Kadhafi na França
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Kadhafi na França
07/12/2007 - 19h16 - Atualizado em 07/12/2007 - 19h20
Kadhafi chega segunda-feira a Paris para uma visita polêmica
Da France Presse
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PARIS, 7 dez 2007 (AFP) - Acusado durante muito tempo de apoiar o terrorismo, o dirigente líbio Muammar Kadhafi é aguardado segunda-feira em Paris para uma visita que se assemelha a uma redenção diplomática e que vem sendo motivo de dúvidas e críticas.
"O coronel Kadhafi estará em Paris entre os dias 10 e 15 de dezembro", anunciou o porta-voz da presidência francesa, David Martinon, referindo-se a "uma etapa significativa no retorno progressivo da Líbia à comunidade internacional".
Para Paris, o coronel líbio voltou a ser uma pessoa freqüentável desde que renunciou a seu programa de armas de destruição em massa, virou as costas para o terrorismo e libertou as enfermeiras búlgaras que estavam presas no país.
Entretanto, as declarações feitas pelo coronel Kadhafi nesta sexta-feira em Lisboa parecem não ser destinadas a tranqüilizar seus detratores. Ele pediu "compensações pelo período colonial" e justificou o uso do terrorismo: "é normal que os mais fracos recorram a ele".
Vários países ocidentais normalizaram suas relações com Trípoli muito antes da França, ressaltou o governo francês, lembrando que a reaproximação franco-líbia foi iniciada há três anos com a visita do então presidente Jacques Chirac, depois de ter sido resolvida a questão da indenização das vítimas do atentado contra o DC10 da companhia francesa UTA em 1989.
No entanto, o anúncio da visita de Kadhafi suscitou uma salva de críticas na França.
"Não se pode convidar um terrorista numa visita de Estado", insurgiu-se nesta sexta-feira o filósofo Bernard-Henri Lévy. "É indigno", afirmou o líder centrista François Bayrou. "Chocante", considerou a socialista Ségolène Royal, candidata à última eleição presidencial.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, justificou declarando não ver "nenhum motivo válido para não receber Kadhafi".
"Se não falarmos com países que estão se tornando respeitáveis, o que vamos dizer ao Irã e à Coréia do Norte?", indagou o dirigente francês.
Muitas dúvidas persistem sobre a reaproximação franco-líbia, alimentada por acordos de cooperação, sobretudo em matéria de defesa e da questão nuclear civil, e pelos contratos de armamento assinados por Paris logo depois da libertação por Trípoli das enfermeiras búlgaras.
Apesar de o conselheiro diplomático do presidente, Jean-David Levitte, ter negado qualquer ligação entre os dois acontecimentos, o ex-representante em Trípoli da Comissão Européia, Marc Pierini, afirmou quinta-feira que as negociações entre Paris e Trípoli sobre o nuclear e as armas foram "o elemento decisivo" para a libertação das enfermeiras búlgaras.
Numa entrevista publicada pelo site do jornal de direita Le Figaro, o filho do dirigente líbio, Seif el-Islam Kadhafi, afirmou que vários contratos serão assinados durante a visita de seu pai a Paris, entre eles um sobre a compra de um "reator nuclear".
Muammar Kadhafi se reunirá duas vezes com Nicolas Sarkozy durante a visita.
Se a Líbia adquirir Rafales e um reator nuclear podemos pensar(sonhar) que teremos um Barracuda em curto espaço de tempo por aqui!
Kadhafi chega segunda-feira a Paris para uma visita polêmica
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PARIS, 7 dez 2007 (AFP) - Acusado durante muito tempo de apoiar o terrorismo, o dirigente líbio Muammar Kadhafi é aguardado segunda-feira em Paris para uma visita que se assemelha a uma redenção diplomática e que vem sendo motivo de dúvidas e críticas.
"O coronel Kadhafi estará em Paris entre os dias 10 e 15 de dezembro", anunciou o porta-voz da presidência francesa, David Martinon, referindo-se a "uma etapa significativa no retorno progressivo da Líbia à comunidade internacional".
Para Paris, o coronel líbio voltou a ser uma pessoa freqüentável desde que renunciou a seu programa de armas de destruição em massa, virou as costas para o terrorismo e libertou as enfermeiras búlgaras que estavam presas no país.
Entretanto, as declarações feitas pelo coronel Kadhafi nesta sexta-feira em Lisboa parecem não ser destinadas a tranqüilizar seus detratores. Ele pediu "compensações pelo período colonial" e justificou o uso do terrorismo: "é normal que os mais fracos recorram a ele".
Vários países ocidentais normalizaram suas relações com Trípoli muito antes da França, ressaltou o governo francês, lembrando que a reaproximação franco-líbia foi iniciada há três anos com a visita do então presidente Jacques Chirac, depois de ter sido resolvida a questão da indenização das vítimas do atentado contra o DC10 da companhia francesa UTA em 1989.
No entanto, o anúncio da visita de Kadhafi suscitou uma salva de críticas na França.
"Não se pode convidar um terrorista numa visita de Estado", insurgiu-se nesta sexta-feira o filósofo Bernard-Henri Lévy. "É indigno", afirmou o líder centrista François Bayrou. "Chocante", considerou a socialista Ségolène Royal, candidata à última eleição presidencial.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, justificou declarando não ver "nenhum motivo válido para não receber Kadhafi".
"Se não falarmos com países que estão se tornando respeitáveis, o que vamos dizer ao Irã e à Coréia do Norte?", indagou o dirigente francês.
Muitas dúvidas persistem sobre a reaproximação franco-líbia, alimentada por acordos de cooperação, sobretudo em matéria de defesa e da questão nuclear civil, e pelos contratos de armamento assinados por Paris logo depois da libertação por Trípoli das enfermeiras búlgaras.
Apesar de o conselheiro diplomático do presidente, Jean-David Levitte, ter negado qualquer ligação entre os dois acontecimentos, o ex-representante em Trípoli da Comissão Européia, Marc Pierini, afirmou quinta-feira que as negociações entre Paris e Trípoli sobre o nuclear e as armas foram "o elemento decisivo" para a libertação das enfermeiras búlgaras.
Numa entrevista publicada pelo site do jornal de direita Le Figaro, o filho do dirigente líbio, Seif el-Islam Kadhafi, afirmou que vários contratos serão assinados durante a visita de seu pai a Paris, entre eles um sobre a compra de um "reator nuclear".
Muammar Kadhafi se reunirá duas vezes com Nicolas Sarkozy durante a visita.
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Pode ser que o Rafale desencalhe . Se for uns 12 , no máximo 16 , acho que a Dassault entrega até 2020.
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Já avisei aos interessados- https://www.mossad.gov.il//Eng/Contact.aspxtipo está neste preciso momento a dormir numa tenda a menos de 15 km´s de onde estou a escrever isto (em minha casa)
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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sossega e depois desinquieta.
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