Energys escreveu:E quem lhe disse que o ROB exige que o sistema seja móvel e acompanhe tropas em campo de batalha?
Att.
Qual parte do debate você entendeu?
O S-200 também está de acordo com o ROB, quer também? Não é porque o Bamse tem características do ROB que é um sistema bom.
O atual ROB de média altura, e nele nada consta que o sistema deve acompanhar tropas em campo e esta última parte você destacou como "desvantagem" do BAMSE. Você não lê o que você mesmo escreve?
Att.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Out 05, 2016 2:53 pm
por Energys
Penguin escreveu:Uma SCC pode coordenar atá 4 MCC.
Penguin escreveu:Se a missão é proteger colunas de blindados em movimento, o BAMSE não é a solução.
Porém esta não é característica solicitada no atual ROB, o que leva a conclusão de que o sistema antiaéreo de média altura tem por finalidade proteção de estruturas estratégicas.
Att.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Out 05, 2016 3:22 pm
por Penguin
Caracteristicas do radar da MCC:
EAGLE Fire-Control Radar: The Ericsson
Eagle fire-control radar is a silent millimetric system
intended for use in mobile ground and naval-based air
defense systems. The equipment operates in the Kband
(20 to 40 GHz) enabling tracking of low-flying
targets. The Eagle system has been designed with an
extremely low radar signature which has been
achieved by pulse compression, high antenna gain and
almost no sidelobes, in combination with low peak
output power (Jane's Radar and Electronic Warfare
Systems 2004e, ).
Figure 39. EAGLE Fire-Control Radar41
Apenas para referência, o radar de guiagem do sistema Crotale (banda Ku, milimétrico) emite um feixe de 1,1 graus.
Antes de avaliar se o cone de 7 graus de cada MCC do BAMSE seja limitado, melhor obter os parâmetros de outros sistemas ACLOS guidos por radar para comparar.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Out 05, 2016 3:44 pm
por Bolovo
Penguin escreveu:
Bolovo escreveu:
Muito mais limitado que o Panstir-S1, que pode atacar 4 alvos simultaneamente: 3 por radar (podendo guiar 4 mísseis) e 1 pelo sistema eletro-óptico.
Isso num setor de visada de 90x90 graus, salvo engano.
Eu, sinceramente, nem sei porque há essa comparação com o BAMSE. São dois mundos distintos.
Pelo que me consta, o Pantsir (na versão oferecida ao Brasil) usa feixe de laser para guiar os misseis. O sistema eh ACLOS como o BAMSE. No caso deste, a guiagem eh feita por radar de banda Ka.
O Bolide e o RBS70 tb utilizam feixe de laser.
Cada sistema possui vantagens e desvantagens.
Bem, só postei o que o fabricante afirma:
"simultaneous engagement of four targets – three targets in radar mode, one target in optical mode"
Penguin escreveu:
Pelo que me consta, o Pantsir (na versão oferecida ao Brasil) usa feixe de laser para guiar os misseis. O sistema eh ACLOS como o BAMSE. No caso deste, a guiagem eh feita por radar de banda Ka.
O Bolide e o RBS70 tb utilizam feixe de laser.
Cada sistema possui vantagens e desvantagens.
Bem, só postei o que o fabricante afirma:
"simultaneous engagement of four targets – three targets in radar mode, one target in optical mode"
O PANTSIR S1, não tem equivalente no mercado ocidental. Ele pode ser disparado em movimento enquanto protege colunas em deslocamento. Neste modo, as viaturas empregam seus radares de gestão de tiro, com alcance superior a 30 km, para detectar possíveis ameaças. Em posição defensiva, a bateria pode ser instalada em terreno em menos de dez minutos.
Os lançadores são controlados remotamente por uma unidade de tiro alimentada por dois radares de aquisição com alcance superior a 80 km. O sistema é capaz de acompanhar 40 alvos e cada lançador pode adquirir e acoplar quatro alvos por vez. A guiagem é feita por feixe laser emitido pelo lançador. O míssil recebe os dados por um sensor colocado na cauda, o que o torna imune a contramedidas eletrônicas ou infravermelho.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Out 05, 2016 10:41 pm
por knigh7
Não Penguin.
A Alide teve acesso há alguns anos atrás das apresentações oficiais da Rosoboronexport para a AAAe ao Brasil (aliás, nem tem sentido fazerem uma alteração dessa de um sistema de média altura):
Aliás, bate com a informação da Rosoboronexport na apresentação (3kg), embora a empresa russa tenha colocado "estimativa".
É que os suecos escondem. Tratando-se de um sistema CLOS e média altura, tem de esconder beeeem essa limitação.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Out 05, 2016 11:49 pm
por Bolovo
knigh7 escreveu:Não Penguin.
A Alide teve acesso há alguns anos atrás das apresentações oficiais da Rosoboronexport para a AAAe ao Brasil (aliás, nem tem sentido fazerem uma alteração dessa de um sistema de média altura):
Nossa. O Bamse é um canhão a manivela se comparado a isso.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Out 05, 2016 11:52 pm
por gabriel219
Penguin escreveu:
gabriel219 escreveu:
E o que se refere a bateria completa? Mesmo que o MCC necessite de menos tempo para ser posto em combate, ele não tem capacidade para disparar em movimento, o que é um erro num sistema que necessita se mover constantemente, já que o mesmo não poderá enfrentar aeronaves que a estejam atacando e nem poderá proteger sistemas móveis, a não ser que fique estático no campo de batalha e quando precisar se mover, abrirá um leque de tempo para que seja um alvo.
Se este sistema tivesse 50 km de alcance, tudo bem, mas para um sistema no limite de curto alcance, que não tem capacidade para disparar em movimento e só pode guiar 2 mísseis por vez numa faixa de 7º? Há sistemas de médio alcance que nem estão no foco anti-PGM ou anti-saturação que possuem uma faixa bem maior que isso.
Vamos lá.
O 1o BAMSE foi entregue em 2008. É um sistema bastante novo.
Uma bateria típica é composta de 3 MCC ( Missile Control Centre) e uma SCC (Surveillance Coordination Centre).
Uma SCC pode coordenar atá 4 MCC.
Uma bateria tem a capacidade de defender um ampla área do tamanho de uma cidade:
O MCC pode não disparar em movimento, mas é bastante móvel e pode ser disparada acoplada ao caminhão.
Se a missão é proteger colunas de blindados em movimento, o BAMSE não é a solução.
Creio que essa seja uma necessidade do EB.
Não é apenas proteger colunas em movimento, é ter a capacidade de SE proteger em movimento. Se o Bamse precisar mover, já era, sem falar no limitado alcance azimutal.
Como me diz que algo consegue defender uma ampla área com apenas 7º de visada para guiar um míssil? O alcance que ele tem é um Sparring e sendo um Sparring precisa poder se proteger. Mal isso este sistema consegue fazer, quanto mais proteger uma ampla área.
Esse sistema deve ser um dos piores de sua categoria. Ficaria muito mais feliz com NASAMS que com o Bamse.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Out 05, 2016 11:55 pm
por gabriel219
Energys escreveu:
gabriel219 escreveu:Qual parte do debate você entendeu?
O S-200 também está de acordo com o ROB, quer também? Não é porque o Bamse tem características do ROB que é um sistema bom.
O atual ROB de média altura, e nele nada consta que o sistema deve acompanhar tropas em campo e esta última parte você destacou como "desvantagem" do BAMSE. Você não lê o que você mesmo escreve?
Att.
Citei 3 exemplos, um era acompanhando tropas, outro quando precisasse se mover ou estar espalhado pelo campo e outro estar fixo em um alvo estratégico. Leu essa parte?
E é sim uma desvantagem para um sistema do tipo. Só um helicóptero (já estão desenvolvendo mísseis com maior alcance que 20 km para helis, como o Hermes) que seria alvo do Bamse, pois qualquer caça hoje em dia, com bombas ou míssil anti-radiação ataca o Bamse sem dificuldades.
Ninguém ta discutindo ROB, estamos discutindo as capacidades do Bamse, ou a falta delas.
O Bamse é um sistema de curto alcance (não sei como um sistema desse tipo é de médio alcance), não pode disparar em movimento, tem um capacidade anti-saturação extremamente limitada e pode guiar poucos mísseis por vez. Me diz como isso pode ser bom para nós? Ele tem características de sistemas de médio e longo alcance, mas com mísseis de curto alcance.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Out 05, 2016 11:56 pm
por CFB
Desculpem se eu perdi alguma coisa, mas,por acaso, as nossas forças armadas planejam comprar, a sério, o BAMSE?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Out 05, 2016 11:56 pm
por Bolovo
Eu tenho certeza que se a SAAB apresenta-lo por aqui como "Bamse NG" ganharão a venda.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Out 05, 2016 11:58 pm
por Energys
knigh7 escreveu:
Penguin escreveu:
Não há referencia na WEB do tamanho da sua ogiva.