China...

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Re: China...

#46 Mensagem por Enlil » Seg Set 20, 2010 9:25 pm

Assim como nos "negócios" a guerra sempre envolve a ponderação entre custos/benefício$$$$$... Logo, empate não vale...




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Re: China...

#47 Mensagem por Penguin » Seg Set 20, 2010 9:45 pm

ANNUAL REPORT TO CONGRESS
Military and Security Developments
Involving the People’s Republic of China

2010

http://www.defense.gov/pubs/pdfs/2010_CMPR_Final.pdf




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Re: China...

#48 Mensagem por Nibelhein » Ter Set 21, 2010 2:33 am

FOXTROT escreveu:
Nibelhein escreveu:As ilhas históricamente são japonesas, a China não tem nada que meter o dedo aonde não é chamada, não me adimira ela ser odiada por todos os seus vizinhos, se existe uma ameaça a paz no pacífico ela se chama China.
Que eu saiba quem é odiado naquela região é o Japão, devido a suas colonizações na década de 30 e 40 do século passado.

Quanto a ser uma ameaça, não há dúvidas da sua força militar hoje, logo, a manutenção do status quo é questão de tempo, pouco tempo eu diria para que o dragão atinja um patamar ainda mais elevado.

Saudações

A China é tão ou mais odiada que o Japão, basta perguntar ao Koreia do Sul, Cingapura, Vietnam ( que inclusive está se derretendo de amores pelos EUA agora para se protegeram do dragão), e por ae vai, inclusive a Koreia que sofreu na mão dos japas, está doidinha para um acordo de segurança mutuo na região contra uma agressão chinesa que é questão de tempo para acontecer, enfim o Japão está no seu direito de defesa territorial.

E quanto ao Japão pagar pelos seus crimes, já pagaram a muito, levaram 2 nukes na cabeça, sofreram com radiação, estão com ocupação em seu território desde 1945, e perderam partes de seu território pra Rússia, o que pega pesado la é que o Japão "diminui" o que ele fez durante a guerra, e a China "aumenta" os atos japoneses em suas escolas de lavagem cerebral, so ver os posts de alguns chineses no MP.net




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Re: China...

#49 Mensagem por Francoorp » Ter Set 21, 2010 2:41 am

Enlil escreveu:Assim como nos "negócios" a guerra sempre envolve a ponderação entre custos/benefício$$$$$... Logo, empate não vale...

Verdade, ou se perde ou se ganha... sabias palavras Enlil!




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Re: China...

#50 Mensagem por FOXTROT » Ter Set 21, 2010 9:24 am

terra.com.br

Pequim adverte contra interferência americana no Mar da China
21 de setembro de 2010

A China advertiu nesta terça-feira o governo dos Estados Unidos a evitar qualquer tipo de interferência nas disputas de soberania no Mar da China Meridional, antes de uma reunião em Nova York entre o presidente americano Barack Obama e os líderes do sudeste asiático.

"Nos opomos categoricamente a que os países não envolvidos interfiram (...) e nos opomos a uma internacionalização das divergências no Mar da China Meridional porque apenas complicaria o problema", declarou a porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Jiang Yu.

"Atualmente, o Mar da China Meridional é estável em seu conjunto e a China reforça e amplia suas relações com os países da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático)", completou Jiang.

"Estaremos atentos a qualquer comunicado que os Estados Unidos e a Asean possam publicar no encontro", completou, a respeito da reunião de sexta-feira.

A China reivindica águas territoriais extensas, que se aproximam das costas do Vietnã, Malásia e Filipinas, uma área rica em hidrocarbonetos, perto dos arquipélagos de Paracelso e Spratley.

"A China possui direitos de soberania indiscutíveis sobre as ilhas do Mar da China Meridional e as águas adjacentes", insistiu Jiang.

A advertência foi feita em um momento de tensão entre China e Japão, pela apreensão em 7 de setembro de um pesqueiro chinês que bateu em dois barocs de patrulha japoneses perto de ilhas reivindicadas pelos dois países no Mar da China Oriental.




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Re: China...

#51 Mensagem por WalterGaudério » Qua Set 22, 2010 1:15 am

FOXTROT escreveu:terra.com.br

Pequim adverte contra interferência americana no Mar da China
21 de setembro de 2010

A China advertiu nesta terça-feira o governo dos Estados Unidos a evitar qualquer tipo de interferência nas disputas de soberania no Mar da China Meridional, antes de uma reunião em Nova York entre o presidente americano Barack Obama e os líderes do sudeste asiático.

"Nos opomos categoricamente a que os países não envolvidos interfiram (...) e nos opomos a uma internacionalização das divergências no Mar da China Meridional porque apenas complicaria o problema", declarou a porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Jiang Yu.

"Atualmente, o Mar da China Meridional é estável em seu conjunto e a China reforça e amplia suas relações com os países da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático)", completou Jiang.

"Estaremos atentos a qualquer comunicado que os Estados Unidos e a Asean possam publicar no encontro", completou, a respeito da reunião de sexta-feira.

A China reivindica águas territoriais extensas, que se aproximam das costas do Vietnã, Malásia e Filipinas, uma área rica em hidrocarbonetos, perto dos arquipélagos de Paracelso e Spratley.

"A China possui direitos de soberania indiscutíveis sobre as ilhas do Mar da China Meridional e as águas adjacentes", insistiu Jiang.

A advertência foi feita em um momento de tensão entre China e Japão, pela apreensão em 7 de setembro de um pesqueiro chinês que bateu em dois barocs de patrulha japoneses perto de ilhas reivindicadas pelos dois países no Mar da China Oriental.
A chapa esquentou o suficiente para a merda voar no pós-combustor




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Re: China...

#52 Mensagem por WalterGaudério » Qui Set 23, 2010 5:50 pm

O que me deixou parvo, foi essa manobra naval japa justamente agora e na área..., eu sei que não se pode pedir arrego contra aPLAN, senão eles(os chinas) vão fazer o que bem entenderem. Mas acho que foram além do razoável para o momento. E SE a PLAN resolve fazer uma manobra maior ainda por lá...?




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Re: China...

#53 Mensagem por FOXTROT » Sex Set 24, 2010 10:27 am

terra.com.br

Porta-voz do governo confirma prisão de 4 japoneses na China
23 de setembro de 2010

Um porta-voz do Ministério do Exterior do Japão confirmou nesta sexta-feira (horário local) que quatro japoneses foram detidos na China sob suspeita de violar a lei chinesa relacionada à proteção de instalações militares.

Segundo informações de fontes diplomáticas divulgadas pela agência de notícias japonesa Kyodo, Pequim teria informado a Tóquio a detenção, feita na última segunda-feira. A China estaria interrogando os japoneses por terem entrado ilegalmente em uma zona militar sem autorização e gravado imagens.

Os quatro cidadãos japoneses foram detidos na cidade de Shijiazhuang, na província de Hebei, e foram identificados como trabalhadores da construtora japonesa Fujita, segundo o Ministério de Exteriores do Japão.

De acordo com a Kyodo, os detidos estavam no local preparando-se para concorrer em projeto para o processamento dos restos de armamento químico abandonados pelo exército japonês no final da 2ª Guerra Mundial, e acredita-se que gravavam as imagens com este propósito.

A Fujita disse que não conseguiu manter contato com seus quatro empregados, embora um deles tenha enviado um e-mail pedindo ajuda. O porta-voz do governo japonês, Yoshito Sengoku, disse nesta sexta-feira que Tóquio está tentando reunir mais informação sobre a detenção. Dois dos empregados tinham viajado temporariamente à China, enquanto os outros trabalhavam na filial chinesa da companhia.

É o mais recente capítulo da crise diplomática entre as duas nações. Ambas estão envolvidas em uma disputa desencadeada pela detenção, no início do mês, do capitão de um barco pesqueiro chinês por parte do Japão. A prisão ocorreu após a colisão do pesqueiro com duas embarcações patrulheiras da Guarda Litorânea japonesa em águas próximas às ilhas Senkaku (Diaoyu, em mandarim), cuja posse é reivindicada por Japão, China e Taiwan.

O Japão afirma que o capitão colidiu de forma deliberada com as embarcações patrulheiras. Antes do término do período de detenção, que expira na próxima quarta-feira, a Justiça japonesa deve decidir se apresentará acusações contra o capitão.

"Fomos informados que a razão para a detenção dos quatro cidadãos japoneses foi a violação da lei chinesa relativa à proteção de instalações militares", disse o porta-voz do ministério do Exterior, Hidenobu Sobashima.




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Re: China...

#54 Mensagem por Penguin » Sex Set 24, 2010 5:15 pm

BBC, 24 September 2010 Last updated at 15:52 GMT Share this
US Congress committee approves China sanctions bill

Committee chairman Levin said the decision was about American jobs

A US Congress committee has approved a bill that would place retaliatory trade sanctions on China.

It means the House of Representatives - the lower chamber of Congress - will vote on the bill next week.

The bill would allow the US to impose import duties on countries who have fundamentally undervalued currencies.

To become law, the bill would also need support in the Senate, which is less certain ahead of mid-term Congressional elections due in November.

The US accuses China of holding down the value of its currency, the yuan, in order to give its exports an unfair price advantage.

"China's persistent manipulation is a major distortion in the international marketplace," said Sander Levin, chairman of the House Ways and Means committee.

"[The yuan] has a major impact on American workers and therefore American jobs. That's what this is really all about."

The draft legislation would require the US Commerce Department to determine the extent to which a currency is undervalued in any case of unfair trade practices brought to it.

In August, the department decided to drop a more general investigation into the value of the yuan, despite deciding that China had unfairly subsidised its aluminium exporters.

The Congressional committee's decision comes a day after US President Barack Obama spent most of a two-hour meeting with Chinese premier Wen Jiabao in New York pressing for a stronger yuan.

China has begun recording bigger and bigger trade surpluses again since the global recession ended last year.

The US has similarly slipped back into trade deficits, despite weak growth and near-10% unemployment.

Under pressure from the US, China has already abandoned a fixed exchange rate to the dollar in June.

However, the exchange rate to the dollar is controlled by the People's Bank of China, which sets a daily rate, and since abandoning the peg, Beijing has only allowed the yuan to appreciate 1.9%.

Treasury Secretary Tim Geithner told Congress last week that he thought the Chinese currency was significantly undervalued, and was looking at what tools the administration could use to change China's stance.

But Mr Geithner has previously refused to designate China a "currency manipulator" - a formal designation that would open the way to trade sanctions.




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Re: China...

#55 Mensagem por Vitor » Dom Set 26, 2010 8:58 pm

No link a seguir pode-se ver que ao menos parte do crescimento da China é bem artificial:

http://www.zerohedge.com/article/china- ... ual-engine


Os chineses começam a construir prédios só para depois serem demolidos logo depois de acabados, e em alguns casos ainda durante a construção. Uma enorme quantidade de aço e concreto usados para nada!

Construções de 4, 5 anos sendo demolidas. Tem até um caso de um hotel 4 estrelas de apenas 13 anos que foi demolido para se fazer um 5 estrelas...




NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
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Re: China...

#56 Mensagem por Penguin » Seg Set 27, 2010 8:25 am

FSP, São Paulo, segunda-feira, 27 de setembro de 2010

China cobiça riqueza marítima
Por WILLIAM J. BROAD

Quando meses atrás três cientistas chineses mergulharam até o fundo do mar do Sul da China num pequeno submarino, fizeram mais do que simplesmente fincar a bandeira do seu país nas profundezas escuras. Os homens, que desceram mais de 3.000 metros em um veículo do tamanho de uma caminhonete, também indicaram a intenção de Pequim de assumir a liderança na exploração de partes inacessíveis do leito oceânico, ricas em recursos naturais.

E muitos desses recursos por acaso estão em áreas onde a China tem intensas disputas territoriais com nações vizinhas.
"É um grande feito", disse Liu Feng, coordenador dos mergulhos, ao jornal "China Daily". O leito marinho global está repleto de nódulos minerais avaliados por especialistas em trilhões de dólares, além de muitos objetos com valor estratégico: cabos que transmitem comunicações diplomáticas, armas nucleares perdidas, submarinos naufragados e centenas de ogivas remanescentes de testes com mísseis.

Embora um pequeno veículo sozinho não tenha a capacidade de revirar todos esses tesouros, ele coloca a China em uma excelente posição para partir atrás deles.

"É um programa muito deliberado", disse Don Walsh, pioneiro dos mergulhos em águas profundas, e que recentemente visitou o submergível e seu fabricante na China.

O pequeno veículo -chamado Jiaolong, nome de um mítico dragão marinho -foi apresentado em agosto, após oito anos de desenvolvimento secreto.

Ele foi projetado para ir mais fundo do que qualquer outro submarino do mundo, o que dá à China acesso a quase 100% do leito oceânico.

Os testes deste ano foram até 3.759 metros de profundidade. No ano que vem, o Jiaolong deve descer até 5.000 metros, para em 2012 chegar a 7.000 metros, superando o japonês Shinkai, atual recordista, que atingiu 6.500. Rússia, França e Estados Unidos, que já dominaram essa área, ficaram bem para trás. Um veículo submergível se diferencia de um submarino por seu tamanho pequeno, por precisar de um navio-mãe na superfície e por sua capacidade de mergulhar muito mais fundo, apesar das pressões evidentemente esmagadoras. Existem poucos exemplares deles.

A China iniciou em 2002 o seu projeto de submergível. Dos Estados Unidos, ela comprou luzes avançadas, câmeras e braços mecânicos. À Rússia, encomendou o casco. Weicheng Cui, professor do Centro de Pesquisas Científicas com Navios, que está construindo o submergível, estima que 40% dos equipamentos do veículo vieram do exterior.

Pilotos chineses também estiveram presentes em oito mergulhos no Alvin, o mais famoso veículo que opera em águas profundas do mundo, cujo financiador é o Instituto Oceanográfico Woods Hole, em Cape Cod (Massachusetts).

Especialistas americanos familiarizados com o programa chamam a atenção para a pouca experiência da China nesse campo tão amedrontador. "Eles estão sendo muito cautelosos", relatou Walsh. "Eles respeitam o que não sabem, e estão se empenhando em aprender."

Ele disse que os chineses estão especialmente preocupados em evitar o constrangimento de um desastre que deixe os tripulantes retidos ou mortos no fundo do mar.

Mesmo assim, Wang Weizhong, vice-ministro chinês de Ciência e Tecnologia, disse que os testes "representaram um marco" para a China e para a exploração em nível global. Os êxitos do veículo, afirmou em agosto, "lançaram sólidas fundações para a sua aplicação prática no levantamento de recursos e na pesquisa científica".

Cui, por sua vez, disse por e-mail que os testes ocorreram longe de ilhas disputadas, "para evitar quaisquer questões diplomáticas".

Walsh contou que a questão da bandeira causou mais estranheza do que orgulho entre os envolvidos. "Nós demos risada daquilo", disse, relembrando a sua visita à China. "Esses caras são bastante apolíticos e bastante isolados de Pequim. Eles são apenas contratados fazendo seu trabalho."




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Re: China...

#57 Mensagem por P44 » Seg Set 27, 2010 12:14 pm

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China e Rússia apontam energia como eixo da cooperação econômica bilateral


De Agencia EFE – Há 1 hora

Pequim, 27 set (EFE).- O presidente da China, Hu Jintao, e seu colega russo, Dmitri Medvedev, assinaram hoje em Pequim vários documentos de cooperação econômica, entre os quais destacam acordos nos setores energético e nuclear.

Segundo a agência de notícias oficial "Xinhua", as empresas estatais Gazprom e Corporação Nacional de Petróleo da China (CNPC) firmaram um acordo para ampliar o fornecimento de gás russo à China, mas fontes russas indicaram que o preço de aquisição do combustível continua sendo negociado.

"A Rússia está preparada para garantir completamente a demanda crescente de gás da China. Esperamos contratos comerciais para meados de 2011", ressaltou o vice-primeiro-ministro russo, Igor Sechin, em declarações divulgadas pela agência russa "Itar-Tass".

Medvedev e Hu participaram da cerimônia de inauguração do trecho chinês do Grande Oleoduto Oriental, um canal de 1.030 quilômetros entre a refinaria russa de Skovorodino e a chinesa de Daqing, e que a partir de 1º de janeiro de 2011 transportará o equivalente a 300 mil barris de petróleo diários.

"A conclusão sem complicações do projeto do oleoduto é um modelo para a cooperação de benefício mútuo entre os dois países e uma referência para a cooperação energética entre China e Rússia", afirmou Hu Jintao, citado por "Xinhua".

Por outro lado, a CNPC também assinou há uma semana um acordo com a empresa russa OAO Rosneft para a construção de uma refinaria na cidade litorânea de Tianjin, um projeto com orçamento de US$ 5 bilhões e que será capaz de processar 260 mil barris diários de petróleo quando entrar em funcionamento, até o ano 2015.

Além disso, os dois países também fecharam hoje um contrato para a construção de mais duas unidades (as número 3 e 4) da usina nuclear de Tianwan, na província chinesa de Jiangsu (leste), próxima a Xangai, a cargo do consórcio russo AtomStroyExport.

Outros acordos abrangeram as áreas de energias renováveis, pesca, luta antiterrorista e cooperação financeira, com um convênio de crédito para a exportação entre o Banco Comercial e Industrial da China (ICBC), o maior banco do mundo por capitalização de mercado, e o russo VTB Bank.

Hu recebeu hoje Medvedev no Grande Palácio do Povo de Pequim e destacou que a visita do presidente russo, a segunda à China desde que chegou ao poder, é "um grande acontecimento das relações chinês-russas deste ano".

Segundo dados do Kremlin, o comércio bilateral com a China se recuperou no primeiro semestre deste ano e atingiu um volume de US$ 25,5 bilhões, 56,3% a mais que na primeira metade do ano passado.

"Estamos contentes de ver como o comércio bilateral praticamente se recuperou do impacto da crise financeira global", ressaltou Medvedev.

"Chegaremos ao nível de antes da crise", assegurou o dirigente russo, em referência ao ano de 2008, quando o intercâmbio comercial entre os dois países chegou ao número recorde de US$ 55,9 bilhões.

No plano político, os dois líderes acordaram continuar cooperando conjuntamente dentro dos foros multilaterais que os dois Estados compartilham, como o Grupo dos Vinte (G20, países ricos e emergentes), a Organização de Cooperação de Xangai (SCO) e o grupo do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China).

Os dois países, 2ª e 12ª maiores economias mundiais e ambos com assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, propuseram "uma nova era" na "aliança estratégica" que os une e que os leva a compartilhar posições em assuntos como a oposição às iniciativas militares dos Estados Unidos e as sanções internacionais contra a Coreia do Norte.

O presidente russo iniciou ontem sua viagem à cidade de Dalian (nordeste da China), onde assistiu a um ato comemorativo do 65º aniversário da vitória aliada na Segunda Guerra Mundial, hoje se deslocou à capital chinesa e amanhã deve visitar a Exposição Universal de Xangai para liderar as celebrações do Dia da Rússia no evento.

http://www.google.com/hostednews/epa/ar ... 9c7prGezIw




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Re: China...

#58 Mensagem por Francoorp » Seg Set 27, 2010 3:04 pm

P44 escreveu:Imagem

China e Rússia apontam energia como eixo da cooperação econômica bilateral


De Agencia EFE – Há 1 hora

Pequim, 27 set (EFE).- O presidente da China, Hu Jintao, e seu colega russo, Dmitri Medvedev, assinaram hoje em Pequim vários documentos de cooperação econômica, entre os quais destacam acordos nos setores energético e nuclear.
Nessa foto a gente vê bem as raças... o Branco das neves e o amarelo das florestas asiáticas às margens do rio Amarelo... e os índios da selva do Brasil até que parecem com eles né, se não fosse pelas cor vermelha do sol dos trópicos...




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Re: China...

#59 Mensagem por Quiron » Ter Set 28, 2010 9:44 am

The Message of Tokyo's Kowtow

Pat Buchanan

Hubris will do it ever time.

The Chinese have just made a serious strategic blunder.

They dropped the mask and showed their scowling face to Asia, exposing how the Middle Kingdom intends to deal with smaller powers, now that she is the largest military and economic force in Asia and second largest on earth.

A fortnight ago, a Chinese trawler rammed a Japanese patrol boat in the Senkaku Islands administered by Japan but also claimed by China. Tokyo released the ship and crew, but held the captain.

His immediate return was demanded by Beijing.

Japan refused. China instantly escalated the minor incident into a major confrontation, threatening a cut off of Japan's supply of "rare-earth" materials, essential to the production of missiles, batteries and computers.

Through predatory trading, China had killed its U.S. competitor in rare-earth materials, establishing almost a global monopoly.

The world depends on China.

Japan capitulated and released the captain.

Now Beijing has decided to rub Japan's nose in her humiliation by demanding a full apology and compensation.

Suddenly, the world sees, no longer as through a glass darkly, the China that has emerged from a quarter century of American indulgence, patronage and tutelage since Tiananmen Square.

The Chinese tiger is all grown up, and it's not cuddly anymore.

And with Beijing's threat to use its monopoly of rare-earth materials to bend nations to its will, how does the Milton Friedmanite free-trade ideology of the Republican Party, which fed Beijing $2 trillion in trade surpluses at America's expense over two decades, look now?

How do all those lockstep Republican votes for Most Favored Nation status for Beijing, ushering her into the World Trade Organization and looking the other way as China dumped into our markets, thieved our technology and carted off our factories look today?

The self-sufficient republic that could stand alone in the world is more dependent than Japan on China for rare-earth elements vital to our industries, for the necessities of our daily life, and for the loans to finance our massive trade and budget deficits.

How does the interdependence of nations in a global economy look now, compared to the independence American patriots from Alexander Hamilton to Calvin Coolidge guaranteed to us, that enabled us to win World War II in Europe and the Pacific in less than four years?

Yet China's bullying of Japan is beneficial, for it may wake us up to the world as it is, as it has been, and ever shall be.

Consider.

China now claims all the Paracel and Spratly islands in the South China Sea, though Vietnam, Malaysia, Indonesia, the Philippines, Taiwan and Brunei border that sea. To reinforce her claim, a Chinese fighter jet crashed a U.S EP-3 surveillance plane 80 miles off Hainan Island in 2001. Not until Secretary of State Colin Powell apologized twice did China agree to release the American crew.

China's claim to the Senkakus (the Diaoyu Islands to the Chinese) was emphasized last week. While these are largely volcanic rocks rather than habitable islands, ownership would give a nation a powerful claim to all the oil, gas and minerals in the East China Sea.

China has repeatedly warned the United States to keep its warships, especially carriers, out of the 100-mile-wide Taiwan Strait. On the mainland opposite, Beijing has planted 1,000 missiles to convince Taipei of the futility and cost of declaring independence.

When the U.S. Navy launched exercises with South Korea after the sinking of South Korea's warship Cheonan by the North, China threatened the United States should it move the 97,000-ton carrier George Washington into the Yellow Sea between Korea and China. The carrier stayed out of the Yellow Sea and remained east of the Korean Peninsula.

In addition to her claims to sovereignty over all the seas off her southern and eastern coasts, China occupies a large tract of Indian land in the Aksai Chin area of India's northwest. Thousands of square miles were seized by Beijing in the 1962 war with New Delhi -- and annexed.

In 1969, China and the Soviet Union battled on the Amur and Ussuri rivers over lands Czar Alexander I seized at the end of that bloodiest war of the 19th century, the Chinese civil war known as the Taiping Rebellion. Leonid Brezhnev reportedly sounded out the Nixon White House on U.S. reaction to Soviet use of atomic weapons to effect the nuclear castration of Mao's China.

China's claims to her lost lands in Siberia and the Russian Far East have not been forgotten in Beijing, and remain on Chinese maps.

How should America respond?

As none of these territorial disputes involves our vital interests, we should stay out and let free Asia get a good close look at the new China. Then explore the depths of our own dependency on this bellicose Beijing and determine how to restore our economic independence.

Ending the trade deficit with China now becomes a matter of national security.

http://townhall.com/columnists/PatBucha ... tow/page/1




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Re: China...

#60 Mensagem por FOXTROT » Sex Out 01, 2010 10:16 am

terra.com.br

Japão prega boa relação com China, mas receia manobras navais
01 de outubro de 2010

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, disse nesta sexta-feira que é vital manter boas relações com a China, mas manifestou preocupação com a expansão militar chinesa e com as atividades navais promovidas por Pequim, num momento de tensão entre as duas maiores economias asiáticas.

China e Japão passaram por momentos de tensão depois de a Guarda Costeira japonesa deter o capitão de uma traineira chinesa, perto de ilhas desabitadas no mar do Leste da China, uma região reivindicada por ambos os países.

O governo chinês tem investido nos últimos anos parte do rendimento da prosperidade do país na modernização das suas Forças Armadas, inclusive as navais.

"Estou preocupado com a falta de transparência da China no fortalecimento das suas capacidades defensivas, e também pelo fato de as atividades marítimas da China, do oceano Índico ao mar do Leste da China, terem se intensificado", disse Kan em discurso no início de uma sessão extraordinária do Parlamento, nesta sexta-feira

O Japão libertou o marinheiro chinês no fim de semana, e na quinta-feira a China soltou três de quatro cidadãos japoneses que haviam sido detidos sob suspeita de entrarem ilegalmente numa zona militar.




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