FCarvalho escreveu:Lord Nauta escreveu:Prezado Colega,
A MB em breve terá 22 heli de médio porte novos ( S76/Super Cougar) e será necessário que as suas tripulações operem os mesmos sem restrições. Para que haja proficiência das mesmas e necessário que haja o lançamento/recolhimento das aeronaves a partir de plataformas no mar, em quaisquer condições de tempo no limite de segurança de dia ou de noite. A partir da terra não e possível ser alcançado esta condição de eficiência, sendo que a AN brasileira e conhecida internacionalmente por esta condição. Este navio, ou qualquer outro LPH, contribuíra para que a AN mantenha a qualidade de seu pessoal e esteja pronta caso seja necessário seu emprego em uma crise ou conflito bélico. E este emprego poderá ser de forma autônoma ou em uma coalizão, alternativa mais provável. Quanto aos NaPaOc estes tem que ser obtidos através de um programa perene e continuo de construções com fontes de financiamento definidas (empréstimos via BNDS, FMM, orçamento ....etc). Por sua vez as compras de oportunidade devem ser restritas a uma condição intempestiva que agregue valor a Força Naval, e sempre limitadas para não se tornarem uma regra e sim exceção.
Sds
Lord Nauta
Nauta, a questão é: quais são as nossas principais demandas e, sucessivamente, quais as nossas prioridades.
A aviação naval é muito importante para a esquadra? Sim, é.
A FFE é muito importante para a esquadra? Sim, é.
O Prosub é muito importante para a esquadra? Sim é.
Os navios de patrulha são importantes para a esquadra? Sim, são.
As CCT são importantes para a esquadra? Sim, são.
Mas afinal, qual delas é mais importante para uma marinha? Navios, aviões, submarinos...
Eu gosto da ideia de termos um LPH, mas gostaria mais ainda que ele fosse o projeto de NDM que temos aqui no CPN.
Porque por mim, de nada adianta termos um navio daquele tamanho se sabemos que no médio prazo os SH-16 irão operar nas futuras corvetas e fragatas que a MB vier a ter. Assim, no fundo, o número de helos a operarem regularmente no Ocean não passará dos 16 UH-15, já que os UH-14 não tem muito mais tempo de vida operacional pela frente, a não ser por um custoso processo de modernização na Helibrás, que não tem qualquer previsão de acontecer, se vier a acontecer. E sua substituição por novos UH-15 é menos provável ainda.
Ou seja, me parece que estamos dando um passo além da perna. Independente de todas as capacidades operacionais trazidas por este navio, será que o nosso minguado orçamento irá comportar a sua operação em plenitude, evitando-se assim a repetência dos mesmos erros do SP?
Isso é algo que só o tempo irá dizer.
abs