NOTÍCIAS

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 60694
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceram: 6378 vezes
Contato:

#61 Mensagem por Túlio » Qui Mar 16, 2006 11:55 pm

[quote="Alcantara]


9mm Parabellum, ou 9x19mm, ou 9mm Luger
Tornou-se um calibre popular quando a pistola Luger começou a ser fabricada, em 1908.

É conhecido por três designações diferentes: 9x19mm, 9mm Luger ou 9mm Parabellum; por causa de suas dimensões, pela popularidade da famosa arma e pelo nome que deriva do endereço da fábrica da Luger (Parabellum), respectivamente.

É o calibre de preferência mundial em pistolas de combate, por ser preciso, possuir a potência adequada, ser fácil de controlar em disparos rápidos e por ter pequeno tamanho, permitindo uma grande quantidade de cartuchos no carregador.

Sua potência é equivalente a um .38SPL+P. Seu projétil pode variar em peso e formato, sendo que os mais comuns ficam entre 7,4 e 8,0 gramas. Sua velocidade média é de 353 metros por segundo e produz uma energia de 47,71 kgm. É de se ressaltar que tanto o 9mm quanto os demais calibres aqui citados estão sendo nomeados em suas cargas habituais, que podem ser alteradas conforme o fabricante e a finalidade da munição.



10mm Automatic
Criado há alguns anos atrás pelo norte-americano Witt Collins, que procurou uma opção entre o que o 9mm e o .45 ACP tinham a oferecer. Sua idéia era criar algo que unisse a trajetória e a velocidade do 9mm ao maior peso e diâmetro do .45 ACP. O resultado foi um calibre excessivamente forte, que por isso não teve uma aceitação geral.

Porém, quando o FBI resolveu armar seus homens com esse calibre ele tornou-se mais popular e alcançou bons índices de aprovação. O Bureau solicitou às indústrias de munição uma especial, com carga mais leve das que então eram fabricadas (projéteis com 12,96 gramas, disparados a mais de 365 metros por segundo).

Uma vez que várias indústrias responderam à solicitação da Polícia Federal Norte-americana, hoje o calibre 10mm é mais dócil, fazendo uso de projéteis mais leves, de 11,66 gramas, disparados a 289 metros por segundo.



.41 Action Express ou .41 AE
A criação desse calibre se deu a partir do grande interesse que surgiu com a aparição do 10mm. Evan Wildlin, projetista da indústria Action Arms, resolveu criar um 10mm mais curto, que poderia ser disparado em pistolas 9mm Parabellum, graças aos "kits" de conversão, fornecidos junto com a arma. A idéia era disparar um projétil de calibre .41 polegadas, em um cartucho de tamanho compatível, mas cuja borda circular fosse de menor diâmetro (o diâmetro da borda do cartucho do calibre .41 AE eqüivale ao de um cartucho 9mm).

Disparar armas em calibre .41 AE é como disparar uma em calibre .45 ACP. O recuo é maior do que um de 9mm, mas não deixa de ser macio.



.40 S&W
Lançado pela Smith & Wesson em meados de 1990, é uma quase cópia do .41 AE, que por sua vez também é uma versão reduzida do 10mm original. A grande diferença entre o .41 AE e o .40 S&W é que este último não tem a borda circular rebatida. A cápsula desse calibre é como a de qualquer outro calibre de pistola. A borda circular é de tamanho semelhante ao resto do cartucho.

As armas projetadas para o calibre .40 S&W não são facilmente adaptáveis para disparar o calibre 9mm, como as de calibre .41 AE, porém são mais confiáveis no momento da extração.

Os calibres como o 10mm, o .41 AE e o .40 S&W têm a vantagem de não serem excessivamente largos como o .45 ACP, permitindo que vários cartuchos possam ser alojados em um carregador, sem que a empunhadura da pistola tenha dimensões exageradas.
Um projétil do calibre .40 S&W possui cerca de 11,66 gramas e alcança uma velocidade média de 289 metros por segundo. Podemos notar que duplica precisamente a mesma balística do 10mm do FBI, porém o 10mm pode ser usado com cargas superiores a qualquer coisa que seria possível ao .40 S&W.



.45 ACP
Sem dúvida trata-se do calibre mais antigo criado para armas curtas. Sua tradição é centenária. Alimentava os antigos revólveres Colt e as famosas pistolas Colt Governamental 1911.

É um calibre preciso, de adequado poder. É mais difícil de controlar do que o calibre 9mm, mas não chega a ter um recuo e estampido excessivos.

Seu projétil tem cerca de 14,9 gramas e alcança a velocidade média de 246 metros por segundo. Transmite uma energia ao alvo de cerca de 46 kgm.
O grande problema do calibre .45 ACP é que se trata de um cartucho e projétil "gordos", sendo que o carregador das pistolas não pode comportar uma grande quantidade deles, sob pena de ficar com uma empunhadura nada adequada.
[/quote]

Qualé, Alcântara?
9mm - alta perfuração, baixo stopping power.
.45 - Presumivelmente alto stopping power, baixa perfuração.
.40 S&W - meio-termo.
10mm Auto - alta perfuração, presumivelmente alto stopping power, dificuldade em treinamento ( por quê o FBI testou mas num ficou? Nem com supressor o pessoal agüentava a barulhama na Sessão de Tiro, pows...).
Quanto ao .41 AE, dava tanta falha de alimentação que a cambada cansou... Era o .40 com o 'anel de extração' menor (9mm style), daí o ferrolho passava, num pegava e...falhava! Tinha que puxar o 'carro' manualmente para tentar atirar de novo. Tentes fazer isso na vida real. Pensando bem, não tentes, és um ótimo cupincha...




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

Napoleão Bonaparte
Avatar do usuário
Clermont
Sênior
Sênior
Mensagens: 8842
Registrado em: Sáb Abr 26, 2003 11:16 pm
Agradeceram: 644 vezes

#62 Mensagem por Clermont » Sex Mar 17, 2006 12:44 am

tulio escreveu:O Pentágono pretende voltar a usar o calibre .45 para equipar nas suas pistolas automáticas para substituir o calibre 9mm. O calibre já é usado como alternativa nas forças especiais por ter maior poder de parada. O projeto será chamado de Joint Combat Pistol (JCP) e terá carregador de oito tiros e que pode chegar a até 15. A arma deverá ter trilhos para acessórios e ser capaz de receber silenciador.


Muito curioso. Os americanos adotaram o calibre .45 ACP, depois da experiência do combate contra guerrilheiros muçulmanos nas Filipinas, os Moros. Isso no início do século XX.

Agora, no início do século XXI, os americanos retornam ao calibre .45 ACP, devido ao fracasso da munição 9 mm para enfrentar guerrilheiros muçulmanos no Iraque e no Afeganistão.

Imagino como todos aqueles que combateram a aposentadoria da velha pistola M1911A1, no início dos anos 1980, trocada pela Beretta 9 mm, devem estar rindo de orelha à orelha.

Só falta os militares americanos darem o braço a torcer e reconhecerem que também erraram na escolha do calibre para arma longa, quando descartaram o cartucho britânico .280 pol (7 mm) e pressionaram a Europa a adotar o cartucho 7,62 x 51 mm, nos anos 1950. E admitam, também, que voltaram a errar ao escolherem o 5,56 mm, nos anos 1960.

Errando tanto assim, é impressionante como os militares americanos continuam tão auto-confiantes...




Avatar do usuário
Alcantara
Sênior
Sênior
Mensagens: 6586
Registrado em: Qui Jan 20, 2005 4:06 pm
Localização: Rio de Janeiro - RJ
Agradeceram: 248 vezes
Contato:

#63 Mensagem por Alcantara » Sex Mar 17, 2006 1:01 am

tulio escreveu:Qualé, Alcântara?

9mm - alta perfuração, baixo stopping power.
.45 - Presumivelmente alto stopping power, baixa perfuração.
.40 S&W - meio-termo.
10mm Auto - alta perfuração, presumivelmente alto stopping power, dificuldade em treinamento (por quê o FBI testou mas num ficou? Nem com supressor o pessoal agüentava a barulhama na Sessão de Tiro, pows...).

Quanto ao .41 AE, dava tanta falha de alimentação que a cambada cansou... Era o .40 com o 'anel de extração' menor (9mm style), daí o ferrolho passava, num pegava e...falhava! Tinha que puxar o 'carro' manualmente para tentar atirar de novo. Tentes fazer isso na vida real. Pensando bem, não tentes, és um ótimo cupincha...

Que "presumidamente" nada! Comprovadamente um high stopping power! O calibre 10mm é bem mais forte do que o .45 ACP e tem melhor balística também. Para uso militar, pra mim, seria o ideal. Alto poder de parada e alta capacidade de penetração. Vai furar quase tudo que o cara estiver usando. E pode até ser que não fure Interceptor, mas vai dar uma boa "sacudida" no malandro que for alvejado, hehehehe... e, pelo que sei, isso dói e incapacita também, nem que seja momentâneamente! Uma curiosidade: é verdade que algumas pessoas, mesmo estando de colete, desmaiaram pela força do impacto ao serem alvejadas?).

Se não me engano, o FBI pediu que fossem fabricados cartuchos com potência downgraded, mais fáceis de manusear. Poderia-se utilizar o cartucho -P para treino e o normal para ação real.

De qualquer forma, para qualquer um que fosse enfrentar um inimigo agressivo, bem armado e bem protegido, a alta capacida de poder de parada do 10mm seria altamente bem vinda. Acho que foi pensando nisso que o FBI adotou este calibre, afinal, eles vivem enfrentando "milicias" fortemente armadas por todo o território americano, não? Mesmo que acertassem apenas um tiro no oponente, pelo seu alto poder de impacto e de penetração, muito provavelmente esse tiro seria o suficiente para tirar esse oponente do páreo. Talves, permanentemente. :wink:



Abraços!!!


Obs: o FBI não usa mais o calibre 10mm oficialmente, mas permite o seu uso como arma secundária ou pessoal pelos seus agentes. Da mesma forma, vários departamentos de polícia americanos adotam, ou permitem, o uso de pistolas no calibre 10mm. O calibre não morreu, ainda. Parece que terá "morte lenta" em função do aparecimento do .40S&W.

http://home.earthlink.net/~gnappi/10user.htm




Editado pela última vez por Alcantara em Sex Mar 17, 2006 12:16 pm, em um total de 3 vezes.
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 60694
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceram: 6378 vezes
Contato:

#64 Mensagem por Túlio » Sex Mar 17, 2006 7:40 am

Alcantara escreveu:Que "presumidamente" nada! Comprovadamente um high stopping power!


Stoppins Power num é uma grandeza mensurável nem invariável, porque idiossincrática. Cada pessoa reage a seu modo. Há casos comprovando que um sujeito drogado é atingido por Magnum 357(!) e continua a lutar, outro sóbrio leva mecha com .380 e cai duro. Tem disso, cupincha...

Se não me engano, o FBI pediu que fossem fabricados cartuchos com potência downgraded, mais fáceis de manusear. Poderia-se utilizar o cartucho -P para treino e o normal para ação real.



Pura verdade. Foi daí que surgiu o .40S&W.

Uma curiosidade: é verdade que algumas pessoas, mesmo estando de colete, desmaiaram pela força do impacto ao serem alvejadas?).



Perguntes ao Sd PM Souza, em Santo Antônio da Patrulha. Aconteceu com ele. Apagou feito uma lâmpada. Tens que ver o índio, um negão da minha altura com o dobro da largura, um tirinho de .380 no peito e...Boa noite, Sofia, o dinheiro tá na penteadeira e tua calcinha pendurada num prego. O colete segurou, mas ele só acordou no outro dia...




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

Napoleão Bonaparte
Avatar do usuário
Guerra
Sênior
Sênior
Mensagens: 14202
Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
Agradeceram: 135 vezes

#65 Mensagem por Guerra » Sex Mar 17, 2006 11:07 am

tulio escreveu:
Perguntes ao Sd PM Souza, em Santo Antônio da Patrulha. Aconteceu com ele. Apagou feito uma lâmpada. Tens que ver o índio, um negão da minha altura com o dobro da largura, um tirinho de .380 no peito e...Boa noite, Sofia, o dinheiro tá na penteadeira e tua calcinha pendurada num prego. O colete segurou, mas ele só acordou no outro dia...



:lol: :lol: se fosse eu estava no boa noite cinderela até hoje!!! :lol: :lol:

Boa noite, Sofia, o dinheiro tá na penteadeira e tua calcinha pendurada num prego.


ha ha ha ha...isso me lembra uma visita que fizemos na maloca de um tuxáua na amazonia...lá pelas tantas, com aquela fumacinha do capeta, neguinho começou a ver onça andando em duas patas por todo lado... :lol: :lol:




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Avatar do usuário
Pablo Maica
Sênior
Sênior
Mensagens: 8843
Registrado em: Seg Dez 01, 2003 4:55 pm
Localização: Santa Maria Rio Grande Do Sul
Agradeceram: 438 vezes

#66 Mensagem por Pablo Maica » Sex Mar 17, 2006 2:22 pm

Na BASM nos tiravamos serviço e cumpriamos missões sempre usando coletes tambem, eram coletes nivel II-A com Kevlar 280 e SpectraFlex mas sem o anti trauma diziam que ele segurava até 9mm a curta distancia mas eu tinha minhas duvidas quanto à isso, e ficava imaginado tomar um sapeco com um troço daqueles ja que ele era maleavel como qualquer peça de roupa, o colete salva sua vida mas não impede que te tire de combate, e ja ouvi falar tambem em lesões internas causadas por tiros, ja que o projetil fica no colete mas a energia cinética entra corpo a dentro.


Um abraço e t+ :D




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 60694
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceram: 6378 vezes
Contato:

#67 Mensagem por Túlio » Dom Mar 19, 2006 10:46 am

Pablo Maica escreveu:Na BASM nos tiravamos serviço e cumpriamos missões sempre usando coletes tambem, eram coletes nivel II-A com Kevlar 280 e SpectraFlex mas sem o anti trauma diziam que ele segurava até 9mm a curta distancia mas eu tinha minhas duvidas quanto à isso, e ficava imaginado tomar um sapeco com um troço daqueles ja que ele era maleavel como qualquer peça de roupa, o colete salva sua vida mas não impede que te tire de combate, e ja ouvi falar tambem em lesões internas causadas por tiros, ja que o projetil fica no colete mas a energia cinética entra corpo a dentro.


Um abraço e t+ :D


Brilhante, Maicá. Explicaste muito bem o que é um colete maleável, ele evita a perfuração de teu tórax/abdômen mas apenas ligeiramente reduz o coice que levas. Mas isso é, como eu postei antes, idiossincrático: em um índio faz apagar, em outro só dói e aumenta a raiva... :twisted:




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

Napoleão Bonaparte
Marechal-do-ar
Sênior
Sênior
Mensagens: 8789
Registrado em: Qua Set 10, 2003 8:28 pm
Agradeceram: 419 vezes

#68 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Mar 19, 2006 11:51 am

Nivel II-A aguentar 9mm de perto é complicado hein?
No máximo salva a vida do soldado, mas vai doer...




"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
Avatar do usuário
LEO
Sênior
Sênior
Mensagens: 3469
Registrado em: Sáb Fev 22, 2003 6:07 pm
Localização: Campinas/SP
Contato:

#69 Mensagem por LEO » Dom Mar 19, 2006 12:13 pm

Pelo menos uma costela "vai pro saco" numa dessas.




"Veni, vidi, vinci" - Júlio Cesar

http://www.jornalopcao.com.br/index.asp ... djornal=43

Every time you feed a troll, God kills a kitten. Please, think of the kittens
Avatar do usuário
Alcantara
Sênior
Sênior
Mensagens: 6586
Registrado em: Qui Jan 20, 2005 4:06 pm
Localização: Rio de Janeiro - RJ
Agradeceram: 248 vezes
Contato:

#70 Mensagem por Alcantara » Dom Mar 19, 2006 4:52 pm

E é por isso que eu gosto do 10mm. Bate forte, muito forte... :lol:

Mas uma .40 S&W já tá de bom tamanho. Apesar de mais fraca.


Abraços!!!




"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
Avatar do usuário
Guerra
Sênior
Sênior
Mensagens: 14202
Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
Agradeceram: 135 vezes

#71 Mensagem por Guerra » Ter Mar 28, 2006 12:58 pm

Noticia interessante:

Forças Armadas
Baixa nos quartéis

Orçamento enxuto, salários pequenos, falta de prestígio e sucateamento do aparato frustram oficiais do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, que abandonam, em ritmo cada vez maior, a carreira militar




Leonel Rocha
Da equipe do Correio

As Forças Armadas brasileiras estão enfrentando um inimigo invisível e silencioso: a frustração profissional dos seus oficiais. Atingidos pela falta de política de defesa do país, orçamento curto e mal gasto, atraso tecnológico e desprestígio pós-ditadura, muitos abandonaram os quartéis. Nos últimos seis anos, mais de 600 deixaram o Exército, a Marinha e a Aeronáutica, trocando a farda por uma carreira em outro setor do serviço público ou na iniciativa
privada. Somente nos primeiros dois meses deste ano foram cerca de 40 baixas. Quase todos desistiram da profissão antes do que deveriam para complementar a aposentadoria trabalhando em outra área na reserva.

Os fatos que levam à decepção com a carreira não são novos. Mas o sentimento se agravou na última década, com a redução continuada do orçamento militar. Para
este ano o governo propôs R$ 4,9 bilhões. Menor do que o executado em 2005 (veja tabela nesta página). Um corte de R$ 1,2 bilhão porque este ano os gastos com a força de paz no Haiti serão menores. Mas cada uma das forças perde recursos. Além do corte, ainda há R$ 1,4 bilhão de dívidas do ano passado.

Os militares gastam cerca de 85% da receita pagando salários, aposentadoria e pensões. Algumas repassadas a filhas e até netas de oficiais mortos. Uma pequena parte dos recursos fica para investimentos em atuação tecnológica e treinamentos. Os oficiais estão frustrados porque não podem aplicar o que
aprendem nas academias. Terminam utilizando seus conhecimentos para fazer concursos públicos e ingressarem no Legislativo, Judiciário e na administração direta da União, que pagam muito mais. Os destinos mais comuns são Polícia Federal, tribunais e auditorias fiscais. Os salários dos oficiais variam de R$ 3 mil (tenente) a R$ 7 mil (general quatro estrelas).

Deixar a força não é fácil nem barato. Por lei, o oficial que pede demissão antes de três décadas de serviço é obrigado a pagar pelos cursos que fez nos últimos cinco anos. No caso de um oficial engenheiro, por exemplo, o custo pode ultrapassar R$ 100 mil. Mesmo assim, as empresas interessadas nesta mão de obra pagam a multa. No final do ano passado, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), capitão da reserva, participou da formatura de 120 policiais rodoviários federais e constatou que 12 deles eram sargentos de carreira, tenentes e oficiais superiores. Tinha até um capitão de Marinha e oficiais da Aeronáutica.
Um deles contou que decidiu ser policial rodoviário porque iria ganhar mais logo no começo da nova profissão do que receberia se esperasse 10 anos na Força. Bolsonaro impetrou uma Ação Direta de
Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal para acabar com a multa que os oficiais pagam quando deixam a Força. "Nós fazemos parte de um teatro onde somos enganados", protesta.

Equipamentos ultrapassados
O soldado do Exército que faz parte do grupo que está cercando as favelas do Rio de Janeiro não usa coletes à prova de balas. A arma que utiliza é o Fuzil Automático Leve (FAL), modelo da década de 1960, mais pesado e menos preciso que o HK empunhado pelos traficantes. A última compra de armamento do Exército
foi feita há quase 20 anos. Na Força, há carros de combate utilizados na guerra
da Coréia, ocorrida na década de 1950.

Desta espécie de museu vivo militar, fazem parte os antigos Urutus e Cascavéis que são da década de 1970. Recentemente foram reformados pela terceira vez. A Infantaria do Exército ainda usa equipamentos descartados como sucatas pelos Estados Unidos depois da guerra do Vietnã. "Não temos uma boa força armada e por isto nunca faremos parte do conselho de segurança da ONU", lamentou o coronel aposentado e professor da Universidade de Campinas Geraldo Cavagnari.
Estudioso das Forças Armadas, ele detecta uma revolta surda contra o status quo.
Segundo Cavagnari, não há perspectiva profissional. Não somente por falta de salário, mas porque o oficialato já descobriu que o Brasil é um país desarmado. "O ressentimento está aumentando. Estamos silenciosos, mas atentos", disse. Em dezembro, durante palestra a 50 capitães-de-mar-e-guerra e almirantes da reserva, o comandante da Marinha, almirante de esquadra Roberto de Guimarães Carvalho, traçou um quadro da falência: no ano passado, teve que "desincorporar" nove navios de guerra. Conseguiu repor somente quatro. Este ano, outros cinco navios serão encostados por velhice e não há previsão de reposição.
No ar os problemas são os mesmos. A comitiva precursora da viagem a Londres feita na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula a Silva teve que pousar nas Ilhas Canárias com uma pane no avião. Falta peça nova para o antigo "sucatinha", como é conhecido o avião da Força Aérea que serve à Presidência
como substituto do Aerolula.

Dinheiro minguado
O orçamento militar não vai mesmo crescer. Hoje é o quarto do governo federal, atrás da Saúde, Educação e do Desenvolvimento Social, responsável pelo programa Fome Zero. Estas distorções ajudam a aumentar o desprestígio no Congresso e baixar ainda mais o moral da tropa, nos últimos meses atingida pelos suicídios de dois importantes oficiais – o comandante das forças de paz no Haiti, general Urano Bacelar, e o chefe do Exército em Minas Gerais, general Luiz Alfredo Jeffe, na semana passada.

Para constrangimento da tropa, o comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, colaborou como desprestígio na semana passada. Usando do poder do cargo, interrompeu a decolagem de um avião comercial lotado e embarcou com a mulher de Campinas para Brasília. No Rio de Janeiro, traficantes levaram armas e munições de um quartel. Depois de alguns dias cercando favelas e trocando tiros com traficantes, as armas não foram encontradas e o saldo contabiliza inocentes feridos por balas perdidas.

Mesmo com o orçamento curto, as Forças Armadas ainda mantém ilhas de excelência. A aviação da Força Aérea, por exemplo, é uma delas. Outra é o Centro de Guerra Eletrônica em Brasília. Os comandos paraquedistas que ficam em Goiânia e as academias de formação de oficiais engrossam as exceções. Uma das prioridades são os quartéis na Amazônia, para onde vão 80% dos oficiais recém-formados pelo Exército. Para não ficar inteiramente atrasado em comparação com outras forças da América Latina, os "milicos", como eles mesmos se tratam, priorizam estes setores na pequena fatia do orçamento destinada a investimentos.

Depois de dar um golpe em 1964 e passar 20 anos no poder, os militares brasileiros descobriram que hoje estão sem prestígio junto ao governo e no Congresso, adotam um regimento interno ultrapassado, aplicam instruções arcaicas e aplicam um sistema de promoções antiquado. Apesar de serem considerados em pesquisas de opinião a instituição de maior credibilidade no país, acima da igreja, dos Correios e da mídia, o poder militar, hoje com 350 mil homens – 220 mil só no Exército – é olhado com desconfiança e não consegue definir, junto com o poder civil, que tipo de Força Armada o Brasil precisa.

EVASÃO
DE OFICIAIS NAS FORÇAS ARMADAS entre 2000 e 2005
Exército 244
Marinha 211
Aeronáutica 224
Total 679








Entidades de classe

Os baixos salários e a falta de perspectiva profissional para soldados, cabos e sargentos das Forças Armadas criaram nos quartéis brasileiros a figura do sindicalista militar. O clima de insatisfação é tão grande que "os praças", como são conhecidos os militares destas graduações, estão organizados em associações recreativas ou de nome genérico que atuam como entidade de classe. A mais representativa delas é a Associação de Praças do Exército Brasileiro (APEB). Com sede em Brasília, funciona como o centro de reclamações trabalhistas, tem cerca de 1 mil sócios, representações em sete capitais e em cidades do interior, onde o Exército tem uma tropa muito grande.

Os advogados da instituição colecionam denúncias de maus-tratos e irreguladidades administrativas praticadas pelos oficiais. As queixas são feitas até por recrutas, jovens de 19 anos obrigados por lei a prestar o serviço militar, mas que atualmente são admitidos como voluntários em razão do excesso de
candidatos. Eles passaram a enxergar nestas entidades os centros de defesa contra os excessos no treinamento militar que provocam muitos acidentes. Na semana passada, surgiu a mais nova entidade "sindical", a Associação de Praças da Marinha Brasileira, com sede no Rio de Janeiro.

Além dos baixos salários, a reclamação mais comum entre os soldados engajados é o excesso de jornada de treinamentos. Com salário de R$ 600 mensais, o soldado profissional das Forças Armadas não tem perspectiva na vida militar. Por lei, ele só pode permanecer na carreira por sete anos. Depois deste prazo, é dispensado e deixa o trabalho sem qualquer indenização. Se estivesse trabalhando em uma empresa, por exemplo, receberia o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A cada mês, o soldado que hoje está combatendo traficantes nos morros do Rio de Janeiro constata que ganha um quinto do colega da mesma patente que atua na polícia militar.

Além do soldado, engrossa o caldo do descontentamento nos quartéis os cabos que recebem cerca de R$ 1 mil mensais se tiverem mais de cinco anos na função. O caso mais grave é dos sargentos. Responsáveis pela execução direta das ordens dos superiores durante os treinamentos diários dos recrutas e nas operações especiais, os sargentos só conseguem ganhar um salário de R$ 2 mil mensais quando estão com 25 anos de serviço. (LR)




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Avatar do usuário
trabuco
Avançado
Avançado
Mensagens: 686
Registrado em: Qui Fev 02, 2006 11:03 pm

#72 Mensagem por trabuco » Ter Mar 28, 2006 2:23 pm

Essa notícia ai desanima qualquer um...onde vamos parar?!




Avatar do usuário
Guerra
Sênior
Sênior
Mensagens: 14202
Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
Agradeceram: 135 vezes

#73 Mensagem por Guerra » Qui Abr 06, 2006 2:43 pm

No dia 29 de março de 2006, foi realizada a solenidade de abertura do Posto de Comando do Centro de Instrução de Artilharia de Foguetes (CI Art Fgt ). A solenidade teve como principais objetivos, realizar a assunção do Comando do primeiro Comandante e dar início aos trabalhos de implantação da nova OM.



O CI Art Fgt foi criado por meio da Portaria Nº 572-Cmt Ex, de 03 de agosto de 2005, com a finalidade de proporcionar a especialização e o adestramento dos militares e das frações no emprego do sistema de artilharia de foguetes ASTROS II e contribuir no aperfeiçoamento da doutrina de emprego da artilharia de foguetes, mísseis e busca de alvos.


Durante a solenidade foi realizada honras militares ao Gen EX CAMARA SENNA, Comandante de Operações Terrestres, leitura das Portarias de criação do CI Art Fgt, assunção do Comando, assinatura da ata de abertura do Posto de Comando e descerramento da Placa alusiva ao início das atividades do Centro.





A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Avatar do usuário
Guerra
Sênior
Sênior
Mensagens: 14202
Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
Agradeceram: 135 vezes

#74 Mensagem por Guerra » Qua Abr 12, 2006 10:59 am

Esse é o resultado de uma pesquisa na legislação sobre "requisitos operacionais basicos" desde de 1998. Quem tiver paciencia para ler vai ver que a implantação do MRT 120 começou em 2002.



Aprova os Requisitos Operacionais Básicos n° 01 / 05, Sensor Radar de Defesa Antiaérea de Baixa Altura.

Altera os Requisitos Operacionais Básicos nº 01/01, Viatura Blindada de Reconhecimento – Leve, de Rodas (VBR–LR), aprovados pela Portaria nº 084-EME, de 24 de julho de 2001.

Altera os Requisitos Operacionais Básicos nº 02/01, Viatura Blindada de Combate, Anticarro – Leve, de Rodas (VBC/AC–LR), aprovados pela Portaria nº 085-EME, de 24 de julho de 2001.

Altera os Requisitos Operacionais Básicos nº 03/01, Viatura Blindada Especial, Radar – Leve, de Rodas (VBE/RDR–LR), aprovados pela Portaria nº 086-EME, de 24 de julho de 2001.

Altera os Requisitos Operacionais Básicos nº 04/01, Viatura Blindada Especial, Posto de Comando – Leve, de Rodas (VBE/PC–LR), aprovados pela Portaria nº 087-EME, de 24 de julho de 2001.

Altera os Requisitos Operacionais Básicos nº 05/01, Viatura Blindada Especial, Observador Avançado – Leve, de Rodas (VBE/OA–LR), aprovados pela Portaria nº 088-EME, de 24 de julho de 2001.

Altera os Requisitos Operacionais Básicos nº 06/01, Viatura Blindada de Combate, Morteiro – Leve, de Rodas (VBC/MRT–LR), aprovados pela Portaria nº 089-EME, de 24 de julho de 2001.

Aprova as Instruções Reguladoras para a Elaboração, a Apresentação e a Aprovação de Projetos de Obras Militares no Comando do Exército (IR 50-16).

Altera os Requisitos Operacionais Básicos nø 77/90, Morteiro 120 mm AR, aprovados pela Portaria nø 045­EME, de 25 de junho de 1990.

Altera os Requisitos Operacionais Básicos n° 03/03, Viatura Leve de Emprego Geral Aerotransportável (Categoria 1) Ì Vtr L Emp Ge Aetrnp (VOP 1), aprovados pela Portaria n° 123­EME, de 22 de dezembro de 2003.

Aprova, em caráter experimental, os Requisitos Estratégicos Operacionais n° 01/04, Modernização do Sistema de Comando e Controle da Força Terrestre, nível estratégico-operacional, e o respectivo Anteprojeto.

Aprova os Requisitos Operacionais Básicos nø 01/04, Dirigível do Exército Brasileiro.

Instruções Reguladoras para Certificação , Diplomação , Registro e Apostilamentos Universitários, no âmbito do DEP (IR 60 ­ 48 ).

Homologa os RTB n° 03/04, relativos aos ROB n° 24/99 Ì RADAR DE VIGILÂNCIA TERRESTRE Ì RVT.

Homologa os RTB nø 02/04 relativos aos ROB nø 02/99 ­ VIATURA REBOQUE ESPECIALIZADO DE ENGENHARIA 1½t.

Dispõe sobre a Política de Guerra Eletrônica de Defesa.

Aprova os Requisitos Operacionais Básicos n° 03/03, Viatura Leve de Emprego Geral Aerotransportável (Categoria 1) Ì Vtr L Emp Ge Aetrnp (VOP 1)

Aprova os Requisitos Operacionais Básicos n° 04/03, Viatura Reboque Não Especializado ­ VRNE

Aprova as Normas Básicas de Radioproteção no Exército e cria a Comissão de Radioproteção (COMRAD) no âmbito do Exército.

Homologa os RTB nø 03/03 relativos aos ROB nø 02/03 Ì VIATURA TÁTICA LEVE DE RECONHECIMENTO (VTL­Rec

Altera os Requisitos Técnicos Básicos (RTB) no 01/02 relativos aos ROB no 09/94 Ì FUZIL DE REPETIÇÃO, CALIBRE 7,62mm DE ALTA PRECISÃO

Homologa os RTB no 02/03 relativos aos ROB no 01/01 Viatura Blindada de Reconhecimento Ì Leve, de Rodas (VBR­LR)

Aprova os Requisitos Operacionais Básicos n° 02/03, Viatura Tática Leve de Reconhecimento (VTL­Rec).

Homologa os RTB no 01/03 relativos aos ROB no 79/91 Ì SISTEMA DE RECONHECIMENTO E BUSCA DE ALVOS POR VEÍCULO AÉREO NÃO TRIPULADO ­ VANT

Altera os Requisitos Operacionais Básicos nø 77/90, Morteiro 120 mm AR, aprovados pela Portaria nø 045­EME, de 25 de junho de 1990.

Altera os Requisitos Operacionais Básicos nø 09/94, Fuzil de Repetição, calibre 7,62mm, de Alta Precisão, aprovados pela Portaria nø 061­EME, de 24 de outubro de 1994.

Aprova o Plano de Provas para a Atividade Especial de Observação Aérea no âmbito do Comando do Exército.

Aprova os Requisitos Operacionais Básicos nø 01/03, Sistema de Comando e Controle da Força Terrestre (SC2FTer), níveis Bda e DE.


Aprova o Plano de Provas para as atividades especiais de vôo em aeronave militar e de controle de tráfego aéreo no âmbito do Comando do Exército.

Homologa os RTB nø 06/2002 relativos aos ROB nø 27/99 Ì LANÇA­GRANADAS de 40 mm (Lç Gr 40 mm).

Homologar os REQUISITOS TÉCNICOS BÁSICOS (RTB) No 05/02, relativos aos Requisitos Operacionais Básicos (ROB) no 77/90 û MORTEIRO 120mm AR.

Homologa os RTB no 02/02 relativos aos ROB no 25/99 û MORTEIRO LEVE ANTECARGA 60 mm (Mrt L Acg 60mm)

Aprova a Classificação de Viaturas Operacionais de Rodas (VOR), não Blindadas, do Exército, por grupos e categorias.

Homologa os RTB no 08/01 relativos aos ROB no 07/01 û CONJUNTO RÁDIO GRUPO 1 (PELOTÃO E INFERIOR) û Categoria 1.

Homologa os RTB no 09/01 relativos aos ROB no 08/01 û CONJUNTO RÁDIO GRUPO 2 (SUBUNIDADE) û Categoria 1.

Homologa os RTB no 11/01 relativos aos ROB no 10/01 û CONJUNTO RÁDIO GRUPO 4 (GRANDE UNIDADE) û Categoria 1.

Homologa os RTB no 12/01 relativos aos ROB no 11/01 û CONJUNTO RÁDIO GRUPO 5 (GRANDE COMANDO) û Categoria 1.

Homologa os RTB no 001/2002 relativos aos ROB no 09/94 û FUZIL DE REPETIÇÃO, CALIBRE 7,62 mm, DE ALTA PRECISÃO (Fz Rpt, Cal 7,62 mm, Alta Prcs).


Aprova o Regulamento da Escola de Sargentos das Armas (R ­ 72).


Aprova as Normas Administrativas Relativas ao Material de Aviação do Exército (NARMAvEx)

Aprova os Requisitos Operacionais Básicos n° 15 / 01, Conjunto Rádio Grupo 6 (Terra­avião) û Categoria 1.

Homologa o RTB no 01/01 relativo ao ROB no 50/87 û ARMA ANTICARRO PARA PEQUENOS ESCALÕES".

Aprova os Requisitos Operacionais Básicos n° 13 / 01, Míssil Antiaéreo de Baixa Altura.

Aprova os Requisitos Operacionais Básicos n° 14 / 01, Viatura Leve de Emprego Geral Aerotransportável (Categoria 2) û Vtr L Emp Ge Aet (VOP 2). REVOGAÇÃO TOTAL

Homologa o RTB no 10/01 relativo ao ROB no 09/01 û CONJUNTO­RÁDIO DO GRUPO 3 (Unidade/Subunidade Independente).

Homologa os RTB no 02/01 relativos aos ROB no 01/01 û VIATURA BLINDADA de RECONHECIMENTO û LEVE, de RODAS (VBR­LR). REVOGAÇÃO TOTAL
1
Homologa os RTB no 03/01 relativos aos ROB no 02/01 û VIATURA BLINDADA de COMBATE, ANTICARRO û LEVE, de RODAS (VBC/AC­LR).

Homologa os RTB no 06/01 relativos aos ROB no 05/01 û VIATURA BLINDADA ESPECIAL, OBSERVAÇÃO AVANÇADA û LEVE, de RODAS (VBE/OA­LR).

19/10/2001
Homologa os RTB no 07/01 relativos aos ROB no 06/01 û VIATURA BLINDADA de COMBATE, MORTEIRO û LEVE, de RODAS (VBC/MRT­LR).

Aprova a Diretriz Estratégica de Comando e Controle.

Aprova a Diretriz Estratégica de Informações Operacionais.

Aprova os Requisitos Operacionais Básicos n° 07 / 01, Conjunto Rádio Grupo 1 (Pelotão e inferior) û Categoria 1. REVOGAÇÃO TOTAL

Aprova os Requisitos Operacionais Básicos n° 07 / 01, Conjunto Rádio Grupo 1 (Pelotão e inferior) – Categoria 1.

Aprova os Requisitos Operacionais Básicos n° 08 / 01, Conjunto Rádio Grupo 2 (Subunidade) û Categoria 1.

Aprova os Requisitos Operacionais Básicos n° 09 / 01, Conjunto Rádio Grupo 3 (Unidade / Subunidade independente) û Categoria 1.

Aprova os Requisitos Operacionais Básicos n° 10 / 01, Conjunto Rádio Grupo 4 (Grande Unidade) û Categoria 1.

Aprova os Requisitos Operacionais Básicos n° 11 / 01, Conjunto Rádio Grupo 5 (Grande Comando) û Categoria 1.

Constitui Grupo de Trabalho (GT) para apresentar propostas de adequação dos elementos de definição do material míssil antiaéreo.

Aprova os Requisitos Operacionais Básicos nº 01/01, Viatura Blindada de Reconhecimento - Leve, de Rodas (VBR-LR).

Homologa os RTB no 08/00 relativos aos ROB no 23/99 û COMPUTADOR PORTÁTIL DE DIREÇÃO DE TIRO PARA ARTILHARIA DE CAMPANHA û Nível Bateria.


HOMOLOGA O RTB NO 07/00 RELATIVOS AOS ROB NO 26/99 MORTEIRO MEDIO ANTECARGA 81 MM (MRT ME A CG 81MM).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 01/00, SISTEMA COMPUTADORIZADO DE DIREÇAO DE TIRO PARA ARTILHARIA DE CAMPANHA ­ NIVEL BRIGADA.

HOMOLOGAR OS REQUISITOS TECNICOS BASICOS (RTB) NUMERO 05/2000, RELATIVOS AOS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (ROB) NUMERO 34/94 ­ APARELHO DE DESCONTAMINAÇAO DE 600 LITROS SOBRE REBOQUE ESPECIALIZADO ­ EQPDQBN.

HOMOLOGAR OS REQUISITOS TECNICOS BASICOS (RTB) NUMERO 06/2000, RELATIVOS AOS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (ROB) NUMERO 37/94 ­ LUVA PARA DESCONTAMINAÇAO QUIMICA DE URGENCIA ­ EQP DQBN.

HOMOLOGAR OS REQUISITOS TECNICOS BASICOS (RTB) NUMERO 02/2000, RELATIVOS AOS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (ROB) NUMERO 19/94 ­ APARELHO DE DESCONTAMINAÇAO QUIMICA DE URGENCIA, DE 2,5 LITROS, RECARREGAVEL ­ EQP DQBN.

HOMOLOGAR OS REQUISITOS TECNICOS BASICOS (RTB), NUMERO 04/2000, RELATIVOS AOS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (ROB) NUMERO 31/94 ­ ESTOJO DE REIMPREGNAÇAO DE DESCONTAMINAÇAO QUIMICA ­ EQP DQBN.

HOMOLOGAR OS REQUISITOS TECNICOS BASICOS (RTB) NUMERO 01/2000, RELATIVOS AOS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (ROB) NUMERO 03/99 FUZIL CALIBRE­FZ CAL 5,56MM.

HOMOLOGARA OS REQUISITOS TECNICOS BASICOS (RTB) NUMERO 01/99, RELATIVOS AOS REQUISITAS OPERACIONAIS BASICOS (ROB) NUMERO 02/99­ REBOQUE ESPECIALIZADO DE ENGENHARIA.

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 22/99, CENTRO DE CONTROLE DE SISTEMA (CCS).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 23/99, COMPUTADOR PORTATIL DE DIREÇAO DE TIRO PARA ARTILHARIA DE CAMPANHA ­ NIVEL BATERIA.

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 24/99, RADAR DE VIGILANCIA TERRESTRE (RVT).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 25/99, MORTEIRO LEVE ANTECARGA 60MMM (MRT L A CG 60MM).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 26/99, MORTEIRO MEDIO ANTECARGA 81MM (MRT ME A CG 81MM).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 27/99, LANCA­ GRANADAS DE 40MM (LÇ GR 40MM).

APROVA OS REQUISTOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 03/99 FUZIL CALIBRE 5,56MM ­ FZ CAL 5,56MM.

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 14/99 VIATURA BLINDADA DE TRANSPORTE ESPECIALIZADO, AMBULANCIA ? MEDIA, DE RODAS (VBTE/AMB?MR).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 01/99, SEÇAO DE EMBARCAÇOES DE PELOTAO. REVOGAÇÃO TOTAL

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 10/99 VIATURA BLINDADA ESPECIAL, POSTO DE COMANDO ? MEDIA, DE RODAS (VBE/PC?MR).


APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 11/99 VIATURA BLINDADA ESPECIAL, CENTRAL DIRETORIA DE TIRO?MEDIO, DE RODAS (VBE/CDT?MR).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 12/99 VIATURA BLINDADA ESPECIAL COMUNICA?OES ? MEDIA, DE RODAS (VBE/COM?MR).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 13/99 VIATURA BLINDADA DE COMBATE, MONTEIRO ? MEDIA, DE RODAS (VBC/MRT?MR).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 15/99 VIATURA BLINDADA ESPECIALIZADA, SOCORRO ? MEDIA, DE RODAS (VBE/SOC?MR).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 16/99 VIATURA BLINDADA ESPECIAL, OFICINA?MEDIA, DE RODAS (VBE/OFC?MR).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 17/99 VIATURA BLINDADA DE COMBATE, ANTICARRO­LEVE, DE RODAS (VBC/AC­LR).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 18/99 VIATURA BLINDADA ESPECIAL, RADAR­LEVE, DE RODAS (VBE/RDR­LR).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 19/99 VIATURA BLINDADA ESPCIAL, POSTO DE COMANDO­LEVE DE RODAS (VBE/PC­LR).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 20/99 VIATURA BLINDADA ESPECIAL, OBSERVAÇAO AVANÇADA ­ LEVE, DE RODAS (VBE/OA­LR).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 03/99 FUZIL CALIBRE 5,56MM ­ FZ CAL 5,56MM.

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 07/99 ­ VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE, DE RODAS (VBR ­ LR).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 08/99 ? VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO ? MEDIA, DE RODAS (VBR?MR).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 09/99 ? VIATURA BLINDADA TRANSPORTE DE PESSOAL MEDIA, DE RODAS (VBTP?MR).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 04/99 PARA­ QUEDAS PRINCIPAL PARA LANÇAMENTO DE TROPA.

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 05/99 PARA­ QUEDAS PRINCIPAL DIRIGIVEL PARA LANÇAMENTO DE TROPA.

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 06/99 PARA­QUEDAS RESERVA PARA LANÇAMENTO DE TROPA.

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS NUMERO 02/99 VIATURA REBOQUE ESPECIALIZADO DE ENGENHARIA. REVOGAÇÃO TOTAL

APROVA AS INSTRUÇAO GERAIS PARA A ORGANIZAÇAO E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE DOUTRINA MILITAR TERRESTRE (SIDOMT) (IG­20­13).

APROVA AS NORMAS REGULADORAS DA QUALIFICAÇAO, HABILITAÇAO, CONDIÇOES DE ACESSO E SITUAÇAO DAS PRAÇAS DO EXERCITO.

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (NUMERO 06/98) PARA A VIATURA TRANSPORTE NAO ESPECIALIZADO, CINCO TONELADAS, 4X2 (CATEGORIA­3) ­ VTNE 5T, 4X2 (VOP­3



APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (NUMERO 07/98) PARA A VIATURA TRANSPORTE NAO ESPECIALIZADO, DOIS 1/2 TONELADAS, 4X2 (CATEGORIA­3) ­ VTNE DOIS 1/2T, 4X2 (VOP­3).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (NUMERO 08/98) PARA A VIATURA TRANSPORTE NAO ESPECIALIZADO, CINCO TONELADAS, 6X6 (VOP­1) ­ (VOP­1) ­ VTNE 5T, 6X6 (VOP­1).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (NUMERO 09/98) PARA A VIATURA TRANSPORTE NAO ESPECIALIZADO, DOIS 1/2 TONELADAS, 6X6 ­ (VOP­1) VTNE DOIS 1/2T, VTNE DOIS 1/2T, 4X4 OU 6X6 (VOP­1).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (NUMERO 10/98) PARA A VIATURA NAO ESPECIALIZADO, CINCO TONELADAS, 4X4 (CATEGORIA­2) VTNE 5T, 4X4 (VOP­2).

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (NUMERO 11/98) PARA A VIATURA TRANSPORTE NAO ESPECIALIZADO, DOIS 1/2 TONELADAS, 4X4 (CATEGORIA­2) ­ VTNE 2 1/2T, 4X4 (VOP­2).

AUTORIZA A MATRICULA DE OFICIAL TEMPORARIO NO CURSO DE PILOTO DE AERONAVES E NO ESTAGIO DE PILOTAGEM TATICA, NO CENTRO DE INSTRUÇAO DE AVIAÇAO DO EXERCITO (CIAVEX) ­ TAUBATE­SP.

APROVA OS REQUISITOS BASICOS (NUMERO 05/98) PARA A COZINHA DE CAMPANHA MOVEL.

APROVA AS INSTRUÇOES REGULADORAS DO CONCURSO DE ADMISSAO E DA MATRICULA NO CURSO DE FORMAÇAO DO INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA.

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (NUMERO 01/98) PARA A PORTADA LEVE AEROTERRESTRE.

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (NUMERO 02/98) PARA A VIATURA TRANSPORTE NAO ESPECIALIZADA, QUINTA TONELADAS, 4X2 (CATEGORIA­3) ­ VTNE 5T, 4X2 (VOP­3). REVOGAÇÃO TOTAL

APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (NUMERO 03/98) PARA A VIATURA TRANSPORTE NAO ESPECIALIZADA, 2 1/2 TONELADAS, 4X2 (CATEGORIA­03) ­ VTNE 2 1/2 T, 4X2 (VOP­3).

APROVA A CLASSIFICAÇAO DAS VIATURAS OPERACIONAIS DE RODAS (VOR), NAO BLINDADAS, DO EXERCITO, POR GRUPOS E CATEGORIAS. REVOGAÇÃO TOTAL

HOMOLOGAR OS REQUISITOS TECNICOS BASICOS (RTB) NUMERO 101/98, RELATIVOS AOS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (ROB) NUMERO 25/94 ­ CONJUNTO DE DUCHAS DE CAMPANHA PARA DESCONTAMINAÇAO ­ EQP DQBN.

AUTORIZA A MATRICULA DE OFICIAL TEMPORARIO NO CURSO DE PILOTO DE AERONAVES E NO ESTAGIO DE PIOTAGEM TATICA, NO CENTRO DE INSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO DO EXERCITO (CIAVEX) ­ TAUBATE­SP.

HOMOLOGAR OS REQUISITOS TECNICOS BASICOS (RTB) NUMERO 092/95, RELATIVOS AOS REQUISITOS OPERACIONAIS (

HOMOLAGAR OS REQUISITOS TECNICOS BASICOS (RTB) NUMERO 091/95, RELATIVOS AOS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (ROB) NUMERO 32/94 ­ ESTOJO ANALISADOR DE AGUA ­ EQP DQBN.

HOMOLOGAR OS REQUISITOS TECNICOS BASICOS (RTB) NUMERO 092/95, RELATIVOS AOS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (ROB) NUMERO 36/94 ­ ESTOJO DE IDENTIFICACÃO DE AGENTES QBN.

HOMOLOGAR OS REQUISITOS TECNICOS BASICOS (RTB), NUMERO 093/95, RELATIVOS AOS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (ROB), NUMERO 38/94 ­ ESTOJO PARA TESTE DE AGENTES QUIMICOS EM ALIMENTOS.

HOMOLOGAR OS REQUISITOS TECNICOS BASICOS (RTB) NUMERO 97/97, RELATIVOS AOS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (ROB) NUMERO 21/94 ­ CISTERNIA FLEXIVEL DE 3.000 LITROS DE AGUA PARA DESCONTAMINAÇÃO.

HOMOLOGAR OS REQUISITOS TECNICOS BASICOS (RTB) NUMERO 98/97, RELATIVOS AOS REQUISITOS OPERACIONAIS BASICOS (ROB) NUMERO 22/94 ­ CISTERNA FLEXIVEL DE 1.200 LITROS DE AGUA PARA DESCONTAMINACÃO.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Avatar do usuário
Guerra
Sênior
Sênior
Mensagens: 14202
Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
Agradeceram: 135 vezes

#75 Mensagem por Guerra » Qua Abr 12, 2006 3:08 pm

Chegou ao Recife um carregamento com cerca de 750 fuzis de coronha retrátil que irá mobiliar o 5 º Contingente da Força de Paz do Brasil para a Missão de Estabilização do Haiti (MINUSTAH).
....O material foi produzido pela Indústria Brasileira de Material Bélico (Imbel). O 7º Depósito de Suprimento (7° D Sup) organizou a conferência e a distribuição das armas que serão usadas na Operação de Paz. Os militares do Batalhão já os utilizam nos treinamentos e tiros práticos.



http://www.cmne.eb.mil.br/noticiascmne/ ... mg2grd.jpg

Foto muito grande, estava atrapalhando a leitura. Para vizualizá-la, clique no link.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Responder