Fórum Defesa Brasil

Brasileiro escreveu:Me parece que está em discussão a fabricação do SM-39 no Brasil, visto que ele tem uma similaridade muito grande com o AM-39, que será utilizado pelos EC-725.




abraços]

Mas o MAN não seria o mesmo? Pra que produzir Exocet no Brasil? Se ao menos fosse o MM40 Bloco III....


CM, ha conversas para SCALP, ou são apenas vontades?

Não existe uma lei internacional que regulamenta ou proíbe vendas de mísseis com mais de 300km de alcance?

Quanto ao Harpoon, não acho que seria grande empecilho a venda do mesmo, uma vez que nem a USN o usa mais nos Submarinos. Eles sabem que um nós vamos comprar...

Mas, de qualquer maneira, acho que não devíamos perder tempo com Anti-navio nos SSN e SSK, e deixar espaço para um míssil de cruzeiro.

Harpoon nos S-BR ? Na frota submarina mais forte do Atlântico Sul ? No submarino nuclear de um país "pouco confiável" como é taxado o Brasil desde sempre ?

Sonha, Margarida... (by Pepê) ]

Uma coisa é pendurar Harpoon em P-3 que não pode ser chamado de "discreto", outro é em um submarino, pior se ele for nuclear!

Pois, mas vamos usar nos P-3... há algum tempo atrás, falariam o mesmo...

Como editei no post acima, mas creio que não deu tempo de você ler...

Uma coisa é pendurar Harpoon em P-3 que não pode ser chamado de "discreto", outro é ele estar em um submarino, pior ainda se o submarino for nuclear!

Sei lá, lembro de uma charla do nosso véio CMG, onde dizia que míssil era para DANIFICAR, afundar é com TORPEDO...

Carlos Mathias escreveu:Eu particularmente acho que os mísseis subsônicos são passado, já que há os supersônicos manobráveis na fase terminal.

Sim, os Exocet, todos fora o B-III, também acho que tem perna curta sim.

Mas o MAN-1 será uma arma de segunda mesmo, tipo uma escola de aprendizagem. eu acho que um pouco mais na frente virá uma versão com micro turbina ou melhor ainda, ram-jet .

Sobre o Harpoon, lamento, mas se vierem pros P-3, serão só isso, para os P-3; e isso se não integrarem os MAN-1 nele e nem isso vierem.

Exatamente. O projeto básico do Exocet é de 40 anos atrás e o do Harpoon cerca de 30 anos. Apesar da confiabilidade que alcançaram já estão com o pé na cova. Mesma coisa o Exocet Block III, que apenas colocou uma turbina num armamento de projeto antigo, ficando apenas comparável com o míssil americano.

Se quisermos uma arma anti-navio para o futuro temos mesmo que nos voltar para armamentos supersônicos, com formas furtivas aos radares inimigos, longo alcance (mais de 200 km) e possibilidade de ser programado para atingir alvos em terra, ou seja, funcionar como míssil de cruzeiro de alta velocidade.

O nosso primeiro passo é mesmo o 14-X, que vai qualificar nosso primeiro Ramjet. Em grande verdade, o principal trunfo tecnológico do MAN-1 é nos capacitar a desenvolver o seeker-radar e os sensores inerciais, já que a parte de propulsão já é ultrapassada. No futuro, desenvolver uma versão com turbina também pode resultar numa solução ultrapassada, já em 2015, a não ser que seja projetado um nicho/cenário bem específico para ele.
No mais, o que seria mais interessante mesmo seria uma parceria com algum país que já fabrica armamento antinavio e não alinhado à OTAN.



abraços]

Qualquer navio sozinho, sem apoio de um AWACS ou algo semelhante, é alvo para um MAN com 70Km de alcance.
Na verdade, o míssil pode ser disparado desde uns 40Km que o lançador fica escondido pelo horizonte radar.

Assim, corvetas por exemplo, armadas com esse míssil teriam sim muita utilidade, fora o detalhe importantíssimo de que nós controlaríamos as frequências de busca e ECCM, perfil de vôo, ângulo de impacto; enfim, tudo no míssil.

Se fabricado aqui, em caso de problemas e/ou atritos, poderíamos aumentar a cadência de fabricação e termos quantos quisermos, sem precisar nos preocupar com vetos.

Não adianta nada um Harpoon, Exocet ou CLUB se na hora H o inimigo é amigo do fornecedor e este nos embarga.
Se não podemos fabricar, então que se compre de quem mais abrir as perninhas.

O SCALP-N é uma possibilidade óbvia, seria um míssil já integrado e operacional. E está liberado prá nós.
Sobre os tais 300Km, é só reduzir a quantidade de querosene do motor.

Sobre o Harpoon, vender eles vendem sim, mas fica a questão da liberdade de futucação e etc. Isso ele não liberam, não mesmo.

Essas armas servem não só para atacar navios, mas também alvos perto da costa, em que pese revelarem a posição do sub se houver alguém de butuca na região no momento do lançamento.
É uma opção mais barata ao SCALP e outras armas da mesma categoria.


Sobre os MAN pequenos (Exocet, Harpoon, KH-35...), eles servem para atacar alvos mais "macios", os torpedos exigem maior aproximação e são armas especiais, creio que se deva poupá-los para alvos mais valiosos.

Brahmos????

Túlio escreveu:Sei lá, lembro de uma charla do nosso véio CMG, onde dizia que míssil era para DANIFICAR, afundar é com TORPEDO...

Eu só torço pra que o que ocorreu com o HMS Shieffield não tenha sido apenas sorte e o SM-39 consiga fazer o mesmo...

[]'s.

alcluiz escreveu:Mas o MAN não seria o mesmo? Pra que produzir Exocet no Brasil? Se ao menos fosse o MM40 Bloco III....


CM, ha conversas para SCALP, ou são apenas vontades?

Não existe uma lei internacional que regulamenta ou proíbe vendas de mísseis com mais de 300km de alcance?

Quanto ao Harpoon, não acho que seria grande empecilho a venda do mesmo, uma vez que nem a USN o usa mais nos Submarinos. Eles sabem que um nós vamos comprar...

Mas, de qualquer maneira, acho que não devíamos perder tempo com Anti-navio nos SSN e SSK, e deixar espaço para um míssil de cruzeiro.

A versão lançada de submarino e o próprio AM-39 ainda são fabricados com motor foguete. Não sei quando (e se) lançarão o Block-III aerolançado e submarina.

Acho que não seria perda de tempo um míssil anti-navio para os submarinos. Eles dão a liberdade para o submarino bater em retirada imediatamente, ao passo que os torpedos não são auto-guiados e dependem da orientação vinda do submarino através de cabo durante todo o tempo do percurso.

De todo modo também acho indispensável o uso de mísseis de cruzeiro em nossos submarinos nucleares.
Infelizmente creio que eles não contarão com lançadores verticais, justamente porque os sistemas de armas só estarão completamente definidos depois do congelamento do projeto do submarino. A melhor solução, na verdade, seria a MB ter feito desde o início um pacote, de desenvolvimento tanto do submarino quanto do armamento, que poderia ser feito pela Avibras com alguma empresa de fora ou fabricado sob licensa de algum país.

Ou seja, para instalar um míssil com capacidade de ataque terrestre de maior alcance que os anti-navio a Marinha terá de lançar mão de uma boa dose de improviso, adaptação e com certeza não alcançará uma solução muito ideal.


abraços]

os torpedos não são auto-guiados e dependem da orientação vinda do submarino através de cabo durante todo o tempo do percurso.

Acho que não...
Eles são guiados até perto do alvo, quando adquirem os sinais deste e correm por conta própria a partir daí.
É o data-link dos BVR mais modernos.

Eu vejo os mísseis de cruzeiro como ótimas opções.
Num futuro, no caso "esquentamento" das coisas, poderia se anunciar que temos umas cabeças de guerra com 300 mil toneladas de TNT, e que podem ser carregadas pelos SLCM.

Com conservadores 1500Km de alcance, alcançariam uma porralhada de alvos perto da linha da costa. Se 1300Km pode ser considerado perto.

Se pensarmos em cidades, quase toda grande cidade estaria ao alcance destas armas.

Não acho muito conveniente colocar um sistema para mísseis de cruzeiro para um submarino nuclear recém projetado e construído. Se houver uma segunda geração de SNBRs, ai sim colocaria esse sistema. Creio que a primeira geração de submarinos nucleares da MB devem ser de ataque puro e não táticos/estratégicos. Acho que esse dia chegará e teremos coisas mais importantes para carregar nesses mísseis de cruzeiro ai... Quem viver, verá!


[]'s a todos.

Amigo, estes mísseis usam os mesmo tubos dos torpedos.
Praticamente nenhuma alteração física é necessária.

Existe um modelo russo que usa os tubos de torpedos, mais os lançadores verticais.
Com isso se tem as duas coisas sem perder capacidade, porque no caso dos nossos, sem LanVer, cada SLCM ocupa a vaga de um torpedo.

Como eu disse, em caso de crise, coloca-se uns 4 em cada SSN e despacha lá prá perto da casa dos caras.

Toma aí ó:

Penso no sistema de lançamento vertical. Já estou vendo lá na frente... Tô meio apressado...

[]'s.