japão

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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FCarvalho
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Re: japão

#541 Mensagem por FCarvalho » Dom Jan 13, 2019 1:48 pm

É o famoso "ou vai, ou racha".
Passaram tempo demais debaixo do guarda chuva nuclear yankee e agora as goteiras não param de aumentar.
Pior, comprar um guarda chuva novo não é uma opção.
Ou arruma o seu, ou vai se molhar por conta e risco próprio.

Abs




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Re: japão

#542 Mensagem por akivrx78 » Ter Jan 15, 2019 7:12 am

Rússia reforça postura em disputa de ilhas Curilas com o Japão

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, insistiu hoje que o Japão deve reconhecer que as disputadas ilhas Curilas, no Pacífico, são parte do território russo como ponto de partida para as negociações.
Lusa
14 Janeiro 2019 — 17:58

A declaração do ministro russo, depois de conversações com o seu homólogo japonês, Taro Kono, refletem os esforços de Moscovo para moderar as expectativas japonesas de um acordo iminente.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, expressou recentemente a esperança de que este ano seja um marco na solução da disputa territorial e sobre uma mudança iminente no estatuto das ilhas - observações que indignaram Moscovo.

"A soberania da Rússia sobre as ilhas não está sujeita a discussão. Elas [as ilhas] fazem parte do território da Federação Russa", disse Sergey Lavrov aos jornalistas, sublinhando que a Carta das Nações Unidas (ONU) apoia a posição de Moscovo.

Subscreva as newsletters Diário de Notícias e receba as informações em primeira mão.

Lavrov disse que Moscovo considerou as recentes declarações do primeiro-ministro japonês inaceitáveis.

O ministro das Relações Exteriores do Japão, Taro Kono, salientou que os dois países precisam de resolver o problema territorial para preparar a expansão dos laços económicos, entre outros.

Moscovo e Tóquio estão há mais de sete décadas sem assinar o tratado de paz depois do conflito armado devido ao contencioso territorial sobre estas ilhas, retiradas ao Japão pela então União Soviética.

Em maio de 2018, O presidente russo, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, analisaram, em Moscovo, as negociações sobre atividades conjuntas nas ilhas Curilas do sul, disputadas por ambos países, e acordaram acelerar as ações para a sua conclusão.

https://www.dn.pt/lusa/interior/russia- ... 37819.html

A URSS tem um tratado com o Japão assinado em 1956 que promete devolver 2 das 4 ilhas que o Japão quer de volta, porem para devolver 2 ilhas o tratado estipula que os dois lados tem que assinar um acordo de paz primeiro.

Pelo jeito os russos não estão a fim de honrar o tratado de 56.




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Re: japão

#543 Mensagem por akivrx78 » Ter Jan 15, 2019 7:56 am

Ghosn sofre tratamento “severo” em prisão no Japão, diz mulher

Por Liana B. Baker e Mike Spector

(Reuters) - A mulher do ex-presidente do conselho de administração da Nissan Carlos Ghosn pediu que a organização de direitos humanos Human Rights Watch chame atenção para o “severo tratamento” que o executivo está recebendo em uma prisão no Japão, segundo carta vista pela Reuters.

Autoridades japonesas acusaram Ghosn de omitir parte de sua renda e de agravada violação de confiança por transferir temporariamente perdas pessoais com investimentos para a Nissan em 2008.

Em uma carta de nove páginas enviada a Kanae Doi, diretora da Human Rights Watch no Japão, Carole Ghosn pediu que a organização “lance luz sobre o severo tratamento de meu marido e sobre as desigualdades de direitos humanos infligidas contra ele pelo sistema de justiça japonês”.

Ghosn era responsável por uma aliança que incluía a Nissan Motor, a Mitsubishi Motors e a francesa Renault, até que sua prisão em novembro e subsequente remoção dos cargos de presidente do conselho das montadoras chocou a indústria.

O governo tem negado pedidos para suspender a detenção do executivo, preso desde 19 de novembro. Os advogados de Ghosn têm dito que provavelmente demorará mais de seis meses para que seu caso vá a julgamento.

O Ministério de Relações Exteriores do Japão disse que os direitos de Ghosn são garantidos pelas leis do país.

“Ele está sendo tratado de acordo com o procedimento apropriado, garantindo os direitos humanos fundamentais dos indivíduos e passando por rigorosa examinação judicial de acordo com relevantes leis internas do Japão”, disse o porta-voz do ministério Natsuko Sakata, por email.

A Nissan disse não estar na posição de comentar o funcionamento do sistema judicial ou de qualquer decisão da Procuradoria de Tóquio.

Autoridades da Human Rights Watch não puderam ser encontradas para comentar a carta vista pela Reuters no domingo, mas o diretor da organização para a Ásia, Brad Adams, disse em editorial na quinta-feira que o caso de Ghosn “lançou luz” sobre o há muito negligenciado sistema judicial de “reféns” do Japão.

O ex-executivo da Nissan está sendo mantido em uma cela não aquecida de 6,97 metros quadrados e não está tendo acesso a sua medicação diária, disse sua mulher na carta. Ele perdeu 7 kg desde que foi preso e só come arroz e cevada, acrescentou.

Procuradores japoneses frequentemente tentam extrair confissões de prisioneiros em detenções que podem durar meses, disse Carole Ghosn na carta.

“Por horas todos os dias, os procuradores interrogam ele, intimidam ele, repreendem ele e criticam ele, sem a presença de seus advogados, em um esforço para extrair uma confissão”, disse.

“Ninguém deveria ser forçado a suportar o que o meu marido enfrenta todos os dias, especialmente em uma nação desenvolvida como o Japão, a terceira maior economia do mundo”.

Ghosn disse ter sido “incorretamente acusado e injustamente detido com base em acusações infundadas e sem mérito”, durante audiência em Tóquio na semana passada, sua primeira aparição pública desde novembro, na qual aparentou estar consideravelmente mais magro.

(Reportagem de Liana B. Baker e Mike Spector, em Nova York; Reportagem adicional de Elaine Lies, em Tóquio)

https://extra.globo.com/noticias/econom ... 70249.html
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Para quem estava acostumado com isto realmente deve ser desumano ficar preso neste local...

Mas o que ela disse sobre interrogatórios todos os dias perguntando as mesmas coisas por meses isto e verdade, eles colocam pressão sobre o acusado para extrair uma confissão, e se for a julgamento mesmo sem a confissão mais de 90% dos casos terminam com alguma condenação que no caso dele deve ser de 5 a 10 anos de cadeia.




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#544 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jan 15, 2019 9:04 am

Chama-se a isso estilo minimalista e está muito em voga. O playboy só pode estar agradecido por ter estas condições e não aquelas que se vê das prisões no Brasil. Será que quer trocar? [003] :mrgreen: :twisted:




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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#545 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jan 16, 2019 8:20 am





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

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#546 Mensagem por Naval » Sáb Jan 19, 2019 7:51 pm

cabeça de martelo escreveu: Ter Jan 15, 2019 9:04 am Chama-se a isso estilo minimalista e está muito em voga. O playboy só pode estar agradecido por ter estas condições e não aquelas que se vê das prisões no Brasil. Será que quer trocar? [003] :mrgreen: :twisted:
Que nada. Se estivesse no Brasil já estaria em prisão domiciliar. Vc não sabe que o Brasil é o paraíso da impunidade para os ricos e poderosos?? Nossas leis são um lixo, principalmente a Lei de Execução Penal.

Abraço.




"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
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#547 Mensagem por Zelhos » Sáb Jan 19, 2019 8:06 pm

Naval escreveu: Sáb Jan 19, 2019 7:51 pm
cabeça de martelo escreveu: Ter Jan 15, 2019 9:04 am Chama-se a isso estilo minimalista e está muito em voga. O playboy só pode estar agradecido por ter estas condições e não aquelas que se vê das prisões no Brasil. Será que quer trocar? [003] :mrgreen: :twisted:
Que nada. Se estivesse no Brasil já estaria em prisão domiciliar. Vc não sabe que o Brasil é o paraíso da impunidade para os ricos e poderosos?? Nossas leis são um lixo, principalmente a Lei de Execução Penal.

Abraço.
Não só para os ricos e poderosos, na verdade, se for coitadinho a moleza é maior ainda, já estaria de tornozeleira eletrônica mas sem tornozeleira. Se estivesse na cadeia, teria televisão, celular, Internet, visita íntima e ainda receberia dinheiro do governo.




Um dia é da caça... o outro do caçador...


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#548 Mensagem por akivrx78 » Qui Ago 01, 2019 10:34 pm

Primeiro Ministro do Japão revê caminho para revisão constitucional

Postado em agosto. 02, 2019 07:30

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, iniciou sua campanha para uma revisão constitucional no primeiro dia de uma sessão parlamentar extraordinária em 1º de agosto, enfatizando o "interesse nacional".

De acordo com a televisão NHK do Japão, Abe disse que quer resolver "questões preocupantes" como a baixa taxa de natalidade do país, envelhecimento da população e uma revisão constitucional em meio a uma "situação internacional com gravidade crescente". em uma reunião de ex-legisladores japoneses de seu Partido Liberal Democrático (LDP). Sua menção a uma “situação internacional com gravidade crescente” é vista como incluindo o conflito diplomático em curso com a Coréia do Sul pelos problemas de trabalho forçado do Japão e restrições às exportações para a Coréia do Sul.

O vice-primeiro-ministro do Japão e ministro das Finanças, Taro Aso, também destacou a necessidade de discutir uma revisão constitucional durante uma reunião de seus membros da facção. Ele pediu a cada partido político que apresente sua própria proposta de revisão constitucional para pressionar pela aprovação de uma proposta que poderia ganhar apoio de dois terços ou mais entre os legisladores. A coalizão governista de Abe ganhou 160 assentos nas eleições do mês passado na Câmara Alta, apenas quatro lugares abaixo dos números necessários para aprovar uma revisão da constituição pacifista do Japão.

Imediatamente após as eleições, Abe expressou sua vontade de buscar uma revisão unindo as mãos de alguns partidos da oposição. A oposição Partido Democrático para o Povo, que tem 24 assentos no Parlamento, disse que estará ativamente envolvida em discussões de revisão constitucional.

http://www.donga.com/en/article/all/201 ... l-revision




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Re: japão

#549 Mensagem por akivrx78 » Dom Ago 25, 2019 12:24 pm

[Column] The isolated civilization of Japan and its dangerous self-contained world view
Aug.25,2019 18:17 KST

Abe’s objective of “normalizing” Japan is only driving the country further into isolation
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Japanese Prime Minister Shinzo Abe attends a training exercise of the Japanese Ground Self-Defense Force near Tokyo on Oct. 14, 2018.
In his “The Clash of Civilizations,” US political scientist Samuel Huntington divided the world into eight civilizations. Interestingly enough, he named Japan as a civilization of its own, distinguishing it from the rest of East Asia. Whereas all of the other civilizations encompassed multiple countries, he explained, Japan was the only case in which the civilization unit was coterminous with a national one; from a cultural and civilization perspective, he declared, Japan was an island unto itself.

There is some truth to Huntington’s conclusion. While Japan has been subject to Confucian and Buddhist influences from China and Korea, it also remained within its own isolated cultural world through the Meiji Restoration under its indigenous Shinto religious system. The situation has remained basically unchanged since the Meiji Restoration as well. Even as Japan adopted modern culture from the West, it only intensified the role of past heritage by elevating Shinto to the status of a state religion, with the emperor at its apex. This religion of emperor worship was used as a justification for Japan’s invasions of East Asia and waging of the Pacific War.

The cultural characteristics that Huntington saw in Japan have started to become more pronounced again in the 21st century. From opening its arms to the world under its Peace Constitution, Japan has now seemingly succumbed to a mass delusion of sorts, sinking deep into itself amid obvious signs of regression. Prime Minister Shinzo Abe has been at the forefront of this voyage backward. Abe’s true colors were once again on display in an Aug. 15 ceremony remembering Japan’s World War II surrender. For the seventh time since he returned to office in 2012, he focused solely on praising the “sacrifices” of the Japanese rather than acknowledging Japan’s responsibility as the country responsibility for invading the Korean Peninsula and waging war. He offered not a single world of remorse or apology. As he had done in the past, he made offerings at the Yasukuni Shrine, where Class A war criminals are honored. Fifty far-right politicians who support Abe have visited Yasukuni and paid their respects to the “glories” of the past. If recognizing and taking responsibility for the mistakes that result from our actions is a mark of maturity, then Japanese politicians remain stuck in adolescence, forever stumbling at the threshold of growth.

In 2006, Abe shared his political blueprint with the publication of a short book titled “Toward a Beautiful Country.” Judging from the various attempts he has made since taking office to amend the Peace Constitution and enable Japan to wage war again, Abe’s idea of a beautiful country appears to incorporate the “Rising Sun” advancing toward an invasion of the Asian continent and conquest of the world, as in the wake of the Russo-Japanese War and Mukden Incident. Yet the farther Abe moves toward his version of a “beautiful country,” the farther Japan drifts from beauty. The more he pursues a place for Japan as a “normal state” capable of waging war, the more Japan diverges from the normal and succumbs to isolation. Such is the paradox of Abe’s wild ride. He may think that he is fighting to make Japan a beautiful country, but the more he battles to acquire his own kind of “beauty,” the more Japan is thrust into a place that is anything but beautiful. A country that is dishonest, unreflecting, and undemocratic cannot be a “beautiful country” as is commonly recognized by humanity.

Under Abe, Japan is using its Indo-Pacific strategy as a basis for joining forces with the US and enlisting India to encircle China. But simply harboring these kinds of military ambitions is not enough to make Abe’s Japan the kind of country the international community esteems. As long as it fails to break down and rebuild the same mental framework that gave rise to the errors of the past, it will never escape a fate of practical diminishment, for all its imagined exploits in the Indo-Pacific region. When all is said and done, Abe’s aggressive approach will only leave Japan as the kind of “shut-in country” alluded to by Huntington – an odd country out. Until it stops Abe’s race backwards, Japan can never become a truly “normal” state, a moral party to the world’s universality.

Ko Myoung-sub, editorial writer
Economically, Abe’s approach poses a threat to South Korea – but it poses a far more fundamental threat to the Japanese themselves. Unless its people wake up, Japan will remain trapped with Abe’s delusions in a state of eternal immature isolation. Herein lies the supranational sense of the battle being waged against Abe by South Koreans. If the anti-Abe campaign under way with a boycott of Japanese products does succeed in awakening the Japanese public and developing into a joint battle by South Korean and Japanese civil society, it could become the starting point for creating a new order of peace in East Asia.’

By Ko Myoung-sub, editorial writer
http://english.hani.co.kr/arti/english_ ... 07051.html




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Re: japão

#550 Mensagem por Túlio » Dom Ago 25, 2019 1:35 pm

Ferrô pros chinas & seus fanboys, e não é por acaso, pois vivo dizendo aos "profetas do apocalipse", a tchurminha do "quanto pior melhor" que COMIDA é a mais preciosa das commodities. Olhem só pra que lado está indo o G7:




Taí, China boicota, vai lá o Japão e compra. E nem precisa fritar muito neurônio para imaginar o que o Japão vai sair ganhando nessa, o Mr Abe não é burro nem faz caridade com o $$$ do PAGADOR DE IMPOSTOS... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

Napoleão Bonaparte
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Re: japão

#551 Mensagem por akivrx78 » Seg Set 09, 2019 9:18 am

Mais de 30% dos japoneses não estão interessado em política, segundo pesquisa da NHK

TÓQUIO – Os japoneses não estão interessados na política ou não acreditam na capacidade de mudar o país pela política, segundo pesquisa da NHK.

O levantamento foi realizado entre os dias 2 e 4 de agosto com homens e mulheres acima dos 18 anos em todo o país. O método utilizado foi o chamado RDD, que escolhe aleatoriamente um número de telefone fixo ou celular para discar. Ao todo foram coletadas 1214 respostas.

A pesquisa foi realizada para descobrir os motivos da baixa participação dos eleitores nas últimas eleições realizadas em julho. A taxa de votação foi de apenas 48,80%, a segunda mais baixa desde que os dados começaram a ser registrados.

Os 5 principais motivos que levaram os japoneses a não votar são:

Não tenho interesse em política: 36%
Mesmo votando, o cenário político não vai mudar: 27%
Não teve nenhuma discussão clara de proposta entre os candidatos: 13%
Não tinha nenhum candidato ou partido que queria votar: 9%
A situação atual está boa: 8%

Vale lembrar que no Japão o voto é opcional, então as baixas taxas em relação à outros países estão ligados ao sistema de voto adotado no país. As eleições no Japão também não determinam a escolha do primeiro-ministro, que é feita dentro do Parlamento do país.

Fonte: NHK WEB NEWS




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Re: japão

#552 Mensagem por akivrx78 » Seg Set 09, 2019 9:20 am

Japão anuncia troca de ministros e atual Ministro das Relações Exteriores será Ministro da Defesa

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, começou a anunciar os novos nomes de seu gabinete.

A troca de ministros começará a partir do dia 11 de setembro e o maior destaque é a troca do Ministro da Defesa do país.

Atualmente Takeshi Iwaya ocupa o cargo, mas o gabinete do governo japonês já anunciou que o atual Ministro das Relações Exteriores, Taro Kono, será o novo Ministro da Defesa.

O gabinete de Abe indiciou Kono para a pasta da defesa por conta de sua atuação nas relações exteriores com a Coreia do Sul. O governo japonês quer reforçar a aliança entre Japão, EUA e Coreia do Sul e considera Kono o nome ideal para a diplomacia do país.

Outra troca que deverá ser feita é do atual Ministro dos Transportes, Keiichi Ishii, que deixará o cargo em favor de Kazuyoshi Akaba. Hiroshige Seko, Ministro da Economia, Comércio e Indústria, deixará o seu cargo, segundo anunciou o gabinete do governo japonês. Ainda não foi revelado quem deverá substitui-lo.




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Re: japão

#553 Mensagem por akivrx78 » Sex Set 27, 2019 9:14 am

À medida que o fim da era Abe se aproxima no Japão, uma batalha sucessória se aproxima
Elliot Waldman quinta-feira, 26 de setembro de 2019
Imagem
O recém-nomeado Ministro do Meio Ambiente Shinjiro Koizumi fala durante uma conferência de imprensa na residência oficial do primeiro-ministro em Tóquio, 11 de setembro de 2019 (foto da AP por Eugene Hoshiko).

Salvo o inesperado, Shinzo Abe se tornará o primeiro ministro mais antigo da história do Japão em novembro. Já existe especulação entre os comentaristas japoneses sobre quem poderá ser o próximo na fila para o cargo de destaque. Uma grande mudança no gabinete de Abe no início deste mês prepara o terreno para o que a Revista Asiática Nikkei chama de "jogo dos tronos pós-Abe no Japão".

O campo lotado de sucessores em potencial inclui Taro Kono, nomeado ministro da Defesa depois de dois anos como ministro das Relações Exteriores, e Toshimitsu Motegi, que substituiu Kono no Ministério das Relações Exteriores. Motegi está perto de Abe há anos e provou sua coragem como principal negociador de um acordo comercial com os Estados Unidos, que foi assinado em uma reunião entre Abe e o presidente Donald Trump em Nova York na quarta-feira. Ambos poderiam estar ansiosos para suceder Abe como presidente do Partido Liberal Democrático, ou LDP; seu terceiro e provável mandato final terminará em setembro de 2021.

Yoshihide Suga, que foi reconduzido como secretário-chefe do gabinete, é outro dos principais candidatos, embora tenha sido cauteloso com suas ambições políticas. Seu papel no governo é quase análogo a um chefe de gabinete americano, com a responsabilidade adicional de realizar regularmente entrevistas à imprensa, fazendo dele um dos rostos mais reconhecidos do governo. Abe, um sólido aliado da rocha, sua popularidade ganhou impulso nesta primavera, quando anunciou o nome da nova era imperial do Japão, Reiwa. Logo depois, ele fez uma rara viagem aos Estados Unidos, a primeira visita de um secretário-chefe do gabinete em 30 anos. De acordo com o jornal japonês Asahi Shimbun, as autoridades de Washington estenderam o tapete vermelho para Suga somente depois de repetidos pedidos de seus colegas japoneses de que ele recebesse reuniões com autoridades importantes como o secretário de Estado Mike Pompeo e o vice-presidente Mike Pence, aumentando os rumores de que ele é sendo preparado para suceder Abe.

Durante seu longo mandato de liderança, Abe centralizou o processo de tomada de decisão do governo no escritório executivo do primeiro-ministro, conhecido em japonês como Kantei. "O caminho para avançar agora é no Kantei", apontou o analista do Japão Tobias Harris em um post recente no Twitter, acrescentando que o próprio Abe atuou como secretário-chefe do gabinete antes de se tornar primeiro-ministro. Isso poderia dar a Suga uma vantagem na corrida de liderança pós-Abe. O jornal Sankei Shimbun, de direita, informou nesta semana que muitas das recentes nomeações de Abe para cargos importantes no governo foram feitas por recomendação de Suga.

Mas o movimento mais destacado de Abe foi a escolha de Shinjiro Koizumi, 38 anos, para ministro do Meio Ambiente. O terceiro mais jovem ministro do Gabinete desde o final da Segunda Guerra Mundial, Koizumi é uma realeza política no Japão: seu pai, Junichiro Koizumi, era um primeiro-ministro reformista popular, servindo de 2001 a 2006. O jovem Koizumi tornou-se legislador em 2009, vencendo eleição para o antigo assento de seu pai na Diet, a legislatura do Japão.

Com boa aparência telegênica e uma imagem pública cuidadosamente gerenciada, Koizumi se beneficiou da cobertura bajuladora da mídia japonesa, e freqüentemente lidera pesquisas de opinião sobre quem os eleitores japoneses gostariam de ver como seu primeiro ministro. Ele também tem uma propensão a criticar publicamente as políticas governamentais que ele não concorda e por questionar as normas sociais de longa data. Pouco depois de anunciar que ele e sua esposa estavam esperando o primeiro filho, ele causou alvoroço no Japão ao dizer que estava pensando em tirar uma licença de paternidade, uma raridade em um país onde a criação de filhos ainda é vista como o trabalho de uma mulher.

O mandato de Abe foi marcado pela continuidade na política interna e externa, mas também por um amplo senso de apatia política.

Koizumi lidera o campo em popularidade, mas ele também é o mais não testado e já está enfrentando críticas por falta de seriedade em sua abordagem ao portfólio de meio ambiente. "Ao lidar com uma questão de grande escala como a mudança climática, deve ser divertido, legal. Também deve ser sexy ”, disse ele nesta semana em declarações públicas durante uma viagem a Nova York para a Assembléia Geral das Nações Unidas, onde participou de uma cúpula climática da ONU. O comentário provocou uma pequena reação no Japão, onde alguns jornalistas e ativistas ambientais expressaram consternação que um ministro do Gabinete usasse uma linguagem tão irreverente sobre um assunto de tão grande importância, especialmente sem oferecer propostas políticas sérias.

"A carreira política [de Koizumi] está em uma encruzilhada no momento, já que não se espera mais que ele faça comentários espirituosos sobre a campanha, mas proponha suas próprias políticas que tenham alguma consistência", Kazuhisa Kawakami, professor de ciência política na Universidade Internacional de Saúde e Bem-Estar, disse ao Japan Times.

Liderar os esforços do Japão em mudanças climáticas não é o único desafio que Koizumi enfrentará em seu novo papel. Como ministro do meio ambiente, ele precisará enfrentar um problema que é politicamente - e literalmente - tóxico: como descartar uma quantidade maciça de águas residuais contaminadas que está se acumulando na usina nuclear de Fukushima Daiichi, o local de um colapso catastrófico em 2011 Um painel de especialistas está atualmente examinando a questão, mas o ministro do meio ambiente anterior disse antes de deixar o cargo que "a única opção será drená-la para o mar". Isso pode ter consequências devastadoras para a indústria pesqueira da região, além de outras prejudicando o relacionamento já difícil com a vizinha Coreia do Sul. Como Robin Harding, do Financial Times, afirmou recentemente, "a estrela em ascensão da política japonesa recebeu um cálice envenenado cheio de água radioativa".

Se Koizumi for capaz de navegar pelos campos minados à frente, ele poderá transformar sua publicação em um cadinho que lhe dará a experiência necessária para ser visto como um aspirante sério a cargos mais altos. Mas, no curto prazo, sua nomeação parece ser uma manobra política por parte de Abe, que não ficaria satisfeito com a decisão de Koizumi de se opor a ele na eleição de liderança do partido no ano passado, ou com a tendência do jovem dissidente de criticar seu governo. Os observadores políticos japoneses reconhecem essa tática - neutralizando os inimigos políticos, dando-lhes posições assustadoramente difíceis no gabinete - como um dos cartões de visita de Abe.

Em meio à especulação sobre o futuro pós-Abe do Japão, há outra possibilidade, por mais remota que seja: Abe pode decidir estender seu período de recorde como primeiro-ministro, buscando um quarto mandato sem precedentes como líder do LDP. Ele descartou a idéia em março, observando que as regras do partido impedem que alguém cumpra mais de três mandatos consecutivos como presidente. Mas alguns no círculo interno de Abe preferem mudar as regras para permitir uma extensão de seu mandato, e muita coisa pode acontecer em dois anos. Se Trump vencesse um segundo mandato nas eleições presidenciais de 2020 nos Estados Unidos, por exemplo, poderia haver apelos à mão firme ao volante, dada a competência demonstrada por Abe em gerenciar as relações com o presidente americano mercurial.

Abe, que assumiu o cargo em 2012 após um período de turbulência política que viu cinco primeiros-ministros diferentes em tantos anos, tem sido uma força necessária para a estabilidade na política japonesa. Mas seu sucesso foi possibilitado por uma oposição fragmentada e desorganizada que não foi capaz de apresentar uma alternativa viável à sua liderança. Como resultado, seu mandato foi marcado pela continuidade na política interna e externa, mas também por um amplo senso de apatia política. Claramente, existe um desejo da parte de muitos eleitores por uma nova cara - e novas idéias. Ainda não se sabe se Koizumi será capaz de preencher essa necessidade.

https://www.worldpoliticsreview.com/tre ... ttle-looms




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Re: japão

#554 Mensagem por P44 » Sex Set 27, 2019 9:30 am

O Japão assume a China como a maior ameaça à sua segurança, destronando pela primeira vez a Coreia do Norte num relatório anula de defesa. Japão e China aumentam a cada ano os seus gastos militares, com os Japoneses a investirem fortemente em equipamento americano.
...
China’s growing military might has replaced North Korean belligerence as the main security threat to Japan, Tokyo’s annual defense review indicated on Thursday, despite signs that Pyongyang could have nuclear-tipped ballistic missiles.

The document’s security assessment on China comes after a section on Japan’s ally, the United States, the first time Beijing has achieved second place in the Defense White Paper and pushing North Korea into third position.

Russia, deemed by Japan as its primary threat during the Cold War, was in fourth place.

“The reality is that China is rapidly increasing military spending, and so people can grasp that we need more pages,” Defense Minister Taro Kono said at a media briefing.

“China is deploying air and sea assets in the Western Pacific and through the Tsushima Strait into the Sea of Japan with greater frequency.” [...]

[...] Japan has raised defense spending by a tenth over the past seven years to counter military advances by Beijing and Pyongyang, including defenses against North Korean missiles which may carry nuclear warheads, the paper said. [...]

[...] To stay ahead of China’s modernizing military, Japan is buying U.S.-made stealth fighters and other advanced weapons.

In its latest budget request, Japan’s military asked for 115.6 billion yen ($1.1 billion) to buy nine Lockheed Martin F-35 stealth fighters, including six short take-off and vertical landing (STOVL) variants to operate from converted helicopter carriers.

The stealth jets, U.S.-made interceptor missiles and other equipment are part of a proposed 1.2% increase in defense spending to a record 5.32 trillion yen in the year starting April 1.

By comparison, Chinese military spending is set to rise this year by 7.5% to about $177 billion from 2018, more than three times that of Japan. Beijing is developing weapons such as stealth fighters and aircraft carriers that are helping it expand the range and scope of military operations. [...]

https://www.reuters.com/article/us-japa ... SKBN1WC051




Triste sina ter nascido português 👎
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FCarvalho
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Re: japão

#555 Mensagem por FCarvalho » Sex Set 27, 2019 12:47 pm

China até o final da década de 2020:

3 Nae
6 Navios Assalto Anfíbio- LPH
8/12 Navios Assalto Anfíbio - LPD
+ 30 Destroyers/Fragatas
+ 50 Corvetas
+ 20 Subs convencionais e nucleares
+ 100 caças embarcados (J-15 ou J-20/J-31?)
+ 100 aviões patrulha/bombardeiros/ataque naval

Se o Japão vai mesmo reorientar a sua defesa em função da China, é melhor fazer isso o mais rápido possível.
Qualquer demora na definição de prazos, orçamentos e objetivos poderá ser fatal para as pretensões nipônicas no pacífico ocidental nos próximos dez anos.
E não vão ser dois porta-helicópteros adaptados que irão resolver isso.

abs




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