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Re: Navio Patrulha Oceânico Classe "Amazonas"

Enviado: Dom Jun 02, 2013 4:37 pm
por Túlio
FCarvalho escreveu: Túlio, eu particularmente, até onde sei, e posso ver, entendo que a MB vai continuar com os 40 no papel de CIWS e defesa AAeW de ponto para seus navios futuros. As Fremm na Euronaval foram apresentadas com tais características, em tese visto os requisitos da MB para o PROSUPER. Se houver espaço para outro calibre talvez seja para as metralhadoras de 20mm, já usadas e velhas conhecidas da marinha. Me parece que a MB não pretende reiventar a roda em termos de armamentos naquele programa, ficando satisfeita com o que tem e incentivando de certa maneira a implementação de subsídios nesta área já de seu inteiro domínio.
Não chego a discordar. Acho até certo. Agora, resta a dúvida: em novas unidades dos NaPaOcs vão botar Bofors 40 e Oerlykon 20? E o que vão fazer com as torres 30 e 25 das 3 primeiras unidades?

FCarvalho escreveu:O caso dos NaPaOc é muito específico pois tratou de mais uma daquela compras de oportunidade que, neste caso, saíram melhor do que a encomenda. O mesmo se aplica ao Hinds da FAB que os recebeu mediante uma oferta do GF do tipo "pegar ou largar". Enquanto forem poucos e isolados, aqueles helos e seus sistemas não oferecerão maiores problemas à logística da força, o mesmo se tratando dos Patrulha da MB. Mas se eventualmente a coisa engrossar, e mais unidades forem sendo acrescidas, mesmo que alhures às ffaa's, bom, aí já é um caso de se pensar na questão...

abs.
Endosso efusivamente a parte em negrito. Para quem se contentava com algo na faixa de 1800 t, uma Grajaú a mais de deslocamento faz BASTANTE diferença!

Mas não esqueçamos: é um PATRULHA! Toda essa viagem de "fitted for but not with" com MAN, MSA, caçar subs & quetales é pura CHARLA, não serve nem foi pensado para isso.

Finalizando, mantenho minha torcida CONTRA as Improved Maximized Destroyation Throatcuttin' Barroso 2.0, as Invencíveis Matadoras de subs que saem disparando torpedos bem pertinho da costa...

Re: Navio Patrulha Oceânico Classe "Amazonas"

Enviado: Seg Jun 03, 2013 11:56 am
por FCarvalho
Lord Nauta escreveu:Prezado Colega,
No PAEMB consta as classes de helicópteros pretendidos sendo que os modelos apontados pelo colega são indicados como referencia, não sendo necessariamente que todas as unidades pretendidas sejam do mesmo tipo. A MB segundo o referido plano planeja obter:
50 helicópteros de multi-emprego (o Wild Cat se enquadraria nesta classe);
66 helicópteros de emprego geral de médio porte ( O EC-725 se enquadra nesta classe);
60 helicópteros de emprego pequeno porte; e
30 helicópteros para instrução.
Eu acredito que até 2/3 do planejado seja de fato obtido.
Sds
Lord Nauta
Lord, vi em um pdf ou coisa parecida, dias desses, não me lembro onde agora, que a MB parece já tratar tanto os HME, como os HEGM como já estando definidos e identificados, respectivamente, com os UH-16 e UH-15 sem maiores delongas ou possibilidades outras. Restando confirmar os helos leves, com uma clara inclinação para os AW-109 LUH, e os de instrução, que salvo engano, devem ter sua definição mais tardar em dois anos.

abs.

Re: Navio Patrulha Oceânico Classe "Amazonas"

Enviado: Seg Jun 03, 2013 12:28 pm
por FCarvalho
Túlio escreveu:
FCarvalho escreveu: Túlio, eu particularmente, até onde sei, e posso ver, entendo que a MB vai continuar com os 40 no papel de CIWS e defesa AAeW de ponto para seus navios futuros...
Não chego a discordar. Acho até certo. Agora, resta a dúvida: em novas unidades dos NaPaOcs vão botar Bofors 40 e Oerlykon 20? E o que vão fazer com as torres 30 e 25 das 3 primeiras unidades?
FCarvalho escreveu:O caso dos NaPaOc é muito específico pois tratou de mais uma daquela compras de oportunidade que, neste caso, saíram melhor do que a encomenda...
Endosso efusivamente a parte em negrito. Para quem se contentava com algo na faixa de 1800 t, uma Grajaú a mais de deslocamento faz BASTANTE diferença!
Mas não esqueçamos: é um PATRULHA! Toda essa viagem de "fitted for but not with" com MAN, MSA, caçar subs & quetales é pura CHARLA, não serve nem foi pensado para isso.
Finalizando, mantenho minha torcida CONTRA as Improved Maximized Destroyation Throatcuttin' Barroso 2.0, as Invencíveis Matadoras de subs que saem disparando torpedos bem pertinho da costa...
No caso das novas patrulhas, seguindo o entendimento de comunalidade que a MB vem adotando nos últimos anos em todos os seus navios, é provável, com uma boa dose de certeza, penso, que estes seja armados com os Bofors Mk-4, que já foram oferecidos à MB pela Bae Sytems, com certa probabilidade de produção nacional, e com as metralhadoras de 20mm. O que se irá fazer dos armamentos dos três primeiros confesso que tenho também a mesma duvida. Só não acredito que terão alguma utilidade operacional depois de baixados, visto que não há, em termos funcionais, quaisquer condições de aplicação deles em nenhum dos projetos recentes da MB.

As patrulhas, como bem dissestes, são patrulhas, e é para isso que servirão. A não ser que a MB no longo prazo chegue a outro entendimento, depois da revisão do projeto e da experiência de uso durante seu seu tempo de embarque junto a esquadra. Se levarmos em conta somente o histórico da longevidade dos usos atribuídos aos nossos navios na MB, é bem capaz vermos estes navios, daqui a uns 30 anos, quando de suas baixas, ainda contarem com o mesmo armamento orgânico quando de sua incorporação. Mas vamos aguardar, pode ser que as coisas mudem.

Quanto as novas Barroso Improved, gostemos ou não da idéia meu caro Túlio, elas na prática já são uma realidade, visto que a MB já trabalha na revisão do projeto para findá-o ainda este ano, e começar a construção no ano que vem, tão logo as verbas sejam liberadas para tal. O MD já deu o seu abits e a MB as quer também. Está tudo dentro do planejamento.
A mim me parece que esta idéia até poderá ser boa na medida em que nós pudermos avançar no projeto, e alavancar novas tecnologias, de forma a sairmos de um projeto de corveta até chegarmos a um de fragata leve, como abaixo:

http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/02/corveta-classe-barroso-EVOLUTION.jpg

Sob esta perspectiva, creio esta revisão possa ser até boa para nós, em termos, visto que sabemos, também, que o governo não tem pressa em decidir o Prosuper, fato este que poderá dar-se um fim ainda este ano, ou simplesmente ser jogado para 2017, ou mesmo depois, e principalmente que os atuais navios da esquadra não tem mais muito condições de terem a sua longevidade mantidas resguardadas a sua efetividade e operacionalidade em níveis seguros de uso.

Além do que, tudo neste país, desde campeonato de biriba e bolinha de gude, até pelada de fim de semana e parada gay, sempre foram e continuarão a ser mais importante, ou relevantes, do que defesa. E mesmo mais deglutíveis e facilmente explicáveis para à alienação geral nacional.

Enfim, boa sorte para nós. 8-]

Adsumus.

abs.

Re: Navio Patrulha Oceânico Classe "Amazonas"

Enviado: Ter Jun 04, 2013 12:58 am
por Paisano

Re: Navio Patrulha Oceânico Classe "Amazonas"

Enviado: Ter Jun 04, 2013 1:10 am
por Paisano

Re: Navio Patrulha Oceânico Classe "Amazonas"

Enviado: Qua Jun 05, 2013 10:14 pm
por Túlio
FCarvalho escreveu: http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/02/corveta-classe-barroso-EVOLUTION.jpg

Legais os desenhos masss...e aquele CIWS? É 20, 25 ou 30? Se for um dos dois últimos, estará legitimado o armamento dos NaPaOcs, só que...e os Bofors???

Re: Navio Patrulha Oceânico Classe "Amazonas"

Enviado: Sex Jun 07, 2013 4:21 pm
por FCarvalho
Pelo desenho parece uma peça de 30mm, um Phalanx provavelmente.

Ele ali me parece muito mais ilustrativo da opinião pessoal do autor dos desenhos do que uma proposta. Creio que é mais para provar a capacidade do projeto da Barroso, mesmo com suas limitações, em receber diversos tipos de armamento, inclusive aqueles voltados para a defesa anti-míssil e de ponto, e que não são usados pela MB.

Pessoalmente não creio que a marinha vá adortar algo diferente do velho B40, agora em sua versão MK IV, para esta função e defesa AAe de ponto. Isto está meio que fechado na MB. Os futuros NaPaOc irão receber quase que com certeza uma peça dessas(onde não sei), junto a um 76 na proa, fechando com as metralhadoras de 20 e/ou .50 em torres automatizadas. Segue-se assim a lógica dos demais modelos de patrulha, das 200 às 500 toneladas, para atuação nos TO's assimétricos para os quais estes navios estão sendo planejados.

Os próprios futuros escoltas do Prosuper tem de ter como requisito básico a necessária capacidade de receber estes reparos de 40mm, como já comentado aqui no fórum.

Eu, até onde posso perceber, entendo que a MB fechou nos Bf40's como munição AAe de ponto e como defesa anti-míssil há tempos para os seus navios. Temos capacidade de produção local da munição há anos, e agora potencialmente da torre e do canhão. Não vejo porque então abrir-se mão dessa probabilidade bem real, e ao nosso alcance, em pró de outros armamentos que não disponham da mesma competência.



http://www.navyrecognition.com/index.ph ... iew&id=621

abs.

Re: Navio Patrulha Oceânico Classe "Amazonas"

Enviado: Sáb Jun 08, 2013 4:21 pm
por Paisano

Re: Navio Patrulha Oceânico Classe "Amazonas"

Enviado: Sáb Jun 08, 2013 4:55 pm
por FCarvalho
Resta saber se a proa dos NaPaOc da classe Amazonas suporta um desses, ou se haverá necessidade de modificações. Afinal, sair de um canhão de 30 ara um 76 não deve ser exatamente uma coisa simples.

Agora, me passa na cabeça que vamos construir somente 9 unidades dos "Amazonas" (mais a revisão dos três atuais), o que significaria no médio/longo prazo, apenas 12 peças de 76mm, enquanto os classe Macaé serão 46 e os classe Grajaú pelo menos uns 12, todos equipados com, no mínimo, 58 pelas do Bf 40 em várias versões. O que me leva a perguntar: será que a relação custo benefício desta hipotética adoção dos 76 não seria incoerente com o planejamento da construção dos navios e patrulha que hora temos? O que faz pensar, a meu ver, que embora tecnicamente superior, aquele calibre pode não corresponder financeira, e até comercialmente aos melhores interesses da instituição MB. Em pratos rasos, ao invés de um mercado para 70 canhões de 40mm estaríamos diminuindo este potencial de barganha para menos de 60 undes, por causa de apenas 12 canhões? Não me parece ser muito lógico.
A ver.

abs

Re: Navio Patrulha Oceânico Classe "Amazonas"

Enviado: Dom Jun 09, 2013 2:25 pm
por Lord Nauta
[quote="FCarvalho"]Resta saber se a proa dos NaPaOc da classe Amazonas suporta um desses, ou se haverá necessidade de modificações. Afinal, sair de um canhão de 30 ara um 76 não deve ser exatamente uma coisa simples.

Agora, me passa na cabeça que vamos construir somente 9 unidades dos "Amazonas" (mais a revisão dos três atuais), o que significaria no médio/longo prazo, apenas 12 peças de 76mm, enquanto os classe Macaé serão 46 e os classe Grajaú pelo menos uns 12, todos equipados com, no mínimo, 58 pelas do Bf 40 em várias versões. O que me leva a perguntar: será que a relação custo benefício desta hipotética adoção dos 76 não seria incoerente com o planejamento da construção dos navios e patrulha que hora temos? O que faz pensar, a meu ver, que embora tecnicamente superior, aquele calibre pode não corresponder financeira, e até comercialmente aos melhores interesses da instituição MB. Em pratos rasos, ao invés de um mercado para 70 canhões de 40mm estaríamos diminuindo este potencial de barganha para menos de 60 undes, por causa de apenas 12 canhões? Não me parece ser muito lógico.
A ver.



Os navios desta classe são projetado para receber na proa um reparo de 76mm (vide os OPV's da classe construídos para a Malásia). As corvetas Barroso Batch II devem receber também reparos de 76 mm. Neste caso seriam 16 unidades com este calibre. O que deve ser analisado e o emprego do sistema de armas a ser adotado e não a quantidade do mesmo. Se fosse assim o armamento das fragatas/corvetas seriam peças de 40 mm, uma vez que totalizam apenas 11 canhões de 114 mm. Em relação ao armamento dos NaPa 500 e futuros NaPa 200 e NaPaFlu acredito que o MK.4 de 40 mm seria uma solução plausível. Também penso que os canhões de 25 mm dos primeiros classe Amazonas poderiam ser analisados como alternativa para os futuros NaPaOC, corvetas e navios de escolta em missões de guerra assimetrica. Quanto a construção dos NaPaOc e possível que os atuais navios sejam excluídos da conta e efetivamente sejam produzidos 12 exemplares em estaleiros nacionais.

Sds


Lord Nauta

Re: Navio Patrulha Oceânico Classe "Amazonas"

Enviado: Dom Jun 09, 2013 10:54 pm
por FCarvalho
Lord Nauta escreveu:Os navios desta classe são projetado para receber na proa um reparo de 76mm (vide os OPV's da classe construídos para a Malásia). As corvetas Barroso Batch II devem receber também reparos de 76 mm. Neste caso seriam 16 unidades com este calibre. O que deve ser analisado e o emprego do sistema de armas a ser adotado e não a quantidade do mesmo. Se fosse assim o armamento das fragatas/corvetas seriam peças de 40 mm, uma vez que totalizam apenas 11 canhões de 114 mm.
Lord, concordo que a análise de emprego de um sistema de armas é de suma importância para a sua determinação, mas ressalto que os quantitativos envolvidos em qualquer projeto também possam ser determinantes para os seu posterior desenvolvimento, ou não. Neste sentido, itens como capacidade de produção industrial, regulalaridade de investimentos financeiro e até mesmo capacidade de P&D podem, em maior ou menor medida, ajudar a indicar qual o caminho a seguir diante da análise de emprego do sistema em si mesmo. Neste sentido é mister pressupor que as quantidades envolvidas tenham lá a sua influência, visto que, posto que nestes dias em que a economia fala alto, quantidades, mesmo em se tratando em sistemas complexos de armas, simplesmente não pode ser desprezadas e/ou menosprezado na hora de se fazer as contas.
Um adendo, é que acho estranho um canhão 76 como armamento principal de proa em uma corveta, no caso as Barroso II, que na prática será uma fragata leve, com mais de cem metros e suas 2,5 mil toneladas.

Em relação ao armamento dos NaPa 500 e futuros NaPa 200 e NaPaFlu acredito que o MK.4 de 40 mm seria uma solução plausível.
Concordo, e creio que a solução adotada será esta mesma.
Também penso que os canhões de 25 mm dos primeiros classe Amazonas poderiam ser analisados como alternativa para os futuros NaPaOC, corvetas e navios de escolta em missões de guerra assimetrica.
Com relação a esta questão creio que não há viabilidade da adoção de outro calibre que não o já adotado pelas 'metralhadoras' de 20mm hoje empregadas. Este calibre já está estabelecido há tempos na MB, e temos bastante conhecimento do uso e manutenção do mesmo. E para as missões citas por você, acredito que ele seja bem mais adequado e flexível para elas, inclusive no sentido da adoção de variadas plataformas.
Quanto a construção dos NaPaOc e possível que os atuais navios sejam excluídos da conta e efetivamente sejam produzidos 12 exemplares em estaleiros nacionais.
Torço por isto. :wink:
Sds
Lord Nauta
abs.

Re: Navio Patrulha Oceânico Classe "Amazonas"

Enviado: Sex Jun 21, 2013 9:49 am
por arcanjo
BAE entrega el P-122 "Araguari", tercer patrullero de la clase "Amazonas", a la Marina de Brasil

Viernes 21 de Junio de 2013 08:44

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(defensa.com) En el día de hoy está siendo oficialmente entregado a la Marina de Brasil por parte de la BAE Systems Surface Ships, en una ceremonia organizada en la Base Naval de Portsmouth, el NPaOc (Navío de Patrulla Oceánica) P-122 "Araguarí", al igual que los otros dos integrantes de la clase "Amazonas" -el P-120 "Amazonas" y el P-121 "Apa"- bautizado con nombres de ríos brasileños. Los tres buques, originalmente destinados a Trinidad & Tobago para integrar la Clase Port of Spain (derivados modernos de la Clase River), programa desactivado en 2011, han sido entregados a Brasil en el transcurso de un año, dos de ellos ya están de alta oficial, inclusive el primero, el P-120, ha participado en maniobras binacionales en Uruguay, otro país que precisa definir proximamente sus opciones en materia de OPV.

Existen negociaciones por parte de BAE para que el gobierno brasileño pudiera adquirir más unidades de su clase, probablemente ensambladas en Brasil, e inclusive, venderlas regionalmente, tal vez dotadas de un cañon de 76 mm, en lugar de los 30 mm.del diseño británico (Javier Bonilla).

http://www.defensa.com/index.php?option ... Itemid=163


arcanjo

Re: Navio Patrulha Oceânico Classe "Amazonas"

Enviado: Sex Jun 21, 2013 4:59 pm
por talharim
Espero que ja para o ano que vem encomendem mais 5 unidades .

Re: Navio Patrulha Oceânico Classe "Amazonas"

Enviado: Sáb Jun 22, 2013 3:16 pm
por arcanjo
NPaOc APA (P 121) ajuda na segurança da costa brasileira durante a Copa das Confederações.



http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=22844


arcanjo

Re: Navio Patrulha Oceânico Classe "Amazonas"

Enviado: Sáb Ago 03, 2013 10:31 am
por arcanjo
NPaOc ‘Araguari’ (P-122) começa viagem para o Brasil

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Portsmouth, Reino Unido: O NPaOc Araguari, terceiro de um de um grupo de três navios de patrulha oceânicos da classe Amazonas, construídos para a Marinha do Brasil pela BAE Systems, parte para cruzar o Atlântico rumo ao Brasil.

Assim como seus irmãos, Amazonas e Apa, que já estão na ativa no Brasil e que recentemente desempenharam um papel importante na operação de segurança do Papa Francisco em sua visita ao país, o Araguari foi projetado para conferir segurança marítima, bem como apoiar missões de ajuda humanitária e operações de busca e salvamento.

“O sucesso deste programa é um testemunho da sólida relação existente entre a BAE Systems e a Marinha do Brasil, trabalhando em parceria na entrega destes navios. O desempenho do Araguari foi incrível nos testes em mar, fazendo-nos imensamente orgulhosos ao vê-lo levantar âncora com sua primeira tripulação”, disse Nigel Stewart, Diretor Comercial da BAE Systems Maritime. “Durante esta parceria, recepcionamos ao Reino Unido mais de 250 membros da marinha brasileira e sentimos um grande prazer com a importância de nosso papel, ampliando a capacidade naval do Brasil”, completou.

O Capitão Giancarllo, responsável pela Equipe de Apoio da Marinha do Brasil, comentou: “Estamos muito orgulhosos de nossa participação neste projeto da Marinha. Nossa estada no Reino Unido foi uma experiência muito amistosa e espero que represente o início de uma duradoura relação entre a BAE Systems e a Marinha do Brasil”.

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O Araguari também fará visitas diplomáticas, na Europa e na África, antes de atravessar o Atlântico Sul, e ser recepcionado no Rio de Janeiro, em setembro. Após uma breve estada na cidade, o navio seguirá para sua base, em Natal (RN).

Após a entrega oficial do navio em junho, os 80 tripulantes do Araguari concluíram o prestigiado treinamento Flag Officer Sea da Marinha do Reino Unido, contando com o apoio de uma equipe da BAE Systems, em preparação para a jornada e as operações a serem realizadas no Brasil.

O contrato de fornecimento de três navios-patrulha oceânicos e dos correspondentes serviços de suporte inclui ainda uma licença para a fabricação de outros navios da mesma classe, no Brasil, contribuindo para o programa de reequipamento naval do país e para o fortalecimento de sua capacidade industrial marítima.

Os navios da classe Amazonas, com 90 metros de comprimento, se baseiam no projeto dos navios-patrulha oceânicos da classe River, da Marinha Britânica, sendo ideais para suprir segurança marítima, nas águas territoriais brasileiras, incluindo a proteção das plataformas de petróleo e gás do país.

Todos estão equipados com um canhão de 30 mm e duas metralhadoras de 25 mm, além de dois botes rígidos infláveis e um convés para pouso e decolagem de helicóptero. O navio oferece acomodações adicionais para 40 passageiros.

O Apa e o Araguari foram construídos no estaleiro de Scotstoun da BAE Systems e foram finalizados em Portsmouth, enquanto que o Amazonas foi construído em Portsmouth.

FONTE: G&A Comunicação Empresarial
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=25796


arcanjo