Georgia X Rússia

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Georgia X Rússia

#1891 Mensagem por hades767676 » Ter Jan 31, 2012 1:58 pm

Curioso que muitas dessas "revoluções" acabam por piorar a vida das pessoas comuns. Kosovo continua em uma miséria, Geórgia não anda bem e outro dia vi reportagens de países da asia central que viviem sobre a tutela da URSS, interessante que depois da queda desta, esses países até hoje experimentam altos níveis de pobreza, a infraestrutura muito ruim, prédios velhos e cheios de rachaduras por todos os lados, fábricas e mais fábricas fálidas e pessoas saudosistas. Essas revoluções sempre acabam por melhorar a vida para uns e piorar para tantos outros.




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Re: Georgia X Rússia

#1892 Mensagem por FoxHound » Qua Fev 15, 2012 1:26 pm

Estados Unidos e Inglaterra põem obstáculos à Abkházia.
Os Estados Unidos e a Inglaterra impedem premeditadamente o reconhecimento da independência da Abkházia. Se não houver pressão por sua parte, no último ano, a soberania da Abkházia seria reconhecida oficialmente por 20 países da Região Asiática do Pacífico, no mínimo, sustenta o encarregado especial do MRE da Abkházia Yuris Gulbis:

"A tática de Washington e de Londres é simples. Aos países que começam a estabelecer contatos com Sukhumi fala-se diretamente que não se pode fazê-lo, ameaçando de aplicar sanções econômicas em relação aos desobedientes.

Grandes potências – Estados Unidos, Grã-Bretanha e União Europeia em geral – apoiam a Geórgia, ignorando completamente a posição da Abkházia. A Abkházia tem todos os direitos de ser reconhecida como país independente. Mas Tbilissi exige a reintegração da Abkházia na composição da Geórgia. E grandes potências tentam fazer frustrar todos os nossos planos e possibilidades de reconhecimento.

Muitos problemas enfrentam pequenos países ilhéus que já reconheceram a independência da Abkházia, em particular, Nauru, Vanuatu e Tuvalu. O Ocidente suspendeu o financiamento de projetos vitalmente importantes naqueles países".

Entretanto, não todos cedem à chantagem. No mínimo, 12 países da Região Asiática do Pacífico, que obtiveram a independência nos últimos 30-50 anos, saúdam a aspiração de Sukhumi à liberdade. Embora eles ainda não estejam prontos para estabelecer as relações diplomáticas de pleno valor com a Abkházia, não escondem a sua simpatia, destaca Yuris Gulbis:

"Reconhecem que existem a Abkhazia, que existe o Governo abkhaze e que a Abkházia tem a sua população. Entendem que atualmente temos um conflito que, espero, será resolvido em breve. E, durante a votação na ONU, não se manifestam contra, mas mantêm-se neutros ou votam ao nosso favor".

O não reconhecimento da independência da Abkházia pelo Ocidente no pano de fundo de um apoio ativo à separação do Kosovo da Séria põe a descoberto as causas disso. Washington, Londres e a UE defendem os próprios interesses geopolíticos, utilizando a carta georgiano-abkhaze para debilitar o prestígio da Rússia no palco internacional, considera Evguenia Voyko, perita do Centro de Conjuntura Política:

"Logo que um país reconheça a independência da Ossétia do Sul e da Abkházia, tal prova a justeza da decisão tomada pela direção russa em 2008 sobre o reconhecimento da sua soberania. E, sem dúvida, os Estados Unidos e a União Europeia jogam na antecipação, tentando não admitir o crescimento do número de países que poderiam reconhecer agora ou num futuro próximo a independência daquelas repúblicas caucasianas".

Entretanto, Yuris Gulbis tem certeza que neste ano o número de países que reconhecem a independência da Abkházia e da Ossétia do Sul será muito maior. Segundo o diplomata, são feitos trabalhos intensos neste sentido. Contudo, Gulbis não quis referir os países com que os respetivos documentos serão assinados já nos próximos tempos. São muitos que não poupam esforços para fazer frustrar os acordos e, por isso, preferimos manter o regime de confidencialidade o maior tempo possível, apontou o diplomata.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/15/66139807.html




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Re: Georgia X Rússia

#1893 Mensagem por Anton » Qua Fev 15, 2012 1:51 pm

Fácil, a Abkházia vira mais uma república da Rússia...

http://www.russobras.com.br/images/subdiv.jpg

FEDERAÇÃO DA RÚSSIA - SUBDIVISÕES DA RÚSSIA
21 repúblicas;
46 regiões ou oblasts;
9 territórios ou krais;
1 região autônoma;
4 distritos autônomos;
2 cidades autônomas/ federais




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Re: Georgia X Rússia

#1894 Mensagem por FoxHound » Qui Fev 23, 2012 2:19 pm

Um doce para quem descubrir para quem deu a ordem para a tentativa de assassinato do presidente da Abkházia.
Funcionários do FSB da Rússia ajudarão juizes de instrução da Abkházia a investigar a tentativa de assassinato contra o presidente Ankvab.

Na véspera, à madrugada, pessoas não identificadas dispararam de lança-granadas e metralhadoras contra o cortejo do lider da república na estrada Gudauta -Sukhumi. Medidas para descobrir criminosos tomam-se em todo o território da Abkházia.

O presidente russo, Dmitr i Medvedev, propôs auxílio à Abkházia no desvendar do crime. Foi formada uma equipe de investigação que inclui oficiais da Promotoria Geral de Justiça, o Serviço de Segurança Federal (FSB) e da polícia. Investigadores do FSB da Rússia já chegaram à Abkásia.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_23/66733445/




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Re: Georgia X Rússia

#1895 Mensagem por marcelo l. » Qui Mai 03, 2012 11:42 am

http://cjchivers.com/

Another man dies in custody, of what the authorities called a heart attack, according to the clip above by Democracy & Freedom Watch. Paul Rimple, a journalist who has long lived in Tbilisi, Georgia’s capital, raised a related question on Facebook, pointing out a fact mentioned in passing in the story: Six years for possession of marijuana?

By that standard, we could transfer a large fraction of the American college population straight to prison, thereby setting things right.

The veneer on Georgian democracy came off long ago. The rougher edges were exposed by the erratic behavior of the government’s ruling clique, and not masked by official obsequiousness to the West.

Georgia is certainly not alone among the nations of the post-Soviet space to have abusive security services and legal systems, inhumane prisons and a government with limited interest or ability in setting a different course for those who end up in the authorities’ grip. And Georgia is not all bad; there is among many of its people and its officials a genuine desire for something better, and certainly much different than this.

But stories like the one above serve to remind of the work to be done in the Caucasus, and of the enduring ugliness, no matter the supportive statements from Western capitals for one of the nations that learned, long back, that going along with Western foreign policies (including offering contingents of marginally trained and poorly equipped troops for the wars in Afghanistan and Iraq) would be rewarded with official warmth — and sometimes silence, too.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Georgia X Rússia

#1896 Mensagem por FoxHound » Sáb Mai 12, 2012 3:41 pm

*O comedor de gravatas está pedindo para levar mais uma surra não aprende mesmo até o Chavez parece ter um um pouco de mais massa encefalica do que esse comedor de gravatas do Sakaaschivili com o diferencial é que tio Putin voltou para o cargo de presidente e dessa vez vai querer tirar as bolas dele e não vai ter tio sam para impedir.
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Serviços secretos da Geórgia ajudaram terroristas a “prepararem-se” para as Olimpíadas de Sochi.
Doku Umarov, que mantém laços estreitos com serviços secretos da Geórgia, coordenou a obtenção das armas que poderiam ser utilizadas para atos terroristas no período das Olimpíadas de Sochi, comunicou o Centro Informativo da Comissão Anti-terrorista Nacional (CAN).

Segundo os dados disponíveis, no envio de armas à Rússia estão diretamente implicados serviços secretos georgianos e representantes das formações armadas ilegais aquarteladas no território da Turquia, em contato com os serviços mencionados, frisou um porta-voz da CAN.

A Comissão informou que até hoje foram presos, no âmbito duma operação especial, três indivíduos integrantes da cúpula do bando abkhásio.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_05_10/te ... a-Turquia/




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Re: Georgia X Rússia

#1897 Mensagem por romeo » Sáb Mai 12, 2012 5:42 pm

Esse cabo-de-força entre Russia e EUA na divisão do mundo está complicando por nada.

Os EUA reconhecem a Abkhasia como território russo; e os russos reconhece Guantanamo como território americano.

De fato ja são mesmo; então na prática não muda nada.

Só não venham de gracinha com a Raposa Terra do Sol, porque aí meu calo dói.

8-]




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Re: Georgia X Rússia

#1898 Mensagem por hades767676 » Dom Mai 27, 2012 3:53 pm

Mais de 100 mil pessoas protestam na Geórgia contra presidente
Mais de cem mil opositores foram às ruas neste domingo na Geórgia para protestar contra o presidente do país, Mikhail Saakashvili, a poucos meses do início da campanha para as eleições parlamentares de outubro.

"Sabemos com quem estamos lidando, um homem muito covarde", afirmou o multimilionário Bidzin Ivanishvili, novo líder da oposição georgiana.

Ivanishvili, fundador do partido Sonho Georgiano, que conseguiu unificar quase toda a oposição, ressaltou que "a irresponsabilidade das autoridades pôs sob ameaça a própria sobrevivência da Geórgia como Estado".

"Nosso país está à beira da perdição, o país pode desaparecer e não podemos continuar assim. Daí minha decisão de entrar na política. Isso não é um desejo, é meu dever", disse.

Os opositores, que levavam cartazes nos quais se podia ler o lema "Misha (Mikhail), saia", contaram com o apoio de músicos e outras personalidades locais, como Kakha Kaladze, ex-jogador do Milan.

"Começamos a luta pela justiça e a unificação da Geórgia para que nosso país seja membro de pleno direito da União Europeia, da Otan e de outras organizações internacionais", disse Ivanishvili.

O líder opositor afirmou também que até as eleições legislativas de outubro se propõe a "unir em um mesmo punho todo o país".

O ato opositor, que foi permitido pelas autoridades, contou com o apoio do partido de Nino Burdzhanadze, ex-presidente do parlamento, outrora aliada de Saakashvili e agora sua inimiga.

Nesta mesma semana, o parlamento georgiano aplainou o caminho para que Ivanishvili possa se apresentar como candidato à presidência georgiana nas eleições de 2013.

Os cidadãos da União Europeia nascidos na Geórgia e que permaneceram pelo menos durante os últimos cinco anos em território georgiano poderão participar das eleições, segundo uma emenda à Constituição aprovada pelo Parlamento.

Até agora, Ivanishvili, cuja fortuna pessoal é estimada em US$ 5,5 bilhões, não pode liderar seu próprio partido, já que Saakashvili o privou da cidadania georgiana no ano passado por decreto presidencial, quatro dias depois de ele ter anunciado seu apoio à oposição.

Ivanishvili defende a normalização das relações com a Rússia, que reconheceu a independência das regiões georgianas separatistas e pró-Moscou de Abkházia e Ossétia do Sul, ao tempo que rejeita as acusações de que seu partido seja um projeto do Kremlin pelo fato de o magnata ter muitos negócios com aquele país.

Todas as pesquisas indicam que o novo partido será o grande rival do Movimento Nacional Unido, liderado por Saakashvili, nas eleições legislativas de outubro.

Fonte: Estadão




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Re: Georgia X Rússia

#1899 Mensagem por P44 » Seg Mai 28, 2012 7:00 am

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Re: Georgia X Rússia

#1900 Mensagem por FoxHound » Sex Jun 15, 2012 9:26 pm

E o comedor de gravatas não desiste.
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U.S. to Help Build Georgian Air Defense.
The United States has pledged to help Georgia develop its air defenses and coastal surveillance capabilities, following a meeting in the South Caucasus nation.

The two countries' working groups also discussed options to boost Georgia's "defensive combat engineer capabilities, improve leadership and training skills of its non-commissioned officers, advance the command and control abilities of its brigade headquarters, and prepare to upgrade its utility helicopter fleet," the U.S. State Department said in a statement posted on its website on Thursday.

The meeting was part of an annual plenary session of the U.S.-Georgia Strategic Partnership Commission, which was opened in Batumi on June 5 by U.S. Secretary of State Hillary Clinton and Georgian Prime Minister Nika Gilauri.

The nations agreed to move "move from analysis and evaluation to implementation in the coming months," the statement said.

The Commission, which was formed in 2009, also discussed Georgia's upcoming 2012 parliamentary and 2013 presidential elections as well as a host of economic issues.

It also discussed how Georgia can reach out to people of the independent republics of Abkhazia and South Ossetia. Russia has provided security and assistance for the two tiny nations since its brief war with Georgia over South Ossetia in 2008.

They are only recognized by Moscow and a handful of other countries.
http://en.rian.ru/world/20120615/174047695.html




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Re: Georgia X Rússia

#1901 Mensagem por FoxHound » Sex Jul 06, 2012 5:43 pm

Vingança da Geórgia ameaça a paz no Cáucaso do Sul
Exército georgiano está em intenso treinamento.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Alexander Lukashevick, advertiu que uma vingança da Geórgia ameaçaria a paz no Cáucaso do Sul. O comentário surgiu após as recentes declarações do Presidente georgiano Mikhail Saakashvili, que defendeu a permanência de militares do país no Afeganistão e afirmou que seguirá treinando suas tropas, que precisam de instrução de combate. Ele acrescentou que um exército forte é inconcebível sem uma guerra ativa. Por causa destas declarações, Lukashevick publicou o comentário em sua página na Internet, dizendo que se confirma inequivocamente que em Tbilisi persistem os ânimos de guerra e de vingança que representam uma ameaça real à paz e à estabilidade do Cáucaso do Sul. A Rússia insiste em que a Geórgia se comprometa a não atacar a Abkhazia e a Ossétia do Sul, mas Tbilisi recusa celebrar acordos com os territórios alegando que se trata de um conflito russo-georgiano.

A independência da Abkhazia e da Ossétia do Sul foi reconhecida pela Rússia em agosto de 2008, após uma guerra de cinco dias com a Geórgia, conflito para a qual enviou tropas ao Cáucaso para defender do exército georgiano os habitantes da Ossétia do Sul, muitos dos quais tem nacionalidade russa. A Geórgia rompeu relações diplomáticas com a Rússia e classifica a Abkhazia e a Ossétia do Sul como territórios ocupados. A Nicarágua, a Venezuela e a República de Nauru, na Oceania, reconheceram depois da Rússia, a independência dos novos países.
http://www.diariodarussia.com.br/intern ... so-do-sul/




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Re: Georgia X Rússia

#1902 Mensagem por Lirolfuti » Qui Ago 09, 2012 4:51 pm

Geórgia pressiona por saída de tropas russas de regiões separatistas



A Geórgia fez nesta quinta-feira um apelo à comunidade internacional para pressionar a Rússia para que retire suas tropas da regiões separatistas georgianas da Abkházia e Ossétia do Sul, que Moscou reconhece como estados independentes.

"A Rússia continua aumentando seu potencial militar nos territórios ocupados e sua retórica é agressiva, o que representa uma ameaça direta para a segurança da Geórgia", afirma uma declaração divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores georgiano.

A Chancelaria ressaltou que a comunidade internacional deve exigir da Rússia "garantias de não uso da força" contra a Geórgia, assim como "criar mecanismos internacionais nos territórios georgianos ocupados (Ossétia do Sul e Abkházia)".

Nesta quarta-feira, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que seu país previu e se preparou para rejeitar a agressão da Geórgia contra a região separatista da Ossétia do Sul, que marcou há quatro anos o começo do conflito russo-georgiano, conhecido como a "guerra dos cinco dias".

"Não é nenhum segredo: havia um plano e agimos de acordo com ele. Foi elaborado pelo Estado-Maior no final de 2006 e começo de 2007 e foi estipulado comigo", disse o chefe do Kremlin.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores georgiano, esta declaração do presidente da Rússia "demonstra o caso omisso que as autoridades russas fazem do direito internacional".

O Governo georgiano apelou para a comunidade internacional para "continuar a pressão sobre a Rússia para que retire suas tropas de ocupação e respeite a soberania e a integridade territorial da Geórgia".

A guerra russo-georgiana, que o Kremlin denominou "operação para impor a paz" à Geórgia, concluiu com a vitória arrasadora da Rússia, que chegou a ter suas tropas próximas de Tbilisi, a capital georgiana.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... paratistas




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Re: Georgia X Rússia

#1903 Mensagem por FoxHound » Ter Ago 14, 2012 11:03 pm

Guerra da Ossétia: Militares criticam Medvedev por demorar a agir.
http://2.bp.blogspot.com/-mMo5B_zwSEo/U ... yevsky.jpg
General Yury Baluyevsky

Exatamente 4 anos depois da Guerra entre Rússia e Geórgia, um novo documentário surge para reavivar o debate sobre a guerra de cinco dias de 2008.

Ex-generais do Exército Russo alegaram em um documentário intitulado “O Dia Perdido” (The Lost Day) que a indecisão do presidente Dmitry Medvedev durante a guerra de 2008 com a Geórgia resultou na perda desnecessária de vidas.

O documentário centra-se sobre os eventos entre 7 e 8 de agosto. No dia 7 as forças russas teriam tomado conhecimento do plano da Geórgia atacar a Ossétia do Sul. Já no dia 8 a Rússia enviou suas tropas para a Ossétia do Sul e Geórgia. Os ex-generais dizem que a relutância de Medvedev em emitir a ordem de atacar a Geórgia no mesmo dia que a Geórgia atacou a Ossétia resultou na morte dos soldados de paz russos e civis sul-ossetanos.

Na opinião do general Yury Baluyevsky, que à época era o Chefe do Estado-Maior Geral das Forças Armadas Russas, o comando inicial é a coisa mais importante antes de um país ir à guerra e que a decisão do presidente russo foi dada tarde demais infelizmente.

Um preview de sete minutos postado no Youtube, com a manchete “A Covardia de Medvedev matou 1.000 pessoas. O documentário apresenta vários outros generais, incluindo um major-general e um tenente-general, mais ainda não está claro que produziu o vídeo.

Desde que a notícia do documentário vazou, tanto Medvedev como o atual presidente russo, Vladimir Putin, tem comentado sobre os acontecimentos da guerra de 2008. O documentário agora despertou, ainda que atrasado, o sentimento de se investigar os acontecimentos antes, durante e posteriores a guerra.

Em coletiva de imprensa ontem em Leningrado, o presidente Putin minimizou as acusações e defendeu a decisão de Medvedev.

“A decisão de usar as Forças Armadas é uma decisão muito importante, porque é o inicio da atividade militar... as pessoas são mortas, disse Putin. “Antes de tomar tais decisões, é preciso pensar dez vezes”, concluiu Putin.

Putin se recusou a comentar sobre se ele era o único a iniciar a iniciar o uso de força.
Hoje Putin já disse aos jornalistas que as operações militares começaram na verdade em 6 de agosto, antes mesmo dos georgianos terem invadido a Ossétia.

Medvedev, por sua vez, se manteve firme e disse que ele tomou a decisão certa e com rapidez.

“Eu fui forçado a tomar uma decisão difícil a qual estabeleceu o equilíbrio e a paz”, disse o Medvedev.

Alguns especialistas dizem que o documentário foi uma campanha de propaganda coordenada e destinada a desviar a atenção do descontentamento público com os militares que floresceu no meio da guerra e transferir as culpas para o governo.

“Eles estão tentando compensar uma parte desse sentimento negativo que se acumulou sobre eles... a sociedade civil criticou-os pelos equipamentos empregados na guerra, movimentação das tropas e a morte dos soldados de paz da Rússia”, disse Alexei Mukhin chefe do Centro de Informação Política.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... ticam.html




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Re: Georgia X Rússia

#1904 Mensagem por FoxHound » Ter Ago 14, 2012 11:05 pm

Rússia tinha plano de guerra antes de começar a Guerra da Ossétia.
http://1.bp.blogspot.com/-jIBNZL7FrwQ/U ... 1ucaso.jpg
Tropas russas se dirigem para a Ossétia do Sul, ao fundo, as montanhas do Cáucaso

A Rússia interrompeu a ofensiva contra a Geórgia na Guerra da Ossétia em agosto de 2008 de acordo com um plano previamente adotado, reconheceu ontem o presidente Vladimir Putin.

“Havia um plano e creio que é um segredo para vocês. A Rússia atuou precisamente no âmbito desse plano”, disse Putin em uma coletiva de imprensa.

Putin disse que o Estado-Maior das Forças Armadas Russas elaborou o documento entre os anos de 2006 e 2007 e que o presidente da Rússia na ocasião, aprovou.

As milícias sul-ossetanas foram adestrada de acordo com esse plano, uma vez que os militares russos duvidavam que os sul-ossetanos pudessem fazer frente ao Exército Regular Georgiano. Graças ao adestramento recebido pelos militares russos, os sul-ossetanos puderam resistir junto com as Forças de Paz russas as investidas das unidades georgianas por três dias até que a Rússia enviasse suas tropas ao Cáucaso Sul, disse Putin.

Putin afirmou que na realidade “as operações militares ativas (na Ossétia do Sul) começaram em 6 de agosto”, ou seja, dois dias antes de uma ofensiva em grande escala em que a Geórgia atacou com artilharia peada a capital sul-ossetana Tskhinvali.

Putin que na ocasião era primeiro-ministro, encontrava-se em Pequim, sede dos Jogos Olímpicos de 2008, admitiu ter ligado para o presidente Medvedev duas vezes e para o Ministro da Defesa para debater a situação na Ossétia do Sul.

Essa é a primeira confissão de que Putin participou ativamente da elaboração da reposta russa ao ataque georgiano contra a Ossétia do Sul.

A Rússia mandou suas tropas para zona e depois de 5 cinco de conflitos logrou fazer o Exército Georgiano bater em retirada. No final de agosto de 2008, a Rússia reconheceu a independência da Ossétia do Sul e de outra região separatista, a Abkhazia.

Segundo o governo sul-ossetano, no conflito morreram mais de 1.500 pessoas. As hostilidades também tiraram a vida de 67 militares russos, entre eles, membros do contingente de paz estacionados na Ossétia do Sul.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... es-de.html




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Re: Georgia X Rússia

#1905 Mensagem por FoxHound » Qua Ago 15, 2012 12:56 am

Ossétia do Sul condenada à dependência
14/08/2012
Andrêi Malichkin, RIA Nóvosti
Site oficial dos Jogos Olímpicos indica que Ocidente ainda não reconhece independência da ex-república georgiana. Mesmo com os esforços de investimento na região, economia ainda permanece dependente da Rússia.
Apesar de toda a organização e cuidado do Comitê Olímpico Internacional, o site oficial dos jogos de Londres apresentou uma falha que, por muitos, pode ter passado desapercebida – mas não pelo governo de Tbilisi, capital da Geórgia.



Ao observar que as duas ex-repúblicas georgianas, a Ossétia do Sul e a Abecásia, figuravam como território russo, o Comitê Olímpico Nacional da Geórgia expressou protesto e pediu a alteração imediata.



Porém, mais do que uma questão diplomática, o incidente técnico refletiu a situação real dos jovens Estados. Ao que tudo indica, o Ocidente ainda não reconheceu a independência dos dois governos.



Mesmo porque, embora os ocidentais apoiem a integridade territorial da Geórgia, a Abecásia e a Ossétia continuam a ser economicamente dependentes da Rússia.



A Rússia e a Geórgia, que até agora não reestabeleceram as relações diplomáticas, parecem indiferentes à situação. O primeiro-ministro russo Dmítri Medvedev declarou que está disposto a restaurar relações com qualquer líder georgiano, exceto Saakashvili.



A Geórgia, por sua vez, aprovou a lei “sobre territórios ocupados”, nome dado também às antigas repúblicas do país Abecásia e Ossétia do Sul. De acordo com a norma, é proibido visitar esses territórios sem autorização do governo georgiano. Os violadores podem receber até quatro anos de prisão.



O que mudou



Depois da agressão da Geórgia em agosto de 2008, a Rússia deu início à restauração da Ossétia do Sul, investindo bilhões de rublos na região.



Em 2010, o então vice-primeiro-ministro russo Ígor Chuvalov disse que o país havia transferido cerca de US$ 884 milhões à nova república. No ano seguinte, a Ossétia do Sul recebeu mais US$ 79 milhões da Federação Russa.



No total, os investimentos em desenvolvimento econômico e social já ultrapassaram US$ 120 milhões, e deverão ser somados a mais US$ 93 em 2012 e US$ 52 milhões em 2013.



O vice-ministro do Negócios Estrangeiros da Rússia, Grigóri Karasin, declarou que a Ossétia do Sul já conseguiu se constituir como Estado durante os últimos quatro anos.



“Hoje a Ossétia tem todos os atributos de um Estado, incluindo os poderes legislativo, executivo e judicial. O governo está controlando seu próprio território, desenvolve a economia, educação e cultura nacional”, afirma Kasarin.



O que não mudou



No entanto, os especialistas afirmam que, do ponto de vista o socioeconômico, a Ossétia do Sul não pode ser considerada como um Estado completamente independente.



“Em primeiro lugar, o nível extremamente deprimido da região está pressionando a Ossétia do Sul para entrar no espaço econômico da Rússia”, explica o vice-diretor do Centro de Estudos dos países da ex-União Soviética da Universidade Estatal de Moscou, Aleksandr Karavaev.



Segundo ele, a Ossétia pode existir apenas graças a ajuda direta da Rússia ou da Geórgia. “Apenas a melhora das relações entre a Rússia e a Geórgia pode mudar a situação”, completa.



Em 2008 as receitas da Ossétia do Sul totalizaram apenas US$ 2 milhões, aumentando até US$ 4 milhões em 2010 e US$ 15 milhões em 2011.



Além disso, o desfile de “reconhecimento”, que deveria ocorrer em agosto de 2008, foi suspenso.



Fora a Rússia, apenas quatro países-membros da ONU (Nicarágua, Nauru, Tuvalu e Venezuela) reconheceram a independência da Ossétia do Sul. Os aliados da Rússia na CEI (Comunidade dos Países independentes) e na Organização do Tratado de Segurança Coletiva também se recusaram de reconhecer a Ossétia e a Abecásia.



“Se o Cazaquistão e a Bielorrússia reconhecessem a independência dos dois países, não acho que enfrentariam uma forte reação de Washington”, afirma Karavaev, ao comentar sobre o excesso de cautela dos líderes desses países.
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 15185.html




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