Geopolítica Energética

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marcelo l.
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Re: Geopolítica Energética

#46 Mensagem por marcelo l. » Qua Mar 03, 2010 9:30 am

El Brasil decide competir con Bolivia en la exportación de gas

Brasil y Argentina, los principales compradores de gas natural boliviano, aplican políticas energéticas que ponen en apuros a la producción gasífera boliviana. Así, el Gobierno de Brasil lanzó la convocatoria pública para que todas las empresas interesadas puedan obtener una licencia que les permita exportar los excedentes de gas natural licuado, con lo que Brasil se convierte en un competidor de la exportación del gas boliviano.


EXPORTACIONES ENERO 2010

Entretanto, el Gobierno argentino convirtió la importación de gas natural por barco en una medida habitual y permanente ya que es posible la prórroga del alquiler, por cuatro años más, de un buque con el que introduce ocho millones de metros cúbicos diarios, si bien ese combustible es más caro. La decisión resta la posibilidad de que el país pueda subir su oferta exportable a pesar de las limitaciones que tiene para subir su capacidad de producción.

Esta situación ratifica los resultados alcanzados el año pasado en materia de exportación de hidrocarburos: según el Instituto Nacional de Estadística (INE), entre enero de 2008 y el mismo mes de 2009 las ventas del sector cayeron en 8,92 por ciento.

Autorización de venta

La resolución del Ministerio de Minas y Energía del Brasil, publicada ayer en el Diario Oficial del país vecino (equivalente a la Gaceta de Convocatorias boliviana), en cumplimiento de la Resolución CNPE N.º 8 del 8 de diciembre de 2009, establece “los procedimientos para la gestión y autorización para la exportación de las cargas ociosas de gas natural licuado (GNL) en los mercados de corto plazo, denominado spot”.

Asimismo se instruye que el proceso de venta ocurrirá después de que se abastezca al mercado interno brasileño. La disposición define los procedimientos que deberán seguir las empresas interesadas en ejecutar esta tarea.

Argentina

Entretanto, un reporte del diario Clarín da cuenta de que Argentina decidió destinar este año entre 350 y 400 millones de dólares al gasto público para la compra del energético a través de buques.

“La constante caída que registra la extracción local de gas natural, los escasos resultados de los estímulos productivos del programa Gas Plus y los incumplimientos de Bolivia a la hora de garantizar los envíos pactados llevaron al Gobierno a reforzar la provisión de GNL para poder atender el abastecimiento interno de gas proyectado para 2010 y 2011”, argumenta el informe.

Para el Gobierno, los volúmenes de venta pactados son una garantía.

El Gobierno se apoya en los contratos

Para el Gobierno, las decisiones asumidas por Argentina y Brasil respecto del gas natural líquido (GNL) no representan una amenaza para la exportación del energético boliviano porque en ambos casos existen contratos de cumplimiento obligatorio que definen los volúmenes de venta de gas a cada uno de estos mercados.

El ministro de Hidrocarburos, Fernando Vincenti, en contacto telefónico con La Prensa, explicó que la decisión de Energía Argentina S.A. (Enarsa) de acudir al GNL sólo muestra la necesidad que tiene para abastecerse de combustibles y la insuficiencia para obtenerlo a partir de su propia producción.

En esta situación, dijo, los países buscan las mejores condiciones especialmente en precios. “Ese gas resulta más caro” y además, como el gas líquido se traslada en barcos, no es confiable su llegada a puerto.

Argentina y Brasil actualmente negocian con Bolivia los contratos de compraventa de gas natural que firmaron en 2007 y 1997, respectivamente. Vincenti aseguró que la decisión de ambos países no afecta este diálogo.

Para destacar

Brasil publicó ayer la convocatoria pública para la exportación de volumenes ociosos de Gas Natural Licuado.

Los interesados deberán acreditar el volumen de exportación, el país de destino y la fecha de inicio de la venta.

La convocatoria está abierta a Sociedades Anónimas y Consorcios que cumplan con la legislación brasilera .

Las empresas interesadas y la información respaldatoria serán evaluadas por la Agencia Nacional del Petróleo de Brasil.

El Ministerio de Minas y Energía de Brasil anunciará la lista de las empresas autorizadas en su sitio http://www.mme.gov.br.

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Marino
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Re: Geopolítica Energética

#47 Mensagem por Marino » Qua Mar 03, 2010 10:07 am

Chupa que é de uva. :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: Geopolítica Energética

#48 Mensagem por guilhermecn » Qua Mar 03, 2010 10:23 am

Quero só ver quando começarem a extração do tupi :twisted: . A nossa importação de gás vai cair mais ainda [022]




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Re: Geopolítica Energética

#49 Mensagem por prp » Qua Mar 03, 2010 12:25 pm

Daqui a algum tempo será o Brasil que exportará gas para Bolivia, devido ao sucateamento do parque petrolífero bovino. :D :D :D
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Enlil
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Re: Geopolítica Energética

#50 Mensagem por Enlil » Dom Mar 07, 2010 9:13 pm

26/02/2010 11:22

Biocombustível

Indústria do etanol rumo a consolidação


DAYANA AQUINO
Da Redação - ADV

A concentração de empresas indústria de açúcar e álcool, já prevista por analistas e agentes como parte do amadurecimento e da recuperação do setor, tomou fôlego nas primeiras semanas de 2010. As fusões e aquisições na indústria do etanol chamaram atenção por conta da grandiosidade dos negócios. Analistas consideram que a tendência de mega operações deverá se manter ao longo dos próximos anos e ditar novos modelos de atuação das empresas.

Os negócios de incorporações e aquisições, somente neste ano, envolveram a formação da Joint Venture entre a Cosan e a Shell, a compra do Grupo Moema pela Bunge, e união das operações da ETH Bioenergia, empresa do grupo Odebrecht, com a Brenco. Nesta semana, a compra de 50,8% do Grupo Equipav pela indiana Shree Renuka Sugars (SRSL), foi mais uma transação milionária no setor.

A tendência de concentração não é específica da área socroalcooleira, tampouco nova. É a etapa de amadurecimento de uma indústria, onde a consolidação é um movimento normal e esperado após o boom inicial, explica o analista da área de Energia da Ativa Corretora, Ricardo Corrêa.

Corrêa avalia que o movimento está em fase inicial, e foi reforçado pelo problema de caixa que as empresas tiveram no ano no fim de 2008 e no ano passado, por conta da dificuldade de caixa que as usinas encontraram. Com a crise financeira, os bancos fecharam a torneira de empréstimos, levando as empresas a abaixar os seus preços para fazer caixa. Com usinas desvalorizadas, o analista afirma que as aquisições no ano passado poderiam ter sido muito maiores. “Havia usinas a preço de banana”, diz.

A formação de empresas mais fortes e a entrada de grandes grupos vai propiciar uma musculatura financeira mais robusta e o setor mais resistente às oscilações do mercado. Além de mais recursos em caixa, as grandes empresas possuem uma maior estrutura para obter financiamentos mais baixos, reduzindo os seus custos e ampliando a capacidade de investimentos.

Sobre o risco de uma concentração elevada no setor, o diretor executivo da Andrade & Canellas, Silvio Areco, diz que esse movimento é sempre muito vigiado. Com a tendência de mudança do perfil do combustível, se tornando cada vez mais renovável, os órgãos se manterão atentos para evitar monopolização.

De modo geral, o movimento é salutar, na consideração de Areco, e deverá ser muito benéfico. Dentre os pontos positivos, também figura a melhoria da gestão das empresas, com o estabelecimento da governança corporativa e conseqüentes ações socioambientais mais responsáveis.

Por meio de comunicado, o presidente da União da Indústria da Cana-de-açúcar (ÚNICA), Marcos Jank, afirmou que está em transito “uma intensificação dessas transações, em função de uma convergência de fatores favoráveis ao etanol brasileiro de cana-de-açúcar”. Somados, esses fatores, na avaliação do executivo, atraem os investiores, pois comprovam a sustentabilidade e o bom desempeno do processo de uso de combustíveis renováveis no Brasil.

Se o apetite dos investidores nacionais e estrangeiros se mantiver, o setor no Brasil deverá receber cifras consideráveis nos próximos anos. Areco concorda que a posição do país no mercado de etanol é privilegiada, e ressalta que dos países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é o único que possui uma expressiva extensão de terra agricultável para ampliação da cultura.

Em um primeiro momento, a consolidação deve levar grupos nacionais a adquirir usinas de menor porte, já as empresas internacionais, devem entrar no mercado comprando empresas brasileiras consolidadas, em um movimento contínuo de recuperação e aquisição, prevê Corrêa.

De acordo com a ÚNICA, considerando-se todas as aquisições realizadas em 2010, o percentual do setor sucroenergético brasileiro sob controle de capital externo atinge a marca dos 22%, total ainda muito inferior ao de diversos outros segmentos da economia nacional, inclusive do próprio agronegócio.

Etapas


O movimento de consolidação deverá ir à pegada das majors de energia. “Vai haver uma convergência de setores. Não se falará mais empresa de petróleo, e sim de energia, e o biodiesel também vai fazer parte desse movimento”, considera o analista Ricardo Corrêa.

A associação da Cosan e da Shell é, na avaliação de Corrêa, um exemplo de soma de expertise. Ambas são empresas de energia, sendo uma com tradição em combustíveis fósseis e a outra, na bioenergia. O conhecimento tecnológico deverá ser um dos principais pilares de estruturação da empresa.

Agora é hora das empresas recém formadas se fecharem para organização interna e financeira, avalia Areco. Após essa reestruturação, deve ocorrer um movimento de abertura de capital dessas mega empresas, mas em um segundo momento e com parcimônia. Corrêa considera que por enquanto, além de iniciar o saneamento das contas, as empresas devem aguardar uma maior recuperação das bolsas. A abertura de capital deve ocorrer dentro de dois anos.

Crédito

Níveis maiores de produtividade que devem vir a reboque das associações. Se no ano passado o grande problema das usinas foi conseguir empréstimos, a estrutura financeira mais eficiente das grandes empresas deverá resultar em tomada de crédito mais barato, tanto pelo fato de colher recursos no exterior e de ter mais garantias.

No Brasil, Correa avalia que as linhas de crédito hoje disponíveis aos setor e devem continuar as mesmas, e não há a necessidade de sobrecarregar o setor com linhas de financiamento.

Para não perder espaço, os pequenos grupos, alguns ainda com gestão familiar, devem se profissionalizar. Assim, em termos de crédito e acesso ao mercado, os pequenos não devem ser sufocados pelas futuras majors do etanol, na avaliação de Vinícius de Almeida, especialista em bioenergia da Andrade & Canellas.

O movimento que foi acelerado com a crise financeira, também deixou claro um modelo de atuação das empresas do setor. Segundo Almeida, os grupos firmaram seus negócios com uma alavancagem muito grande, o que se mostrou demasiado com a crise e deixou claro que o processo havia sido concebido com o recurso de terceiros.

Crescimento das expectativas de um mercado externo de etanol, onde o Brasil detém a tecnologia mais eficaz e área apropriada ao cultivo da cana de açúcar, e com o recente aval da Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), abre-se uma nova oportunidade ao mercado, diz Vinícius de Almeida.

Acompanhe esta matéria no Portal Luis Nassif.

Da Redação Lilian Milena

http://www.projetobr.com.br/web/guest/e ... cleId=3655




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Junker
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Re: Geopolítica Energética

#51 Mensagem por Junker » Seg Mar 08, 2010 12:25 pm

:evil:
US, UK to withhold coal loan for SA
08 March 2010 12:37


The United States and Britain are threatening to withhold support for a $3.75 billion World Bank loan for a coal-fired plant in South Africa, expanding the battleground in the global debate over who should pay for clean energy.

The opposition by the bank's two largest members has raised eyebrows among those who note that the two advanced economies are allowing development of coal-powered plants in their own countries even as they raise concerns about those in poorer countries.

While the loan is still likely to be approved on April 6 by the World Bank board, it has revealed the deep fissures between the world's industrial powers and developing countries over tackling climate change.

Both camps failed to reach a new deal in Copenhagen in December on a global climate agreement because of differences over emissions targets and who should pay for poorer nations to green their economies.

Some $3 billion of the loan to South African power utility Eskom will fund the bulk of the 4,800-megawatt Medupi coal-fired plant in the northern Limpopo region and is critical to easing the country's chronic power shortages that brought the economy to its knees in 2008. The rest of the money will go toward renewable and energy efficiency projects.

The battle playing out in the World Bank was prompted by new guidance issued by the US Treasury to multilateral institutions in December on coal-based power projects, which infuriated developing countries including China and India.

The guidance directs US representatives to encourage "no or low carbon energy" options prior to a coal-based choice, and to assist borrowers in finding additional resources to make up the costs if an alternative to coal is more expensive.

In a letter to World Bank President Robert Zoellick, board representatives from Africa, China and India said such actions "highlighted an unhealthy subservience of the decision-making processes in the bank to the dictates of one member country".


Going green


South Africa, together with Brazil, is a leader among developing countries in fighting climate change and foresees a peak in its greenhouse gas emissions between 2020 and 2025. By contrast, the United States is the only major developed nation with no legal target for cutting its own emissions.

To be fair, the Obama administration wants to cut emissions by 17 % from 2005 levels, or about 4 % below 1990 levels by 2020, but that plan is stalled in the US Senate.

Britain is better off in lecturing about clean energy its emissions were 19.5 % below 1990 levels in 2008 and closure of coal mines and a shift to natural gas primarily for economic reasons explain a large part of the fall.

Eskom has proposed to develop Medupi with the latest supercritical "clean coal" and carbon storage technologies available on the market, which is used by most rich countries.

Still, Medupi will be a major polluter that could make it harder for South Africa to meet its emissions targets.

A US Treasury official told Reuters the United States was in the process of reviewing the Eskom proposal and will develop a position that "is consistent with administration policy and with facts surrounding the project."

World Bank Vice President for Africa, Obiageli Ezekwesili, said South Africa's energy security was key because the country's growth, or lack of it, was felt throughout Africa.

"There is no viable alternative to safeguard Africa's energy security at this particular time," she told Reuters. "This is a transitional investment that they are making toward a green economy and that should count for something."

But the politically connected Center for American Progress in Washington argued in a report last week that the World Bank is a standard-setter for development banks and should push sustainable economic development models in client countries.

"This is a problem for an institution with the moral and financial responsibility to foster large-scale investment in sustainable economic development," it said.

It said the US should press the point in negotiations over a general capital increase for the World Bank, which ponies up billions of dollars a year to fight global poverty.

Environmental groups argue that the Bank shouldn't be allowed to manage a Clean Technology Fund for donors while also funding coal plants that emit tens of millions tons of harmful carbon emissions into the atmosphere.

It is not the first time the Bank is facing a backlash over its support for coal-fired projects. Last year, it backed India's Tata Ultra Mega supercritical coal-fired plant, one of the world's top 50 greenhouse gas polluters.


Low-emission path


Steve Lennon, Eskom's managing director for corporate services, said while Medupi involved a significant chunk of coal, there were also elements of the project that would meet South Africa's Copenhagen commitment.

"The package of projects that we are applying for the funding for is part of South Africa's long-term climate change mitigation scenario, all aimed at putting the country on a low emissions path in the future," said Lennon, who was part of a high-level Eskom delegation who visited Washington recently.

David Wheeler, an environmental expert at the Center for Global Development, said the World Bank should press Western donors to fund the cost gap to help South Africa afford an alternative to coal.

"This recalls a central problem at Copenhagen: ample rhetoric about the need for carbon mitigation in developing economies, but little actual willingness to finance the extra cost of clean technology for countries that remain very poor," he added.

Reuters




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Re: Geopolítica Energética

#52 Mensagem por GustavoB » Qui Mar 11, 2010 4:42 pm

Petrobras anuncia descoberta de petróleo em bloco terrestre na Colômbia

A Petrobras anuncia descoberta de petróleo em terra no bloco exploratório Balay, na Colômbia, no qual a sua subsidiária Petrobras Colombia Limited é a operadora, com 45% de participação. A descoberta foi realizada através da perfuração do poço pioneiro Balay-1, na bacia dos Llanos, Departamento de Casanare.

A perfuração do poço Balay-1 alcançou uma profundidade final de 4.652 metros. As operações de teste de formação comprovaram a existência de petróleo, com cerca de 28º API, em vazões iniciais de 1.314 barris de petróleo por dia. As operações de teste continuam para avaliar o potencial dessa descoberta.

Consórcio operador do Bloco Balay

Os parceiros da Petrobras no negócio são a Cepcolsa, com 30% de participação, e as companhias Sorgenia E&P Colombia B.V. e Petroamerica Oil Corp. Estas duas empresas recentemente adquiriram participações de 10% e 15%, respectivamente, a partir de um processo de cessão de direitos (farmout) realizado pela Petrobras em meados do ano passado.

A Petrobras na Colômbia

A Petrobras iniciou suas atividades na Colômbia em 1972, em projeto exploratório que marcou o princípio da atuação internacional da empresa. No segmento de Exploração e Produção, a Companhia possui atualmente, no país, participação em sete campos de produção (dos quais é operadora em cinco) e em 20 blocos exploratórios (sendo a operadora em nove deles). A Petrobras atua também na distribuição e comercialização de lubrificantes Petrobras Lubrax e combustíveis, e opera uma rede de 74 estações de serviço.


Fonte: Petrobras




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Re: Geopolítica Energética

#53 Mensagem por marcelo l. » Ter Mar 16, 2010 12:01 pm

Exploração: "Em os E.U. é mais difícil do que na Bolívia"

Quando perguntado sobre o desenvolvimento das companhias de petróleo na América Latina, Gabrielli diz que a melhor condição para o crescimento das companhias de petróleo é a exploração, encontrar os sites. "O investimento em pesquisa é essencial, é um investimento arriscado, mas essencial para o crescimento", disse ele.
Para o executivo, o investimento em exploração está retornando para a região ", que é muito bom. Na Argentina está vendo isso, no Peru, está vendo isso, a Bolívia está sendo feito. Para a Venezuela. Isso é importante para o crescimento ".

Onde há melhores condições para explorar? Em África ou na América Latina, pediu a America Economia Gabrielli e foi dito: "Cada país é diferente, cada um tem as suas dificuldades. E.U., por exemplo, é muito difícil. É mais difícil do que na Bolívia, onde ele criticou tanto ". Ele explicou que hoje apenas 9% do seu investimento está acontecendo fora do Brasil. Ela está actualmente a desenvolver a exploração em Angola, Namíbia, Nigéria, Líbia, Tanzânia, Portugal, Turquia e América Latina. Na América do Sul, a Petrobras de exploração e distribuição de feitos.




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Re: Geopolítica Energética

#54 Mensagem por Algus » Ter Mar 16, 2010 9:00 pm

Petrobras deve investir R$ 1,5 bilhão em exploração em Sergipe

RIO - A Petrobras pretende investir R$ 1,5 bilhão em exploração e produção (E P) em Sergipe, além de outros US$ 131 milhões na ampliação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados de Sergipe (Fafen).

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, apresentou a campanha de perfuração exploratória em águas profundas da Bacia de Sergipe-Alagoas no ano de 2010.

Além da campanha exploratória, a Petrobras investirá R$ 1,5 bilhão em águas rasas e nos campos terrestres de Sergipe. Em exploração, serão investidos R$ 415 milhões.

Além de cumprir os compromissos assumidos nos contratos com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a campanha de 2010 tem como objetivo pesquisar diferentes alvos geológicos e em diferentes porções da bacia, nos quais os geólogos e geofísicos identificaram boas oportunidades de perfuração.

Em águas profundas estão programadas as perfurações de oito poços, sendo dois no Campo de Piranema e seis situados em diferentes áreas dos blocos exploratórios denominados BM-SEAL-4, BM-SEAL-10 e BM-SEAL-11, todos operados pela Petrobras.

Em águas rasas e nos campos terrestres estão programadas ações como a injeção de água e revitalização do Campo de Carmópolis (US$ 700 milhões), as ampliações de injeção de água e revitalização dos campos Siririzinho (US$ 260 milhões), Riachuelo (US$ 200 milhões), em novas zonas no Campo de Piranema (US$ 280 milhões), e na injeção de água e revitalização dos Campos de Camorim e Dourado (US$ 1 bilhão), ambos em águas rasas. Os projetos de águas rasas dependem da emissão da licença ambiental.

Antes do anúncio feito por Gabrielli, a estatal já havia comunicado ao mercado a descoberta de nova acumulação de petróleo leve em reservatórios na Bacia de Sergipe, após conclusão da perfuração do poço exploratório 3-PRM-12-SES, na área de Piranema, na seção pós-sal. O volume de petróleo economicamente recuperável é estimado em 15 milhões de barris.

O poço exploratório foi perfurado no extremo norte da área de concessão de produção de Piranema, a cerca de 28 km do litoral do Estado de Sergipe, em profundidade de água de 800 metros.

"A descoberta foi realizada em reservatórios areníticos do pós-sal e está localizada a 2.693 metros de profundidade. Estimativas preliminares indicam a presença de petróleo leve (44 graus API), em reservatórios com boa espessura e excelentes condições permo-porosas, confirmadas pelos dados obtidos até o momento", diz a nota divulgada pela Petrobras.

Na Fafen-SE, que produz 1.250 toneladas/dia de amônia e 1800 toneladas/dia de ureia, passará a ser produzido também sulfato de amônio para atendimento ao mercado do Nordeste.

A nova unidade será instalada dentro da Fafen-SE, em Laranjeiras, e demandará investimentos de US$ 131 milhões. A implementação está prevista no Plano de Negócios 2009-2013 da companhia.

(Rafael Rosas | Valor)

Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/20 ... 083806.asp




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Re: Geopolítica Energética

#55 Mensagem por Enlil » Seg Mar 22, 2010 7:44 pm

Segunda-feira, 22 de março de 2010 10:29

Petrobrás tem 2º maior lucro entre companhias abertas da América Latina e EUA

Ganho da estatal de US$ 16,6 bi superou o da Microsoft, mas ficou abaixo da Exxon Mobil, de US$ 19,3 bi


Agência Estado

SÃO PAULO - A Petrobrás fechou 2009 com o segundo maior lucro entre todas as companhias de capital aberto da América Latina e dos Estados Unidos, segundo levantamento da Economatica. A petroleira fechou o ano passado com ganho de R$ 28,982 bilhões, o equivalente a US$ 16,645 bilhões pela cotação do dólar (Ptax) de 31 de dezembro.

A americana Exxon Mobil, também do setor de petróleo, ficou com o maior lucro da região, com US$ 19,280 bilhões. Em terceiro lugar aparece a Microsoft, com US$ 16,258 bilhões.

Entre os 20 maiores lucros de 2009 da região, a Petrobrás é a única brasileira a aparecer na lista. Todas as outras companhias são americanas, incluindo nomes como Apple, Coca Cola, Wal Mart e Pfizer.

Na comparação com 2008, a Petrobrás subiu três posições. Naquele ano, a petroleira ficou no quinto lugar, com resultado de US$ 14,115 bilhões. As quatro primeiras colocadas foram a Exxon Mobil, Chevron Texaco, General Eletric e Microsoft.

Segundo levantamento da Economatica, que acompanha os resultados da Exxon desde 1994, a diferença porcentual entre os lucros da Petrobrás e da petroleira americana em 2009 foi a menor dos últimos 15 anos. No ano passado, o lucro da brasileira foi menor que o da Exxon em US$ 2,635 bilhões, ou 13,7%. Em 2008, a diferença foi de US$ 31,4 bilhões, pois naquele ano a Exxon lucrou US$ 45,220 bilhões.

http://economia.estadao.com.br/noticias ... _10122.htm




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Re: Geopolítica Energética

#56 Mensagem por Enlil » Sex Mar 26, 2010 5:24 pm

Atualizado em 26 de março, 2010 - 11:44 (Brasília) 14:44 GMT

China ultrapassa EUA como maior investidor em energia limpa

Richard Black
Especialista de meio ambiente da BBC News

A China ultrapassou os Estados Unidos em 2009 e se tornou o maior investidor em tecnologia de energias renováveis, segundo um relatório divulgado nos Estados Unidos.

Os pesquisadores do instituto americano Pew calculam que a China investiu US$ 34 bilhões (cerca de R$ 62 bilhões) em energia limpa no ano passado, quase o dobro do investimento realizado nos Estados Unidos.

O Brasil ficou em quinto lugar na lista entre os países do G20, tendo investido aproximadamente R$ 13,2 bilhões, atrás de China, EUA, Grã-Bretanha e Espanha.

O crescimento mais espetacular ocorreu na Coreia do Sul, onde a capacidade instalada cresceu 250% nos últimos cinco anos.

Globalmente, o investimento mais do que dobrou nos últimos cinco anos, afirma o Pew, que concluiu que a recente crise econômica provocou apenas uma pequena queda nesses investimentos.

“Mesmo em meio a uma recessão global, o mercado de energia limpa passou por um crescimento impressionante”, afirma Phyllis Cuttino, diretora da campanha sobre mudanças climáticas da instituição.

“Os países estão disputando a liderança”, disse ela.

“Eles sabem que o investimento em energia limpa pode renovar suas bases manufatureiras e criar oportunidades de exportação, empregos e negócios.”

Os Estados Unidos ainda mantêm uma pequena liderança na capacidade total instalada, mas se a tendência continuar em 2010, a China deverá ultrapassar o país ainda neste ano.

Diversificando

A meta do governo chinês de ter 30GW de capacidade de energia renovável instalados até 2020 está para ser cumprida em breve com o uso apenas de energia eólica (do vento), e novas metas já estão sendo estabelecidas.

“O governo tomou a decisão estratégica de que diversificar suas fontes de energia deveria ser uma prioridade nacional”, comentou Steve Sawyer, secretário-geral do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), que não participou da análise do Pew.

“Ela é agora líder na fabricação de células fotovoltaicas (de energia solar), e são fabricadas mais turbinas eólicas na China do que em qualquer outro país.”

Mas o uso de combustíveis fósseis na China também está em rápida expansão.

Até agora, as renováveis respondem por uma pequena parcela da energia consumida na China, mas a meta do país é que 15% de sua energia venham de fontes limpas até 2020.

A energia eólica foi o setor dominante na maioria dos países que realizaram altos investimentos em energias renováveis, com exceção da Espanha, Alemanha e Itália, onde a energia solar foi a campeã de investimentos.

Já os investimentos nos Estados Unidos caíram em 40% de 2008 para 2009.

O investimento da Espanha também caiu, por causa da recessão, depois de vários anos de rápido crescimento, motivado pelo desejo de diminuir as emissões dos gases causadores do efeito estufa para atingir as metas estabelecidas no Protocolo de Kyoto.

O Pew baseou sua análise com base nos dados da Bloomberg New Energy Finance, o grupo internacional de consultoria e análise.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_ba.shtml




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DELTA22
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Re: Geopolítica Energética

#57 Mensagem por DELTA22 » Sáb Mar 27, 2010 8:37 pm

Amigos, a leviandade não tem limites. A falta de informação pode nos levar às trevas! O que declara este estrangeiro pode ser ouvido pelo mundo e trazer contra o nosso país pressões dos Eco(chatos) e de outros governos mundiais. O que isso significa? Emperrar o desenvolvimento do Brasil. Muita atenção, senhores! Procurem saber como se dão estes projetos, as tecnologias usadas, procure informações confiáveis.

[]'s a todos.
Em Manaus, James Cameron pede que Lula 'reconsidere' Belo Monte

Diretor reafirma que não fará continuação de 'Avatar' na Amazônia.
Sequência deve mostrar, além da floresta, também a vida no oceano.


Dennis Barbosa Do Globo Amazônia, em Manaus – o jornalista viajou a convite da Seminars

O cineasta James Cameron, diretor de “Avatar”, pediu neste sábado (27) que o governo brasileiro volte a refletir sobre a construção da usina de Belo Monte, no Pará. “Imploro que o presidente Lula reconsidere esta obra”, disse, depois de apontar que a megausina, que deve ser licitada em breve, causará o desvio das águas do Rio Xingu e pode afetar 25 mil moradores locais.

A jornalistas ele explicou que amigos ambientalistas lhe falaram do projeto, e que pretende ir até a região para conhecer melhor os problemas que o empreendimento pode causar. O cineasta se disse entusiasta de formas alternativas de energia, como a eólica e a solar, embora considere a hidrelétrica também adequada para regiões de menor impacto, como o deserto.

Cameron participa do Fórum Internacional de Sustentabilidade, encontro de empresários para discutir temas relacionados ao meio ambiente, em Manaus.

Durante sua fala, ele admitiu que não é ambientalista ou economista para dar recomendações e, em outro momento, ressaltou saber que os brasileiros não simpatizam com a idea de que americanos, que são os maiores poluidores do planeta, lhes digam o que fazer para preservar a natureza. Embora canadense, Cameron reside há décadas nos EUA.

Ele afirmou também que o Brasil “deve ser celebrado por causa de seu uso de biocombustíveis”. O cineasta reforçou acreditar que a humanidade está levando a humanidade ao seu limite. “O que acontece quando a capacidade de suportar deste planeta for excedida?”, perguntou. Cameron criticou, em especial, a forma como se lida com a energia. “Não podemos trazer a alface da nossa salada de três mil milhas de distância”, afirmou.

[...]

http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0 ... MONTE.html




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Re: Geopolítica Energética

#58 Mensagem por Enlil » Seg Mar 29, 2010 9:10 pm

Atualizado em 29 de março, 2010 - 15:40 (Brasília) 18:40 GMT ]

Petróleo das Malvinas pode ser economicamente inviável, diz empresa

O valor das ações da companhia petrolífera que está perfurando um poço nas ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos) caiu quase pela metade nesta segunda-feira depois que a empresa declarou que o petróleo da região pode não ser economicamente viável.


O poço é o primeiro a ser perfurado na região em uma década e desencadeou uma crise diplomática entre Grã-Bretanha e Argentina.

As Malvinas pertencem à Grã-Bretanha, mas elas ficam geograficamente próximas do litoral da Argentina, que reivindica a soberania sobre a região desde o século 19.

A Argentina invadiu o arquipélago em abril de 1982, iniciando uma guerra com a Grã-Bretanha. A vitória britânica, em junho do mesmo ano, não impediu Buenos Aires de continuar aspirando ao controle sobre as ilhas.

A exploração de petróleo pela companhia britânica reacendeu a polêmica. No entanto, em um anúncio durante o pregão desta segunda-feira, a companhia petrolífera Desire Petroleum afirmou que, segundo resultados iniciais obtidos com a perfuração na bacia norte das ilhas, as quantidades de petróleo encontradas podem ser pequenas ou de baixa qualidade.

Com o anúncio, o valor das ações da Desire fechou em queda de 49,5% na bolsa de Londres nesta segunda-feira.

A companhia afirmou que vai divulgar uma declaração mais detalhada a respeito das operações nas Malvinas até o final da semana. É possível que a Desire tenha que perfurar um poço ainda mais profundo para encontrar quantidades maiores de petróleo e gás.

Até que outros testes sejam realizados "não será possível determinar a importância dos hidrocarbonetos encontrados e se o poço necessitará ser perfurado mais profundamente, submetido a mais testes ou fechado e abandonado", afirmou a companhia.

Crise diplomática

O início da perfuração de poços de petróleo nas Malvinas, em fevereiro, levou a Argentina a ameaçar tomar "medidas adequadas" para paralisar a exploração de petróleo nas águas em volta das ilhas e a buscar o apoio de outros países da América Latina.

A presidente argentina Cristina Kirchner pediu até a intervenção dos EUA diante da Grã-Bretanha para que se possa discutir sobre as Malvinas.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse, no início de março, que os EUA podem "encaminhar as negociações" e "estimular o diálogo" entre Argentina e Grã-Bretanha pela soberania das Malvinas.

O ministro das Relações Exteriores argentino, Jorge Taiana, se reuniu em fevereiro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em Nova York, para pedir a ajuda da entidade para convencer a Grã-Bretanha a rediscutir a soberania sobre as ilhas.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... eofn.shtml




Enlil
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Re: Geopolítica Energética

#59 Mensagem por Enlil » Sáb Abr 03, 2010 12:36 pm

Atualizado em 2 de abril, 2010 - 23:26 (Brasília) 02:26 GMT

Venezuela e Rússia fecham acordo petrolífero bilionário no setor petroleiro

Claudia Jardim
De Caracas para a BBC Brasil

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, formalizaram um acordo petrolífero bilionário, nesta sexta-feira, para a criação de uma empresa binacional de produção e extração de petróleo na faixa petrolífera do rio Orinoco, no norte do país.

Estima-se que as reservas desta faixa petrolífera, ainda em processo de certificação, tenha capacidade de 513 bilhões de barris de petróleo, o que a tornaria a maior reserva de petróleo do mundo.

A parceria integra um conjunto de 31 acordos assinados pelos dois países durante a primeira visita do premiê russo à Venezuela.

A estatal venezuelana PDVSA e o consórcio russo conformado pelas empresas Rosneft, Lukoil, TNK-BP, Gazprom e Surgutneftgaz devem constituir uma empresa mista para operar no campo Junín 6 da faixa petrolífera. Venezuela e Rússia estudam ainda ampliar a parceria petrolífera a outros três campos da faixa do Orinoco.

O governo russo adiantou o pagamento de US$ 600 milhões ao governo venezuelano, como parte da entrada de US$ 1 bilhão que deve ser entregue para a constituição da empresa binacional.

No acordo de associação, PDVSA terá 60% das ações e o consórcio russo ficará com os outros 40%. O projeto final prevê a produção de 450 mil barris diários de petróleo pesado. A inversão prevista para o empreendimento é de US$20 bilhões no prazo de 40 anos.

Defesa

Durante a visita de Putin foram entregues os quatro últimos helicópteros militares Mi-17 que completam o lote de 38 aeronaves compradas em 2006 pelo governo venezuelano.

Ao ser questionado sobre a possível reação dos Estados Unidos em relação à aliança militar com a Rússia, o presidente da Venezuela Hugo Chávez argumentou que as recentes compras são para a defesa do país e que seu arsenal é "modesto".

"Estamos nos equipando para a defesa. Vai ver o arsenal que tem a rainha da Inglaterra", afirmou, ao acrescentar. "E agora estão ameaçando a Argentina (...) à rainha digo que devolva essas ilhas à Argentina, as Malvinas são argentinas", disse Chávez, em referência à nova crise diplomática entre Argentina e Inglaterra.

Desde 2004, a Venezuela tem investido mais de US$ 4 bilhões na compra de armamentos russos. A aliança, considerada estratégica pelo governo de Caracas, permitiu a compra de 24 aviões de combate Sukhoi-30, 53 helicópteros de transporte e ataque e 100 mil fuzis de assalto 7,62 AK 103.

A Rússia passou a ser o maior fornecedor de armamentos para a Venezuela quando os Estados Unidos impuseram um bloqueio proibindo a venda de armas à Venezuela, impedindo, inclusive, a venda de 24 Supertucanos da Embraer para as Forças Armadas do país.

Os Estados Unidos também deixaram de enviar peças de manutenção para as frotas de aviões F-16, de tecnologia norte-americana .

"Lula uma vez me disse: Hugo, não perca mais tempo, não poderemos cumprir (com a venda dos aviões Supertucanos)", disse Chávez.

"O império ianque não quer que tenhamos nem sequer um avião (...) não nos importa o que pense Washington, não estamos fazendo aliança contra Washington", afirmou.

O primeiro-ministro russo argumentou que a soma dos gastos militares de todas as nações do mundo são menores aos investimentos norte-americanos nesta área.

Em seguida, Putin disse que para os russos "é bom que os Estados Unidos não queiram vender", disse o primeiro-ministro, arrancando risos de Chávez.

“Continuaremos apoiando e desenvolvendo as capacidades de defesa da Venezuela", afirmou Putin em coletiva de imprensa.

Putin disse que o governo venezuelano possui um crédito de US$2 bilhões junto ao governo russo, mas que ainda não utilizou esses recursos para a compra de armas.

Em relação à continuidade do tratado bilateral, firmado em 2008 para promover o desenvolvimento de energia nuclear para fins pacíficos, Chávez disse que ambos países "estão dispostos" a elaborar o primeiro projeto de construção de uma central de energia nuclear.

"Obviamente, com fins pacíficos", afirmou o mandatário, sem precisar quando o acordo poderia ser concretizado. "Temos que pensar na era pos-petróleo", disse Chávez, na véspera da visita de Putin.

O governo venezuelano enfrenta uma dura crise interna devido à escassez energética provocada pela longa estiagem.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... j_np.shtml




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Re: Geopolítica Energética

#60 Mensagem por marcelo l. » Qui Abr 08, 2010 9:21 am

Belo Monte ameaçada
Camargo Corrêa e Odebrecht desistem de usina. Ministério Público quer suspender leilão

De Ronaldo D’Ercole, Eliane Oliveira e Mônica Tavares:

As construtoras Odebrecht e Camargo Corrêa anunciaram ontem que estão fora do leilão de concessão da usina de Belo Monte, no Rio Xingu, em Altamira (PA).

Em comunicado conjunto, as empresas afirmaram não ter encontrado nos termos do edital do leilão "condições econômico-financeiras que permitissem sua participação na disputa".

A desistência representa um duro golpe para o governo, já que enfraquece a concorrência pelo projeto. Em outra frente, o leilão, previsto para o dia 20, está ameaçado de ser suspenso judicialmente.

O Ministério Público Federal (MPF) no Pará ajuizará hoje ação civil pública, na Justiça Federal de Altamira, pedindo a anulação da licença prévia da hidrelétrica, concedida pelo Ibama em janeiro.

Os procuradores da República do estado apontam afronta à Constituição, às leis ambientais e às resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).

Odebrecht e Camargo Corrêa se associaram no início do ano para disputar a construção da megausina. Tinham até ontem, às 17h, para formalizar junto à Eletrobras o interesse em ter uma das estatais do grupo como parceira.

Esgotado o prazo, divulgaram a nota sobre a desistência. Assim, o leilão de Belo Monte corre o risco de ter um único grande interessado: o consórcio encabeçado pela Andrade Gutierrez, que se uniu à Vale, ao grupo Votorantim e à Neoenergia (que tem o Banco do Brasil e a Previ como acionistas).

A Andrade Gutierrez, que já havia atendido à chamada pública da Eletrobras semana passada, informou que segue "avaliando as condições" do projeto e que não comentaria a desistência das rivais.



+++++++++++++++
A tarifa-teto de início do leilão seria de R$ 68 por megawatt/hora (MW/h), agora é solicitado R$ 83 por megawatt-hora.

Apesar de mais baixa que as duas usinas já licitadas no rio Madeira, Santo Antonio em R$ 122 e de R$ 91, na de Jirau.

A título de comparação tirados em vários sites:
Pelos investimentos e danos colaterais ao ambiente, os R$ 240 MW/h pagos para energia eólica começam a ficar baratos.

Usinas térmicas, a gás, o preço médio da tarifa ficou em R$ 136,00 por megawatt-hora (MWh). Problema aqui elas são contratadas a custo fixo que considera 50% da capacidade, se operarem acima disso, a tarifa ultrapassará os R$ 140,00 por MWh.

Biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), o preço médio ficou em R$ 138,85 por MWh para a primeira e R$ 134,99 por MWh para a segunda.

Angra 3 dizem que ficará em R$ 138,14 por MWh.

R$ 600 reais pelo megawatt/hora é a energia solar.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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