P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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juarez castro
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#31 Mensagem por juarez castro » Sáb Mai 26, 2007 1:40 pm

PRick escreveu:
cb_lima escreveu:[009]
Maneiro!

Tripulantes começando o treinamento na Espanha!



Tripulantes da nova aeronave P-3 iniciam instrução teórica

O primeiro grupo de tripulantes brasileiros, composto por quatro oficiais e dois graduados, todos pertencentes ao 1º/7º Grupo de Aviação, iniciou neste mês de maio, na Espanha, a instrução teórica na aeronave P-3 EA.

O Projeto P-3-BR prevê a modernização de 9 aeronaves P-3A para equipar a aviação de Patrulha Marítima da FAB. Adicionalmente, estão incluídos no projeto a garantia das aeronaves até dois anos após a entrega da última aeronave, a logística inicial (equipamentos de apoio no solo e itens de suprimento) e a instrução de tripulantes e pessoal de manutenção em instalações e aeronaves da Força Aérea Espanhola (Ejército del Aire).

Conforme contrato gerenciado pela SDDP (Projeto P-3BR), a fase de familiarização em aeronaves P-3 ORION é composta de instrução teórica (com duração de quatro meses) e prática, inclusive vôo, (com tempo previsto de três meses).

No dia 15 de maio, representantes do Grupo de Acompanhamento e Controle junto à empresa EADS-CASA (GAC-CASA), apresentaram a equipe de militares brasileiros ao Comandante do Grupo Aéreo 22, operador dos P-3EA, sediado na Base Aérea de Morón, próxima à cidade andaluza de Sevilha.

A entrada em operação dessas aeronaves, prevista para o final de 2008, posicionará a Força Aérea Brasileira na fronteira tecnológica e bélica da América do Sul, no que tange ao domínio do mar.

[url]


http://www.fab.mil.br/imprensa/Noticias ... lantes.htm[/url]

[]s
CB_Lima


Afinal,

Quantos P-3Br´s vão ficar operacionais? Pelo que li serão 07 Células convertidas com o FITS, 01 convertida para treinamento da tripulação(sem os sistemas do FITS), isto daria 08 células voando, das 12 compradas. É isso mesmo?

[ ]´s


Não Prick, a dotação prevista é de 8 células full e uma célula retrofitada, porém sem sistemas de combate, a qual será usada como suporte em deslocamento e formação de tripulação.

Grande abraço




AlbertoRJ
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#32 Mensagem por AlbertoRJ » Sáb Mai 26, 2007 1:45 pm

orestespf escreveu:
projeto escreveu:Seria interessante um tópico sobre estratégia aérea geral, não especificamente da FAB, mas incluindo comentários sobre ela.

[]'s


Olá Projeto,

ontem eu quase abri um tópico no "Aéreas" sobre o assunto, mas estava com pouco tempo. Não pensei em um tópico tão completo, como o que o Marino criou no "Navais". Algo mais simples, tipo "estratégia de compras para a FAB". Pensei nisto porque toda compra passa pela análise estratégica da força. Um plano estratégico tem como conseqüência as comprar e não o contrário. Talvez alguém se candidate a abrir tal tópico, se não aparecer, vou tentar alguma coisa.... rsrs


Abraços,

Orestes


Qual foi o tópico meu amigo? :D

[]'s




Alberto -
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#33 Mensagem por juarez castro » Sáb Mai 26, 2007 1:46 pm

Com relação a estratégia, continuo com a certeza de que é mais fácil ensinar um marinheiro a voar do que um fabinano a caçar submarinos.

Retórica ou não, esses P 3 serão os esclarecedores marítimos subutilizados mais caros da história.

Grande abraço




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#34 Mensagem por AlbertoRJ » Sáb Mai 26, 2007 1:48 pm

juarez castro escreveu:Com relação a estratégia, continuo com a certeza de que é mais fácil ensinar um marinheiro a voar do que um fabinano a caçar submarinos.

Retórica ou não, esses P 3 serão os esclarecedores marítimos subutilizados mais caros da história.

Grande abraço


Juarez, boa tarde!

Que tal por uns marujos na tripulação dos P-3BR?

[]'s




Alberto -
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#35 Mensagem por Einsamkeit » Sáb Mai 26, 2007 1:53 pm

A Fab vai a loucura........., mas se um P-3 for ineficiente por birra de força, é melhor acabar logo com essa m*** de Ministerio da defesa, eles nao trabalham pra si, trabalham é pra nos.




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
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#36 Mensagem por juarez castro » Sáb Mai 26, 2007 1:54 pm

projeto escreveu:
juarez castro escreveu:Com relação a estratégia, continuo com a certeza de que é mais fácil ensinar um marinheiro a voar do que um fabinano a caçar submarinos.

Retórica ou não, esses P 3 serão os esclarecedores marítimos subutilizados mais caros da história.

Grande abraço


Juarez, boa tarde!

Que tal por uns marujos na tripulação dos P-3BR?

[]'s


Na primeira missão o operadaor de ASW recebe uma ordem do almirantado para ratrear um troço a leste e o comandante da aeronave manda ele fazer um cafezinho.

Projeto! alguns de nós (os atuais e ex armys do DB) já viram este filme no tempo do 1° GAE e sabemos no que deu ....

Grande abraço




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#37 Mensagem por Beronha » Sáb Mai 26, 2007 3:21 pm

Poxa vida, porque, PORQUE que os P3 não passam pra MARINHA?
PORQUE?

As ordens de comando seriam assim?


Zé1: alvo localizado , aguardo instruçoes....
Controle FAB : (1 minuto depois) - Olha estamos falando com o pessoal da marinha e eles querem dar uma olhada...
Pessoal da marinha : FAB zé 1 , o que vc detectou?
Zé 1 : é um navio hostil senhor...
Pessoal da marinha: Pode atacar... dispare o Harpoon...AGORA!
Zé 1 : Só um minuto senhor , vou pedir a ordem para meu comandante...
Mais um minuto...
Pip...Pip...Pip...
Zé 1 : IXI cade o harppon?
Controle FAB: Tá com a marinha...
Marinha: Volta pega o Harpoon, assine os papéis , decole imediatamente e ATAQUE...
Ze 1 : Eu não vc não manda de mim.... Se quizer traz aqui...




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#38 Mensagem por Skyway » Sáb Mai 26, 2007 3:24 pm

Realmente ia ser tão mais fácil se os P-3 ficassem com a MB.




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#39 Mensagem por wilsonjsjr » Sáb Mai 26, 2007 3:40 pm

Skyway escreveu:Realmente ia ser tão mais fácil se os P-3 ficassem com a MB.


Mas ai teriam menos Bases aéreas, menos mesas e cadeiras para os aviadores pilotarem etc e tal.
Esta história é velha.

O MD é mera retórica. Não funciona. Sinceramente nunca, nunquinha, vou entender o EB não ter transportes próprios para suas tropas.
Nunca, nunquinha, vou entender a FAB cogitar ter helis de ataque, como já vi aqui neste forum.

O maior inimigo das nossas FAAs é a vaidade e não vejo perspectiva disso mudar!

É famoso, um caso de carca de 10 anos atrás, de um Almirante que tentou pousar de heli no III Comar sem mandar solicitação formal com antecedência e foi impedido pelo CMT do Comar. Por represália, dias depois a MB despejou literalmente o pessoal da FAB que vivia na vila militar da MB em São Pedro da Aldeia.
Esta é a mentalidade!!!!




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#40 Mensagem por Marino » Sáb Mai 26, 2007 3:54 pm

Caros amigos
Não estou discutindo a posse das aeronaves, mas uma coisa eu posso falar:
Na guerra naval, o controle operativo de qualquer coisa sobre o mar deve estar com o COMTOM, ou interferências mútuas, missões sem sentido, falta de apoio, etc, irão ocorrer.
Eu acho que isto é ponto pacífico entre as forças.
Não estou puxando a brasa para minha sardinha não. Os FN no Haiti estão subordinados ao General do EB. Não há a guerra individual, de cada força separada.
Isto é o importante.




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#41 Mensagem por Skyway » Sáb Mai 26, 2007 4:02 pm

Sim Marino, só estava dizendo em caso de tempos de Paz, só para patrulhar mesmo.

A MB de posse dos P-3 poderia organizar uma patrulha mais eficiente junto com os barcos patrulha.

Almejando uma vigilância mais eficiente.Só isso.




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#42 Mensagem por Einsamkeit » Sáb Mai 26, 2007 4:13 pm

Mas é pra isso que o Ministerio da defesa serve, as forças nao tem que agirem sozinhas, é tudo um conjunto, se existe problema entre a FAB e a MB que o pessoal deixe de Infantilidade e resolva, e mesmo com 50,60 e até 70 anos ainda tem gente que tem birra feito criança

Eles nao servem a si proprios, servem ao Brasil




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#43 Mensagem por juarez castro » Sáb Mai 26, 2007 5:16 pm

Marino escreveu:Caros amigos
Não estou discutindo a posse das aeronaves, mas uma coisa eu posso falar:
Na guerra naval, o controle operativo de qualquer coisa sobre o mar deve estar com o COMTOM, ou interferências mútuas, missões sem sentido, falta de apoio, etc, irão ocorrer.
Eu acho que isto é ponto pacífico entre as forças.
Não estou puxando a brasa para minha sardinha não. Os FN no Haiti estão subordinados ao General do EB. Não há a guerra individual, de cada força separada.
Isto é o importante.


Ahh tu falastes bem Capitão! Estão sob ordens do EB, é outro história, põe a" FARB" para comandar para ver o que dá.....

Se não me engano a Avex faz parte da cavalaria não é????

Sabe porque????

Grande abraço




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#44 Mensagem por Vinicius Pimenta » Dom Mai 27, 2007 11:46 am

Não vejo problema algum em os P-3 estarem com a FAB e não com a MB. Seguindo a lógica, vamos colocar uns AMX pro EB utilizar em apoio às tropas terrestres... O problema não é quem opera, o problema é trabalhar em conjunto.

Coitada da MB, mal consegue (na verdade não consegue) manter todos seus meios de superfície operativos, haja vista a quantidade de baixas de navios nos últimos anos sem reposição, não consegue prover o A-12 de ala aérea embarcada minimamente decente, imagina igualar a estrutura da FAB de 4 esquadrões de patrulha marítima. Que fique claro que não é por questões de capacidade e sim exclusivamente orçamentárias.

Muito mais fácil e barato deixar com a FAB que já tem toda infra-estrutura para operação de aeronaves do tipo. Basta apenas ambas não terem ciúmes idiotas e trabalharem juntas para o Brasil, aliás como já fazem. É isso que o povo brasileiro espera.

O problema é o quê? Know-how? Vejamos, a MB tem doutrina para ASW com helicópteros. Com aviões não. Não tem pilotos, não tem bases... A FAB tem aviões, pilotos e bases. Não é mais fácil treinar pilotos da FAB para guerra ASW do que criar toda uma estrutura nova para uma Força (MB) com prioridades muito mais importantes pedentes como a questão básica de uma Marinha: sua força de superfície?




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#45 Mensagem por Koslova » Dom Mai 27, 2007 12:36 pm

Vinicius Pimenta escreveu:Não vejo problema algum em os P-3 estarem com a FAB e não com a MB. Seguindo a lógica, vamos colocar uns AMX pro EB utilizar em apoio às tropas terrestres... O problema não é quem opera, o problema é trabalhar em conjunto.

Coitada da MB, mal consegue (na verdade não consegue) manter todos seus meios de superfície operativos, haja vista a quantidade de baixas de navios nos últimos anos sem reposição, não consegue prover o A-12 de ala aérea embarcada minimamente decente, imagina igualar a estrutura da FAB de 4 esquadrões de patrulha marítima. Que fique claro que não é por questões de capacidade e sim exclusivamente orçamentárias.

Muito mais fácil e barato deixar com a FAB que já tem toda infra-estrutura para operação de aeronaves do tipo. Basta apenas ambas não terem ciúmes idiotas e trabalharem juntas para o Brasil, aliás como já fazem. É isso que o povo brasileiro espera.

O problema é o quê? Know-how? Vejamos, a MB tem doutrina para ASW com helicópteros. Com aviões não. Não tem pilotos, não tem bases... A FAB tem aviões, pilotos e bases. Não é mais fácil treinar pilotos da FAB para guerra ASW do que criar toda uma estrutura nova para uma Força (MB) com prioridades muito mais importantes pedentes como a questão básica de uma Marinha: sua força de superfície?





Este tipo de argumentação eu considero pontual.

Se nos anos de 1940, alguém argumenta-se contra a formação da FAB da seguinte forma.

“Porque formar uma força área, se hoje exercito e marinha tem, pilotos, doutrinas e equipamentos para operarem aviões. Vamos trabalhar juntos, com boa vontade, que não precisamos criar a FAB, basta isto, boa vontade.”

Valeu a pena ter criado a FAB?

Valeu e muito. Porque a guerra aérea é muito especializada em relação ao emprego de componentes aéreos por parte de exercito e marinha.

Criar a FAB era olhar para o futuro, e valeu a pena.

Quando o EB criou a AvEx nos anos de 1980, poderia argumentar assim.

Porque criar uma aviação no exercito, se a FAB tem dezenas de helicópteros para transporte de tropas do EB, é mais barato, formar pilotos de helicópteros na FAB, afinal, ela já tem mecânicos, pilotos, bases, helicópteros etc... . Vamos trabalhar juntos, com boa vontade, que não precisamos criar a AvEx, basta isto, boa vontade.”

Valeu a pena ter criado a AvEx?

Tenho certeza que sim, e mesmo que o EB não tenha desenvolvido a sua aviação asas rotativas, á plenitude, mesmo que de vez em quando apareçam noticias de helicópteros de ataque na FAB ou de grandes encomendas de helicópteros russos de transporte de tropas, mesmo com estratégias tão esdrúxulas, a AvEx foi uma aposta no futuro do EB.

Quando se debate sobre transferir para a MB a responsabilidade por aviões de patrulhamento marítimo, argumenta-se.


Porque passar isto pra MB, se a FAB tem os aviões, é mais barato, formar pilotos na FAB, afinal, ela já tem mecânicos, pilotos, bases, aviões etc... . Vamos trabalhar juntos, com boa vontade, que não precisamos dos P-3BR na MB, basta isto, boa vontade.”


Este é um passo para trás. Temos que fazer uma aposta no futuro. A guerra naval é igualmente tão especializada quanto a guerra aérea.

Voar um P-3 como um sistema de armas, em cenários ASuW é um problema bastante complexo, que tanto FAB quando MB, qualquer que seja o operador teriam que aprender coisas novas.

A afinidade de funções, doutrinas e sistemas é quase toda orientada para o que a MB hoje domina se você olhar o P-3 como um sistema de armas e não apenas como um avião.

Vocês estão enxergando o P-3 como uma aeronave, isto é claro a FAB faz melhor que a MB, voar uma aeronave, mas enxergá-lo como um sistema de armas, isto quem tem mais chance de desenvolvê-lo é a marinha.

Quando você escreve Vinicius.

“Vejamos, a MB tem doutrina para ASW com helicópteros. Com aviões não. Não tem pilotos, não tem bases... A FAB tem aviões, pilotos e bases.”

Tem que diferenciar

A MB tem doutrina ASW, para isto ela empresa helicópteros, navios e submarinos.

A FAB não tem doutrina ASW. Os últimos aviões ASW da FAB já foram aposentados a 11 anos e eram de uma geração muito anterior aos P-3BR. E MESMO QUE FOSSE AVIÕES MODERNOS E AINDA ESTIVESSEM OPERANDO, A DOUTRINA ASW É UM CONJUNTO DE ELEMENTOS E NÃO APENAS UM VETOR.

Obviamente a decisão ta tomada e não podemos fazer nada para mudá-la, mas estamos cometendo um erro histórico no que tange ao planejamento de nosso poder militar.

Paises como a Argentina, tem uma aviação naval que esta muitos anos á frente da brasileira. No resto do mundo salvo algumas exceções, a Inglaterra é a principal delas, este modelo de aviação naval independe tem se mostrado correto.

Ironicamente no caso da RAF e da RN, “ciúmes” e corporativismos internos também foram responsáveis pela escolha do modelo.

Não existe nenhum pais de relevância militar que por critérios técnicos tenha realizado esta escolha que o Brasil fez.




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