Projetos Militares da Indústria Aeronáutica Japonesa

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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kirk
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Re: Projetos Militares da Indústria Aeronáutica Japonesa

#91 Mensagem por kirk » Seg Nov 23, 2015 2:49 pm

akivrx78 escreveu::arrow: https://www.youtube.com/watch?v=ZYSka9-y5M8

Agora espera para ver se o Atdx voa pois em 1983 eles fizeram esta aberração acima.
:shock: mas, ele conseguiu pousar ????




[] kirk

Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.

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Re: Projetos Militares da Indústria Aeronáutica Japonesa

#92 Mensagem por akivrx78 » Seg Nov 23, 2015 3:13 pm

Sim este jato foi modificado para testar o primeiro FBW que eles desenvolveram, o piloto relatou que teve problemas com o FBW depois de vários testes o programa se encerrou em 1988, porem com a negação do Eua em fornecer os códigos fonte do F-16 eles ressuscitaram o programa CCV e desenvolveram um novo FBW para o F2.


http://www.youtube.com/watch?v=M3WbdijIlFc

Hoje o mesmo jato se encontra em um museu aeroespacial.




kirk
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Re: Projetos Militares da Indústria Aeronáutica Japonesa

#93 Mensagem por kirk » Seg Nov 23, 2015 3:37 pm

O Piloto é muito corajoso !!! [009]




[] kirk

Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.

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Re: Projetos Militares da Indústria Aeronáutica Japonesa

#94 Mensagem por akivrx78 » Qui Dez 03, 2015 1:10 am

Japan Set to Test Stealth Jet as Abe Strengthens Armed Forces

Chris CooperChrisTokyoKiyotaka Matsuda
December 3, 2015 — 7:00 AM JST
http://www.bloomberg.com/image/irFGTS6JAquI.jpg

Japan is closing in on becoming the fourth nation to test fly its own stealth jet, a move that could further antagonize neighboring Asian countries who’ve opposed Prime Minister Shinzo Abe’s bid to strengthen the role of its armed forces.

The aircraft is scheduled to make its maiden flight within the first three months of next year, Hirofumi Doi, a program manager at the Ministry of Defense, said in an interview in Tokyo. The plane, called Advanced Technology Demonstrator X, will then be handed over to the nation’s self-defense forces, which will start conducting its own tests, he said.

The Mitsubishi Heavy Industries Ltd.-made plane builds on Abe’s military ambitions after he succeeded in pushing through U.S.-endorsed legislation to allow Japanese troops to fight in overseas conflicts, despite concerns voiced abroad and at home. Japanese militarism is a particularly sensitive topic for China and South Korea because of the aggression they endured before and during World War II.

“The security environment around Japan is becoming increasingly complex and Japan needs to maintain air capabilities commensurate to those of other air forces in the region,” said Rukmani Gupta, an analyst in New Delhi at IHS Jane’s. “Should the ATD-X test be deemed successful, it is very likely that Japan will pursue production of a next-generation fighter.”

The 14-meter-long jet, equipped with engines from IHI Corp., will cost 40 billion yen ($325 million) to develop, Doi said. The ATD-X could become the basis for a new fighter jet to replace the nation’s F-2, said Takahiro Yoshida, a director in the ministry.

Should Japan decide to make a fighter jet version, its engines would be about three times the strength of the stealth jet’s, and the plane would have enough space to store missiles inside it, Doi said.

It’s not a given that Japan will go ahead with the project.

"These experimental fighters are an exercise in the realm of the possible," said Lance Gatling, head of aerospace consultancy Nexial Research. "In terms of international relations, it’s a bargaining chip. They can say: ’We did a credible job on this, we may just build our own if you don’t give us a better deal or you don’t give us a portion of the production in Japan.’"

IHI is fully supporting flight tests of the latest jet, said Yuki Takahashi, a Tokyo-based spokeswoman. Hideo Ikuno, a spokesman for Mitsubishi Heavy in Tokyo, declined to comment on the jet’s development.

The U.S., Russia and China have all built and flown stealth planes, known as fifth-generation jets, which are harder to detect by radar. Other countries such as India and Turkey are also developing stealth jets, according to Gupta at IHS Jane’s. South Korea and Indonesia are also investing in the joint development of a next-generation fighter aircraft, he said.

Back in Japan, the government will make a decision on a replacement for its F-2 fighter jets by the end of March 2019, Doi said.

“We’re building this in preparation for the development of a new fighter jet,” Doi said. “Neighboring countries are developing stealth jets and so this research is to allow us to understand what technology is needed for such a project.”

http://www.bloomberg.com/news/articles/ ... med-forces




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#95 Mensagem por akivrx78 » Sex Jan 29, 2016 8:38 am

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http://www.youtube.com/watch?v=a99UNT4OdNA




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#96 Mensagem por akivrx78 » Qua Mar 16, 2016 8:54 am

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http://www.youtube.com/watch?v=9aS_5IadmUc

http://www.sankei.com/politics/news/160 ... 16-n1.html

Parece que todos os problemas foram resolvidos, se pretende comprar 10 unidades ate 2020 e produzir 30 unidades.




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Re: Projetos Militares da Indústria Aeronáutica Japonesa

#97 Mensagem por akivrx78 » Qui Jun 30, 2016 7:33 pm

http://www.youtube.com/watch?v=2qPXcE-3Zqk

Em maio ocorreu o primeiro voo do primeiro C-2 de produção.

http://www.youtube.com/watch?v=YgGDGOzC348

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http://www.aviationwire.jp/archives/93475
Foi entregue ontem para a força aérea a primeira unidade de produção, os 2 protótipos tiveram um custo de US$225 milhões a unidade o de produção saiu por US$185 milhões a unidade, na matéria esta escrito que estão pensando em mandar um para a Farnborough.

Este ano ainda vai ser entregue mais 2 unidades, em 2017 será 2 e em 2018 será 3 unidades.




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Re: Projetos Militares da Indústria Aeronáutica Japonesa

#98 Mensagem por akivrx78 » Ter Jul 05, 2016 12:13 pm

Eu conhecia esta historia do lado japonês mas nunca tinha encontrado tantos detalhes.

Isto foi copiado de um livro de 1991 do Shintaro Ishihara e trata sobre o acordo Eua-Japão sobre o F-2.
O grande fracasso de Nakasone

Nakasone entregou de mão beijada a nossa tecnologia. Tudo o que obteve em troco foi a amizade pessoal de Reagan. Não se pode conduzir os destinos de um país em tempos difíceis só com boa vontade. Nakasone se gabava de sua intimidade com o presidente, e toda a mídia criticou a conexão “Ron-Yasu”.

Na verdade, era um relacionamento de mão única. Nakasone dizia amém a Reagan, era uma espécie de lacaio de Reagan, e traiu os nossos interesses nacionais mais relevantes. Tive a oportunidade de perguntar recentemente a um dos assessores de Ronald Reagan se Nakasone alguma vez discordou do presidente ou recusou um dos seus pedidos.

Mostrando os dentes, ele me respondeu que isso jamais acontecera, tanto quanto sabia. Nakasone era, acrescentou ele, “uma pessoa maravilhosa, um grande amigo” dos Estados Unidos. Nakasone sabia que a alta tecnologia japonesa era superior a dos Estados Unidos; sabia que o Pentágono estava seriamente preocupado com essa dependência dos microchips japoneses.

Não obstante, e por razões particulares, jamais disse não aos Estados Unidos. Seria por estar atrelado ao caso de suborno da Lockheed, em 1976? Ou teria o governo americano informações desabonado rasou embaraçosas sobre outro escândalo político qualquer?

O certo é que Nakasone não forçou a mão junto aos americanos. Quisera eu que ele tivesse posto as cartas na mesa e sido pelo menos suficientemente duro para dizer: “Meu governo vê a questão de outra maneira”. Foi durante a gestão de Nakasone que a questão do caça de apoio de última geração chamado FSX, projetado pelas MHI, tornou-se um ponto de debate entre Tóquio e Washington. Nakasone cedeu as pressões americanas e concordou com a co-produção do FSX.

Que arranjos secretos foram feitos, não sei. Mas acompanhei apreensivo o desdobrar do processo. As MHI são típicas companhias japonesas de alta tecnologia. O engenheiro-chefe das MHI é uma figura extraordinária. Trabalhando com um míssil americano usado pelas SDF, por exemplo, ele produziu o melhor míssil terra-ar do mundo.

No que diz respeito ao FSX, sua idéia era que o aparelho fosse projetado e fabricado inteiramente no Japão. Mas, quando o Pentágono viu os projetos do FSX, entrou em pânico. O desenho é fantástico. Nenhum outro caça chega aos pés do FSX.

Pode derrubar facilmente os F-15 e F-16. Horrorizado com essa perspectiva, o secretário da Defesa, Caspar Weinberger, procurou freneticamente impedir que as MHI produzissem o FSX. Infelizmente, o Japão não faz motores para aviões a jato. Desde o tempo em que eu estava na câmara de conselheiros, muitos anos atrás, que insisto na necessidade de fabricar esses motores, mas tenho sido ignorado.

Para o FSX teríamos de adquirir motores de F-15 e F-16. Se os Estados Unidos recusassem vendê-los, seríamos obrigados a comprar modelos franceses. A França é um desses países em que o presidente prega a paz e o premier sai pelo mundo vendendo armas a varejo como um camelô.

Se Paris se negasse, teríamos comprado os motores de Moscou, embora, provavelmente, eles não fossem tão bons quanto os outros. Com motores americanos, o FSX pode alcançar 95% da velocidade do F-15ou do F-16. Essa pequena perda de velocidade é amplamente compensada, porém, por sua capacidade de fazer curvas com raio curto, um terço da distância necessária aos F-15, F-16 e MiGs.

Os caças americanos, quando em velocidade máxima, precisam de 5.000 metros para fazer uma volta completa. O FSX faz isso em cerca de 1.600 metros. O caça da Mitsubishi pode postar-se atrás de um inimigo rapidamente, enquadrá-lo e destruí-lo com um míssil orientado pelo calor. O FSX tem um estabilizador frontal vertical localizado aproximadamente abaixo do assento do piloto. Desenhado como uma barbatana de tubarão, ele permite ao avião mudar de altitude, de direção, demovimento longitudinal do eixo (pitch) e de rolamento (roll) sem mudar seu plano de vôo.

Como se um automóvel pudesse dar uma volta de 360 graus em qualquer direção sem avançar, nem recuar. O conceito é brilhante.

Os engenheiros aeronáuticos americanos poderiam ter pensado nisso também, mas o fato era que a Mitsubishi estava pronta para construir o avião. Para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos aquilo era como uma repetição das primeiras fases da Guerra do Pacífico, quando o caça Zero dominava os céus. Os almirantes americanos haviam imaginado que a aviação imperial não tinha nada de comparável aos seus aviões, mas o Zero se mostrou superior a tudo o que eles possuíam.

Agora, o Japão se dispunha a construir uma outra arma ameaçadora. Os Estados Unidos estavam decididos a impedir que o Japão fabricasse o FSX. Talvez em discussões com Nakasone sobre o projeto, os americanos tenham mencionado algum velho segredo sobre o primeiro-ministro. Seja qual for a razão,ele capitulou. E o maravilhoso FSX da Mitsubishi se tornou um projeto conjunto do Japão e dos Estados Unidos.

Mais tarde, em novembro de 1988, funcionários dos governos Reagan e Takeshita firmaram um memorando de intenções sobre aco-produção. Os principais contratadores tinham ainda de acertar a divisão do trabalho, e a General Dynamics Corporation tentou ditar os termos disso. Houve um momento em que o seu porta-voz disse que, se os japoneses não concordassem com a sua proposta, a asa principal podia ser dividida em componente direito e esquerdo e construída separadamente por companhias americanas e japonesas.

Essa foi apenas uma das muitas idéias malucas da General Dynamics. O ponto crucial da questão FSX era que os americanos queriam furtar o know-how japonês. Sem as nossas cerâmicas e resinas, filtradas em carvão, eles não podem construir um caça de primeira linha.

E foi por isso que o Pentágono se esforçou tanto para conseguir a co-produção. Alguns homens de negócios japoneses, possivelmente esmagados pela ofensiva americana, disseram que,embora a produção conjunta fosse indesejável, deveríamos concordar com Washington no caso do FSX, no interesse do relacionamento bilateral como um todo.

Discordo. Abandonar a produção independente desse aparelho foi um erro terrível. Em nenhuma circunstância deveríamos ter ido adiante com isso.Se os americanos fizerem exigências desarrazoadas quanto à divisão do trabalho, o Japão deve deixar o projeto.

Isso obrigaria os Estados Unidos a tomar conhecimento da competência técnica do Japão, da nossa capacidade de fazer o avião independentemente. Os negociadores japoneses poderiam dizer: “A co-produção foi decidida por Nakasone e Reagan, mas há novos governos em Tóquio e em Washington agora.

Nós reconsideramos o projeto e decidimos construir o FSX no Japão”. A não ser que sacudamos os americanos dessa maneira, eles vão nos enrolar como de costume. O país com as melhores cartas na mão pode dobrar aparada nesse “pôquer”. Nas poucas ocasiões em que tive oportunidade de falar com Nakasone, mencionei o projeto do caça.

“Ah, você acompanhou a questão do FSX? Naturalmente que o faria”, disse ele. “Eu tive de aceitar uma solução conciliatória para manter a estabilidade das relações bilaterais.” E acrescentou: “Quando eu era diretor-geral da Agência de Defesa, em 1970-71, os americanos já estavam alarmados com o nosso quarto plano de construções para a defesa”. Eu poderia compreender o comportamento dele se, com isso, os Estados Unidos passassem a respeitar o Japão um pouco mais. Mas o que Nakasone fez não foi um compromisso. Foi uma rendição. O primeiro-ministro estava capacitado a dizer não aos Estados Unidos. Nós tínhamos a superioridade tecnológica. Sua decisão foi absolutamente deplorável.

Mesmo eu, que respeito os ideais de lealdade e justiça dos americanos – na verdade, precisamente por estimar esses valores –, não posso aceitar muito do que Washington faz. De novo, a atitude americana no caso do FSX é uma dessas instâncias.

Certas questões políticas funcionam como um divisor de águas. As decisões que os líderes de um país tomam afetam a consciência do povo e os rumos da sociedade. As vezes, as nações não se apercebem de que uma tomada de posição pode marcar uma época e só se dão conta do seu significado posteriormente.

A disputa em torno do FSX é um exemplo, e não posso impedir-me de imaginar que diabo estariam pensando Tóquio e Washington. Como um assunto que interessa à segurança de um país e afeta o seu futuro pode ser tratado com tal descaso? Poucos americanos e japoneses compreendem as implicações da controvérsia do FSX. Um membro do Congresso justificou a exigência de co-produção com base no superávit comercial do Japão com os Estados Unidos, mas essa explicação é forçada. Washington nos obrigou a ceder no caso do FSX. O Japão teve de submeter-se a um pedido unilateral e injusto dos Estados Unidos, e não houve reação pública em ambos os países.

E esse é mais um motivo para ver no affair do FSX um símbolo da relação entre os dois países: ambos acham a desigualdade natural. O mistério do FSX envolve a renegociação sem precedentes de um MOU, assinado por representantes dos governos Reagan e Takeshita em novembro de 1988. O governo Bush insistiu na “elucidação” de alguns dispositivos-chave desse memorando e reabriu as conversações.

A atitude americana é estarrecedora. E a postura subserviente do Japão, ainda pior. Deveríamos ter dito: “Não, um acordo é um acordo”. E recusado discutir novamente o MOU. Em vez disso, assentimos de maneira ignóbil, cedemos às pressões americanas.

Gostaria de passar em revista aqui a saga do FSX para mostrar como tudo foi injusto.O FSX foi concebido de acordo com a Constituição japonesa, cuja base é sua renúncia à guerra. Sua missão de combate consiste em interceptar aviões,navios, ou forças de terra que invadam o território japonês, as águas territoriais, o espaço aéreo e dar apoio tático a forças amigas.

A palavra “apoio” significa que,ao contrário dos caças comuns, de ataque, o FSX não pode atingir diretamente alvos em território inimigo. Pilotos da ASDF operam exclusivamente no nosso espaço aéreo. Não podem estender a luta ao lugar de origem do inimigo.

Há alguns anos, o Partido Socialista do Japão (PSJ) protestou contra a aquisição de caças Phantom dos Estados Unidos pela Agência de Defesa dizendo que esses aviões tinham capacidade ofensiva incompatível com a Constituição.

No fim, e por causa disso, o equipamento de bombardeio teve de ser removido dos aviões da ASDF. O FSX também foi concebido para atender à topografia do Japão e às peculiares limitações da Constituição. É um avião exclusivamente defensivo, feito para enfrentar e destruir aviões nos céus desse estreito arquipélago.

Essas exigências especiais levaram ao consenso governo-indústria quanto à produção do aparelho no país, em vez de adquirir um avião americano.Os F-15Js feitos no Japão, graças a um acordo de licenciamento, tiveram menos falhas mecânicas que os comprados do fabricante americano.

Também tiveram menor número de acidentes. Um jato de treinamento, feito no Japão, foi concluído em 1985, no prazo, e sem que os custos excedessem os previstos sinal da nossa competência em aerodinâmica. Assim, engenheiros civis e militares confiavam no projeto do seu FSX de dois motores e tiraram de cogitação o monomotor F-16.

A pressão americana, no entanto, converteu o projeto do FSX no desenvolvimento conjunto de um modelo aperfeiçoado do F-16. A Agência de Defesa e os funcionários das MHI sentiram-se traídos com essa decisão. Eu me avistei com o presidente das MHI, Yotaro Iida, e com o vice-presidente, Takaaki Yamada, para apurar os fatos. No curso da nossa conversação, comparei a negociação do FSX a um casamento arranjado. “Nós esperávamos uma virgem de vinte e um anos, mas acabamos com uma balzaquiana divorciada”, disse eu. “Você está indo longe demais”, corrigiu Yamada. “Digamos, em vez disso: uma mulher de vinte e tantos anos.

”Mas por que temos de aceitar um casamento assim, de faca no peito? O problema, como eu disse antes, é, em parte, a relutância dos japoneses em enfrentar Washington. Eles acreditam que a deferência, levada ao ponto de servilismo, é mais segura que a confrontação. Essa atitude, generalizada e difusa,tem suas raízes na nossa derrota na II Guerra Mundial. Chamar uma posição dessas de “política externa” seria uma impropriedade. É a aceitação do status de subordinação de um estado tributário.

O FSX é um projeto de muitos bilhões de dólares com implicações para a defesa aérea do Japão, inclusive no século XXI. A capitulação covarde diante de Washington numa questão como essa mostrou ao mundo que a melhor maneira de tratar o Japão é com
force majeure.

E quanto mais absurda for a proposta, mais pressão tem de ser aplicada. No começo da Guerra do Pacifico, o caça Zero dominava os céus, para espanto da marinha americana. Dado o fato de que o mundo em que vivemos hoje é muito diferente daquele, eu não gostaria de pensar que os americanos ainda sejam perseguidos pelo passado. Embora o Japão seja hoje país amigo, nossa capacidade de produzir um novo Zero deve ter iniciado uma síndrome de estresse de ação retardada.

Isso explica o porquê de o Pentágono ter dado o alarme antes mesmo de o Departamento do Comércio e o Congresso se meterem na história.Em 1987, um grupo de peritos em aeronáutica do Pentágono visitou o Japão em missão de apuração de fatos. Até aquele momento, a posição oficial americana era a seguinte: um FSX japonês seria econômica e tecnicamente inviável. O grupo reviu drasticamente essa opinião, avisando que, mais dia, menos dia, a indústria japonesa do ramo poderia muito bem ameaçar a hegemonia aeroespacial dos Estados Unidos. Daí por diante, comércio e atividades correlatas ficaram de certo modo acoplados à questão de segurança, e a pressão resultou em joint venture.

Era óbvio que o Japão não desejava essa solução.A co-produção favorecia claramente os interesses americanos. Em janeiro de 1989, Clyde V. Prestowitz Jr., antigo funcionário do Departamento do Comércio, publicou um longo artigo contra a co-produção em The Washington Post, dizendo que ela “daria ao Japão um grande impulso na direção de um dos seus objetivos mais longamente perseguidos: a liderança na construção aeronáutica, uma das derradeiras áreas de supremacia da alta tecnologia americana.” “O Japão”, continuava o autor, “deveria, em vez disso, comprar imediatamente aviões F-16 ou F-18, ou no modelo original ou com alterações relativamente menores”.

E as empresas americanas participariam do planejamento dessas modificações e da construção dos aparelhos na proporção de 50%.

Não importa qual fosse o seu propósito, o artigo era uma diatribe irracional. Prestowitzqueria que o Japão comprasse um caça que nós sabíamos que ficaria obsoleto dentro de poucos anos! Seríamos, aliás, o único pais do mundo a comprar o F-16. Os Estados Unidos encaram com seriedade a defesa do Japão? Prestowitz, que instigou a oposição à produção conjunta do FSX, parece ser o porta-bandeira do tecno nacionalismo americano.

O Japão havia cedido, mas os Estados Unidos aprofundaram suas pressões, querendo mais e mais vantagens. É assustador ver quão implacáveis os americanos podem ser. As “clarificações” incorporadas em abril de 1989 como artigos adicionais ou complementares ao MOU original põem limites muito estreitos à transferência de tecnologia americana.

O Japão tem de obter aprovação dos Estados Unidos para transferi-la para outros países. As “clarificações” também dizem expressamente que, em princípio, o próprio Japão não pode usar a tecnologia para outros fins. No entanto, não se expressa qualquer restrição semelhante ao uso pelos Estados Unidos da alta tecnologia que nós lhes fornecemos, só garantias verbais.

Acresce que o Japão obriga-se a passar aos Estados Unidos toda nova tecnologia gerada pela co-produção do FSX. As exigências dos Estados Unidos estão todas estipuladas, preto no branco. Os direitos do Japão são apenas um entendimento oral.

Arrolo abaixo os principais aspectos injustos do acordo de co-produção:

O Japão transfere tecnologia de graça.

O Japão paga pelo uso da tecnologia americana.

Os Estados Unidos limitam a transferência da tecnologia. Recusa,inclusive, transferir software de importância vital como os códigos que governam o controle de vôo e os sistemas eletrônicos de guerra.

O Japão fica proibido de usar tecnologia para aplicação civil.


A General Dymamics Corporation tem assegurada uma proporção demais de 40% nos trabalhos. Trata-se, então, do clássico contrato leonino. O governo Bush conseguiu esse ajuste draconiano porque o Japão estava preocupado com o escândalo da Recruit (ações em troca de favores), e os membros da Dieta são mal-informados em matéria de defesa.

Quanto ao governo, foi, como de hábito, pusilânime. É vergonhoso que os partidos políticos japoneses não pudessem pôr de lado suas desavenças em torno das propinas da Recruit e promover um debate bipartidário que bloqueasse esses acordos aviltantes.

A cláusula sobre trabalho, principalmente,dará muita dor de cabeça aos auditores japoneses. Se os partidos de oposição tivessem examinado esses termos, a Dieta teria provavelmente insistido em revisões na lei orçamentária. A segurança nacional é a questão que vai ajudar os japoneses a abandonar sua atitude subserviente para com os Estados Unidos, juntamente com algumas mudanças inspiradas pela ocupação.

O FSX é um exemplo esplêndido do que está errado entre Tóquio e Washington. Nós não deveríamos fazer concessões. Construir um avião nacional, um caça de apoio de grande categoria, mesmo a custo superior ao do F-16 comprado pronto, poderá remover, finalmente, a ambigüidade na Constituição imposta pelos Estados Unidos.

Temos ou não temo so direito de nos defender com nossas próprias forças militares? Um FSX feito no Japão acabaria com os temores de que a existência de forças de autodefesa viola a Constituição. No que se refere a armas nucleares, o general de Gaulle disse que um grande país como a França não podia confiar seu destino a outros países. Embora as armas nucleares não tivessem significado estratégico, a França as adquiriu, governos sucessivos modernizaram a force de frappe, e os membros da OTAN aceitaram que a França dispusesse de uma força nuclear de dissuasão independente.

Em comparação, construir um FSX nacional é um projeto muito mais significativo. Um reexame da co-produção é do nosso interesse nacional e contribuiria para um novo tipo de relacionamento com os Estados Unidos.




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#99 Mensagem por mmatuso » Ter Jul 05, 2016 12:44 pm

ótimo texto, com a Saab e Gripen isso nunca vai acontecer, estamos protegidos.




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#100 Mensagem por akivrx78 » Sex Set 23, 2016 5:05 pm

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Re: Projetos Militares da Indústria Aeronáutica Japonesa

#101 Mensagem por akivrx78 » Ter Set 27, 2016 11:19 pm

Encontrei isto, o segundo prototipo numero 202 do C-2 esta sendo modificado para uma versão de guerra eletrônica.

http://art33.photozou.jp/pub/135/2509135/photo/241330592_org.v1474868603.jpg
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http://art41.photozou.jp/pub/135/2509135/photo/241330600_org.v1474847903.jpg


https://www.city.sayama.saitama.jp/shis ... siryou.pdf

http://www.mamboccv.com/YS11EB_159_121003.jpg
Ele vai substituir os antigos YS-11 EB.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f4/JASDF_Kawasaki_EC-1_Aoki-2.jpg
Não foi confirmado se ele vai substituir também os EC-1.

https://i.ytimg.com/vi/5DUKOjRXUFc/maxresdefault.jpg
http://i.imgur.com/TF1GPQ5.jpg
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Também ainda não foi definido que vai fabricar o radar do futuro AE-1, eu acho que vai ser a Melco ou a Nec, acho pouco provável qualquer radar estrangeiro.




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Re: Projetos Militares da Indústria Aeronáutica Japonesa

#102 Mensagem por akivrx78 » Sex Out 07, 2016 5:54 am

Japan Wants Drones Fighting Alongside Air Force by the 2030s

Mike BrownOctober 6, 2016Military Drones

Japan wants to equip its air force with drones that can buddy up with human fighter pilots. The aircraft, known as Combat Support Unmanned Aircraft, will roll out within the next few decades and give support to existing pilots by firing at enemies and drawing attention away from traditional jets.

Plans for the Japanese Air Self-Defense Force’s (JASDF) new fleet of unmanned drone fighters have been seen by Aviation Week. Essentially, F-3 fighters would have a certain level of control over the planes, giving it general tasks like “hit that target,” but the plane would work out for itself how to achieve this. Data linkups between the F-3 and other unmanned aircraft will allow them to coordinate on attacks and maneuvers.

The plan also includes a ballistic-missile defense (BMD) system, a drone designed to carry sensors rather than weapons. These drones fall into the category of drones that use satellite uplink to operate, according to the JASDF’s Acquisition, Technology and Logistics Agency (ATLA). While countries like the U.S. have previously employed aircraft like these, until now Japan’s fleet has largely worked on line-of-sight communications. Satellite uplink drones will join fully pilot-free aircraft like the weapon-carrying machines in the JASDF’s top research priorities for the coming decades.

https://fsmedia.imgix.net/22/d4/3f/b3/fffb/4a89/b635/47b9626b36a3/the-weapon-equipped-drone-system-in-action.jpeg?dpr=2&auto=format,compress,enhance&q=75
The weapon-equipped drone system in action.

Work has been picking up pace. Initially envisioned at the turn of the decade, the Technical Research and Development Institute (TRDI) responsible for the JASDF’s plans thought the weapon-equipped aircraft would enter service in the 2040s. While the BMD aircraft is expected to enter service in the next 15 to 20 years, the missile-carrying aircraft is now predicted to start working with pilots between 2035 and 2040.

Drone autonomy is a key feature of forthcoming military operation plans. The U.S.’s DARPA research lab has developed a drone intelligence system that can allow the machines to travel in a flock unaided. Although it’s unlikely these machines would ever gain full autonomy to choose whether to kill in combat, higher levels of unaided operation will enable systems like Japan’s and the U.S.’s to avoid interference from
signal jammers.

https://www.inverse.com/article/21828-j ... pilots-f-3




http://www.mod.go.jp/atla/soubiseisaku/ ... vision.pdf


http://www.mod.go.jp/atla/soubiseisaku/ ... utline.pdf




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akivrx78
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Re: Projetos Militares da Indústria Aeronáutica Japonesa

#103 Mensagem por akivrx78 » Sáb Out 15, 2016 2:24 am

Fri Oct 14, 2016 | 2:06am EDT
Japan defense contractors get to grips with foreign military buyers

A visitor looks at Airbus's A380 flight model during Japan Aerospace 2016 air show in Tokyo, Japan, October 12, 2016. REUTERS/Kim Kyung-Hoon/File Photo

By Tim Kelly | TOKYO

Until recently, public meetings between Japanese defense contractors and uniformed foreign military delegations would have stirred controversy in Japan, but this week's aerospace show in Tokyo saw plenty.

With the nation stepping back from decades of state pacifism amid concern over China's growing power and a deepening North Korean threat, Japanese defense companies are finally shedding their reluctance to sell arms abroad.

At the ShinMaywa Industries booth, Indonesian air force officials quizzed the company about its amphibious plane. In another corner of the Japan Aerospace 2016 show, Saudi Arabian military officers pored over military transport and patrol aircraft brochures handed out by Kawasaki Heavy Industries.

"The Indonesians are very interested in our plane," said a ShinMaywa salesmen, as one of his colleague went through US-2's specifications with the six-man Indonesian delegation. He asked not to be identified because he is not authorized to speak to the media.

The US-2 is one of the home-built military platforms that the Japanese government has identified as a candidate for foreign sales after Prime Minister Shinzo Abe in April 2014 lifted a ban on overseas arms sales.

The exhibition in Tokyo, which was last held four years ago in Nagoya, is the first major aerospace show since Abe came to power. The show drew some 800 companies as well as representatives from numerous of international militaries.

"We were visited by other foreign uniformed representatives apart from the Saudi military," a salesman for Kawasaki said, also asking not to be identified. "The exhibition is still mostly civilian, but it has more of a military feel than four years ago."

By ending seven decades of military industrial isolation, Abe is hoping to widen arms production to lower costs through greater economies of scale and share the expense of developing new weapons with other nations.

India began discussing a possible purchase of ShinMaywa's US-2 soon after restrictions on arms shipments were eased, although no agreement has yet been concluded.

Indonesian interest could provide an earlier opportunity to sell the plane abroad, but Jakarta is so far keeping its cards close to its chest.

"We are looking around at all the stalls," said an Indonesian general in the delegation, who declined to give his name.

REPUTATIONAL RISK

Japanese companies have been reluctant to highlight their arms businesses, wary of reputational damage to their other commercial businesses.

Japan's population remains sensitive to any perceived reversion to the militarism that many still blame for wrecking the country during World War Two.

Kawasaki, which is better know for making motorbikes, had models of a heavy lift military transport, the C-2, and a sub-hunting patrol plane, the P-1, both of which it makes for Japanese military. Japan's government believes both those could compete for overseas sales.

"The foreign military delegations were mostly interested in the C-2, and they most wanted to know the price," said the Kawasaki salesman.

Fuji Heavy Industries, better known for its Subaru cars, also builds military helicopters.

At the aerospace show it showed of a full-sized model of a planned new transport helicopter, dubbed the UH-X, and an experimental unmanned surveillance jet. Both have been ordered by the Japanese military.

"We haven't wanted our defense work to damage our Subaru brand. But things are changing since the change to export rules," said a Fuji Heavy official at the booth. "The foreign military delegations came by here too," he added, also asking not to be identified.

Other companies that avoid advertising their defense work include ball-bearing maker Minebea Co, which also makes 9mm pistols, and air conditioner company Daikin Industries, which has a sideline in rifle grenades.

Komatsu Ltd builds military-green armored vehicles in addition to its yellow excavators and dump trucks.

SPLINTERED INDUSTRY

After decades insulated from the competitive pressures that have forced western firms to group together into a handful of big makers, Japan's defense sector remains fractured, with work spread among hundreds of companies.

Military sales even at major defense contractors rarely amounts to more than a few percent of overall revenue.

Even at the largest contractor, Mitsubishi Heavy Industries (MHI), military sales amount to only a tenth of revenue.

Most of its booth at the aerospace show was devoted to civilian products, including space launch vehicles, models of Boeing aircraft it help builds, and a mock up of the interior of the Mitsubishi Regional Jet, which represents Japan's bid to establish itself as a regional jet maker.

MHI's defense business was confined to two small models on a small display stand at the side of the exhibition. One was a marine patrol helicopter; the other, an experimental stealth prototype that could evolve it a $40 billion project to build a new fleet of frontline fighters for Japan, and perhaps even overseas airforces.

"Foreign military representatives visited our booth," said the MHI official in charge of the display. "I think that is the first time that has happened at a show," he added.

(Additional reporting by Nobuhiro Kubo; Editing by Lincoln Feast)

http://www.reuters.com/article/us-aeros ... SKCN12E0D2

Imagem
http://www.mod.go.jp/atla/research/kaih ... i/C-2.html
O ministério de defesa japonês liberou dados técnicos do C-2, antes se dizia que a capacidade máxima de carga era 26t depois 30t agora é 32t para 2.5G e 36t para 2.25G.




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#104 Mensagem por akivrx78 » Sáb Out 15, 2016 2:34 am

JAPAN AEROSPACE: Bell, Fuji engineers busy with UH-X specifications

13 October, 2016 BY: Greg Waldron Tokyo
http://www.cavok.com.br/blog/wp-content/uploads/2015/04/Bell-AH-1Z-Viper.jpg
Bell Helicopter is working with engineers from Fuji Heavy Industries on modification work prior to starting production of Tokyo’s 150 UH-X helicopters.

Bell Japan head Richard Thornley says one of the improvements is around improving transmission performance, but that Tokyo has kept tight wraps on other modifications it requires in the platform.

The Fuji engineers are working on the project at a Bell’s headquarters in Fort Worth, Texas.

The helicopters will be locally produced by Fuji, with the first example set to be delivered in 2022. Deliveries of the type, which is based on the Bell 412EPI, are contingent on the retirement schedule of UH-1J helicopters in service with the Japan Ground Self Defence Force.

http://www.ainonline.com/sites/default/files/uploads/2016/07/381_5dwm6011.jpg
To help the Fuji line attain scale, a civilian variant designated the Bell 412 EPI Advanced will be made available for local sales. Thornley estimates the line for the two helicopters is likely to run to two decades or longer.

In 2015, the UH-X beat a clean sheet design proposed by Airbus Helicopters.

Keith Flail, vice president for global military business development, adds that Bell is keeping a keen eye on Japan’s requirement for 60-70 attack helicopters under its AH-X programme.

“Our AH-1Z Viper is very compelling for their needs,” he says. “It’s a marinised helicopter, which makes it suitable for a country with such a large littoral environment.”

Bell has also held informal discussions with Japanese officials about its futuristic tilt-rotor proposals, the V-280 Valour and the recently unveiled unmanned system, the V-247.

Thornley notes that Japan is the first foreign customer for the V-22, with orders for 17 examples equip a new force modelled on the US Marine Corps.

“This country is very suitable for tiltrotor operations,” he says.

https://www.flightglobal.com/news/artic ... uh-430341/

http://www.youtube.com/watch?v=SJZ1Fk_8oQY
http://www.youtube.com/watch?v=Dg3mCZWCxLw

Se escolherem o AH-1Z vai ser uma piada, o AH-1Z era o favorito em 2000 quando a concorrência foi aberta, em 2002 eles escolheram o AH-64D para construir 52 unidades.

Porem em 2008 o Eua disse que iria lançar o AH-64E e muitas peças do modelo D iria parar de ser fabricado, isto iria fazer os custos de produção subirem e desagradou o MD japonês, a produção local estava saindo ao custo de US$52 milhões a unidade.

Porem o contrato tinha sido negociado para a licença de produção de 52 unidades, este custo era de US$800 milhões se não me engano e ele seria diluído aos poucos de acordo com as encomendas feitas, como o MD japonês parou de fazer encomendas a Fuji cobrou do MD o custo da licença de produção já que eles construiram uma linha de produção local com seu próprio investimento.

Foi aberto um processo na justiça pela Fuji e o MD teve de pagar pela licença de produção de 52 unidades mesmo comprando somente 13 unidades, muitos japoneses criticaram a decisão do MD, segundo foi divulgado o modelo D tem tanta coisa diferente do E que não compensaria continuar com a produção do D mesmo tendo de pagar pela licença de produção de 52 unidades.

A verba que foi gasta com as 13 unidades produzidas localmente com a multa paga pelo cancelamento dava para ter comprado no minimo 36 unidades do modelo E via FMS.

Para relembrar quem ganhou o programa UH-X foi a Airbus/Kawasaki porem como o MD descobriu que eles tinham pago suborno para um funcionário do MD para saber qual seria os requisitos com maior pontuação o MD cancelou o vencedor e declarou o segundo colocado Bell/Fuji vencedor.




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Re: Projetos Militares da Indústria Aeronáutica Japonesa

#105 Mensagem por akivrx78 » Ter Abr 04, 2017 1:30 pm

Japan's SDF deploys largest-ever military transport aircraft

2017-03-31 10:35Xinhua Editor: Gu Liping

Imagem
Japan's Air Self-Defense Force (ASDF) on Thursday held a ceremony at Miho Air Base in Tottori Prefecture, western Japan, to mark the official deployment there of three new C-2 transport aircraft.

The three advanced military transport aircraft, the largest transport planes operated by the Self-Defense Forces here, are designed and manufactured by Japan-based Kawasaki Heavy Industries (KHI) and are to replace its smaller C-1 predecessor.

Japan's Air Self-Defense Force plans to have 10 of the transport aircraft deployed at the base by March 2021, with KHI having already taken orders for 40 C-2s to be built.

With similar dimensions and payload capacity to the Airbus A400M, Japan's Air Self-Defense Force's procurement of the twin-engine jet is purportedly to boost its transportation capacity.

Col. Yasuji Kitamura, the highest-ranking official at the Miho base, said that the role of the C-2 would be important in reinforcing aviation transportation capacity.

The C-2 is operated by a crew of three, with one member assigned to the payload and its deployment.

The 44 meter-length planes can be configured be used to transport troops, drop supplies and perform medical evacuations.

The transporter plane can carry a total of 120 troops, or 8 standard air cargo pallets. It is also capable of carrying a single UH-60J helicopter.

Critics of Japan's latest deployment of advanced military hardware have been quick to point out that Japan's pacifist Constitution forbids it from maintaining any war potential.

A key clause of the Constitution states that "land, sea, and air forces, as well as other war potential, will never be maintained."

Imagem
http://www.ecns.cn/military/2017/03-31/251636.shtml

http://www.youtube.com/watch?v=ao2zZ1FaYUc
Dia 28 foi declarado o encerramento do desenvolvimento do C-2 pelo ministério de defesa e dia 31 foi incorporado 3 unidades.




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