completed a nuclear test and provided practical support in 1999, in the form of cooperation with Israel to fit Indian Mirages with precision weapons. In contrast, the UK offered no such moral or practical support. Germany has very strict rules about defence exports during conflicts and also let’s not forget, France has the designs to their own nuclear technology that I am sure India would like a peak at.

Carrier Flexibility
It’s an obvious difference between the two and vague promises and artists impression of a Sea Phoon don’t match operational capability. I am not sure we will ever see an Indian Rafale M variant but at least they have a reasonably straightforward option should they wish.

Existing Relationships
France has developed over a long period, a strong relationship with the Indian Air Force with a number of upgrade programmes for its Mirages.

Maturity
Because we have avoided funding Typhoon properly for a long time that funding elongation, selling production slots and generally bringing it to the dance but not going any further has resulted in an aircraft which given the time and money expended on it simply does not compare to Rafale in terms of being a rounded design, with only a very modest ground to air fit for example and a penny pinching approach to future development.

Arrogance
When the Indian President visited Europe the Austrian Air Force in their Typhoons escorted her aircraft in an ostentatious display. This showboating, showing off of shiny baubles, like some colonial offering three buttons in exchange for 20,000 acres of land, went down quite badly.

Putting the Germans in Charge
Eurofighter is of course a multi-national consortium so putting the UK, Spain, Italy or Germany in charge of the bid was going to have to happen, one way or the other. The Germans though don’t have much experience in this type of deal, had to be dragged kicking and screaming into negotiations to actually fulfil their commitment to Eurofighter production numbers and without any strong relationship with India on which to build. Putting ones weakest player forward was not only a mistake but it was also seen as an insult.

The Anti-Typhoon Lobby in the UK
The Typhoon has been subject to a great deal of negativity across the board, a lot of it from Navy and Army advocates who have it sucking up defence funds for what is perceived to be a Cold War legacy mission. The sheer magnitude of this negativity, in comparison with Rafale, influenced the perception of its capabilities.

Development Aid
Pushing Development Aid onto India when they don’t want it smacks of colonial condescension, France, which offers a tiny amount of development aid to India, would seem to have a much more mature relationship of equals.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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FIGHTERCOM
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Re: MMRCA - FX Indiano

#1489 Mensagem por FIGHTERCOM » Ter Mar 20, 2012 4:51 pm

MMRCA: ‘Veja’ publica reportagem sobre questionamentos

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Tal como no Brasil, a licitação para aquisição de caças é assunto polêmico na Índia. O contrato de 12 bilhões de dólares fechado pelo país para adquirir 126 aeronaves Rafale, da francesa Dassault, tem suscitado questionamentos.

O último episódio foi uma carta enviada pelo deputado M. V. Mysoora Reddy, da oposição ao governo do premiê Manmohan Singh, ao Ministério da Defesa, em que afirma que as autoridades violaram o processo de avaliação. O documento foi publicado na edição desta terça-feira do jornal indiano Asian Age. A Justiça indiana e o próprio Ministério da Defesa, porém, já questionavam o resultado – definido após o parecer de uma comissão formada para avaliar a compra.

A concorrência, que durou mais de dez anos, foi vencida pelo consórcio Rafale em fevereiro. Na última etapa da decisão, o modelo concorria com o consórcio Typhoon, liderado pelo Reino Unido. Os acontecimentos na Índia podem influenciar o processo ora em curso no Brasil. Em 28 e 29 de março, na reunião dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Nova Délhi, autoridades brasileiras e indianas debaterão o assunto.

Antes de a carta do parlamentar ser enviada ao governo, um inquérito judicial havia sido instaurado para apurar possíveis irregularidades na escolha dos caças franceses. Por trás da investigação, segundo o jornal britânico Daily Mail, está o fato de os próprios oficiais da Defesa indiana terem inquirido a comissão que escolheu os caças sobre o custo da licitação.

O ponto questionado é que, incorporadas as despesas de manutenção, o valor da compra pode subir 50%, para 18 bilhões de dólares, apontam fontes que falaram ao jornal. “Como poderia ficar quieto se chegou a meu conhecimento que pode ter havido manipulação no processo de avaliação das ofertas para um contrato estimado em 12 bilhões de dólares, e que é capaz de chegar a 18 bilhões de dólares?”, disse o ministro da Defesa da Índia, A.K. Antony, ao Asian Age*. O inquérito deve ser concluído nos próximos 30 dias, de acordo com a publicação.

Escolha incômoda
O deputado Reddy também questiona por que a Índia terá de ser a primeira a comprar uma aeronave que nenhum outro país, exceto a própria França, adquiriu. “Na Líbia, o Rafale falhou em precisão. E os Emirados Árabes também rejeitaram os caças”, escreveu o deputado em carta.

Enquanto o imbróglio se desenrola em Nova Délhi, o consórcio Typhoon movimenta-se para tentar uma última cartada. De acordo com a consultoria de defesa IHS Jane`s, o grupo que representa o Typhoon, o Eurofighter, já apresentou nova proposta à Índia. O relatório afirma que o novo plano prevê um pacote de compensações que o torna mais atrativo do que o proposto pelos franceses. Até o final da licitação, em janeiro, o Eurofighter apresentava um valor de contrato entre 15% e 17% maior que o da Dassault.

O contrato da Dassault na Índia foi o primeiro a ser conseguido fora de seu país de origem. Poucos dias após o fechamento do acordo, o governo indiano recebeu a visita do ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, o que levantou a suspeita de que a negociação na Ásia poderia fazer com que o Rafale se tornasse mais competitivo – e mais barato – na licitação brasileira de caças.

FONTE: Veja.com, via Notimp

NOTA DO EDITOR 1: o conteúdo citado na reportagem acima não é novidade para os leitores do Poder Aéreo. O texto faz referências às mesmas fontes que mostramos nas matérias do dia 13 de março”‘Dogfights’ políticos: caças do governo e caças da oposição” e do dia 18 de fevereiro “MMRCA: processo de escolha é questionado” (para a qual disponibilizamos link na matéria de 13 de março). Sobre as questões trazidas por esta última, também houve desdobramentos trazidos em notícias do Deccan Herald e da Flight Global, que trouxemos aos leitores na matéria “Rafale: membros do MD Indiano levantam objeções sobre custos do ciclo de vida”.

*NOTA DO EDITOR 2: na fonte original (Asian Age – clique aqui para ver a matéria em inglês), quem diz a frase destacada pela reportagem da Veja não é o ministro da Defesa, e sim o parlamentar: “Reacting to the defence minister’s decision, the TD MP said, “How could I have kept quiet as a responsible Opposition MP when it came to my notice that there was a manipulation in the process of evaluation of the bids for a defence contract worth about $12 billion that is likely to go up to $18 billion?”. A sigla MP refere-se à pessoa ser um parlamentar (MP, Member of Parliament), e a sigla TD refere-se ao seu partido, o Telugu Desam. De qualquer forma, bastaria ler com atenção o original em inglês para achar no mínimo estranho um ministro da Defesa dizer que é um “parlamentar da oposição”.

NOTA DO EDITOR 3: na matéria do Poder Aéreo “‘Dogfights’ políticos: caças do governo e caças da oposição”que usa como uma das fontes a reportagem do Asian Age, a tradução foi feita de forma mais condizente com o original, atribuindo a frase ao parlamentar: “Reagindo à decisão do ministro da Defesa, o parlamentar respondeu: ‘Como poderia eu ficar quieto, como um parlamentar de oposição cumpridor de meus deveres, quando chegou ao meu conhecimento que houve uma manipulação no processo de avaliação das ofertas para um contrato de defesa estimado em 12 bilhões de dólares, e que é capaz de chegar a 18 bilhões?’”. A matéria da Veja talvez tivesse saído melhor se checasse antes a tradução do Poder Aéreo.
http://www.aereo.jor.br/2012/03/15/mmrc ... onamentos/




"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: MMRCA - FX Indiano

#1490 Mensagem por dafranca » Sáb Mar 31, 2012 10:29 am

Código: Selecionar todos

Antony talks tough, says will cancel 'murky’ deals
TNN Mar 30, 2012, 01.32AM IST

NEW DELHI: India will not hesitate for a moment to cancel any defence deal, even if it's in the final stages of finalization after technical and commercial evaluations, if any malpractice or corruption is found in it.

With murky wheeling and dealing in arms deals again resurfacing after Army chief General V K Singh's allegations as well as some unsubstantiated charges of irregularities in the $20-billion MMRCA project doing the rounds, defence minister A K Antony on Thursday made it clear that action would be taken even if the contract had already been inked.

India, said Antony, had enough safeguards like the "integrity pact" to protect its "interests and money" in already-inked contracts worth over Rs 100 crore. "We will take strong action if any malpractice, corruption or lobbying is established...there will be no mercy, there is zero-tolerance for corruption," he said while speaking at the inauguration of the 'DefExpo-2012' here.

As for the MMRCA (medium multi-role combat aircraft) project, under which final commercial negotiations are now being held to acquire 126 French Rafale fighters after elimination of other contenders, Antony said an inquiry was being conducted into an MP's complaint of alleged wrongdoings in it since the government has to be "careful" at every stage to ensure "no foul play".

Two of the 15 members in the defence ministry's Contract Negotiation Committee (CNC) have questioned the methods adopted to conclude that Rafale was cheaper than Eurofighter Typhoon in lifecycle costs.

"But the matter was resolved, with the observations of the two being recorded...all committees face dissent from one or more members...it does not mean the process will come to a stop," said a senior official.

Antony said the CNC would take at least six months to conclude. Then, there will several layers of scrutiny at different levels, ranging from finance to the Cabinet Committee of Security, to vet the deal.

"We do not throw any complaint into the dustbin. There is a parallel inquiry also going on to inquire into the MP's complaint. If we are satisfied that there is no foul play, then only will we go forward...We will proceed only if everything is clear," he said.
http://articles.timesofindia.indiatimes ... arms-deals




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1491 Mensagem por dafranca » Sex Mai 11, 2012 4:00 pm

Código: Selecionar todos

Government to buy 75 Swiss Pilatus aircraft to train new air force pilots
11 MAY, 2012, 05.46PM IST, AP 

NEW DELHI: The government on Thursday cleared the purchase of 75 Swiss Pilatus aircraft to train new air force pilots who had faced a shortage of trainers, an official said. 

The delivery of the trainer aircraft, costing around $560 million, is expected to begin by mid-2013, said the official, who spoke on condition of anonymity as he was not authorized to talk to reporters. 

The Cabinet Committee on Security, chaired by Prime Minister Manmohan Singh, gave the approval at its meeting Thursday. 

The approval was delayed by nearly a year as a competing Korean aircraft maker, Korea Aerospace Industries, alleged that the Swiss manufacturer had submitted an incomplete bid regarding pricing, the Press Trust of India news agency reported. 

India is facing an acute shortage of trainer aircraft after a fleet of HPT-32 basic trainer aircraft was grounded following an accident three years ago. 

India already is in the process of getting 57 Hawk advanced trainer jets from Britain in a nearly $1.1 billion deal. 

India also is buying 126 French-made combat aircraft in a massive $11 billion deal that will increase the might of the world's fourth largest air force with its first Rafale jets. 

India has become the world's biggest arms importer as an economic boom has allowed it to push modernization of its military, and major arms manufacturers are wooing the country as it replaces its obsolete Soviet-era weapons and buys new equipment. 

The Indian air force has suffered crashes of 55 percent of its front line MiG fleet acquired from the former Soviet Union. 

Of the 872 MiG fighters acquired since 1966, 482 have been lost in crashes since 1972. Defense Minister A.K. Antony recently said the causes of accidents were both human error and technical defects.
http://economictimes.indiatimes.com/new ... 096247.cms




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1492 Mensagem por Penguin » Sáb Jan 19, 2013 12:56 am

Lembram da parceria dos indianos (GTRE) com a SNECMA para desenvolver a turbina Kaveri? Não deu em nada.
Vão agora fazer uma concorrência internacional para selecionar uma empresa para refinar o projeto da Kaveri que está em um beco-sem-saída.
Defence ministry goes global in search for Kaveri partner
http://ajaishukla.blogspot.com.br/2013/ ... earch.html

Imagem
Working on a Kaveri prototype at GTRE, Bangalore

By Ajai Shukla
Gas Turbine Research Establishment, Bangalore
Business Standard, 4th Jan 13

The defence ministry (MoD) will no longer ask French aircraft engine builder Snecma to help in resurrecting the indigenous Kaveri jet engine, which has reached a dead end in development.

Instead major global aero engine manufacturers will compete in a global tender to partner the Gas Turbine Research Establishment (GTRE) --- the Bangalore-based DRDO engine laboratory --- in refining the Kaveri engine to the level where it can power the Advanced Medium Combat Aircraft (AMCA), an indigenous, fifth-generation fighter that is on the MoD’s long-term horizon.

“We are abandoning the plan for co-development with Snecma. We still need an overseas partner. But it will not be Snecma on a single-vendor basis. We will select our partner through competitive bidding,” says Dr CP Ramnarayanan, Director, GTRE.

Business Standard, on a visit to GTRE in Bangalore, was briefed that the Kaveri still delivered significantly less power than what a modern fighter requires. In flight-testing last year at the Gromov Flight Research Institute (GFRI) in Russia, the Kaveri’s maximum thrust (termed “wet thrust") was measured at 70.4 KiloNewtons (KN). High-performance fighters like the Tejas or the AMCA need engines that generate at least 90 KN of thrust.

“To develop a more powerful Kaveri engine quickly and to become self-reliant in engine design, we need a foreign partner who can bring in core technologies. Otherwise the next cycle of engine development could take another 15-20 years,” admits Ramnarayan frankly.

Developing a jet engine for a high-performance fighter is technologically more demanding than any other aircraft system. Only a handful of countries have been able to develop aircraft engines; China, like India, has not yet achieved success. The DRDO is struggling in developing the Nickel and Cobalt superalloys for the Kaveri’s turbine, where temperatures of 1,600 degrees Centigrade warp normal metals.

Shaping the alloys into engine parts is an equal challenge. GTRE has learned how to make “directionally solidified” turbine blades; but it has not mastered the making of “single-crystal blades”, which are now standard.

The process for selecting a partner that has these technologies is under way. A DRDO committee is identifying specifications for the engine. Based on these, a Request for Proposals (RfP) will be issued to engine makers.

Meanwhile, as already reported by Business Standard (“Kaveri engine to fly futuristic unmanned aircraft”, Dec 26, 2012) GTRE is developing a spin-off Kaveri engine that will propel India’s first unmanned bomber, termed the Unmanned Strike Air Vehicle (USAV). The Kaveri’s current “dry thrust” of 50 KN will suffice for the USAV.

The refined Kaveri engine that will come out of the foreign collaboration will be used for the futuristic AMCA, but not for the Tejas fighters of the Indian Air Force (IAF), which American engines will power. The first 40 Tejas Mark I are being built with the General Electric F-404IN engine, while the subsequent Tejas Mark II would have the more powerful GE F-414 engine.

“We were planning to re-engine first 40 Tejas fighters with the Kaveri. But now they will continue to fly with the F-404 engine,” says the GTRE director.

The DRDO has moved a paper to the MoD that strongly backs the Kaveri programme as the foundation of aero engine development in the country. The DRDO calculates that India’s aerospace requirements over the coming decade will include jet engines worth Rs 1,60,000 crore.

Major aero-engine development facilities are being set up in Chitradurga, where a 5,600-acre hub of strategic industry will house R&D, testing and production units of the DRDO, Department of Space (DoS) and Department of Atomic Energy (DAE). These will include an official altitude test facility for aero engines, which US defence major Boeing is providing as an offset in India’s Rs 22,800 crore ($4.12 billion) purchase of ten C-17 Globemaster III transport aircraft. So far, GTRE has had to do all its testing in Russia.




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1493 Mensagem por Justin Case » Sáb Jan 19, 2013 5:00 am

Amigos,

E tem gente achando que devemos fazer algo "indigenous". O resultado alcançado, após uma década, está obsoleto.
Não há contrato em que você possa prever o futuro. Nenhuma empresa pode, portanto, prometer o fornecimento de uma solução "no estado da arte".
Estado da arte é desenvolvimento contínuo.
É uma questão complexa.
Para mim, só há uma solução: participar em um projeto de desenvolvimento de algo que esteja no estado da arte, juntamente com um ou mais países de primeiro mundo e, depois, tentar migrar algumas das tecnologias aprendidas para os projetos nacionais.
Quanto ao Kaveri, não creio que os indianos tenham muito o que reclamar da Snecma. O projeto como um todo, pode ter perfeitamente ter alcançado seus objetivos contratuais. Mas, a partir de sua concepção, tornou-se obsoleto durante o longo período do seu desenvolvimento.
A ideia de fazer uma competição internacional para o próximo passo tecnológico, que sequer existia quando da concepção do Kaveri, pode ser boa.
O resultado será um grande avanço em relação ao estágio atual, certamente.
No entanto, tenho certeza que estará novamente obsoleto quando chegar ao nível operacional.
De salto em salto, o conhecimento tecnológico indiano cresce constantemente, mas seu mercado interno restrito não permitirá que se alcance o sonhado "estado da arte", pois esse se atualiza a cada segundo.
Mas a Índia está certa. Tem que investir e buscar seus objetivos, em vez de empurrar com a barriga e esperar que tudo venha dos céus, em uma bênção divina.
Abraços,

Justin




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1494 Mensagem por Luís Henrique » Sáb Jan 19, 2013 2:19 pm

Justin,

sabemos que a Suécia não produz seus próprios turbofans principalmente por causa do alto investimento.
Antigamente os caças suecos eram dotados de motores suecos.

A empresa Volvo AeroEngines está à venda.
O Brasil poderia comprá-la.
Em seguida poderíamos firmar uma parceria para desenvolver um turbofan próprio com a ajuda dos suecos. Em contrapartida firmamos uma parceria para desenvolvimento/produção e comercialização do Gripen E.

Acho que teríamos mais resultados que os indianos.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: MMRCA - FX Indiano

#1495 Mensagem por Penguin » Sáb Jan 19, 2013 9:17 pm

Luís Henrique escreveu:Justin,

sabemos que a Suécia não produz seus próprios turbofans principalmente por causa do alto investimento.
Antigamente os caças suecos eram dotados de motores suecos.

A empresa Volvo AeroEngines está à venda.
O Brasil poderia comprá-la.
Em seguida poderíamos firmar uma parceria para desenvolver um turbofan próprio com a ajuda dos suecos. Em contrapartida firmamos uma parceria para desenvolvimento/produção e comercialização do Gripen E.

Acho que teríamos mais resultados que os indianos.
O controle da VOLVO AERO foi adquirido recentemente pela inglesa GKN AEROSPACE.

Antigamente a Suécia usava turbinas estrangeiras fabricadas sob-licença e modificadas localmente. Basicamente eram inglesas (RR) ou americanas (PW ou GE). Devem continuar com essa política com o Gripen E/F (provavelmente com menos modificações).

A RM12 (baseada na GE F404) tem 40% de conteúdo projetado na Suécia: "the fan/compressor discs and case, compressor spool, hubs, seals, and the entire afterburner are designed and produced in Sweden."

A Volvo (agora GKN AEROSPACE ENGINE SYSTEMS) é um importante desenvolvedor e fornecedor de componentes para turbinas para diversos fabricantes: http://www.gknaerospaceenginesystems.co ... nents.aspx




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1496 Mensagem por knigh7 » Sáb Jan 19, 2013 10:13 pm

Pepê Rezende escreveu:
Na Suíça quem decide é o Parlamento, e a Força Aérea está combatendo a decisão (quem foi que vazou o relatório?). Na Índia só depende do Executivo.

Pepê
O relatório vazado é antigo, que se tratava da avaliação do Gripen C/D. Aliás, de relatório antigo, como no caso FX1 da FAB, até o Bolovo já teve acesso. Nada indica que a Força Aérea da Suíça esteja contra o GripenNG.




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1497 Mensagem por knigh7 » Sáb Jan 19, 2013 10:31 pm

Luís Henrique escreveu:Justin,

sabemos que a Suécia não produz seus próprios turbofans principalmente por causa do alto investimento.
Antigamente os caças suecos eram dotados de motores suecos.

A empresa Volvo AeroEngines está à venda.
O Brasil poderia comprá-la.
Em seguida poderíamos firmar uma parceria para desenvolver um turbofan próprio com a ajuda dos suecos. Em contrapartida firmamos uma parceria para desenvolvimento/produção e comercialização do Gripen E.

Acho que teríamos mais resultados que os indianos.
Mas se até os russos que tem tradição em turbinas tem dificuldades em exportá-las, como nós vamos entrar nesse mercado?

Nós iríamos investir bilhões para desenvolver e produzir uma turbina para aeronaves caríssima, para só nós a utilizarmos? Sabe o que iria ocorrer? No final, nem nós a utilizaríamos...

Sabe a ToT que vale? Foram aquelas que a FAB juntamente com a indústria determinaram dos concorrentes e as avaliaram. São os polos receptores da tecnologia.

Não é apenas o bonito discurso de "transferência de tecnologias críticas" de candidato Y do FX2.




Editado pela última vez por knigh7 em Dom Jan 20, 2013 10:12 am, em um total de 1 vez.
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Re: MMRCA - FX Indiano

#1498 Mensagem por knigh7 » Sáb Jan 19, 2013 10:37 pm

P44 escreveu:
Pepê Rezende escreveu:
Na Suíça quem decide é o Parlamento, e a Força Aérea está combatendo a decisão (quem foi que vazou o relatório?). Na Índia só depende do Executivo.

Pepê

Precisamente como escrevi acima, as 2 situações são muito diferentes!!!!

E na Suiça poderá inclusivé ter de ir a referendo!!!!!

e a polémica parece não parar de crescer na Suiça, desmultiplicando-se o ministro da defesa em explicações.
Do artigo original em francês:
http://www.lematin.ch/suisse/qu-ueli-ma ... y/16595092


tradução google:
Desde terça-feira, o ministro da Defesa está tentando salvar a compra de 22 jatos suecos. Os argumentos de Maurer tem muitos pontos fracos, no entanto.

Rodeado por seus generais, Maurer foi a cons-ataque. Uma vez que a transmissão por Internet "A Sunday Morning" um relatório confidencial da Força Aérea emissão sérias dúvidas sobre as capacidades militares do Gripen, o ministro da Defesa passa seus dias dando entrevistas. Mas seu argumento não resiste ao teste da realidade.

"RELATÓRIOS excedido" FALSE

Para Conselheiro Federal Ueli Maurer, os documentos que foram ao ar no último domingo estão "cheios". Entre o relatório crítico em novembro de 2009 ea escolha do tipo de aeronave pelo Conselho Federal em 30 de novembro de 2011, ele argumentou nesta semana, muitos novos relatórios foram escritos ea aeronave sueca evoluiu. Conselheiro Federal tem o cuidado de dizer que o exemplo da Força Aérea encarregada de avaliar a eficácia do novo avião militar, nomeadamente a Equipa Atmosférica Experimental (EEA), não proceder a qualquer avaliação mais aprofundada do famoso relatório de 2009. Nem mesmo sobre o papel. Na época, o chefe da Força Aérea teve ainda a realizar na Suíça recomenda testes de vôo novos, para garantir que o Gripen seguinte seria capaz de cumprir com sucesso as missões de polícia de ar. Por enquanto, sabemos apenas que oito vôos de teste terá lugar no início de maio, Linköping, na Suécia, onde os peritos suíços vão tentar verificar o andamento do protótipo do Gripen E / F. Quanto aos estudos na Suíça, eles devem colocar muito mais tarde.

"BOM PARA AS TROPAS" CONDICIONAL

"Truppentauglich", "bom para as tropas" em francês. Ueli Maurer se apega à palavra como um talismã para salvar a compra do Gripen para a Suíça. O que ele esquece de dizer é a forma como este buffer precipitação foi concedido a aeronave sueca, 23 de dezembro de 2009, isto é apenas um mês depois que o relatório é enviado Força Aérea assassino. Como já relatado, há uma semana, o Gripen E / F (MS21 Gripen designada no relatório) irá falhar em todos os tipos de missões avaliados. Este é o brigadeiro Daniel Baumgartner, então chefe de Planejamento do exército, que endossou a decisão de caracterizar três tipos de aeronave. Em que base? "Eu não me lembro se assinei isso" bom para as tropas. " Eu tinha entrado de acordo com esta posição e, desde então, fui promovido a Chefe de Logística do Exército. "Segundo ele, em última análise, responsável por supervisionar o projeto para substituir Tiger (TTE) em do Estado Maior General do exército não era outro senão o chefe do exército Andre Blattman. Bölsterli Andreas, antecessor Daniel Baumgartner como Chefe do Planejamento, também se refere ao chefe do exército.

Mas há ainda mais curioso. Estes são a própria Força Aérea, que destacou a "deficiências para além do limiar de aceitabilidade" do Gripen E / F, em seu relatório de Novembro, que apresentou o pedido para descrever os três tipos de aeronaves "bom para as tropas "em dezembro. "Nosso relacionamento era puramente numérica. Em seguida, fez uma primeira síntese com dados armasuisse e outros componentes passaram a ser adicionado, "agora justifica a chefe da Força Aérea Markus Gygax, antes de jurar que ele estava sob nenhuma pressão ". de qualquer tipo que seja" Sopra que ele supostamente tentou opor-se à qualificação da aeronave sueca, que explica esta importante concessão, qu'Ueli Maurer não detalha seja: de acordo com vários fontes, este "bom para as tropas" foi concedida com a condição de que o Gripen. A condição expressa de posterior reavaliação. Apenas três meses após a decisão do Conselho Federal, essa condição ainda não está satisfeito. O ACS não tem reavaliado o desempenho militar do Gripen E / F.

"MAIS BARATO" VEJA

De acordo com Maurer, o Gripen é de longe o mais barato quando comparado com o Eurofighter ou o Rafale. Se o preço de compra ou custos operacionais. No papel, em um mundo perfeito, ele provavelmente está certo. Mas Conselheiro Federal se esqueça de dizer que com os seus melhoramentos agendées 98 (25 para o Eurofighter, o Rafale 11), o Gripen E / F poderia ver os seus custos de fabricação explodir. "Estou preocupado, o risco tecnológico é muito grande, mas tenho medo que nos encontramos num impasse, com enormes gastos, o que levaria a um escândalo ainda maior", disse um alto sob condição de anonimato. Como outros, ele espera repetir as suas preocupações perante o Subcomitê sobre Política de Segurança, que começará a sua investigação sobre o processo de avaliação TTE terça-feira. Um documento na posse de "Sunday Morning", confirma que os riscos associados com o desenvolvimento do Gripen E / F foram classificados como alto. Nesta nova seção do relatório da Força Aérea em 2009, nós publicamos neste domingo na Internet, MS 21 Gripen é avaliado 2 (alto risco), enquanto o Eurofighter pontuação PE1 total de 6 (risco médio) e Rafale Lote 4 é estimado em 8 (baixo risco).
em resumo ( a tradução é muito má)
- a argumentação de que os relatórios vazados de final de 2009 estão ultrapassados contradiz o fato de que não houve novas avaliações dos 3 caças desde então. Somente 8 vôos de Gripen Demo ocorreram na Suécia com com especialistas suíços tentando acompanhar a evolução para o Gripen E/F, porém os vôos de Gripen Demo na Suíça ainda estão para ocorrer;
- está confuso o fato de o relatório de Novembro de 2009 reprovar o Gripen (C/D e MS21, i.e., E/F) e um mês depois (23/12/2009) a Força Aérea Suíça colocar os 3 caças como "bom para as tropas" (bom para uso militar). O brigadeiro Daniel Baumgartner, que endossou tal afirmação, diz hoje "Eu não mais me lembro se eu assinei esse 'bom para a tropa' " !
- a outra parte do relatório vazado (via link para PDF na mensagem acima) mostra que os riscos são : nota 2 (risco elevado) para Gripen MS21, nota 6 (risco médio) para Eurofighter T3 PE1, nota 8 (risco fraco) para Rafale lote 4 (F3+).
- a partir de amanhã (21/02/2012) uma sub-comissão de política de segurança começará a investigação sobre o processo de avaliação do F-X suíço. Oficiais da Força Aérea Suíça, que até então estavam em anonimato, esperam poder expor suas preocupação e críticas.
Os cães ladram, mas a caravana passa...

Há 4 anos vejo notícias que prenunciam a derrocada do GripenNG. E ele vem acumulando FATOS positivos...




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1499 Mensagem por arcanjo » Sáb Ago 03, 2019 12:10 pm

Índia usa Israel para somar Rússia e França

https://1.bp.blogspot.com/-XhoVeWfetgc/XUWYrhJUFRI/AAAAAAAACOY/GDmV8dqc68Q6Mseglfp4Tr06yR7DqIUOgCLcBGAs/s1600/ddvl031_french-mirage-with-russian-missile-650_625x300_10_July_19-1.jpg

Não basta usar caças russos (MiG-29, MiG-21 e Su-30), anglo-franceses (Jaguar), indianos (Tejas) e franceses (Mirage 2000 e, em breve, Rafale): a força aérea da Índia mistura a tecnologia proveniente dessas fontes. A novidade agora vem na forma de caças Mirage 2000 equipados com mísseis russos R-73 e miras montadas no capacete israelenses.

Nem a França nem a Rússia gostaram da história. Os dois países se recusaram a oferecer qualquer tipo de ajuda técnica, mas toda programação do radar francês e do míssil russo foi desvendada para permitir a integração. Os israelenses ajudaram.

A primeira foto de um Mirage 2000 com um R-73 foi apesentada no último dia 24, mas há informações de que o processo de integração já ocorreu há mais de dez anos. Os indianos, inclusive, estão certos de que o R-73 têm no Mirage um desempenho muito melhor que o alcançado pelos mísseis franceses originais, o Magic 2.

No dia 27 de fevereiro, um míssil desse tipo foi utilizado por um caça MiG-21 Bison para abater um F-16 do Paquistão. Os Mirage 2000 que participaram daquela missão, na função de ataque com bombas inteligentes, também estavam equipados com os R-73 para autodefesa.

FONTE: Revista ASAS

https://defesabrasilnoticias.blogspot.c ... sia-e.html

abs.

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Re: MMRCA - FX Indiano

#1500 Mensagem por FCarvalho » Sáb Ago 03, 2019 12:17 pm

Bom, mais uma lição para nós. Aprender não custa nada.

abs




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
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