Noticias de Portugal

Área para discussão de Assuntos Gerais e off-topics.

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 42004
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1275 vezes
Agradeceram: 3323 vezes

Re: Noticias de Portugal

#8761 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jan 12, 2018 8:48 am

Estrangeiros compraram 25% das casas vendidas em 2017

Imagem

Foram vendidas 152 mil casas, uma subida de 25% a 30%. Franceses e brasileiros são os estrangeiros que mais compram

Mariah Rangel trocou a França por Portugal. Brasileira, com 62 anos, comprou casa em Cascais para recordar o que é viver perto do mar e de um calçadão que a aproxima do Rio de Janeiro. Cansada de grandes cidades, contou com a ajuda do custo de vida para a mudança: "Com 65% do valor da venda de 75 metros quadrados em Paris comprei um apartamento de 250 metros quadrados em Cascais e ainda guardei 35%." Regressar ao Brasil? "Não tenho por quê", confessa ao DN/Dinheiro Vivo.

Brasileiros, mas sobretudo franceses, são os grandes compradores estrangeiros de casa em Portugal. "Os estrangeiros já valem 25% do mercado, ou seja, um quarto das casas foram compradas por estrangeiros", admite Luís Lima, presidente da APEMIP, a associação que representa os imobiliários e promotores. Britânicos e chineses, estes a aproveitarem os vistos gold, também estão a ajudar ao boom do mercado. E à subida meteórica dos preços.

No ano passado, as vendas de casas subiram entre 25% e 30%, admite Luís Lima. Isto significa que, a cumprir-se a expectativa da APEMIP, deverão ter-se vendido mais 23 500 casas do que em 2016 pelas imobiliárias e promotoras. São mais de 152 mil imóveis transacionados.

"É um aumento dentro do que prevíamos e que permite antecipar que, neste ano, o imobiliário irá crescer novamente", prevê Luís Lima, detalhando que em regiões como Lisboa a subida do preço por metro quadrado ainda está longe de afastar os estrangeiros mais endinheirados, que vêm atrás de qualidade de vida, segurança, bom clima e preços que ainda estão abaixo dos praticados noutros países.

Imagem

De fora destes números estão 30% de vendas que são feitas diretamente entre particulares e que deverão fazer os números catapultar para 215 mil imóveis vendidos para habitação ao longo de 2017.

"Os ativos imobiliários valorizaram o país. O imobiliário está a ser a árvore das patacas, mas tem de haver investimento no combate à escassez da oferta para a classe média portuguesa", destaca Luís Lima, lembrando que os preços em Lisboa começam a tocar valores que não estão ao alcance de qualquer bolsa.

E pior, na perspetiva da APEMIP, é que a escalada dos preços está a tornar o mercado tão apetecível que estão a multiplicar-se as imobiliárias que atuam à margem da lei.

Em Lisboa, o preço por metro quadrado fixou-se, em dezembro do ano passado, em 2796 euros, segundo o Índice de Preços da Habitação medido pelo Idealista. É uma subida de 36,92% em relação a dezembro de 2016 e representa a maior subida registada no país. Mas basta uma rápida pesquisa pelas ofertas online para encontrar imóveis à venda por bem mais do dobro. Segundo este índice, os preços avançaram 23,67% num ano no Porto, tendo subido mais de 18% em Faro. No geral, o preço do imobiliário avançou 25,09%.

"Em Lisboa, o metro quadrado até pode passar para 7000 euros, há estrangeiros que pagam", observa Luís Lima, que apela ao Estado e às autarquias para criarem "não habitações sociais, mas habitações para a classe média", que se vê cada vez com menos opções para viver nos grandes centros urbanos. A conduzir estas subidas, acrescenta, estão os estrangeiros que "estão disponíveis para pagar acima do que uma família portuguesa poderia".

Os dados do SIR - Reabilitação Urbana, apurados pela Confidencial Imobiliário, confirmam: entre janeiro de 2016 e junho de 2017 não houve uma única freguesia de Lisboa que tenha ficado de fora do investimento estrangeiro. E, em média, estes investidores pagaram mais 94 mil euros por uma casa na capital do que os portugueses.

De todas as nacionalidades, "os brasileiros são os que estão sempre disponíveis para pagar mais", sublinha Luís Lima, lembrando que, tal como os franceses, os brasileiros estão a investir um pouco por todo o país. "Estive agora no Rio de Janeiro e eles querem sair, estão a deixar o Brasil", adianta o presidente da APEMIP.

"A maioria dos brasileiros estão a fugir do Brasil e é muito por uma questão de segurança... Neste momento não dá para sair à rua. Conheço muitas famílias a escolher Cascais e Lisboa para viver", admite, por sua vez, Mariah Rangel, cuja filha também já se mudou para Lisboa.

Mas também há classes médias estrangeiras a mudarem-se. "A grande maioria dos franceses que compram casa em Portugal são de classe média", refere Cecile Gonçalves, administradora da promotora Maison au Portugal. A maior procura vem de reformados, que beneficiam de condições fiscais muito mais vantajosas, ou de empresários que querem investir em Portugal. A preferência vai para o Litoral, Algarve, Lisboa e Porto.

https://www.dn.pt/dinheiro/interior/est ... 38828.html




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 42004
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1275 vezes
Agradeceram: 3323 vezes

Re: Noticias de Portugal

#8762 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jan 19, 2018 9:46 am

Na Nazaré já dizem que esta foi a maior onda alguma vez surfada
Rita Paz

O surfista português Hugo Vau pode ter realizado um recorde, esta quinta-feira, na onda a que chamam de ‘Big Mamma’. Tinha cerca de 35 metros.

:arrow: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... ada-258263




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 42004
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1275 vezes
Agradeceram: 3323 vezes

Re: Noticias de Portugal

#8763 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jan 19, 2018 9:52 am

Governo prepara acordo para reduzir açúcar nas bolachas e cereais e o sal nas batatas fritas
Jornal Económico com Lusa

Intervenção vai ser feita no açúcar, no sal e nas gorduras, nomeadamente nas artificiais criadas pela indústria de alimentos. “Vamos colocar objetivos de redução anuais, de modo a que estejam alinhados com as boas práticas europeias”, disse à Lusa secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

O Governo prepara-se para acordar com a indústria a reformulação de produtos como cereais, tostas ou batatas fritas, para reduzir os teores de açúcar e sal, disse à agência Lusa o secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

Fernando Araújo afirmou que o objetivo passa por pressionar a indústria agroalimentar a reformular os produtos e a produzi-los com menos açúcar e sal. E aplaudiu o efeito da taxa das bebidas açucaradas: encaixe de 80 milhões de euros para o pagamento das dívidas do Serviço Nacional da Saúde e produção de bebidas com menos açúcar.

“Vamos com eles [indústria] discutir objetivos concretos para determinado conjunto de gamas de produtos, ao longo de vários anos”, explicou o governante.

Na entrevista à agencia noticiosa, Fernando Araújo defendeu que “proposta [do Governo] é de três anos com metas anuais de redução de sal e de açúcar” nos produtos que consideram mais importantes, para ver se é possível,“por esta via, melhorar a qualidade da alimentação dos portugueses”.

O Governo equaciona intervir no açúcar, no sal e nas gorduras, nomeadamente nas artificiais criadas pela indústria de alimentos. “Vamos colocar objetivos de redução anuais, de modo a que estejam alinhados com as boas práticas europeias”, disse o secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... tas-258264




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 56212
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceu: 3038 vezes
Agradeceram: 2737 vezes

Re: Noticias de Portugal

#8764 Mensagem por P44 » Sex Jan 19, 2018 5:04 pm

Ouch.

Imagem




*Turn on the news and eat their lies*
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 42004
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1275 vezes
Agradeceram: 3323 vezes

Re: Noticias de Portugal

#8765 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jan 24, 2018 9:11 am

Portugal, los nórdicos del sur de Europa

La fuerte proyección internacional y los mejores registros económicos de la década reflejan una sociedad en progreso, segura y abierta al exterior que está logrando ser un imán para la inversión

e intervenidos por la troika a marcar el paso en la eurozona en menos de diez años. Un portugués presidirá mañana por primera vez las reuniones de los ministros de Finanzas del club del euro. Mario Centeno, el responsable de las cuentas públicas lusas, simboliza con su nombramiento al frente del eurogrupo el salto dado por Portugal al pasar de ser un territorio deprimido por una larguísima crisis a convertirse en un país de moda, receptor de inversiones de medio mundo, captador de residentes de lujo, vivero de mandatarios internacionales y escenario de un pulso al paro que va ganando. El Índice de Paz Global lo acaba de situar como el tercer país más seguro del planeta, cuando hace tan solo dos años tenía 17 por delante. Solo Islandia y Nueva Zelanda mejoran sus condiciones de tranquilidad, que por comparación dejan a España en el puesto 23.º mundial, algunos escalones por detrás de las plácidas Noruega, Suecia y Finlandia.

No hay país en el continente donde los dividendos de las acciones estén alcanzando mayor rendimiento. En el 2017 llegaron al 4,47 %, un punto más que la media de la Bolsa de Estocolmo. Las exportaciones se disparan tras haberse convertido en la puerta de entrada de China para Europa, mientras las importaciones crecen igualmente como síntoma de la recuperación del consumo interno.El desempleo desciende a una velocidad de vértigo hasta el 8 %, nivel que se registraba en el 2004, dejando atrás referentes como el de Finlandia, tras venir de un 17 % hace tan solo cinco años. En España, la tasa no ha logrado bajar del 15 % en plena recuperación.

A mayores, los sueldos públicos crecen, hay nuevas oposiciones funcionariales internas en marcha y el salario mínimo está acercándose a 600 euros, en lugar de los 485 en los que se arrancó la actual década. Para redondear el diagnóstico, el déficit público se cerrará en un 1,2 % según las previsiones del Gobierno, menos de la mitad del español, y más de seis puntos por debajo del existente en el momento del rescate. Otra cosa son las enormes desigualdades que sigue habiendo, y el crecimiento polarizado entre las urbes y el interior. Representantes mundialesLas cuentas le están saliendo a Portugal, y además ahora tiene quien las publicite en el extranjero. El ministro Centeno no está solo en la proyección internacional lusa. El vicepresidente del Banco Central Europeo (BCE) es portugués, Vítor Constâncio, anterior gobernador del Banco de Portugal. Jean Claude Juncker ha elegido al anterior presidente del Consejo Económico y Social de Portugal, José Albino Silva Peneda, para su equipo en la Comisión Europea. Pero la proyección mundial que siempre ha buscado el espíritu portugués se ha logrado con la designación del ex primer ministro António Guterres como secretario general de la ONU.

Esa función de mediación internacional, de árbitro y garante de la búsqueda de estabilidad en el concierto mundial, ha llevado al presidente de la República, Marcelo Rebelo de Sousa, a proclamar que los portugueses son «los nuevos nórdicos del siglo XXI». Y no es una comparación cualquiera. Los viajeros del norte fueron los que introdujeron el bacalao en la gastronomía portuguesa; y los políticos escandinavos, quienes alcanzaron el siglo pasado, desde la socialdemocracia, un papel de mediación internacional mayor que la dimensión de su territorio, justo lo que busca ahora Portugal.

Y para proyectar el país, los portugueses han abierto su casa de par en par. Parte de la TAP, la aerolínea de bandera lusa, está en manos de chinos y de brasileños; el puerto de Leixões lo gestiona una firma turca; hay bancos de capital español, como Banif; y hasta los aeropuertos son gestionados por extranjeros, los franceses de Vinci.Dinero exteriorPese a la captación de inversiones empresariales, el Gobierno del socialista António Costa se ha lanzado a atraer también los capitales personales que buscan una rentabilidad tranquila. El programa Golden Visa (visado de oro), también existente en España, se ha convertido en uno de los planes más atractivos del mundo para inversores que buscan cambiar su residencia. Con solo siete días de estancia el primer año y 14 en los dos siguientes, se puede acceder a la residencia portuguesa, y con ella viajar como comunitario por toda Europa, a cambio únicamente de adquirir una propiedad inmobiliaria de al menos 500.000 euros, o de 350.000 si se ubica en una zona a rehabilitar. El pasaporte temporal se logra invirtiendo 250.000 euros en producciones artísticas o en el mantenimiento del patrimonio cultural o 350.000 en proyectos de investigación, o transfiriendo al menos un millón de euros a cuentas en bancos portugueses. Y todas esas posibilidades se rebajan además en un 20 % si se llevan a cabo en zonas de baja densidad de población. Los niveles de paro han retrocedido hasta el 8 %, la cifra más baja desde el 2004 El visado de oro le ha proporcionado a Portugal desde el 2012 más de 3.380 millones de euros, el 90 % ligados a la construcción, según los datos de la patronal inmobiliaria lusa. Más de 9.212 familias gozan de las ventajas del pasaporte inversor, un plan que se ha disparado desde que Portugal dejó de estar intervenido. Y en tres meses se resuelve todo el papeleo, pese a ser un país con una reforma administrativa pendiente. La unidad nacional es vendida por el jefe del Estado como la verdadera simplificación administrativa, en un país que en todo caso tiene menos ayuntamientos que Galicia, aunque reúna cuatro veces más población (308 ayuntamientos en Portugal, frente a 313 en Galicia; 10,3 millones de habitantes, frente a 2,7).

La búsqueda de capitales también abarca a los pensionistas de todo el mundo, atraídos a Portugal por sus más de 3.330 horas de sol al año. Los retirados no pagan impuesto sobre la renta y los demás residentes no habituales soportan una carga del 20 %, frente a un 48 % que pueden llegar a pagar los autóctonos.Madonna es solo el ejemplo más llamativo de los más de 10.000 extranjeros captados con ese régimen fiscal especial, alejado en ese extremo del modelo nórdico a emular.

...

https://www.lavozdegalicia.es/noticia/i ... 1P2991.htm




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 42004
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1275 vezes
Agradeceram: 3323 vezes

Re: Noticias de Portugal

#8766 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jan 24, 2018 1:14 pm

Costa avança com reforma florestal que privilegia sobreiros e outras espécies

Continuará a chamar-se Pinhal de Leiria, mas grande parte das 250 milhões de árvores plantadas na mata nacional podem ser sobreiros.

António Costa já não estará cá para ver o grande porte que atingirá o sobreiro que ontem plantou na Vieira de Leiria, ao lado do pequeno Tomás, aluno do Agrupamento de Escolas da Vieira de Leiria. Mas o primeiro-ministro acredita que, simbolicamente, esse é o legado de segurança e reflorestação a deixar às gerações futuras.

"Ao mesmo tempo que plantamos, temos que saber plantar melhor, ter a coragem de cortar o que tem de ser cortado, para termos um território mais seguro", disse Costa ontem ao final do dia, quando assistia à apresentação da estratégia de recuperação do Pinhal do Rei, na Marinha Grande, concelho que viu desaparecer 9 dos 11 hectares da mata nacional de Leiria, nos incêndios de 15 de outubro último.

Horas antes, no talhão 9, junto à escola secundária da Vieira de Leiria, o primeiro-ministro plantou também ele um pequeno sobreiro, acompanhado do ministro da Agricultura, Capoulas Santos, dos secretários de Estado e uma vasta comitiva de responsáveis do Estado. E foi nessa viagem - que fez em autocarro, com apenas uma paragem para assistir ao corte de algumas árvores, aumentando as faixas de proteção - que o líder do Governo pode comprovar "a resistência ao fogo" por parte dessa espécie. Enquanto os pinheiros arderam a toda a velocidade naquele que a Proteção Civil considerou "o pior dia do ano de 2017", os sobreiros fizeram de escudo às chamas.

O Governo não avança, pelo menos para já, com valores inerentes ao investimento que começa a ser feito na floresta nacional, mas há alguns valores que Costa tem para apresentar, quando recorda o apoio de emergência que o Estado já deu: 46 milhões de euros aos agricultores e 26 milhões aos empresários, na tentativa de minorar os imensos prejuízos causados pelo fogo; há ainda a reconstrução das primeiras habitações e as indemnizações "às perdas irreparáveis das vítimas mortais".

De resto, tanto o ministro Capoulas Santos como o primeiro-ministro deixaram na Marinha Grande a determinação de avançar com a reforma da Floresta nacional, a exemplo do que acontecerá no Pinhal de Leiria, forçosamente. "Queremos que o novo pinhal do Rei seja melhor do que aquele que tínhamos", sublinhou Costa, lembrando que a tragédia de Outubro - como a de Junho, no interior - "não foi obra do acaso, mas antes por causa das profundas transformações que o território sofreu nas últimas décadas, do desordenamento da floresta, e do impacto profundo das alterações climáticas". E por isso insiste na importância da reforma florestal, um trabalho que demorará pelo menos uma década. "Sabemos bem a resistência que vamos ter. Não é por acaso que o cadastro parou a sul do Tejo há mais de um século, mas temos de o fazer", concluiu, depois de assistir à assinatura do acordo de cooperação para a criação da Comissão Científica do Programa de Recuperação das Matas Nacionais.

Na prática, o novo organismo reúne os responsáveis do Instituto de Conservação da Natureza e das Floresta (ICNF), do Instituto Superior de Agronomia e Veterinária, e de sete universidades e politécnicos de todo o país. Na mesma ocasião foi constituído o Observatório Local do Pinhal do Rei, que integra 23 personalidades e instituições da Marinha Grande, desde autarcas até à sociedade civil, que vão acompanhar de perto a recuperação.

Madeira ardida rende milhões

À margem da assinatura dos acordos e da apresentação da estratégia nacional, o presidente do ICNF, Rogério Rodrigues, disse aos jornalistas que só em março próximo saberá a que corresponde o reforço de meios humanos e técnicos que o Governo lhe prometeu.

"O que temos pela frente são alguns milhares de hectares que vão ter que ser arborizados, porque a regeneração natural não terá efeitos. E da que vingar, teremos processo mais longos. Por isso é preciso diversificar as espécies. Dar outras potencialidades à mata, como áreas de recreio e usufruto por parte da comunidade". Aquele responsável - a quem coube a apresentação do plano - estima este não seja um processo "para um ano, nem sequer para uma década. Nos primeiros 5 a 10 anos vai ter o maior impacto de investimento, mas vai durar sete décadas, o tempo que demora a sucessão dos povoamentos florestais".

Até lá é preciso que haja "uma gestão florestal que obriga a investimentos ativos, duradouros e persistentes. Todo o património não vai regenerar e gerir-se por si. É preciso muito investimento - florestal, mas também no reforço do ICN e dos seus meios". Nos próximos seis meses a comissão cientifica vai debruçar-se sobre esse plano, "e só nessa altura haverá um valor do investimento". Mas há pelo menos uma certeza: a quantidade de madeira que ficou do incêndio e que vai ser alienada, a partir de sete grandes matas - desde a mata nacional de Leiria até à mata do Urso, passando a Figueira da Foz, desde Quiaios até Vagos. No conjunto, têm para vender 1,7 milhões de metros cúbicos de madeira (a maioria de serração, e uma parte de trituração), dos quais 530 mil m3 estão no Pinhal de Leiria. Caberá agora ao Instituto Superior de Agronomia e à Universidade de Trás os Montes e Alto Douro apurar os valores efetivos, que irão ser alienados em praça pública a partir deste mês. Rogério Rodrigues não avança com números definitivos, mas arrisca um valor que daí pode advir: cerca de 35 milhões de euros.

https://www.dn.pt/portugal/interior/cos ... 66963.html




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 42004
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1275 vezes
Agradeceram: 3323 vezes

Re: Noticias de Portugal

#8767 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jan 24, 2018 1:38 pm

Google vem para Portugal. Costa anuncia “grande investimento” e 500 empregos

O novo centro vai criar 500 empregos qualificados

A Google escolheu Portugal para instalar o novo Centro de Serviços para a Europa, Médio Oriente e África. O anúncio foi feito ao início da tarde desta quarta-feira em Davos pelo primeiro-ministro, António Costa.

O novo hub tecnológico será instalado em Oeiras e vai criar 500 empregos qualificados. A abertura está prevista para o próximo mês de junho. Portugal não era o único país na corrida pelo investimento da gigante tecnológica. Segundo a página de Twitter do Ministério da Economia, as negociações entre o Governo e a Google tiveram início durante a Web Summit, em novembro do ano passado.
#Google instala em Lisboa um centro de serviços,, criando 500 empregos qualificados. O anúncio foi feito em #Davos pelo Primeiro Ministro, António Costa. As negociações começaram na WebSummit2017, durante uma reunião com o Presidente Europeu da Google, Matt Brittin. #wef18 pic.twitter.com/bi36gcg664 — Economia PT (@economia_pt) 24 de janeiro de 2018
António Costa fez o anúncio num evento paralelo do Fórum Económico Mundial, organizado pelo Governo e pela AICEP. A conferência, que teve como mote “Porquê Portugal? Porquê Agora?”, contou com a presença de empresários internacionais, gestores e jornalistas estrangeiros. O objetivo da iniciativa era atrair investidores para Portugal. Além de António Costa, o evento contou com as intervenções do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e do ministro das Finanças, Mário Centeno. Segundo a agência Lusa, o primeiro-ministro garantiu durante o evento que existem “muitos investimentos em perspetiva”. Já ontem o Ministro da Economia revelou ao Dinheiro Vivo que Portugal estava a despertar o interesse de vários investidores estrangeiros em Davos, sendo a área tecnológica uma das mais procuradas.

https://www.dinheirovivo.pt/economia/1138477/




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 42004
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1275 vezes
Agradeceram: 3323 vezes

Re: Noticias de Portugal

#8768 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Jan 25, 2018 10:43 am

Forbes considera Portugal “o novo destino para investir”

Revista considera o país um "reservatório de talentos", referindo-se à população jovem, especializada e grandemente desempregada. Infraestrutura de apoio ao empreendedorismo é também elogiada.

Revista considera o país um "reservatório de talentos", referindo-se à população jovem, especializada e grandemente desempregada. Infraestrutura de apoio ao empreendedorismo é também elogiada.

Portugal está a tornar-se num destino europeu privilegiado para o investimento e para os negócios. A opinião é de Hugues Franc. O colunista da Forbes francesa destaca, como fatores positivos da nação lusitana, a população “jovem e especializada”, o setor imobiliário “acessível”, a rede aérea desenvolvida e a robusta infraestrutura de apoio às startups.

“Portugal tem uma população jovem e especializada, particularmente nos setores de engenharia, negócios e design”, começa Franc, referindo, no entanto, que 33% desses cidadãos estão desempregados. O colunista considera, por isso, que Portugal é um “reservatório de talentos à espera de se expressarem”.

Além disso, o setor imobiliário, isto é, a sua acessibilidade e o interesse que tem gerado junto de várias celebridades, é também realçado como fator para a afirmação de Portugal como novo destino de investimento. Em terceiro lugar, a revista elogia a rede aérea de que Portugal dispõe, considerando-a “desenvolvida”.

Portugal, o país das aceleradoras
De acordo com a Forbes, Portugal conta, neste momento, com mais de duas mil empresas emergentes (das quais, 34% são estrangeiras) e 121 incubadoras, que, a juntar aos programas de aceleração e apoio institucional, formam, segundo a publicação, uma infraestrutura robusta de suporte ao empreendedorismo.

“Muitos encontros e conferências são realizadas regularmente, permitindo que as comunidades de tecnologia e startups floresçam”, assinala ainda Hugues Franc. Destaque também para a “facilidade de acesso ao investimento”, já que, segundo o colunista, o capital de risco anda de olho no ecossistema português.

Além dos apoios ao empreendedorismo, a publicação realça a capacidade dos portugueses trabalharem bem em “equipas multiculturais”, justificando essa característica com a história lusitana. Os últimos elogios vão para o “rico património cultural“, para o “clima bonito”, para as “belas paisagens” e para o “estilo de vida único“.

http://www.sapo.pt/noticias/economia/fo ... a91bdd99ac




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 42004
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1275 vezes
Agradeceram: 3323 vezes

Re: Noticias de Portugal

#8769 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jan 31, 2018 11:00 am

Democracy Index 2017
Free speech under attack

A report by The Economist Intelligence Unit
The Economist Intelligence Unit’s
Democracy Index 2017

The Economist Intelligence Unit’s Democracy Index provides a snapshot of the state of democracy worldwide for 165 independent states and two territories. This covers almost the entire population of
the world and the vast majority of the world’s states (microstates are excluded). The Democracy Index is based on five categories: electoral process and pluralism; civil liberties; the functioning of government; political participation; and political culture. Based on its scores on a range of indicators within these categories, each country is then itself classified as one of four types of regime: “full democracy”; “flawed democracy”; “hybrid regime”; and “authoritarian regime”. A full methodology and explanations can be found in the Appendix.
This is the tenth edition of the Democracy Index, which began in 2006. It records how global democracy fared in 2017. The results are discussed in this introduction and in greater detail in the
review of the regions that follows. A special focus of this year’s report is the state of media freedom around the world and the challenges facing freedom of speech. In this part of the report, we present
our Media Freedom Index and global ranking. The report discusses the importance of free speech for advancing and strengthening democracy and examines the constraints on exercising freedom of
expression around the world. We look at how media freedom and freedom of expression are faring in every region.

Norway 1
Iceland 2
Sweden 3
New Zealand 4
Denmark 5
Ireland =6
Canada =6
Australia 8
Finland =9
Switzerland =9

Cabo Verde =23
Costa Rica =23
Chile =26
Portugal =26


Timor-Leste 43

Brazil 49

Mozambique 115

Angola 125

Guinea-Bissau 157

http://pages.eiu.com/rs/753-RIQ-438/ima ... 9PVGlcLyJ9




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 63208
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6940 vezes
Agradeceram: 7203 vezes
Contato:

Re: Noticias de Portugal

#8770 Mensagem por Túlio » Qua Jan 31, 2018 3:23 pm

...fora o nosso vizinho Uruguay em 18º e a Argentina em 45º...

Só não entendi isso de paraísos da liberdade como Cuba e Vuvuzela serem taxados de "regimes autoritários", o que deu nos "gaijos" que redigiram o estudo? :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”

Morpheus
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 42004
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1275 vezes
Agradeceram: 3323 vezes

Re: Noticias de Portugal

#8771 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jan 31, 2018 3:42 pm

Túlio escreveu:...fora o nosso vizinho Uruguay em 18º e a Argentina em 45º...

Só não entendi isso de paraísos da liberdade como Cuba e Vuvuzela serem taxados de "regimes autoritários", o que deu nos "gaijos" que redigiram o estudo? :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
E mais uma vez se verifica que o nosso filho está no bom caminho... Cabo-Verde! :twisted: [003]

É claro que os quadro médios e superiores são formados cá em Portugal, a legislação foi baseada na portuguesa, bem como as Forças Armadas, as Forças de segurança, etc.

É digamos uma espécie de Portugal negro/mestiço bem organizado e sem "tiques" de "heranças malditas". 8-]




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 56212
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceu: 3038 vezes
Agradeceram: 2737 vezes

Re: Noticias de Portugal

#8772 Mensagem por P44 » Sex Fev 02, 2018 11:23 am

Metallica tocaram "A Minha Casinha" dos Xutos e Pontapés em homenagem a Zé Pedro


Ontem, os Metallica levaram o público do Altice Arena ao delírio ao tocarem a música "A Minha Casinha", dos Xutos e Pontapés, fazendo uma homenagem ao guitarrista Zé Pedro, que morreu em novembro de 2017.

:arrow: http://videos.sapo.pt/eZy8rfAbcKPdaI2wJmLD




*Turn on the news and eat their lies*
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 42004
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1275 vezes
Agradeceram: 3323 vezes

Re: Noticias de Portugal

#8773 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Fev 03, 2018 10:53 am

Chefes das Forças Armadas unem-se em protesto contra Governo

Quatro ramos das Forças Armadas uniram-se em protesto contra o Governo por considerarem injusta a redução de efetivos prevista para 2018. Redução pode pôr em causa algumas missões. Protesto é inédito.

Imagem

ina Monteiro, chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Manuel Teixeira Rolo, da Força Aérea, Frederico Rovisco Duarte, do Exército, e o vice-almirante António Mendes Calado, vice-chefe do Estado-Maior da Armada, juntaram-se numa reunião rara para assinarem um protesto formal contra a redução do número de efetivos prevista pelo atual Governo para este ano. Segundo avança o semanário Expresso, o encontro aconteceu no último dia 24 de janeiro, e resultou num memorando formal, que foi depois entregue em ministro da Defesa, Azeredo Lopes.

Em causa está a desadequação entre o que foi pedido e o que o Governo de facto decretou. De acordo com aquele jornal, as chefias militares pediram que em 2018 fosse aumentado o número de efetivos para mais 620 — mas o que tiveram foi apenas um aumento de 200 efetivos face ao ano anterior. Número que consideram injusto para as Forças Armadas, em comparação com outras forças de segurança, e que temem poder vir a pôr em causa algumas missões.

Segundo se lê no memorando, citado pelo Expresso, o aumento máximo de 200 efetivos será “exclusivamente utilizado e justificado pela necessidade das Forças Armadas face ao reforço da sua participação no quadro do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais”. Ou seja, o aumento deve-se apenas à tarefa suplementar de ajuda no combate aos fogos, sendo que tudo o resto fica de fora, sem qualquer aumento.

A redução dos efetivos face aos valores propostos “configura uma iniquidade relativamente ao crescimento já anunciado para as forças de segurança e outros organismos, em contraste com as carências já conhecidas nas Forças Armadas”, lê-se ainda. Feitas as contas, os chefes das Forças Armadas concluem que o aumento de apenas 200 efetivos em 2018 faz com que o número seja empurrado para valores inferiores a 2015, afastando-se dos objetivos previstos na reforma Defesa 2020. É que aí estabeleceu-se que as Forças Armadas teriam um teto de 32 mil militares, e agora têm apenas 28 mil.

O protesto formal dos quatro ramos das Forças Armadas é, segundo aquele jornal, um protesto inédito, já que nunca antes os quatro ramos se tinham unido para dar um murro na mesa. A ideia de formalizar o protesto é vista como uma forma de dizer ao Governo que, se acontecer alguma coisa que envolva qualquer um dos ramos das FA, seja o Exército ou outra, a responsabilidade pela capacidade de resposta será do poder político. O caso do roubo de material militar em Tancos é o mais evidente, mas os chefes máximos dos militares podem também estar a referir-se a cenários hipotéticos de maior calamidade.

Ao Expresso, o gabinete do ministro da Defesa reconhece “as dificuldades sentidas”, mas alerta para o facto de que há habitualmente muitas “dificuldades no recrutamento e na retenção de efetivos”, que faz com que, mesmo nos anos em que se aumentou o teto máximo de efetivos, não se conseguiu preencher os objetivos do recrutamento. Para o ministro da Defesa, ainda assim, esta é “a primeira vez em três anos que o Governo aprova um aumento relevante do número de efetivos”, embora reconheça que esse aumento se deve à participação que agora é pedida às Forças Armadas no combate aos incêndios rurais. Sobre o aviso feito pelos generais, de que a falta de meios pode pôr em causa o cumprimento das missões, o gabinete da Defesa diz apenas que “caberá a cada um dos chefes militares identificar as incapacidades e adequar os efetivos às missões que venha a ser classificadas como prioritárias“.

:arrow: http://observador.pt/2018/02/03/chefes- ... a-governo/




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 42004
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1275 vezes
Agradeceram: 3323 vezes

Re: Noticias de Portugal

#8774 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Fev 10, 2018 9:23 am

Google quebra o silêncio sobre unidade em Portugal: “Não é um call center”

Falando pela primeira vez sobre o investimento em Portugal, a Google assegurou que o espaço que vai abrir em Oeiras não é um call center, mas sim um centro de operações com vários serviços.

empresa tecnológica Google assegurou esta quinta-feira que o espaço que vai abrir em Oeiras não é um call center, mas sim um centro de operações com vários serviços, como financeiros, e mostrou-se surpreendida com a discussão.

Google terá um hub tecnológico ou um call center em Oeiras?

Ler Mais

“Temos call centers [centros de atendimento telefónico], mas o escritório, o centro de inovação que a Google vai abrir para a Europa, Médio Oriente e África em Lisboa não é um call center”, garantiu aos jornalistas o diretor de Assuntos Institucionais da Google Portugal e Espanha, Francisco Ruiz Anton.

Falando à margem da apresentação de resultados do primeiro ano do projeto Ateliê Digital, em Lisboa, o responsável mostrou-se também admirado com a polémica gerada em torno do tipo de espaço: “Surpreende-me esta discussão porque é um centro de operações da Google. Não tem sentido essa discussão”.

Em causa está, segundo Francisco Ruiz Anton, um total de 535 postos de trabalho, para diversas áreas.
Temos call centers [centros de atendimento telefónico], mas o escritório, o centro de inovação que a Google vai abrir para a Europa, Médio Oriente e África em Lisboa não é um call center.

Francisco Ruiz Anton
Diretor de Assuntos Institucionais da Google Portugal e Espanha
“Podem ser serviços financeiros de apoio à Google que se prestem desde aqui, como outros serviços. Falamos de todas [as vagas], depende dos serviços que prestem”, afirmou o responsável, quando questionado sobre quais os trabalhadores que a multinacional norte-americana procura no país.

A estimativa é que, “se tudo correr bem”, este centro de inovação comece a funcionar no final de julho, estando previsto para o parque empresarial Lagoas Park, em Oeiras.

Francisco Ruiz Anton escusou-se a apontar valores de investimentos, mas sustentou que “o maior investimento” relaciona-se com os empregos a criar, num tipo de centro “onde é possível crescer” na carreira. “É uma grande notícia para este país e uma grande prova da confiança da Google”, notou.

Falando sobre os motivos que levaram a empresa a querer instalar-se em Portugal, o responsável recusou que tenha sido pelos custos laborais.

“Havia uma série de países em lista para abrir este escritório e os custos laborais não foram o motivo para vir para cá. Posso assegurar que havia outras opções com custos laborais mais baixos”, referiu Francisco Ruiz Anton.

Ao invés, a empresa escolheu Portugal por ser “um país que está a apostar no setor tecnológico, no empreendedorismo e nas startup”. “Se a Google está cá é porque aqui há talento, gente formada”, vincou.

Presente na ocasião, o ministro da Economia, Caldeira Cabral, observou que “a Google não é apenas uma empresa que chega a Portugal para criar empregos”.
Se a Google está cá é porque aqui há talento, gente formada.

Francisco Ruiz Anton
Diretor de Assuntos Institucionais da Google Portugal e Espanha
“É mais um exemplo interessante de uma empresa tecnológica que chega a Portugal para desenvolver tecnologia e desenvolver coisas para o mercado português e para todo o mundo”, apontou aos jornalistas.

Um dos projetos em curso é o do Ateliê Digital, iniciado há um ano, que neste período permitiu que 35 mil portugueses adquirissem competências digitais, tanto em sessões presenciais como ‘online’.

Francisco Ruiz Anton disse ainda aos jornalistas que outra das iniciativas da Google em Portugal é o projeto GEN10S, que visa formar crianças entre os oito e os 12 anos, que se encontrem em risco de exclusão social, em programação e código.

“Portugal é um país importante para esta empresa e isso demonstra-se na quantidade de projetos que estamos a desenvolver aqui”, concluiu.

https://eco.pt/2018/02/08/google-quebra ... ll-center/




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 63208
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6940 vezes
Agradeceram: 7203 vezes
Contato:

Re: Noticias de Portugal

#8775 Mensagem por Túlio » Sáb Fev 10, 2018 1:38 pm

cabeça de martelo escreveu:Google quebra o silêncio sobre unidade em Portugal: “Não é um call center”

Falando pela primeira vez sobre o investimento em Portugal, a Google assegurou que o espaço que vai abrir em Oeiras não é um call center, mas sim um centro de operações com vários serviços.


https://eco.pt/2018/02/08/google-quebra ... ll-center/
Só o que faltava, né, Portugal virando Índia... [003] [003] [003] [003]




“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”

Morpheus
Responder