Super Tucano News

[FCarvalho]

A meu ver, uma primeira providência a sere tomada pela Embraer no curto prazo para retificar algumas falhas do ST, é o fato de que a aeronave estar, pela figura acima, configurada apenas com um único tipo de arma inteligente, no caso a Lizzard, israelense, usada pela FAB. Claro, a aeronave pode/poderá receber outras configurações de armamentos, mas tal capacidade deveria já ser adicionada na planfetagem de marketing da empresa.

De minha parte, seria necessário e impositivo, como segunda providencia, que o ST pudesse ser capaz desde já, de levar todos os modelos de armas inteligentes fabricadas no país, por poucas que sejam, mas é um item que do qual não poderíamos abrir mão. Existem apenas duas empresas nacionais no país que fazem isso, e elas deveriam ser apoiadas neste aspecto, em seus projetos. A terceira é a AEL que monta aqui os kits da Elbit.

Uma terceira medida é configurar os ST da FAB com a mesma capacidade de levar as armas que o futuro F-39 irá levar. Claro, aquelas que estiverem dentro da sua capacidade. Pelo que já pude verificar, existem mísseis, pods e bombas - de 120 a 250 kgs - inteligentes que podem ser acrescidas ao portfólio de armas a serem adquiridas e operadas pelo ST na FAB, assim como, espero, o serão para os f-39.

Já faz muito tempo a maioria das forças aéreas sérias do mundo usam uma proporção de armamento inteligente na faixa média de 8x2 para cada arma convencional. Creio que se quisermos tirar tudo que o ST pode dar, e ainda capacitá-lo a disputar mercado mesmo em países onde ele teria uma concorrência mais forte, temos de dar-lhe as garras certas e necessárias para tanto. O largo uso de armas inteligentes é apenas o primeiro passo para isso.

Atualizar os sistemas de bordo, e adicionar novas capacidades de NCW nele é também uma necessidade imperativa.

E não dá para esperar muito por isso. O mercado não raro tende a ser mais apressado em suas necessidades do que as empresas conseguem prover-lhes soluções. O exemplo dos E-2 está aí para não me deixar mentir.

Até ontem éramos apenas nós e os canadenses. Hoje em dia a coisa está ficando cada vez mais apertada. Com o ST não será diferente.

abs

[Cassio]

Incorporar novos armamentos pode ser complicado é muito caro... Então, fica a pergunta: quem paga a conta?
Novos armamentos do integrados conforme os clientes pedem, e o custo da integração daí no custo do contrato. Uma vez integrados, podem ser oferecidos a outros clientes.
Além disso, a lista de armamentos já é maior que está aí.

[FCarvalho]

No nosso caso a FAB. Como disse, temos empresas aqui que dispõe de capacidade para fornecer sistemas inteligentes.
Não sei qual ou quais os ST brasileiros usam, mas olhando a nossa realidade é de se presumir que seja o mínimo básico necessário.

Aliás, seria bom que ao menos houvesse o interesse de aplicar os mesmos armamentos do F-39.

A ver.

[Cassio]

Nos ST da FAB é muito mais complicado integrar estes armamentos. São os STs mais básicos. Precisariam receber uma série de modificações e atualizações.
Usamos os ST mais simples, sem muitos dos dependentes que foi incorporados posteriormente para outros clientes.

[Viktor Reznov]

Eu tava ontem mais cedo passeando pelo artigo da Wikipedia acerca do Super-Tucano e fiquei surpreso, aparentemente a Embraer já vendeu 207 aeronaves, isso é absolutamente sensacional. Porém algo que em frustra profundamente é a enrolação da USAF em decidir acerca do programa OA-X, isso tá atingindo níveis Indianos de enrolação e lenga lenga, fico me pergunta se por trás dos panos a Textron não está usando de algumas artimanhas meio escorregadias pra enrolar esse processo todo.

[joao fernando]

Eu tava ontem mais cedo passeando pelo artigo da Wikipedia acerca do Super-Tucano e fiquei surpreso, aparentemente a Embraer já vendeu 207 aeronaves, isso é absolutamente sensacional. Porém algo que em frustra profundamente é a enrolação da USAF em decidir acerca do programa OA-X, isso tá atingindo níveis Indianos de enrolação e lenga lenga, fico me pergunta se por trás dos panos a Textron não está usando de algumas artimanhas meio escorregadias pra enrolar esse processo todo.

Americanos tentando levar vantagem???? Mas claro que nãoooooooooooo...isso ai é chororô de comunistas

[FCarvalho]

Nos ST da FAB é muito mais complicado integrar estes armamentos. São os STs mais básicos. Precisariam receber uma série de modificações e atualizações.
Usamos os ST mais simples, sem muitos dos dependentes que foi incorporados posteriormente para outros clientes.

Bem, então quando for a hora de se fazer o MLU deles é bom pensar e encaminhar possíveis respostas para esta questão. e como não vamos comprar novas aeronaves mesmo, o que tem aí vai ter que ser aproveitado o melhor possível.

No que me diz respeito, esse MLU já está perto de acontecer. Então, seria de bom alvitre aproveitar para ver o que do F-39 pode-se colocar nele e ver como fica. E quanto vai custar, claro.

É sempre bom lembrar que apesar de ser usado como um treinador aqui, a principal ideia do ST na FAB desde o começo era ter uma aeronave para o SIVAM, de baixo custo e que pudesse fazer o papel de "caça" nas regiões de fronteira. A Embraer acabou que projetou algo que foi além disso, pois ainda quebrou o galho da FAB de treinador Lift, substituindo também os Xavantes em Natal.

Não sei exatamente, mas me parece que a FAB já perdeu nestes pouco mais de 10 anos de operação do ST cerca de 10% a 15% da sua frota. Se considerarmos os 12 enviados a Esquadrilha da Fumaça, as undes operacionais tem bem poucas aeronaves a disposição. E pelo que tudo indica, a FAB não tem a menor intenção de comprar mais.

Tá complicado...

abs.

[FCarvalho]

Eu tava ontem mais cedo passeando pelo artigo da Wikipedia acerca do Super-Tucano e fiquei surpreso, aparentemente a Embraer já vendeu 207 aeronaves, isso é absolutamente sensacional. Porém algo que em frustra profundamente é a enrolação da USAF em decidir acerca do programa OA-X, isso tá atingindo níveis Indianos de enrolação e lenga lenga, fico me pergunta se por trás dos panos a Textron não está usando de algumas artimanhas meio escorregadias pra enrolar esse processo todo.

O ST está na final com o T-6 no OA-X. Esse ano ainda vamos saber no que vai dar, pelo cronograma da USAF.

E no que depender dela, o avião brasileiro tem a preferência. Hoje não tem mais aquela desculpa de que o avião não era fabricado nos USA e outras besteiras.

Vai vencer o melhor, se o pessoal da política não meter o dedo no negócio.

A ver.

[Carlos Lima]

Essa lista de armamentos esta bem incompleta.

[]s
CB

[arcanjo]

Lista de armamentos do Super Tucano

• * Metralhadoras: 2× FN Herstal M3P de 12,7 mm (.50 in; cada uma com duzentos e cinquenta tiros, instaladas internamente nas asas)
  * Canhões: 1× pod de canhão GIAT M20A1 de 20 mm (sob a fuselagem)
  * Foguetes: 4× pods de lança-foguetes LM-70/19 de 70 mm ou LAU-68 de 70 mm
  * Bombas: Mk 81; BAFG-120; Mk 82 ou M117 (emprego geral); BLG-252 (lança-granadas); Lizard ou Griffin (guiadas por laser); JDAM (munição conjunta de ataque direto); SDB (bombas de pequeno diâmetro); Paveway II (guiada por laser/GPS)
  * Mísseis ar-ar: 2× AIM-9L; MAA-1 (homologado); Python 3 ou Python 4
  * Mísseis ar-superfície: 2× AGM-65; 4× AGM-114
  * Estações de armas: 5 pontos (dois em cada asa e um sob a fuselagem)

Sistemas e equipamentos

• * Blindagem para a cabina e o motor (opcional)
  * CMFD/HUD/UFCP/HOTAS
  * OBOGS (sistema gerador de oxigênio de bordo)
  * Rádio V/UHF M3AR Série 6000 (sistema datalink de transmissão e recepção de dados seguro)
  * FLIR Star SAFIRE III ou BRITE Star DP (sensor eletro-óptico e infravermelho de visão à frente)
  * NVG ANVIS-9 (óculos de visão noturna)
  * CCIP/CCRP/CCIL/DTOS (modos de ataque computadorizados)
  * HMD (sistema de apresentação instalado no capacete) (opcional)
  * Laser Range Finder (telêmetro laser) (opcional)
  * MAWS (sistema de alerta de aproximação de míssil) (opcional)
  * RWR (receptor de alerta de radar) (opcional)
  * Chaff & flare (sistema de dispensadores para autodefesa) (opcional)
  * Sistema de treinamento virtual de armamentos e sensores
  * TOSS (sistema de treinamento e suporte operacional)
  * Câmara e gravador de vídeo digital
  * Stormscope WX-1000E (sistema de mapeamento meteorológico)
  * INS/GPS (sistema integrado de navegação)
  * Piloto automático
  * Assento ejetável Martin-Baker Mk 10LCX zero/zero
  * Freio de mergulho
  * Ar condicionado
  * Farol de busca

Fonte: Wikipédia Português https://pt.wikipedia.org/wiki/Embraer_E ... Armamentos

[FCarvalho]

Eu espero algo parecido com isso quando da modernização dos ST. E claro, que os opcionais acima tornem-se efetivos.
Antes que eu me esqueça, a inclusão de armas inteligentes nacionais, de mísseis a bombas.



abs.

[arcanjo]

Com relação aos dois Super Tucanos da FAB que deverão ser empregados na missão de paz na República Centro-Africana, estes deverão receber a blindagem para a cabina e o motor, desenvolvida pelo corpo técnico da Embraer, a mesma utilizada nas aeronaves destinadas ao Afeganistão, chaff & flare (sistema de dispensadores para autodefesa), além do Laser Range Finder (telêmetro laser), para melhor adequação às missões naquela região.

abs.

arcanjo

[FCarvalho]

Eu só queria saber que diferença faz dois ST para cobrir um país com quase metade do tamanho do meu estado.

[Cassio]

A FAB vai encomendar estes dois tucanos??? Ou vai modificar dos de sua Frota? Pois os dela não tem estes equipamentos... Teriam de ser modificados, o que pode sair caro.

[arcanjo]

A FAB vai encomendar estes dois tucanos??? Ou vai modificar dos de sua Frota? Pois os dela não tem estes equipamentos... Teriam de ser modificados, o que pode sair caro.

Os dois Super Tucanos virão do iventário de qualquer um dos esquadrões aéreos operacionais da FAB que faz uso dessa aeronave, e as modificações ficarão a cargo da Embraer. Não tenho conhecimento quanto aos custos envolvidos.

abs.

arcanjo