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Enviado: Ter Jan 17, 2006 8:24 pm
por Clermont
Um soldado não-identificado do Exército brasileiro deu uma entrevista no Jornal da Band. Se metade das coisas que o homem disse forem verdadeiras, as coisas estão pretas para a Missão de Paz.
1) Faltam suprimentos e água. Mas faltam para os soldados, e não para os oficiais. O soldado disse que ele e seus companheiros tinham de comprar água mineral, enquanto os oficiais faziam "coquetéis" e "festinhas".
2) Os coletes balísticos de fabricação israelense estariam com a data de validade das placas, vencida.
3) o Exército estaria atacando e matando civis indiscriminadamente. Primeiro atiram e depois, examinam os cadáveres para descobrir se haviam bandidos dentro de uma casa.
Como é óbvio, os relações-públicas do Exército desmentiram o homem e afirmam que as tropas tem todas as condições no Haiti.
Quem irá saber a verdade?
Além disso, hoje morreram mais dois soldados jordanianos. Parece que o contingente deles anda comendo fogo no Haiti.
Enviado: Qua Jan 18, 2006 12:48 am
por Vinicius Pimenta
Como é óbvio, os relações-públicas do Exército desmentiram o homem e afirmam que as tropas tem todas as condições no Haiti.
A ALIDE foi pro Haiti. Pelo que viram, estão muito mais para o que o RP e os outros militares disseram do que esse golpista. Quanto será que ele ganhou para dar a entrevista?
Enviado: Qua Jan 18, 2006 7:59 am
por Renato Grilo
A ALIDE foi para o Haiti Vinicius?
Já saiu a matéria? Ou está sendo preparada.
Enviado: Qua Jan 18, 2006 10:27 am
por pafuncio
Quanto aos jordanianos:
a) eles têm agora o maior contingente, não?;
b) há problemas desta tropa com o comando brasileiro? e com o nossos soldados?;
c) quantos jordanianos morrerram?
Enviado: Qua Jan 18, 2006 11:51 am
por rodrigo
General Elito vai para o Haiti. Agora ou pacifica ou acaba a missão!
Enviado: Qua Jan 18, 2006 1:04 pm
por Pablo Maica
Acho que esse soldado deve tah de saco cheio da missão ai falo esse monte de porcarias, e ja deve te lucrado algum com isso tbm acho que por mais que a situação fosse precaria faltar água ja seia demais, e sobre o colete... que colete é Israelense? Pelo que eu sei o EB tah usando o Interceptor e ujm de fabricação nacional.
um abraço e t+

Enviado: Qua Jan 18, 2006 3:56 pm
por Bolovo
Enviado: Qua Jan 18, 2006 4:30 pm
por Vinicius Pimenta
Valeu, Bolovo. Os link é esse que ele postou, Renato.
Enviado: Qua Jan 18, 2006 4:39 pm
por Guerra
rodrigo escreveu:General Elito vai para o Haiti. Agora ou pacifica ou acaba a missão!
Acho que agora sobra até para os jordanianos

Enviado: Qua Jan 18, 2006 5:02 pm
por MILEO
Clermont escreveu:Um soldado não-identificado do Exército brasileiro deu uma entrevista no Jornal da Band. Se metade das coisas que o homem disse forem verdadeiras, as coisas estão pretas para a Missão de Paz.
1) Faltam suprimentos e água. Mas faltam para os soldados, e não para os oficiais. O soldado disse que ele e seus companheiros tinham de comprar água mineral, enquanto os oficiais faziam "coquetéis" e "festinhas".
2) Os coletes balísticos de fabricação israelense estariam com a data de validade das placas, vencida.
3) o Exército estaria atacando e matando civis indiscriminadamente. Primeiro atiram e depois, examinam os cadáveres para descobrir se haviam bandidos dentro de uma casa.
Como é óbvio, os relações-públicas do Exército desmentiram o homem e afirmam que as tropas tem todas as condições no Haiti.
Quem irá saber a verdade?
Além disso, hoje morreram mais dois soldados jordanianos. Parece que o contingente deles anda comendo fogo no Haiti.
Pessoal, tb acho que essa "bucha de canhão" ta levando o dele pra falar este monte de asneiras, mas num seria nada de mais o EB abrir uma sindicancia só pra provar para toda essa imprensa estupida que o cara ta falando besteira, entendem? desmentir essas bestas ( a imprensa e o dito soldado) em grande estilo.
Abraços
Enviado: Qua Jan 18, 2006 8:00 pm
por rodrigo
General-de-Divisão José Elito Carvalho Siqueira
Curso de Formação de Oficiais de Infantaria - AMAN
Curso Básico Pára-Quedista
Curso de Mestre-de-Salto
Curso de Ações de Comandos
Curso de Salto Livre
Curso de Forças Especiais
Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais de Infantaria - EsAO
Curso de Comando e Estado-Maior do Exército - ECEME
Curso de Comando e Estado-Maior da Inglaterra - Army Staff College
Pára-quedista Britânico
Enviado: Qui Jan 19, 2006 12:06 am
por Vinicius Pimenta
General-de-Divisão José Elito Carvalho Siqueira
(nascido em 26/11/1946, em Aracaju-SE)
Turma de formação
- 1969
Condecorações nacionais e estrangeiras
- Ordem do Mérito Militar, Grande Oficial;
- Ordem do Mérito Militar da Defesa, Grau Comendador;
- Ordem do Mérito Aeronáutico - Grau Comendador;
- Ordem do Rio Branco - Grau Oficial;
- Medalha Militar com passador de Platina - 40 Anos;
- Medalha Marechal Hermes, Prata com uma coroa;
- Medalha do Pacificador;
- Medalha Mérito Tamandaré;
- Medalha Mérito Santos Dumont;
- Medalha de Serviço Amazônico - 1 Castanheira;
- Medalha do Mérito do ex-Combatente do Brasil;
- Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes;
- Medalha do Mérito Policial dos Estados de Sergipe, Alagoas e Distrito Federal;
- Medalha das Ordens Honoríficas Portuguesas ( Portugal);
- Medalha da Ordem Nacional do Cedro (Líbano);
- Medalha da Cruz da Ordem do Mérito Militar com distintivo Branco (Espanha)
- Medalha da República Oriental do Uruguai (Uruguai);
- Medalha da Ordem do Mérito de Maio (Argentina); e
- Distintivo de Comando Dourado.
Principais funções exercidas no Brasil e no exterior
- Instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras;
- Instrutor da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais;
- Instrutor da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército;
- Oficial do Gabinete do Ministro do Exército;
- Comandante do 28º Batalhão de Caçadores - Aracaju-SE;
- Comandante Geral da Polícia Militar de Alagoas;
- Adido do Exército e da Aeronáutica (ADIExAer), na África do Sul;
- Oficial do Gabinete da Casa Militar da Presidência da República;
- Comandante do 16ª Brigada de Infantaria de Selva
- Comandante da Aviação do Exército e
- Diretor de Avaliação e Promoções.
Função anterior
- Comandante da 6ª Região Militar ( Salvador-BA )
Função Atual
Force Commander - MINUSTAH
Enviado: Qui Jan 19, 2006 12:10 am
por Vinicius Pimenta
Governo Brasileiro
Ministério das Relações Exteriores
Participação do Brasil na Missão das
Nações Unidas no Haiti
A propósito de matérias veiculadas sobre a participação do Brasil na Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti, cabe salientar que a decisão de enviar tropas para a MINUSTAH originou-se de iniciativa das Nações Unidas que resultou na aprovação da Resolução 1542 (2004) do Conselho de Segurança. Além do Brasil, outros 20 países contribuem com pessoal militar e 32 com pessoal policial para a MINUSTAH. A Missão é, hoje, composta por 7.265 militares (1.222 do Brasil) e 1.741 policiais, além de cerca de 1.100 funcionários civis das Nações Unidas.
O Governo brasileiro, ao aceitar o convite das Nações Unidas para designar o Comandante da Força Militar e ceder tropa, atendeu aos preceitos constitucionais enunciados no artigo 4º da Constituição Federal - entre os quais a prevalência dos direitos humanos, a defesa da paz e a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade. Ademais, o Brasil cumpriu sua obrigação como membro fundador das Nações Unidas, cuja Carta traz como propósitos fundamentais a ação coletiva para prevenir ameaças à paz e a promoção dos direitos humanos. Somou-se a esses pilares da política externa brasileira a necessidade de demonstrar solidariedade com uma nação das Américas que passava por terrível provação e que, sem ajuda internacional, experimentaria agravamento de seus conflitos, com maior perda de vidas inocentes. A finalidade mesma da Missão é a retomada, pelo povo haitiano, da plena soberania sobre seu país, pela realização de eleições democráticas, em conformidade com a Constituição do Haiti.
Não se pode colocar preço para o cumprimento das obrigações mais fundamentais de solidariedade do Brasil. Mas, ainda que se ponha de lado a impossibilidade de se abandonar o Haiti à própria sorte, alguns reparos devem ser feitos. Montantes divulgados em matérias de imprensa incluem gastos com a manutenção da tropa, que teriam de ser feitos mesmo que as forças tivessem permanecido no Brasil. As Nações Unidas, pelo sistema de reembolso aplicado a todos os países contribuintes de tropas e equipamentos para operações de paz, já ressarciram o Brasil em mais de R$ 80 milhões, sem contar os pedidos de reembolso em tramitação, que cobrem meses de 2005. Ao final do processo de tramitação desses pedidos, deverá ser reembolsada parcela ainda maior dos gastos do Brasil com a MINUSTAH. Ademais, os equipamentos adquiridos ou reformados para a Missão reverterão, ao término da mesma, para o uso das Forças Armadas brasileiras. Acrescente-se a isso a experiência obtida pelos militares brasileiros na operação de paz no Haiti.
Apesar das dificuldades estruturais do Haiti, o período desde o início das atividades da MINUSTAH testemunhou progressos consideráveis. O caos que se instalara no país foi contido e as atividades violentas de grupos armados ilegais estão praticamente restritas a um bairro de Porto Príncipe : Cité Soleil . O Haiti se encaminha para a realização, em
fevereiro e março do corrente ano, de um processo eleitoral sem precedentes em sua história, do ponto de vista da transparência e inclusividade. Cerca de 4 milhões de eleitores estão inscritos, graças aos esforços da MINUSTAH e da OEA, para comparecer às urnas e escolherão para Presidente o candidato que considerarem o mais adequado, cumprindo preceito básico da democracia.
Em muitos casos, o título eleitoral fornecido com apoio da MINUSTAH é a primeira prova formal de cidadania.
O Brasil vem auxiliando o Haiti com cooperação bilateral em áreas como segurança alimentar, administração pública, treinamento técnico e meio ambiente, entre outras. Além disso, mobiliza esforços de organismos regionais e internacionais para que o Haiti obtenha os recursos e apoio necessários para retomar o desenvolvimento. O Governo brasileiro tem também insistido junto aos demais Estados para que ampliem sua cooperação com o Haiti, em especial com recursos para o desenvolvimento que beneficiem direta e imediatamente a população haitiana mais pobre. A comunidade internacional, em particular os países da América Latina e do Caribe, tem reiteradamente demonstrado reconhecimento e apreço pela contribuição brasileira à MINUSTAH.
O desempenho da tropa brasileira é unanimemente elogiado, a exemplo do que aconteceu em operações de paz anteriores, em Angola, Moçambique, Timor Leste e outros países.
MRE, 16 Janeiro 2006.
Enviado: Sex Jan 20, 2006 1:43 am
por Pablo Maica
Pessoal alguem sabe alguma coisa sobre um contingente FE no haiti? Peguei uma foto na net onde a legenda dizia que seriam operadores FE no haiti, e um post de alguem que dizia que havia lido algo sobre um destacamento de 30 FE no haiti vcs sabem alguma coisa? Ai segue a foto:
Fonte:
http://ubbibr.fotolog.com/operacao/
Um abraço e t+

Enviado: Sex Jan 20, 2006 9:59 am
por rodrigo
alguem sabe alguma coisa sobre um contingente FE no haiti?
Tem uma tropa FE e outra PQD pelo EB, e uma tropa COMANF pela MB, desde o início das operações. Pensei que todos aqui soubessem.