Notícias Espaciais (mundo afora)

[Brasileiro]

No que consistiu a missão? Houve teste dos motores do segundo estágio? Teste de separação e para-quedas da cápsula?




abraços]

[Bolovo]

[Bolovo]

No que consistiu a missão? Houve teste dos motores do segundo estágio? Teste de separação e para-quedas da cápsula?




abraços]

Test objectives

Ares I-X was the first test flight of a launch vehicle like the Ares I. The test flight objectives included:

* Demonstrating control of a dynamically similar vehicle using control algorithms similar to those used for Ares I.
* Performing an in-flight separation/staging event between an Ares I-similar First Stage and a representative Upper Stage.
* Demonstrating assembly and recovery of an Ares I-like First Stage at Kennedy Space Center (KSC).
* Demonstrating First Stage separation sequencing, and measuring First Stage atmospheric entry dynamics, and parachute performance.
* Characterizing the magnitude of integrated vehicle roll torque throughout First Stage flight.

The flight also had several secondary objectives, including:

* Quantifying the effectiveness of the first stage booster deceleration motors.
* Characterizing induced environments and loads on the vehicle during ascent.
* Demonstrating a procedure for determining the vehicle’s position to orient the flight control system.
* Characterize induced loads on the Flight Test Vehicle while on the launch pad.
* Assess potential Ares I access locations in the VAB and on the Pad.
* Assess First Stage electrical umbilical performance.

http://en.wikipedia.org/wiki/Ares_I-X

[Skyway]

Que legal...vão substituir os ônibus espaciais por uma lapiseira...

[Bolovo]

Pra mim parece uma seringa.

[Brasileiro]

Desde os tempos das missões Apollo, passando pela era dos ônibus espaciais e agora, com o foguete Ares a NASA mantém a tradição de montar o veículo na vertical e transportá-lo também na vertical até o ponto de lançamento, em um veículo sobre esteiras.

Imagino que o sistema soviético (que foi usado nos N-1 e Buran) seja mais interessante tanto do ponto de vista técnico quando dos custos, devido à sua simplicidade.
Num sistema de trilhos o foguete sai da sala de preparação e vai diretamente à mesa de lançamento sem precisar fazer qualquer manobra (isso diminui custos para treinamento de pessoal e número de gente envolvida) e em velocidade maior e mais seguro, por estar deitado (risco zero de tombamento, um risco a menos para se preocupar).

Levar um Ares-1 em pé até o ponto de lançamento é mais complexo do que equilibrar uma lapiseria em pé sobre a mesa e depois empurrar a mesa sem deixar a lapiseira tombar.


abraços]

[Bolovo]

Tem um texto da Koslova, salvo engano, que diz o porque dos americanos usarem o tanque-leva-nave.

[LeandroGCard]

Desde os tempos das missões Apollo, passando pela era dos ônibus espaciais e agora, com o foguete Ares a NASA mantém a tradição de montar o veículo na vertical e transportá-lo também na vertical até o ponto de lançamento, em um veículo sobre esteiras.

Imagino que o sistema soviético (que foi usado nos N-1 e Buran) seja mais interessante tanto do ponto de vista técnico quando dos custos, devido à sua simplicidade.
Num sistema de trilhos o foguete sai da sala de preparação e vai diretamente à mesa de lançamento sem precisar fazer qualquer manobra (isso diminui custos para treinamento de pessoal e número de gente envolvida) e em velocidade maior e mais seguro, por estar deitado (risco zero de tombamento, um risco a menos para se preocupar).

Levar um Ares-1 em pé até o ponto de lançamento é mais complexo do que equilibrar uma lapiseria em pé sobre a mesa e depois empurrar a mesa sem deixar a lapiseira tombar.


abraços]

O problema da integração horizontal com elevação já na plataforma de lançamento é que nem tudo é tão fácil de levantar. Na época do programa Apollo a NASA decidiu montar os foguetes Saturno na vertical porque eles eram muito grandes e construir um dispositivo e elevação seria tão complexo quanto montar o prédio de integração vertical e o sistema de transporte, então fazia pouca diferença o processo escolhido. Os russos preferiram a integração vertical para o N-1 apenas porque já estavam acostumados a trabalhar assim.

Agora, no caso dos Ônibus Espaciais e do Ares-1 existe um bom motivo para fazerem a integração vertical. Estes lançadores utilizam motores de combustível sólido, que são construídos "já abastecidos" com o combustível, e por isso pesam muito mais que os foguetes de combustível líquido no momento da elevação. Fazer a integração horizontal e elevá-los depois de montados exigiria sistemas muito poderosos e complexos, e os riscos seriam enormes. Por isso a montagem vertical é quase obrigatória, é bem mais fácil levantar cada componente com uma ponte rolante dentro de um prédio e empilhá-los na vertical, e só então proceder a integração final. É o que acontece também com o nosso VLS.

Leandro G. Card

[LeandroGCard]

Rússia quer nave nuclear para levar astronautas a Marte
Soviéticos tiveram experiência com o uso de reator nuclear no espaço; programa russo passa por dificuldades

Associated Press


MOSCOU - A Rússia deveria construir uma nova nave espacial movida a energia nuclear para missões tripuladas a Marte e outros planetas, disse o chefe da agência espacial do país nesta quinta-feira, 29.

Anatoly Perminov fez a primeira proposta pública do projeto numa reunião do governo na quarta-feira, mas não explicou o que tinha em mente. O presidente Dmitry Medvedev apoiou o projeto e disse que a administração deve encontrar o dinheiro para financiá-lo.

Em comentários publicados no website da agência, Perminov disse que a nave nuclear deverá ser usada em voos de seres humanos a Marte e outros planetas. Ele disse que o projeto representa um desafio tecnológico, mas pode se valer da experiência russa e soviética na área.

Perminov afirmou que um projeto inicial poderá estar pronto até 2012. A partir daí, serão necessários mais nove anos e 17 bilhões de rublos (US$ 600 milhões) para construir a nave.

"A meta do projeto é implementar programas de exploração espacial de larga escala, incluindo uma missão tripulada a Marte, viagem interplanetária, a criação e manutenção de bases planetárias", diz a nota publicada na internet.

O plano ambicioso contrasta com o lento progresso da Rússia na construção de uma nova geração de naves de propulsão química para substituir as atuais Soyuz, um design que já tem 40 anos.

Perminov disse que a nave nuclear deverá ter um reator capaz de gerar energia na escala dos megawatts, diferente dos antigos satélites militares soviéticos, alguns dos quais tinham reatores de quilowatts.

Um especialista no programa espacial russo, Igor Lisov, disse que a nave proposta deverá usar um reator nuclear para alimentar um foguete elétrico. "Seria muito eficiente para uma viagem a Marte", disse ele.

Lisov disse que estudos soviéticos para um motor elétrico com alimentação nuclear datam dos anos 60. Ele acredita que a experiência com satélites nucleares ajudará a desenvolver a nova nave.

O engenheiro da Nasa Stanley Borowski, especializado em propulsão nuclear, disse que esse tipo de motor tem muitas vantagens quando usados em missões no espaço profundo.

Nas décadas de 50 e 60 várias concepções de propulsores espaciais nucleares foram desenvolvidas, mas um acordo banindo o uso de componentes radioativos na atmosfera e no espaço interrompeu todos os desenvolvimentos nesta área. Este acordo está expirando agora (ou expirou recentemente), e realmente já é hora de voltar a pensar muito seriamente no assunto. A estimativa de 600 milhões de dólares para construir a nave deve estar muito sub-estimada, mas mesmo que custe cinco vezes este valor ainda assim seria mais barato que manter a ISS por dois anos, e muito mais barato que levar até 4 astronautas de uma vez para a Lua em foguetes convencionais.


Leandro G. Card

[cabeça de martelo]

Pra mim parece uma seringa.

esse é para levar pessoas, espera até aparecer o Ares V...

[gral]

Pra mim parece uma seringa.

Tem uma foto do lançamento que mostra as ondas de choque se formando na parte mais larga do foguete. Aí mesmo que fica igual a uma seringa.

[LeandroGCard]

Índia planeja lançar primeira missão espacial tripulada em 2016
Viagem deve durar duas semanas e terá dois astronautas; custo deverá ser de cerca de US$ 2,76 bilhões

Estadão - Efe


Divulgação

ISRO, agência espacial indiana, desenvolverá o módulo espacial nos próximos quatro anos

NOVA DÉLHI - A Índia planeja lançar em 2016 sua primeira missão espacial tripulada, uma viagem de uma semana da qual participarão dois astronautas, afirmou nesta quarta-feira, 27, um alto funcionário da Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO, em inglês).

"Planejamos um voo humano no espaço em 2016, com dois astronautas que passarão sete dias na órbita inferior da Terra", disse o presidente da ISRO, K. Radhakrishnan, em declarações citadas pela agência indiana "Ians".

Vários cientistas espaciais e altos funcionários da agência espacial estão preparando um relatório preliminar para construir as infraestruturas e instalações necessárias para a missão, com um custo estimado de cerca de US$ 2,76 bilhões.

A Comissão de Planejamento da Índia aprovou inicialmente o projeto em fevereiro de 2009, e comprometeu recursos para os planos quinquenais de 2007-2012 e 2012-2017.

"Projetaremos e desenvolveremos o módulo espacial para a missão tripulada nos próximos quatro anos. Serão selecionados dois astronautas para o voo espacial", disse o presidente da ISRO.

A organização prevê colocar uma instalação completa de formação em Bangalore (sul da Índia) para treinar os astronautas, e construir uma terceira plataforma de lançamento em sua estação de Sriharikota, na região de Andhra.

Enquanto isso, em um país ao sul do equador...


Leandro G. Card

[Grifon]

apenas US$ 2,76 bilhões? estou chutando, mas esse valor não está errado não?

[LeandroGCard]

apenas US$ 2,76 bilhões? estou chutando, mas esse valor não está errado não?

Isto é apenas para o programa tripulado, a nave, a torre de lançamento e a preparação dos tripulantes. O foguete (que terá apenas que ser tornado "man-rated") e a base de lançamento eles já tem.

Ainda assim é de se esperar que o preço suba ao longo do desenvolvimento, como em qualquer projeto.


Leandro G. Card

[Brasileiro]

Se tivéssemos um programa sério de lançadores, como o que seria o Cruzeiro do Sul (se o mesmo fosse sério), talvez poderíamos estar pensando neste momento em nossa própria cápsula espacial. O preço não me pareceu tão caro. Marcos Pontes seria de ajuda grandiosa na construção de um curso de formação e treinamento de astronautas, não apenas por ele, mas ele mesmo tem muitos 'contatos' na NASA e Roskosmos que poderiam dar uma mão nisso.

Até 2020 já teremos consolidado totalmente nosso programa SARA, que já terá feito vários (ou alguns) vôos orbitais. Teremos já certa experiência na questão de materiais resistentes a temperaturas, controle de vôo, controle de reentrada, operação de resgate, etc. Tudo dominado. Vai faltar mesmo o foguete.

A primeira versão da Soyuz pesava 6560 kg, o suficiente para ser lançado por um foguete como o proposto Epsilon em uma órbita baixa. Talvez uma versão 'mini' da Soyuz para duas pessoas, como estão fazendo os indianos poderia pesar na casa de 5500 kg.

Se eu tivesse um devaneio de que até 2030 vamos ter um lançador deste tipo, talvez até 2035 poderíamos ter uma navezinha destas operando, supondo que a decisão por ter naves tripuladas tenha sido dada dez anos antes, um pouco depois de 2020. Quem sabe? Acho que meus filhos verão. E eu já de cabelos brancos. Mas muito orgulhoso!



abraços]