Fórum Defesa Brasil

eligioep escreveu:

Túlio escreveu: Pois é, Mestre Elígio, mas o que não se vê é uma APU, nem mesmo nas versões com REMAX e UT-30, que - dentre as atuais - são as mais necessitadas deste imprescindível recurso.

Pergunto: existe mas não está à vista ou simplesmente não existe (talvez apenas como opcional)?

Grato pela atenção, vivente.

Desculpe a demora..... Estava com os pés na estrada!
Não, não possui APU.
A única modificação feita para instalar a UT30 é a instalação de mais um alternador e duas baterias extras.
Na REMAX, é plug-and-play!

Obrigado pela resposta, Mestre Elígio: era bem o que eu temia, pois não recordo de nada a respeito quando conheci a VTR (e, de BURRO, não perguntei) no C I Bld e até andei nela, simplesmente não vi nada dentro ou fora (e fucei em tudo quanto foi portinhola, até aquela traseira onde vai - iria? - o telefone para falar com a Infantaria desmontada - e necas, nem o tale de telefone) que sugerisse ao menos a possibilidade de mais tarde instalar a referida APU.

Notar que, principalmente nas VTRs com REMAX e UT isso é (ou ao menos me parece, dada a deficiência de proteção) particularmente necessário, pois aumenta - e muito - a endurance, pela drástica redução no consumo de combustível (ver Gepard, que tem). Por exemplo, com APU o Guarani pode usar seu motor principal apenas para se deslocar de uma posição abrigada (cobertura) para outra, enquanto segue batendo o IN com fogos, cobrindo seu GC e provendo boa parte de sua própria defesa. Fora que a APU ainda ajuda a reduzir um bocado a "assinatura" IR/IIR.

Já como está vai ter que manter o Cursor ligado o tempo todo para não matar as baterias. Pena...

Mas será que a torre consome tanta energia assim? No Gepard ele ainda tem que alimentar o radar, mas no Guarani são só alguns servos...

E além do mais, o motor do Gepard tem mais do dobro da potência, pode não ser tão vantajoso assim

Marechal-do-ar escreveu:Mas será que a torre consome tanta energia assim? No Gepard ele ainda tem que alimentar o radar, mas no Guarani são só alguns servos...

E além do mais, o motor do Gepard tem mais do dobro da potência, pode não ser tão vantajoso assim

É, mas são "só alguns servos" que precisam elevar e rebaixar o tempo todo uma Pç de uns 100 kg + Mun e girar uma torre de mais de uma tonelada. No caso da UT há ainda um balaio de sensores, haja bateria Pb/Ac...

Bem, nenhum sensor passivo consome tanto quanto um radar, mas a discussão não vai levar a nada sem termos dados concretos sobre o consumo desses equipamentos, apenas deixo o questionamento em relação a APU ser realmente necessária.

Túlio escreveu:

Marechal-do-ar escreveu:Mas será que a torre consome tanta energia assim? No Gepard ele ainda tem que alimentar o radar, mas no Guarani são só alguns servos...

E além do mais, o motor do Gepard tem mais do dobro da potência, pode não ser tão vantajoso assim

É, mas são "só alguns servos" que precisam elevar e rebaixar o tempo todo uma Pç de uns 100 kg + Mun e girar uma torre de mais de uma tonelada. No caso da UT há ainda um balaio de sensores, haja bateria Pb/Ac...

Cupincha,
a torre não precisa ser movimentada para fazer varredura com os optrônicos. Os visores do cmt da viatura são isolados da torre, embora estejam nela, e podem ser movimentados independentemente da torre. Ou seja, ela fica parada, enquanto o cmt busca alvos. Após estes serem localizados, o sistema de tiro é trackeado nele, e então passa a ser a torre que acompanha, se este estiver em movimento, e realiza o tiro, enquanto o cmt busca outros alvos. Trabalhando só nas baterias, varia de 2 a 3 horas a autonomia da torre. Tudo depende do quanto a torre seja movimentada que é o grande consumidor e quantos disparos do canhão. Se for apenas a varredura realizada pelo cmt, são de 6 a 7 horas.
Já no caso da REMAX, esta pode operar até 2 horas só nas baterias. Desde que estas estejam boas, é claro.

No caso dos Gepard, o consumo é gigantesco, e não tem como ser por baterias.
Para teres uma idéia, a APU tem o mesmo motor dos caminhões MBB 914, ou seja, de 145 cv. E ele aciona um gerador que produz 400V, e possui 3 transformadores: um libera em 24V, com grande amperagem; outro em 110V e média amperagem e mais um em 400V com baixa amperagem.
Salvo engano, os 24V se destinam aos equipamentos como computadores, servos da torre e dos canhões, e etc, da torre; os 110V para o radar de busca e os 400V para o radar de tiro.

pergunta de leigo. Hoje em dia não tem opções menos volumosas e mais eficientes a todos estes sistemas?
No caso do Pantsyr, por exemplo, o quê mantém toda a parte eletrônica dele?

abs.

Brincando, brincando, 300 já foram...

Torcer agora por outros 300 em versão Mk II. Já deu mais que tempo de saber o que saiu e o que não saiu certo a esta altura. inclusive se uma versão 8X8 VBTP pode vingar ou não.

abs.

FCarvalho escreveu:pergunta de leigo. Hoje em dia não tem opções menos volumosas e mais eficientes a todos estes sistemas?
No caso do Pantsyr, por exemplo, o quê mantém toda a parte eletrônica dele?

abs.

Deve ter sim, considerando que o sistema eletrônico e eletromecânicos do Gepard já é bem antigo, enquanto os do Pantsir são bem mais recentes, e por isso, chuto serem bem mais econômicos.

Viktor Reznov escreveu:

FCarvalho escreveu:pergunta de leigo. Hoje em dia não tem opções menos volumosas e mais eficientes a todos estes sistemas?
No caso do Pantsyr, por exemplo, o quê mantém toda a parte eletrônica dele?

abs.

Deve ter sim, considerando que o sistema eletrônico e eletromecânicos do Gepard já é bem antigo, enquanto os do Pantsir são bem mais recentes, e por isso, chuto serem bem mais econômicos.

Radar potente: consome energia

Radar fraco: não consome energia

Radar potente: pode trabalhar em baixa potencia. O inverso não

Radar potente: pode "jammear" por saturação um receptor inimigo

Por isso que caças pesados tem ampla geração de energia. Caças leves nunca vão chegar perto.

joao fernando escreveu: Radar potente: consome energia

Radar fraco: não consome energia

Radar potente: pode trabalhar em baixa potencia. O inverso não

Radar potente: pode "jammear" por saturação um receptor inimigo

Por isso que caças pesados tem ampla geração de energia. Caças leves nunca vão chegar perto.

Típico post "com agenda". Isso em si nem chega a ser problema, agora o desconhecimento do que fala chega a ser atroz! É mais ou menos o mesmo que dizer que um radar Smerch do MiG-25 é muito superior ao APG-83 do F-16V apenas porque tem muito mas MUITO mais potência disponível e uma antena imensa, desprezando por completo o avanço tecnológico (o Smerch era "ceguinho" em look down/shoot down, p ex). Ou seja, usa-se um tópico sobre blindados apenas para disseminar raivinha contra o Gripen mas sem mencioná-lo. Not a smart move, I add.

Mas, como nos diz a sábia filósofa Taylor Swift, "haters gonna hate". Ao que arremato: "sooner or later, they get into trouble".

Para bom entendedor...

Eu não encontrei a potência do radar do Pantsir mas o joao fernando não está de todo errado, radares potentes consomem muito, mesmo sendo modernos, por exemplo, o BRADAR M200 tem uma potência de pico de 145kW por painel, com 4 painéis precisa de um motor de caminhão só para manter o radar funcionando, com certeza ele não opera em 110/220V como um certo ROB dizia...

Marechal-do-ar escreveu:Eu não encontrei a potência do radar do Pantsir mas o joao fernando não está de todo errado, radares potentes consomem muito, mesmo sendo modernos, por exemplo, o BRADAR M200 tem uma potência de pico de 145kW por painel, com 4 painéis precisa de um motor de caminhão só para manter o radar funcionando, com certeza ele não opera em 110/220V como um certo ROB dizia...

Não falei que ele estava DE TODO errado mas como se faz para ignorar o avanço tecnológico e bagunçar um debate - sorte dele ser off-topic - sem perder a credibilidade? Tipo eu pego um troço potentíssimo dos anos 60 e digo que é melhor do que um sofisticadíssimo desta década e ainda enfio caças no meio. Te pergunto: farias isso? Então faças ou me mostres um post teu assim, pelo menos pra dar risada vai servir, porque nunca te vi fazendo este tipo de papel, tipo MANÉ PROFISSIONAL...

Túlio escreveu:

Marechal-do-ar escreveu:Eu não encontrei a potência do radar do Pantsir mas o joao fernando não está de todo errado, radares potentes consomem muito, mesmo sendo modernos, por exemplo, o BRADAR M200 tem uma potência de pico de 145kW por painel, com 4 painéis precisa de um motor de caminhão só para manter o radar funcionando, com certeza ele não opera em 110/220V como um certo ROB dizia...

Não falei que ele estava DE TODO errado mas como se faz para ignorar o avanço tecnológico e bagunçar um debate - sorte dele ser off-topic - sem perder a credibilidade? Tipo eu pego um troço potentíssimo dos anos 60 e digo que é melhor do que um sofisticadíssimo desta década e ainda enfio caças no meio. Te pergunto: farias isso? Então faças ou me mostres um post teu assim, pelo menos pra dar risada vai servir, porque nunca te vi fazendo este tipo de papel, tipo MANÉ PROFISSIONAL...

Mas quem falou anos 60?????

estamos falando de geração e consumo de energia

joao fernando escreveu: Mas quem falou anos 60?????

estamos falando de geração e consumo de energia

Não, TU estás falando nisso como o supra-sumo de tudo. TU trouxeste caças e uma agenda para uma charla sobre AAAe.

Mas vamos dizer que eu leve a sério por um segundo isso que estás cometendo e que bom resultado não te trará: quer dizer então que naquela CRUZEX o AWACS, com radar muitas vezes mais potente que o Erieye achou o R-99 e não o contrário? Que o M2000-5, com aquele radarzão, achou e abateu o F-5M com radarzinho, e não o contrário? Tipo basta eu ter algo capaz de emitir alguns MW ou mesmo GW e nada me vencerá, não adianta tecnologia, táticas, etc?

Cara, nas buenas, pares enquanto dá, não sei se notaste mas a tolerância em relação a certos padrões de comportamento caiu a zero, não queiras ser EXEMPLO...