



(((Daqui a pouco vai ter "brasileiro" chamando o Brasil de ESTADO FALIDO por pura IDEOLOGICE)))
Moderador: Conselho de Moderação
Túlio escreveu:Também acho estapafúrdia - para dizer pouco - essa comparação com o México.![]()
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(((Daqui a pouco vai ter "brasileiro" chamando o Brasil de ESTADO FALIDO por pura IDEOLOGICE)))
Não é que somos uma josta, mas a estratégia de alocar $$$ para determinado seguimento este ou aqueles podem ser uma escolha melhor. A discussão do jornal é outra que reflete o efeito queridinho do mercado, um país não precisa ser miss, mas ser eficiente, vide Singapura.Túlio escreveu:Tá, mas tudo deve ter um certo limite, não, cupincha? Não somos a oitava maravilha do mundo, concordo, mas não estamos totalmente na josta também, né não?![]()
Calma né Túlio, no caso brasileiro, vc analisa-se o Plano Pluri Anual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária, textos do FMI/Banco Mundial, Global Competitiveness report, violência, carga tributária/incentivos etc, são dados bem sólidos. E por último vc contrata alguém do país para discutir as promessas do ponto de vista das aplicações e origens, tem pesquisa do perfil do brasileiro etc.Túlio escreveu:PODEM. Mas PODEMOS afirmar que desse ou daquele modo fica melhor? Hôme, não conhecemos como funciona o mecanismo inteiro do Estado, POWS!!!
Concordo contigo, mas devemos também ter cuidado nas críticas as comparações até por que elas existem e tem utilidade pelo menos para investidorTúlio escreveu:Não te tiro a razão, apenas deves notar que olho com calma as comparações, truta...![]()
Ta aí o recado pra quem venera o Sr Lula. Não fez o dever de casa, agora D Dima deve pagar a conta. E como fazer isto?Vitor escreveu:Caixa de Pandora
Rodrigo Constantino, O GLOBO
Agora que os principais bancos divulgaram seus balanços do primeiro semestre de 2012, podemos fazer uma análise melhor dos rumos do setor. O que vemos em relação à expansão creditícia, especialmente nos bancos estatais, é inquietante. Não é trivial dizer se há ou não uma bolha de crédito no Brasil. Mas, se o governo seguir na tendência atual, isso claramente será um risco concreto.
A Caixa Econômica Federal expandiu em 45% sua carteira de crédito em apenas 12 meses. Trata-se de um crescimento espantoso, boa parte voltada para o programa "Minha Casa, Minha Vida". O Banco do Brasil, por sua vez, aumentou em 20% a carteira no mesmo período. Juntos, esses dois bancos possuem uma carteira acima de R$ 750 bilhões!
Os bancos privados seguem em mão contrária, reduzindo o ritmo de crescimento. Itaú Unibanco e Bradesco expandiram, na média, em apenas 12% a carteira de crédito nos últimos 12 meses. A inadimplência em alta acendeu o sinal de alerta, e os banqueiros decidiram pisar no freio, apesar da pressão do governo.
O grau de alavancagem dos bancos públicos é bem maior. O Banco do Brasil e a Caixa possuem, somados, mais de R$ 1,6 trilhão em ativos, para míseros R$ 83 bilhões de patrimônio líquido. Ou seja, uma alavancagem de quase 20 vezes! Por outro lado, os três maiores bancos privados possuem, juntos, alavancagem de 10,5 vezes.
Em outras palavras, os bancos públicos apresentam o dobro de risco. A Caixa é o mais agressivo de todos, com quase R$ 600 bilhões em ativos para singelos R$ 21,4 bilhões de patrimônio. Uma alavancagem assustadora de quase 28 vezes! Para explicar de outra forma, basta uma perda de 4% nos ativos para reduzir todo o patrimônio da Caixa a pó.
Ciente do enorme risco, o governo já fala em injetar mais capital no banco. Isso significa, em linguagem clara, que os "contribuintes" serão chamados para pagar pela farra de crédito dos mais endividados. A prudência é punida, enquanto o comportamento de cigarra irresponsável é premiado. O show precisa continuar.
Quando observamos esses dados, a incômoda pergunta feita séculos atrás pelo poeta romano Juvenal vem à tona: Quis custodiet ipsos custodes? Traduzindo: quem vigia os vigias? Se o próprio governo deve cuidar da saúde do sistema financeiro, como garantir que ele não será o grande responsável pela criação de bolhas com foco no curto prazo?
Muitos culpam a desregulamentação pela crise americana recente. Ignoram que o epicentro da crise estava justamente em um setor bastante regulamentado: o de hipotecas. Dois gigantes do setor, empresas semiestatais, bancaram verdadeira orgia de crédito imobiliário, principalmente para as classes mais baixas, com os famosos "subprimes".
Tanto a Fannie Mae como a Freddie Mac sofreram intensa pressão de Washington para expandir a carteira de crédito voltada para os mais pobres. É muito popular o governante que ajuda no sonho da casa própria, independentemente da capacidade futura de pagamento.
Essas empresas, atreladas até a alma ao governo, contavam com um órgão regulador exclusivo, cuja única missão era assegurar sua saúde financeira. Isso não impediu que seu grau de alavancagem chegasse a 50 vezes! O resultado agora é conhecido: os pagadores de impostos foram obrigados a cobrir o rombo bilionário.
É muito tentador para um governante usar bancos públicos para financiar uma farra de crédito sem lastro. Ele colhe os louros no curto prazo, com mais crescimento econômico, enquanto os problemas só aparecem lá na frente, no mandato de outro. Estamos cansados de saber disso com os históricos fracassos do BNH, Banco do Brasil, Banerj, Banespa, etc.
O brasileiro já se encontra bastante endividado. O modelo de consumo calcado em crédito se esgotou. A economia não cresce e a inflação segue elevada. O inverno chegou para as cigarras. Os bancos privados percebem isso, mas sofrem forte pressão do governo para expandirem ainda mais o crédito.
Os bancos públicos assumem a iniciativa, roubando mercado de forma irresponsável. Já correspondem a quase metade do total de crédito do país, lembrando que Marx e Engels defendiam o controle estatal do crédito como instrumento para a revolução comunista.
Quando Pandora abriu a caixa que ganhara de presente, contra todos os alertas, ela espalhou pelo mundo vários males. Sobrou na caixa a esperança, a última que morre. Espera-se que o governo saiba parar com essa política inflacionária a tempo. Caso contrário, teremos muito sofrimento depois. Assim diz Cassandra, cuja maldição era prever o futuro, mas não ser escutada...
nveras escreveu: A paixão faz muita gente não enxergar as coisas direito, muitas vezes o que se vê é uma situação transitória que parece realidade
Não é questão de estar apaixonado. Todos tem em si o patriotismo, e gostamos de ver o melhor para o nosso país. E como para tudo há excessos no povo Brasileiro, há aqueles que propagam (e até desejam) que o país esteja a 1 minuto para o juízo final, e há aqueles que acreditam estar no paraíso, por encontrar-se numa situação pessoal ou no seu círculo social mais confortável. O difícil é manter-se no meio, ou seja, com um olho no peixe, e outro no gato, e assim tocar a vida.nveras escreveu:Ta aí o recado pra quem venera o Sr Lula. Não fez o dever de casa, agora D Dima deve pagar a conta. E como fazer isto?
Não vejo outra saída senão diminuir o custo Brasil, através da redução de impostos, encargos e outras querelas mais. Tudo com a finalidade de manter o poder de compra de quem está endividado, ou então, teremos inadimplência, que gera desemprego, que gera inadimplência e ......
A paixão faz muita gente não enxergar as coisas direito, muitas vezes o que se vê é uma situação transitória que parece realidade, mas não é. Eu acho que a Dilma vai ser outra a pagar a comnta do Lula, porque nele, não gruda nada, vai sair desta M, como se fosse um herói, porque o povão não vai enxergar que a culpa esta nos seus nove dedos sujos de petróleo, mas sem nenhuma refinaria nova pra processar. Fui.