hades767676 escreveu:Para negociar com Irã, Coreia do Norte, Síria, Sudão precisa da Rússia, qualquer medida realizada pelo conselho de segurança da ONU precisa da Rússia, para gloriosa OTAN abastecer as tropas no Afeganistão precisa da Rússia, para poderosa Boeing e Airbus construirem seus aviões precisa da Rússia, para Europa movimentar sua indústria precisa dos recursos naturais russos, para qualquer pessoa ir a estação espacial internacional, novamente precisa da Rússia. Realmente a Rússia é um país sem importância. Tão sem importância que até 2025 será a maior economia da Europa.
Para negociar com os aiatolás, precisa de sanções. Por isso os russos estão a tentar tudo para impedir os iranianos de chegarem a um acordo com o ocidente.
Para negociar com a Coreia do Norte, é preciso a China, a Russia conta para muito pouco (se alguma coisa)
Para negociar com a Síria, o que é preciso é primeiro negociar com a Arábia Saudita e também com Israel
Para negociar com o Sudão, mais uma vez, não é com a Russia é com a China, que é quem na realidade começa a mandar na África.
A Boeing e a Airbus construiam aviões sem a União Soviética, podem perfeitamente faze-los sem a Russia. A escolha da Russia foi mais uma mãozinha que os malvados ocidentais deram aos russos para tentar salvar alguma coisa do afogamento no lodo pútrido da Rússia soviética
Os recursos naturais russos são tão bons como os dos outros países. E a Russia precisa de vender alguma coisa. Porque precisa trocar algo pela infindavel quantidade de coisas que compra às democracias.
Desde o papel higienico que o Putin usa, aos pratos em que ele come, aos relógios de luxo que ele tem sempre no braço. Tudo é feito pelos cães fascistas ocidentais.
A Russia tem a importância que tem, e nunca ninguém lhe tentou tirar importância. A Russia é o mais populoso país da Europa, mas se as sanções começarem a doer, nem em 2050 eles atingirão o topo.
O que a Russia não é mais, é uma superpotência.
A Russia é uma potência regional média que continua a deter um arsenal nuclear desproporcional.
Super-potência são os americanos e pretendente (e inevitável super-potência futura) são os chineses.
Tudo se resume às palavras do ministro sueco das relações exteriores:
No final, a Russia precisa mais de nós que nós deles.
E quanto a isto, o ditador ladrão russo e a clique corrupta de mafiosos que o rodeiam, nada podem fazer.
Podem invadir a Ucrânia, podem dançar a Balalaika, sobrevoar países vizinhos, mas a realidade é a realidade, por muito que o ditador Putin (e as roussetes) vivam no mundo da lua.
EDITADO
Como era previsível, a volta deste tópico de uma questão antiga e mais que discutida acaba atrapalhando.
Este tópico é sobre o conflito entre a Georgia e a Russia e não sobre Ucrânia x Russia