"Notícias aéreas"

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Pedro Gilberto
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#76 Mensagem por Pedro Gilberto » Ter Mai 29, 2007 1:47 pm

Companhia aérea russa assina contrato com a Boeing de S$ 2,4 bilhões

Moscou, 29 mai (EFE).- A companhia aérea russa S7 da Sibéria assinou um contrato com a empresa americana Boeing para a compra de quinze aviões 787 Dreamliner e outros dez aviões da construtora americana pelo valor de US$ 2,4 bilhões.

Segundo o contrato, os sete primeiros aviões serão entregues em 2014 e a empresa siberiana será a primeira na Rússia a utilizar esses aparelhos.

Os aviões Boeing 787 Dreamliner são construídos com tecnologia aeronáutica de ponta e com materiais muito mais leves e resistentes, o que levará a uma economia de combustível de cerca de 20%.

Em fevereiro, a Boeing perdeu um importante contrato com a companhia aérea nacional russa Aeroflot, a maior do país, para a compra de 22 aviões 787 Dreamliner por um valor de US$ 3,2 bilhões.

Segundo a imprensa russa, a Aeroflot planeja fechar este ano um contrato com o consórcio europeu Airbus para a compra de 22 aviões A350.

Entre os fatores que ajudarão a fechar esse contrato, a imprensa russa destacou a compra no ano passado pelo banco russo Vneshtorgbank de 5% das ações de consórcio aeroespacial europeu EADS, por sua vez, acionista da Airbus.

Além disso, o consórcio aeronáutico europeu propôs a empresas russas desenvolver projetos conjuntos para fabricar aviões de carga a partir de aviões A320.


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/efe/2007/05/29/ult1767u94153.jhtm

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#77 Mensagem por Pedro Gilberto » Ter Mai 29, 2007 1:49 pm

Lucro da Bombardier sobe puxado por vendas de jatos executivos
29/05/2007 - 10h03

MONTREAL (Reuters) - A fabricante de trens e aeronaves Bombardier anunciou na terça-feira que o lucro trimestral mais que triplicou por conta de vendas maiores de jatos executivos.

A Bombardier informou lucro de 79 milhões de dólares no primeiro trimestre encerrado em 30 de abril, alta em relação aos 24 milhões de dólares registrados um ano antes.

A receita da companhia avançou de 3,5 bilhões para 4 bilhões de dólares.

A unidade aeroespacial da companhia canadense entregou 78 aeronaves no trimestre, ante 77 um ano antes.


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/reuters/2007/05/29/ult29u55656.jhtm




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#78 Mensagem por Pedro Gilberto » Ter Mai 29, 2007 5:53 pm

Avianca, do brasileiro Efromovich, vai comprar mais de 40 jets da Airbus

BOGOTÁ, 29 maio 2007 (AFP) - A companhia aérea colombiana Avianca, propriedade do brasileiro Germán Efromovich, anunciará na quarta-feira a compra de mais de 40 jets do consórcio europeu Airbus, para suas rotas de média e longa distância, antecipou nesta terça-feira uma fonte da empresa.

"Como parte do processo de modernização de sua frota, a Avianca negociou com o consórcio europeu Airbus, a aquisição de mais de 40 aeronaves tipo A-319, A-320 e A-330", destacou a fonte.

Os Airbus A-319 e A-320 são bimotores de um só corredor e médio alcance. Os A-330 são aparelhos de longo alcance e de cabine ampla.

A chegada dos aviões começará no segundo semestre de 2008.

Efromovich havia anunciado em março outra operação, no caso com a americana Boeing, para comprar 10 de seus novos B-787 Dreamliner de longo alcance, com opção para mais 10.

A Avianca, a maior companhia aérea colombiana e uma das mais antigas do mundo, voa atualmente para 18 destinos internacionais na América e na Europa com frota de 52 aviões
.

http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/afp/2007/05/29/ult35u53613.jhtm

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#79 Mensagem por Pedro Gilberto » Ter Mai 29, 2007 5:54 pm

BRA e OceanAir planejam deter 10% do mercado doméstico em dois anos
29/05/2007 - 14h32

RIO - Depois de fecharem um acordo operacional, a BRA e a Ocean Air planejam dobrar suas fatias e chegarem juntas a 10% do mercado de aviação nacional. Atualmente, a BRA tem 2,5% de participação e a OceanAir, 1,5%. A TAM e a Gol detêm 96% do mercado. "Temos como meta conseguir 10% do mercado. O acordo pretende dobrar o tamanho da companhia nesses dois anos", disse o diretor de marketing da BRA, Luiz Henrique Barreto.

O acordo operacional começa a partir de 18 de junho e tem validade por dois anos. Serão 27 aviões que passarão a atender 55 cidades, das quais 14 são novos destinos. Cada empresa usará 12 aviões. Três outras aeronaves serão utilizadas como reserva. Desde segunda-feira, entretanto, as vendas das passagens dentro do acordo já começaram a ser vendidas. As duas companhias aéreas vão investir na aliança cerca de R$ 20 milhões, incluindo a instalação de bases nos novos mercados, publicidade e contratação de funcionários.

De acordo com o diretor comercial da OceanAir, Plínio Fernandes, o acordo tem como foco o atendimento às cidades médias, onde a concorrência atua menos. "Teremos uma cobertura de vôos para praticamente todo o Brasil. O acordo elimina a sobreposição de vôos e multiplica a conectividade em comparação às malhas operadas isoladamente", disse.

No novo desenho operacional, os vôos serão distribuídos para cinco centros, diminuindo a concentração em São Paulo: Brasília, Rio, Salvador, Cuiabá e Curitiba. "Nossa estratégia foi descentralizar e distribuir a operação", completou Fernandes.

(Ana Paula Grabois | Valor Online)


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/05/29/ult1913u69814.jhtm

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#80 Mensagem por Pedro Gilberto » Qua Mai 30, 2007 2:28 pm

Airbus recebe encomenda da Qatar Airways para 80 aviões A350
30/05/2007 - 10h45

PARIS (Reuters) - A fabricante européia de aviões Airbus assinou um contrato com a Qatar Airways para entrega de 80 jatos A350XWB. A encomenda, de acordo com os preços de tabela do modelo, soma 16 bilhões de dólares.

A encomenda substitui um pedido de 60 aviões acertado em 2005.

Um memorando de entendimento foi assinado durante evento que contou com as presenças do presidente francês, Nicolás Sarkozy, e do emir do Catar, xeque Hamad bin Khalifa al-Thani.

O pedido da companhia inclui 20 aeronaves A350-800, 40 modelos A350-900 e 20 unidades A350-1000. As entregas começam a partir de 2013.

O presidente-executivo da Airbus, Louis Gallois, disse à Reuters que o pedido não tem relação com uma possível decisão do Catar de assumir uma participação na controladora da Airbus, a européia EADS. O executivo negou ainda informações de jornais sobre clientes pedindo mudanças no A350.

A Qatar Airways é a maior operadora de aeronaves Airbus no Oriente Médio e também é cliente do superjumbo A380, que sofre atrasos nas entregas.

(Por Jean-Michel Belot)


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/reuters/2007/05/30/ult29u55683.jhtm

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#81 Mensagem por Pedro Gilberto » Qua Mai 30, 2007 2:31 pm

A notícia anterior da AFP, falava em 40 aeronaves, esta da Reuters menciona 70. A conferir......

Avianca faz acordo para comprar até 70 aviões Airbus
30/05/2007 - 13h28

PARIS (Reuters) - A empresa aérea colombiana Avianca fechou acordo para a compra de até 70 aviões da Airbus, informou nesta quarta-feira a fabricante européia de aeronaves controlada pela EADS .

Em comunicado, a Airbus informou que a Avianca fez pedido firme por 38 jatos, incluindo 33 unidades dos aviões A319/A320. Além disso, a companhia aérea tem opção de comprar outras 32 aeronaves.

A Avianca é controlada pelo empresário boliviano-brasileiro German Efromovich, que também é dono da OceanAir no Brasil.

(Por Nick Antonovics)


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/reuters/2007/05/30/ult29u55689.jhtm

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#82 Mensagem por Pedro Gilberto » Qua Mai 30, 2007 2:32 pm

Cadê a HTA ??

Airbus terceirizará metade da produção do A350 em joint venture
30/05/2007 - 10h38

Paris, 30 mai (EFE) - A construtura de aeronaves Airbus terceirizará a produção de 50% do avião A350 para um pequeno número de parceiros que compartilharão o risco do empreendimento, o que pode levar que parte da fabricação a ser deslocada para países de mão-de-obra barata ou fora da zona do euro.

Após as declarações de um dos responsáveis da empresa do Reino Unido, a Airbus afirmou hoje que o percentual da fabricação do A350 a ser terceirizado é mais que o dobro se comparado com os aviões anteriores, considerando que menos de 25% da produção do A380 foi delegado a outras companhias.

Uma porta-voz da filial do EADS, grupo europeu aeroespacial e de defesa, disse que a decisão da empresa faz parte da nova estratégia de fornecedores anunciada no final de fevereiro com o plano de ajuste "Power 8", que significará o corte de 10 mil postos de trabalho da Airbus na Europa.

Pela estratégia, o número de fornecedores com os quais a Airbus trabalha diretamente será reduzido, mas será atribuída uma parte muito maior do volume de trabalho a estas companhias.

Além disso, elas também dividarão riscos e, eventualmente, lucros obtidos.

Os parceiros da joint venture poderão, por sua vez, terceirizar parte da produção. O objetivo é "obter a melhor qualidade, o melhor preço e a maior segurança de fornecimento", afirmou a Airbus.

Isso significa que os parceiros da empresa européia poderão fabricar peças para o A350 fora dos quatro países da Airbus (França, Alemanha, Reino Unido e Espanha), caso consigam melhores condições visando à rentabilidade do projeto.

A divisão estabelecida pela Airbus (35% para a Alemanha, 35% para a França, 20% para o Reino Unido e 10% para a Espanha) refere-se apenas aos 50% que a empresa conservará, e não à produção terceirizada.

O A350, modelo que pretende concorrer com o Boeing 787 americano, será objeto de uma decisão sobre demonstrações financeiras em meados deste ano, antes da definição de seu conceito e características no primeiro trimestre de 2008, e da fixação do conceito final no final deste ano.

O primeiro vôo do A350, que recebeu encomendas para 248 unidades, deverá ocorrer em 2012, e a aeronave entrará em serviço no ano seguinte


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/efe/2007/05/30/ult1767u94274.jhtm

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#83 Mensagem por Pedro Gilberto » Sáb Jun 09, 2007 11:51 am

Aeroflot e Boeing assinam contrato para 22 B-787

SÃO PETERSBURGO, Rússia, 9 jun (AFP) - Aeroflot, a maior companhia áerea russa, e a construtora americana Boeing assinaram neste sábado um contrato para a entrega de 22 B-787, à margem do Foro Econômico de São Petersburgo.

O presidente da Aeroflot, Valeri Okulov, se recusou a revelar o valor da transação, que qualificou de "segredo comercial", e informou que a entrega dos aviões começará em 2014 e será concluída em 2016.

Segundo os preços praticados pela Boeing, o valor da comanda é de 3 a 4 bilhões de dólares.

O contrato foi assinado por Okulov e Scott Carson, presidente executivo da Boeing, na presença do vice-primeiro-ministro russo, Serguei Ivanov, um dos possíveis sucessores do presidente Vladimir Putin.

Okulov destacou que esta aquisição não afetará a comanda de 22 Airbus A-350 efetuada este ano. Estes aviões devem ser entregues entre 2014 e 2017.

A Boeing também assinou vários acordos com a construtora russa Soukhoi e com a holding pública russa UAC (Companhia aeronáutica unificada russa).


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/2007/06/09/ult35u53743.jhtm

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VICTOR
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#84 Mensagem por VICTOR » Sáb Jun 09, 2007 11:15 pm

Como está a batalha 787 vs. 757 ??? :?:

Há um ano, eu tinha a impressão que a Boeing estava dando um chulé de bola na Airbus, essa impressão se confirma?




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#85 Mensagem por alcmartin » Dom Jun 10, 2007 11:05 am

No geral, Vitor, eu não diria um chulé, mas que os americanos estão numa posição confortavel, estão. Esportivamente, poderíamos dizer que estão jogando nos erros do adversário...
A aposta no 380, c/suas consequencias e problemas internos gerados estào causando muitos atrasos nas entregas da Airbus. E aí a Boeing deita e rola...empresas tradicionalmente freguesas do consorcio foram obrigadas a apelar p/os americanos. E depois que começa...
Aqui mesmo no Brasil, temos um exemplo... :wink:

O receio natural de dependencia de uma firma c/problemas pode incentivar a troca por uma fonte mais confiavel, iniciando um ciclo...

Abs!!




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#86 Mensagem por Pedro Gilberto » Dom Jun 10, 2007 12:04 pm

VICTOR escreveu:Como está a batalha 787 vs. 757 ??? :?:

Há um ano, eu tinha a impressão que a Boeing estava dando um chulé de bola na Airbus, essa impressão se confirma?


Num entendi Victor 787 e 757 não são ambos da Boeing?? :?

Voce deve estar se referindo a alguma aeronave da Airbus no embate com a Boeing, mas qual seria, o A380 ou o A350?

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#87 Mensagem por A-29 » Dom Jun 10, 2007 2:15 pm

Ele deve ter se referido ao B787 x A350.

A Boeing apostou e acertou em um substituto moderno ao 767, enquanto a Airbus errou ao tentar vender às pressas uma aeronaves baseada no A-330. Ao mesmo tempo, ou europeus sofreram muito com os atrazos do A-380, mas agora parecem ter posto a casa em ordem.

O risco para a Boeing é ter algum problema na fase final do 787. Já houve problemas sérios na construção da montagem, aparentemente contornados. Se a certificação demorar mais que o previsto, terão um tombo tão grande ou maior que o da Airbus.




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#88 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Jun 14, 2007 12:26 am

sobre essa disputa do 787 X A350 saiu uma noticia hoje


Boeing estima que ganhará mercado de 1412 aviões com atrasos no A350 da Airbus

13/06/2007 - 16h55

SÃO PAULO - A Boeing deve se beneficiar de um mercado com demanda por 1.412 aviões com capacidade entre 200 e 400 passageiros até que sua arqui-rival, a européia Airbus, lance um novo modelo para esse segmento. Segundo as previsões da fabricante norte-americana, isso a coloca em vantagem para se beneficiar do ciclo de renovação da indústria de aviação civil mundial.

Atualmente, a Boeing já tem para esse mercado a família 777, com jatos com capacidade entre 301 e 380 passageiros. Além disso, no início do ano que vem, começa a entregar seu novo modelo, o 787 Dreamliner, com capacidade entre 242 e 301 pessoas.

Para esse segmento, a Airbus tem hoje as famílias A330 e A340, com capacidade de 241 a 323 passageiros, e que são mais antigas que o 777. Sua nova aeronave para esse mercado é o A350, que por conta de falhas de projeto, só deverá entrar em operação em 2013, cinco anos após o lançamento do principal concorrente, o 787 Dreamliner.

"O A350 vai chegar com cinco anos de atraso, e sem nenhuma nova tecnologia em relação ao 787", afirmou hoje em teleconferência com jornalistas o vice-presidente de marketing da divisão de aviação comercial da Boeing, Randy Tinseth. "Em relação ao 777, o atraso é ainda maior", afirmou.

Inicialmente, o A350 deveria ser lançado em uma data próxima do 787, mas falhas de concepção do projeto obrigaram a Airbus a reformular totalmente o avião. Chamadas a opinar, as companhias aéreas afirmaram que o avião da européia era muito apertado e pouco eficiente no uso de combustível, especialmente em comparação com o 787.

Comentando sobre o programa da concorrente, Tinseth não perdeu a oportunidade de alfinetar os europeus. Questionado sobre o que pensava da previsão da Airbus de que deverá produzir cerca de 30 unidades do A350 por mês, e se isso afetaria o ritmo na Boeing, limitou-se a ironizar.

"Tenho de sorrir quando a Airbus diz que vai produzir 30 aviões por mês. Afinal, eles não sabem ainda qual será a largura da fuselagem, qual será seu comprimento, ou mesmo como vão produzi-lo, mas sabem que o ritmo será de 30 unidades por mês", afirmou.

(José Sergio Osse | Valor Online)


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/06/13/ult1913u70600.jhtm

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#89 Mensagem por Pedro Gilberto » Sáb Jun 16, 2007 3:49 pm

Boeing "nunca esteve em tão boa forma", afirma presidente da companhia

15/06/2007 - 21h03
da EFE, em Paris

O presidente da Boeing, James McNerney, afirmou que a fabricante americana de aviões "nunca esteve em tão boa forma" e previu uma rápida recuperação da companhia concorrente, a européia Airbus, "que demonstra sinais de que a situação melhora".

Em entrevista publicada hoje pelo jornal francês "Le Monde" às vésperas do início do Salão Internacional da Aeronáutica e do Espaço de Le Bourget, ao norte de Paris, McNerney disse que a Boeing "recuperou sua confiança, seus resultados", e que seus aviões "correspondem bem ao que o mercado espera".

O presidente da Boeing ressaltou que o ciclo econômico positivo da aeronáutica ainda não chegou ao fim, já que as companhias aéreas da Ásia e do Oriente Médio tomaram a dianteira e as da Europa e dos Estados Unidos "as seguirão".

McNerney minimizou a importância da crise passageira pela qual passa sua concorrente, resultado de uma situação pontual.

O dirigente da Boeing garantiu que a empresa não tem a mesma dependência financeira que a concorrente, cujos responsáveis se queixam regularmente das dificuldades que representa a valorização do euro frente ao dólar.

"Acho que a força do euro transformará a Airbus em uma empresa mais competitiva. Deve adaptar seu sistema de produção e de engenharia a condições monetárias difíceis. A Airbus sairá mais forte do que foi nos últimos 30 anos", disse.

O presidente da Boeing disse ainda que um terceiro grande ator romperá a bipolaridade das duas principais fabricantes de aviões do mundo, mas não em menos de dez anos.

"De todos os países possíveis, acho que (este grande ator) será a China, que está adquirindo as aptidões e que tem muitas vantagens sob o ponto de vista da concorrência para fabricar aviões", afirmou.

Segundo McNerney, a Boeing tem "muitas atividades no país", mas, ao contrário da Airbus, não optou por "implantar uma linha montadora" na China. "Nossa colaboração fornece mais valores e empregos", acrescentou.

McNerney disse ainda que têm acordos de colaboração com a indústria russa e mostrou-se disposto a participar da reorganização do setor, acrescentando, no entanto, que não pretende fazer isto por enquanto.

Sobre o principal desafio atual da empresa, o lançamento do 787, o presidente da Boeing mostrou confiança em que conseguirá respeitar os prazos previstos.

Apesar de ter confessado que desconhece o modelo final do concorrente A350, McNerney afirmou que, pelo que sabe, está entre o 787 Dreamliner e o 777, e, por isso, a Boeing teria "duas famílias para responder a esta nova oferta".

O presidente da companhia americana acrescentou que os clientes exigem "um salto tecnológico" nos modelos substitutos do 737, o que demanda "tempo e progressos significativos nos materiais, principalmente nos componentes dos motores", que poderão ser vistos a partir de meados da próxima década.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u304875.shtml

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#90 Mensagem por Pedro Gilberto » Sáb Jun 16, 2007 3:51 pm

Feira de aviação em Paris mostrará bom momento do setor aeronáutico

Ángel Calvo Paris, 16 jun (EFE).- As boas perspectivas em relação ao 47º Salão Internacional da Aeronáutica e do Espaço (SIAE), que será realizado na próxima semana no aeroporto de Le Bourget, em Paris, mostram o bom momento de um setor cada vez mais consciente do desafio ambiental que se apresenta diante do futuro.

O evento começa na segunda-feira, no que foi o primeiro aeroporto de Paris, cerca de dez quilômetros ao norte da cidade. O salão deve contar com a participação recorde de mais de dois mil expositores, procedentes de 42 países, que apresentarão as últimas novidades do mercado e anunciarão grandes contratos.

Esta edição da feira francesa, que ocorre a cada dois anos, será uma vitrine da disputa comercial entre os dois grandes fabricantes de aviões civis, o "número um" mundial, a americana Boeing, e a européia Airbus.

A situação das duas empresas mudou consideravelmente desde o evento de 2005, quando a Airbus fechou encomendas de 320 aviões no valor de aproximadamente US$ 36 bilhões, enquanto os anunciados pela Boeing foram de pouco mais de US$ 15 bilhões.

Naquele período, o grupo americano tinha perdido a liderança mundial a favor do europeu, que ainda prometia muitos avanços com a apresentação de seu avião gigante A380, para o qual a Boeing não apresentava concorrente.

Atualmente, o cenário do mercado mudou e a Airbus enfrenta a maior crise de sua história. Os problemas começaram no início de 2006, com os atrasos na fabricação do A380 - a entrega demorou dois anos a mais que o previsto.

Além disso, a empresa européia se mostra incapaz de fazer frente ao novo aparelho de médio e longo alcance da Boeing, o 787.

A Airbus demorou a compreender que o avião, que oferece uma redução substancial no consumo de combustível por passageiro, tinha mercado e, quando a empresa européia reagiu, propôs precipitadamente um novo modelo, o A350, que em sua primeira versão foi um fiasco e teve que sofrer uma redefinição.

A conseqüência é que somente 19 unidades do A350 foram encomendadas, e o novo avião só entrará em 2013, cinco anos depois do 787 Dreamliner. Para este, foram assinados contratos envolvendo dezenas de aparelhos.

Além da rivalidade entre a Boeing e a Airbus, há ainda a competição com a Embraer e a canadense Bombardier no mercado de aviões de pequeno porte.

A aviação vive um ciclo de crescimento extraordinariamente prolongado, que não parece estar próximo do fim, por enquanto, diante da revisão para cima das expectativas para o mercado.

Em 13 de junho, a Boeing previu que deste ano até 2026 serão vendidos 28.600 aviões comerciais a um valor de US$ 2,8 trilhões, quando até agora era calculada a venda de 27.210 aviões nesse período.

A previsão coincide com a da Airbus e é sustentada por uma progressão anual de 5% no tráfego de passageiros e de 6,1% no transporte de mercadorias.

Le Bourget será também o palco da apresentação da iniciativa comum da União Européia (UE) e dos Estados Unidos para limitar o impacto ecológico da aviação, diante do risco que o peso do setor nas emissões poluentes cresça devido ao forte desenvolvimento.

A indústria afirma que, por enquanto, as emissões de dióxido de carbono (CO2) - principal gás causador do efeito estufa - da aviação representam 2% do total mundial.

Na quinta-feira, a Airbus anunciou que, a partir de 2008, aumentará em 25% seus investimentos em pesquisa e tecnologia, para limitar o impacto de seus aviões no meio ambiente. O objetivo é reduzir em 50% as emissões de CO2 até 2020, em relação ao nível de 2000.

O presidente da companhia européia, Louis Gallois, disse que "nos próximos meses" fará propostas aos outros fabricantes mundiais, incluindo a Boeing, para trabalharem com um foco comum. Dessa forma, a indústria em seu conjunto poderia limitar o impacto ambiental do setor.

Os organizadores do SIAE, que será aberto oficialmente pelo primeiro-ministro francês, François Fillon, esperam superar os 257 mil visitantes do salão de 2005.

O evento anterior teve participação recorde, graças à atração dos vôos demonstrativos de 40 aviões, em particular, do A380, além de novidades como o Boeing 777-300 ER, os EMB 190 e Legacy 600 da Embraer e o 7X da Dassault Aviation.


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/2007/06/16/ult1767u95596.jhtm

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