A Industria Aeronáutica Brasileira

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira

#46 Mensagem por Ckrauslo » Dom Jun 28, 2015 6:07 am

Marechal-do-ar escreveu:
Carlos Lima escreveu:Para os padrões de hoje os caças da II GM não eram nem de longe ageis. Eles não faziam coisas como puxar manobras de 7/8g.
Ah... Ágeis eles eram, em baixa velocidade, não puxavam 7G mas faziam um 360 graus em poucos segundos, as batalhas ocorriam em um contexto totalmente diferente, eles não puxavam 9G não por não serem manobráveis, mas por não terem velocidade para isso (a carga é proporcional ao quadrado da velocidade), só os jatos trouxeram essa velocidade.
Ckrauslo escreveu:E não impede aviões de terem canhões na frente para abater aeronaves próximas,
Esqueça isso de abater aeronaves, não haverá aeronaves próximas, ninguém vai se aproximar tanto, vão manter uma distância segura (entre 10 e 100 vezes o alcance dos canhões) e disparar todos os mísseis possíveis, se você fala em "CIWS" é para abater mísseis, não haverá nada além disso próximo o bastante, e um CIWS montado em uma aeronave seria um sistema extremamente complexo, não um canhãozinho da 2GM.
Não mantem uma distancia tão grande assim não, a distancia vai reduzindo aos poucos, sempre acaba tendo o famoso dog fight.
Pode ser complexo, mas mantém aeronaves mais seguras em um sistema mais inteligente, com um bombardeiro de longas distancias melhor




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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira

#47 Mensagem por LeandroGCard » Dom Jun 28, 2015 6:49 pm

Ckrauslo escreveu:Pequenos caças na segunda guerra conseguiam carregar quatro canhões 20mm e ainda ser agil... e veloz... por que não conseguiríamos fazer o mesmo com um caça super sonico
Você está falando deste cara aqui, o Bolton Paul Defiant?

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Mas após uma primeira surpresa os alemães logo aprenderam a lidar com ele, justamente aproveitando o seu menor desempenho em termos de velocidade e capacidade de manobra para atacá-lo desde posições em que a torreta não poderia ser usada de forma eficiente, e a partir daí os Defiant foram afastados das missões diurnas onde caças inimigos podiam se encontrados. Porque agora seria diferente?


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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira

#48 Mensagem por Ckrauslo » Dom Jun 28, 2015 9:00 pm

LeandroGCard escreveu:
Ckrauslo escreveu:Pequenos caças na segunda guerra conseguiam carregar quatro canhões 20mm e ainda ser agil... e veloz... por que não conseguiríamos fazer o mesmo com um caça super sonico
Você está falando deste cara aqui, o Bolton Paul Defiant?

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Mas após uma primeira surpresa os alemães logo aprenderam a lidar com ele, justamente aproveitando o seu menor desempenho em termos de velocidade e capacidade de manobra para atacá-lo desde posições em que a torreta não poderia ser usada de forma eficiente, e a partir daí os Defiant foram afastados das missões diurnas onde caças inimigos podiam se encontrados. Porque agora seria diferente?


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Estava falando dos P51 e todos os outros caças com canhões na frente... por isso lá n frente falei e nada impediu eles de levarem canhões na frente para lhe dar com outras aeronaves...
Agora temos materiais mais leves para fazer armas, métodos mais inteligentes para fazer cúpulas poderíamos faze-las de forma aerodinâmica...
além de hoje em dia termos radares e muitas outras coisas que as aeronaves da época não tinham, e se fosse ser feito um no design do SU 34, porém com alterações aerodinâmicas similares aos dos F-35 , F22 e T-50 como formato das asas etc...ele poderia ter uma assinatura bem menor nos radares além de ter uns puta motores para dar toda mobilidade e velocidade que os outros podem ter




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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira

#49 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Jun 28, 2015 10:32 pm

Ckrauslo escreveu:Agora temos materiais mais leves para fazer armas, métodos mais inteligentes para fazer cúpulas poderíamos faze-las de forma aerodinâmica...
além de hoje em dia termos radares e muitas outras coisas que as aeronaves da época não tinham, e se fosse ser feito um no design do SU 34, porém com alterações aerodinâmicas similares aos dos F-35 , F22 e T-50 como formato das asas etc...ele poderia ter uma assinatura bem menor nos radares além de ter uns puta motores para dar toda mobilidade e velocidade que os outros podem ter
Tudo isso com custos exorbitantes e benefícios dúbios.




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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira

#50 Mensagem por Ckrauslo » Seg Jun 29, 2015 12:07 am

Marechal-do-ar escreveu:
Ckrauslo escreveu:Agora temos materiais mais leves para fazer armas, métodos mais inteligentes para fazer cúpulas poderíamos faze-las de forma aerodinâmica...
além de hoje em dia termos radares e muitas outras coisas que as aeronaves da época não tinham, e se fosse ser feito um no design do SU 34, porém com alterações aerodinâmicas similares aos dos F-35 , F22 e T-50 como formato das asas etc...ele poderia ter uma assinatura bem menor nos radares além de ter uns puta motores para dar toda mobilidade e velocidade que os outros podem ter
Tudo isso com custos exorbitantes e benefícios dúbios.
Os beneficios são duvidosos entre aspas, por que você sabe que basta um estudo para ver se o que eu disse beneficiaria.
E se beneficiasse, com certeza seria um beneficio a mais e nesse roll de combate não se precisa ter muitas aeronaves




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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira

#51 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Jun 29, 2015 2:49 am

Esse estudo já foi feito e, como resultado, tiraram as torres dos aviões.




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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira

#52 Mensagem por Ckrauslo » Seg Jun 29, 2015 3:28 am

Marechal-do-ar escreveu:Esse estudo já foi feito e, como resultado, tiraram as torres dos aviões.
O estudo foi feito com aeronaves enormes, grandes como um B52...
ninguém nunca pensou em botar isso em um jato altamente manobravel como sistema de defesa.




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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira

#53 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Jun 29, 2015 3:50 am

Já pensaram, não deu certo.




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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira

#54 Mensagem por Ckrauslo » Seg Jun 29, 2015 3:54 am

Marechal-do-ar escreveu:Já pensaram, não deu certo.
Não pensaram com a tecnologia de hoje '-'




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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira

#55 Mensagem por LeandroGCard » Seg Jun 29, 2015 8:30 am

Ckrauslo escreveu:Agora temos materiais mais leves para fazer armas, métodos mais inteligentes para fazer cúpulas poderíamos faze-las de forma aerodinâmica...
além de hoje em dia termos radares e muitas outras coisas que as aeronaves da época não tinham, e se fosse ser feito um no design do SU 34, porém com alterações aerodinâmicas similares aos dos F-35 , F22 e T-50 como formato das asas etc...ele poderia ter uma assinatura bem menor nos radares além de ter uns puta motores para dar toda mobilidade e velocidade que os outros podem ter
Mas você tem que concordar que se forem usadas todas estas vantagens que temos hoje E NÃO SE COLOCAR A TAL TORRE DE TIRO o desempenho e a capacidade de transportar outras armas (como mísseis) da aeronave resultante será superior, pois não é fisicamente possível acrescentar algo como uma torre de tiro automática completa com tudo o que ela precisa para funcionar em um caça e não afetar significativamente o desempenho da aeronave.

A coisa então fica assim, ou avião tem uma torre de tiro capaz de prover alguma defesa contra aeronaves próximas em dogfight, ou tem desempenho superior e portanto vantagens tanto no dogfight quanto em combates a longa distância, além de custar mais barato. Adivinha qual opção absolutamente todos os fabricantes e fodas as forças aéreas do mundo preferiram?


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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira

#56 Mensagem por coringa1 » Seg Jun 29, 2015 10:10 am

Os russos chegaram a testar misseis de curto alcance disparados para trás, não sei até onde avançaram. Veja essa reportagem aqui: http://sistemasdearmas.com.br/aam/aa11archer.html




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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira

#57 Mensagem por LeandroGCard » Seg Jun 29, 2015 12:27 pm

coringa1 escreveu:Os russos chegaram a testar misseis de curto alcance disparados para trás, não sei até onde avançaram. Veja essa reportagem aqui: http://sistemasdearmas.com.br/aam/aa11archer.html
Pois é.

E os mísseis mais atuais são supostamente capazes de efetuar um giro de 180 graus após o lançamento e atacar uma aeronave que se aproxime por trás. Para que então colocar torretas de tiro em aviões de combate?


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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira

#58 Mensagem por Ckrauslo » Seg Jun 29, 2015 5:08 pm

LeandroGCard escreveu:
coringa1 escreveu:Os russos chegaram a testar misseis de curto alcance disparados para trás, não sei até onde avançaram. Veja essa reportagem aqui: http://sistemasdearmas.com.br/aam/aa11archer.html
Pois é.

E os mísseis mais atuais são supostamente capazes de efetuar um giro de 180 graus após o lançamento e atacar uma aeronave que se aproxime por trás. Para que então colocar torretas de tiro em aviões de combate?


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180 mas não tanto assim... se o alvo tiver muito proximo você ta ferrado




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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira

#59 Mensagem por LeandroGCard » Seg Jun 29, 2015 5:22 pm

Ckrauslo escreveu:180 mas não tanto assim... se o alvo tiver muito proximo você ta ferrado
Se seu avião não tiver que carregar o peso e o arrasto extras de uma torreta de canhão automática ele será mais veloz e manobrável que outro que a carregue. Então como o inimigo vai chegar assim tão perto da sua traseira :wink: ?


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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira

#60 Mensagem por Ckrauslo » Ter Jun 30, 2015 12:11 am

LeandroGCard escreveu:
Ckrauslo escreveu:180 mas não tanto assim... se o alvo tiver muito proximo você ta ferrado
Se seu avião não tiver que carregar o peso e o arrasto extras de uma torreta de canhão automática ele será mais veloz e manobrável que outro que a carregue. Então como o inimigo vai chegar assim tão perto da sua traseira :wink: ?


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Pode chegar, a outra aeronave também é tão capaz quanto a sua, o piloto pode ser até mais capaz do que você, ser piloto exige também talento e se alguém tiver mais do que você ele vai ser capaz de ganhar de você,...se você fizer a torreta curta dentro da curva da cabine e fazer ela meio que em um formato faca ela seria aerodinamica e não teria o problema que você mencionou




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