Plinio Jr escreveu:orestespf escreveu:Se as coisas não acontecerem com o Saito, podemos "culpar" o governo. Até agora tivemos algumas "participações" da FAB neste atrazo todo. Isso pode ser percebido através do "efeito gaveta" que tem se confirmado: Casa 212, helis russos, etc. Alguma coisa parecia estar tomando "rumos equivocados"...
Sds,
Orestes
Esta é uma das coisas que mais me preocupa, a interferência do povo do Itamaraty e do presidente, isto já tem se mostrado algo muito nocivo no decorrer dos ultimos anos...
Chegou a vez dos militares, dêem a eles as verbas que precisam e deixem-nos tocar os projetos que nossas FA´s necessitam....
Deixa o povo trabalhar....

Olá Plínio,
tem razão, mas tem um ponto que eu acho que o governo (na verdade o MD) deve interferir: "dar a verba" e deixar os militares trabalhar. Não acho isto certo. Não duvido da capacidade dos militares, mas da nossa "cultura".
Até bem pouco tempo atrás o que valia era o seguinte: cada força comprava o equipamento que achava mais adequado. Acho isso um grande erro.
Por mais rico que seja o Brasil, ainda não podemos nos dar ao luxo de gastar mal. O governo não tem que dizer para as FFAA o que é melhor para elas, não tem competência para tal. Mas pode dar diretrizes e exigir comunalidade entre as três forças.
Assumida tal diretriz, analisados os projetos das três forças, aí sim o governo deve liberar o orçamento e deixar as forças trabalharem. As compras precisam ser "otimizadas" e os custos "minimizados".
O governo passado (e este até agora) tem minimizado custos cortando verbas, um erro. Se este governo agir da forma que eu disse e der mais seriedade a defesa do país, já terá dado uma grande contribuição. Não basta dar o dinheiro, tem que exigir um bom gasto do mesmo.
O grau de conscientização das três forças mudou muito e parece que a coisa caminha muito bem. Precisamos ter certeza que as forças se "modernizaram", mas precisamos ter certeza também que este governo está sensível aos problemas das mesmas e que suas retóricas não sejam bravatas e discursos vazios. Precisamos nos certificar da maturidade das duas partes interessadas.
Grande abraço,
Orestes