Marrocos Contra Visita dos Reis de Espanha a Ceuta e Melilha

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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#91 Mensagem por Internauta » Qui Nov 08, 2007 5:17 pm

Quanta hipocrisia......

Gibraltar não vale nada porque é uma "roca"?

Os territórios ocupados por Espanha e reclamados por Marrocos não é só as cidades de Ceuta e Melilha(que são pouco maiores que Gibraltar).

Vejam o mapa dos outros territórios,

Imagem

Gibraltar é muito pequeno, com 6,5 km², é uma "roca" como os espanhois dizem, etc, etc e portanto não vale nada.

ilhote de Vélez de la Gomera-19.000 m2- ou seja 0,02 km²
http://es.wikipedia.org/wiki/Pe%C3%B1%C3%B3n_de_V%C3%A9lez_de_la_Gomera


ilhote de Alhucemas- 0.15km²
http://es.wikipedia.org/wiki/Pe%C3%B1%C3%B3n_de_Alhucemas

Ilhas Chafarinas que são constituidas por três ilhas,

Ilha do congresso- 0.23km²

Ilha do rei- 0,13km²

Ilha Isabel II- 0,16km²
http://es.wikipedia.org/wiki/Islas_Chafarinas

Ilha de Perejil- 0,15km²
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_Perejil

Ilhota que dizem que não vale nada, mas que ia provocando um conflito militar com Marrocos.




Parece-me que estes territórios são bem menores que a "roca" Gibraltar etc, etc. são portanto territórios com um valor muito inferior a Gibraltar, e se Gibraltar não vale nada, estes segundo a prespectiva dos espanhois valerão muito menos, Marrocos reclama activamente estes territórios, mas como eles não valem nada para Espanha deveria talvez devolve-los á origem.




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#92 Mensagem por manuel.liste » Qui Nov 08, 2007 6:36 pm

soultrain escreveu:
manuel.liste escreveu:Rui: es una roca sin la menor importancia, tiene 6 km2 y casi todo el espacio lo ocupa una montaña (el Peñón, o 'the Rock' en english)

Si no tuvieran la base militar y si España cerrase la frontera, no habría trabajo allí para nadie excepto para los contrabandistas de tabaco y algunos marinos mercantes. Se morirían de aburrimiento.

Al Estado Español le preocupa sobre todo la base militar, pero también su opacidad fiscal. El tema de la soberanía es aparte y sabemos que es difícil.


Manuel,

Não é verdade. Gibraltar é um importante centro económico e essa é uma das motivações Espanholas. Responda-me por favor:


[[]]'s


¿Importante centro económico? :lol: :shock:

Gibraltar es un paraiso fiscal, posiblemente te refieras a eso. Desde otro punto de vista es un cero económico, depende de la actividad económica generada por la presencia militar británica.

Já houve referendos em Gibraltar? Qual foi o resultado?


No reconocidos por las autoridades británicas. Gibraltar es un territorio no autónomo, recuerdo. Eso no sólo lo dice España, lo dice el Reino Unido, la Unión Europea y la ONU. ¿Insuficiente? pues vale... :roll:

Respecto a la posibilidad de que Gibraltar sea independiente ya he comentado ese asunto dos veces, así que le remito a mis anteriores mensajes.

España renunció hace dos siglos a utilizar la fuerza para recuperar Gibraltar. Gibraltar no vale iniciar una guerra y los territorios españoles del Norte de África tampoco. Pero un país que es agredido tiene el derecho a defenderse, ahora y en el futuro.




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#93 Mensagem por nestor » Qui Nov 08, 2007 10:41 pm

Bueno, si lo que cuenta es la situación geografica entonces Alaska deberia ser canadiense, las islas inglesas de la costa francesa de Francia, y... las Salvajes de Canarias.

Esta seria la solución simplista a la que han llegado algunos foristas portugueses, no lo digo yo.

Islas del Canal.

http://es.wikipedia.org/wiki/Islas_Anglonormandas

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#94 Mensagem por Dieneces » Qui Nov 08, 2007 11:06 pm

nestor escreveu:Bueno, si lo que cuenta es la situación geografica entonces Alaska deberia ser canadiense, las islas inglesas de la costa francesa de Francia, y... las Salvajes de Canarias.

Esta seria la solución simplista a la que han llegado algunos foristas portugueses, no lo digo yo.

Islas del Canal.

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Bueno , aí está certo , Cabinda seria congolesa e não angolana...bem lembrado , Nestor...




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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#95 Mensagem por Internauta » Sex Nov 09, 2007 1:01 am

Claro que a situação geográfica não é o mais importante, por isso Gibraltar fica encostado a Espanha e pertence á Grã-Bretanha.
Não se pode dizer que Geografia de proximidade não conta para Marrocos no caso de Ceuta, Melilha e restantes praças de soberania no norte de África, mas depois defender a inclusão de Gibraltar em Espanha devido a razões de proximidade geográfica.

Não pode haver dualidade de critérios.




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#96 Mensagem por manuel.liste » Sex Nov 09, 2007 6:07 am

Las razones por las que España aspira al control de Gibraltar son de índole legal principalmente, porque existe esa posibilidad en el Tratado de Utretch y porque Gibraltar es un territorio de naturaleza colonial según la ONU. La proximidad geográfica es un argumento añadido, no el principal.

Escudo de Ceuta: ¿les suena?

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Más información en http://www.ceuta.es




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#97 Mensagem por P44 » Sex Nov 09, 2007 10:42 am

Dieneces escreveu:
nestor escreveu:Bueno, si lo que cuenta es la situación geografica entonces Alaska deberia ser canadiense, las islas inglesas de la costa francesa de Francia, y... las Salvajes de Canarias.

Esta seria la solución simplista a la que han llegado algunos foristas portugueses, no lo digo yo.

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Saludos.
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e a Madeira devia ser Marroquina :mrgreen:

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#98 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Nov 09, 2007 10:47 am

Olha que as Canárias ficam ainda mais perto! :lol:




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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#99 Mensagem por Internauta » Sex Nov 09, 2007 12:01 pm

Madeira era desabitada quando descoberta pelos portugueses, Canárias eram povoadas pelos guanches (povo originário do actual Marrocos), povo que foi exterminado pelos castelhanos, existem alguns partidos mais radicais em Marrocos também reclamam as Canárias, mas isso é outra história.

Dá-me vontade de rir apresentarem-me uma bandeira de origem portuguesa sob jurisdição actual de Espanha, e pedirem o apoia a Espanha só por isso para continuarem a ocupar a cidade de Ceuta, já agora apoiar a ocupação de Olivença, já que mantiveram a bandeira de Olivença....




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#100 Mensagem por manuel.liste » Sex Nov 09, 2007 1:12 pm

España no necesita apoyo para defender a sus ciudadanos en el Norte de África. Tenemos argumentos de sobra, tanto legales como militares.

El mejor interés de Marruecos es llevarse bien con España. Si no lo hace, las peores consecuencias serán para ellos mismos.




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#101 Mensagem por Internauta » Sex Nov 09, 2007 4:23 pm

Não devemos ter a veleidade de defenir quais são os melhores interesses de Marrocos, porque isso são assuntos internos do seu governo e de seu povo, e não de países ou pessoas exteriores ao mesmo.




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#102 Mensagem por rodrigo » Sex Nov 09, 2007 5:34 pm

España no necesita apoyo para defender a sus ciudadanos en el Norte de África. Tenemos argumentos de sobra, tanto legales como militares.
[009]




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

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#103 Mensagem por Tripeiro » Sex Nov 09, 2007 7:20 pm

Internauta escreveu:Madeira era desabitada quando descoberta pelos portugueses, Canárias eram povoadas pelos guanches (povo originário do actual Marrocos), povo que foi exterminado pelos castelhanos


Os guanches não foram exterminados, misturaram-se com os colonos.




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#104 Mensagem por Internauta » Sex Nov 09, 2007 9:20 pm

Tripeiro escreveu:
Internauta escreveu:Madeira era desabitada quando descoberta pelos portugueses, Canárias eram povoadas pelos guanches (povo originário do actual Marrocos), povo que foi exterminado pelos castelhanos


Os guanches não foram exterminados, misturaram-se com os colonos.



A conquista castelhana e o genocídio guanche


Aquando do início da conquista castelhana estima-se que haveria entre 30.000 e 35.000 guanches em Tenerife e entre 30.000 e 40.000 na Gran Canária, populações muito consideráveis face às características do território.

Resolvidas as questões com Portugal, as Canárias ficaram seguramente na órbita castelhana, assumindo aquela potência a obrigação de cristianizar as ilhas. A partir dos pontos conquistados por Jean de Bettencourt, a conquista das Canárias prosseguiu rapidamente, sem que isso significasse a submissão das populações guanche, em particular nas ilhas maiores.

Sem embarcações nem capacidade bélica comparáveis, já que usavam varapaus e pedras contra forças que dispunham da última tecnologia europeia, os guanches foram progressivamente retirando para as partes mais altas e acidentadas das ilhas, deixando o litoral aberto à colonização castelhana. As populações que iam sendo submetidas eram baptizadas e assimiladas à força.

Outro grave problema que afectou os guanche foi a sua falta de imunidade a doenças que foram trazidas pelos colonizadores. As epidemias foram-se sucedendo, provocando perdas irreparáveis no efectivo populacional, já que o longo isolamento nas ilhas tinha deixado os guanche com um sistema imunitário impreparado paras as mais comuns doenças europeias.

A resistência guanche acabou por se concentrar em Tenerife e Gran Canária, onde as populações eram maiores, apenas terminando com o extermínio das últimas forças refugiadas nas montanhas. Neste contexto assumiu particular relevo a resistência na Gran Canária, onde a liderança de Doramas, um caudilho guanche de origem plebeia, constituiu o último grande foco insurgente.

A partir da derrota de Doramas e da exterminação da resistência em Orotava, a submissão era inelutável, com alguns dos últimos resistentes a cometerem suicídio ritual, saltando de falésias.


A partir daí os povos guanche foram rapidamente assimilados, já que depois da guerra e das doenças, as populações remanescentes não puderam impedir a rápida miscigenação. Em meados do século XVI já a memória guanche começava a desaparecer. Estava consumado o genocídio.

Hoje, dos guanche pouco resta, embora o nacionalismo canário tente esforçadamente reviver a sua memória. Mesmo o estudo das suas múmias e restos arqueológicos pouco avançou em comparação com o estudo de povos bem mais remotos.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Guanches




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soultrain
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#105 Mensagem por soultrain » Sex Nov 09, 2007 9:56 pm

Eu começo a perceber o orgulho e a soberba dos Espanhóis que responderam a este post, reflectida no deturpamento em favor dos seus argumentos.

A pergunta que eu fiz não foi inocente e eu mesmo vou dar a resposta:

um referendo de 1967, a população de Gibraltar ignorou a pressão espanhola e votou maciçamente por permanecer uma dependência britânica em 1980 7,900 (98.97%) contra 187 (1.03%). Mais recentemente, num terceiro referendo que ocorreu em novembro de 2002, 99% dos votantes rejeitaram qualquer proposta de partilha de soberania entre o Reino Unido e a Espanha.

É mentira que estes referendos não foram aceites pelos Ingleses:

The British Government restated that, in accordance with the preamble of the constitution of Gibraltar, the "UK will never enter into arrangements under which the people of Gibraltar would pass under the sovereignty of another state against their freely and democratically expressed wishes."

Como sabem em 1713 nos tratados ou paz de Utrecht, foi cedida a soberania do território perpétuamente à Inglaterra.

Aqui está o artigo original:

http://www.gibnet.com/texts/utrecht.htm

Mais direito tem Marrocos aos enclaves, que foram conquistados(pelos Portugueses), que Espanha tem a Gibraltar já que há um tratado assinado e reconhecido.

Mais direito tem Portugal sobre Olivença, sobre a qual falta cumprir um tratado assinado. Espanha não cumpre um tratado e quer rasgar outro é só isso.

Não vou mais opinar neste caso, já que não há seriedade da outra parte.

[[]]'s

Já agora só 7% da economia provem da base miltar, hoje em dia.




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