Qualquer navio sozinho, sem apoio de um AWACS ou algo semelhante, é alvo para um MAN com 70Km de alcance.
Na verdade, o míssil pode ser disparado desde uns 40Km que o lançador fica escondido pelo horizonte radar.
Assim, corvetas por exemplo, armadas com esse míssil teriam sim muita utilidade, fora o detalhe importantíssimo de que nós controlaríamos as frequências de busca e ECCM, perfil de vôo, ângulo de impacto; enfim, tudo no míssil.
Se fabricado aqui, em caso de problemas e/ou atritos, poderíamos aumentar a cadência de fabricação e termos quantos quisermos, sem precisar nos preocupar com vetos.
Não adianta nada um Harpoon, Exocet ou CLUB se na hora H o inimigo é amigo do fornecedor e este nos embarga.
Se não podemos fabricar, então que se compre de quem mais abrir as perninhas.
O SCALP-N é uma possibilidade óbvia, seria um míssil já integrado e operacional. E está liberado prá nós.
Sobre os tais 300Km, é só reduzir a quantidade de querosene do motor.
Sobre o Harpoon, vender eles vendem sim, mas fica a questão da liberdade de futucação e etc. Isso ele não liberam, não mesmo.
Essas armas servem não só para atacar navios, mas também alvos perto da costa, em que pese revelarem a posição do sub se houver alguém de butuca na região no momento do lançamento.
É uma opção mais barata ao SCALP e outras armas da mesma categoria.
Sobre os MAN pequenos (Exocet, Harpoon, KH-35...), eles servem para atacar alvos mais "macios", os torpedos exigem maior aproximação e são armas especiais, creio que se deva poupá-los para alvos mais valiosos.