ELEIÇÕES '14
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Re: ELEIÇÕES '14
Com um inimigo assim, nem se precisa de amigos...suntsé escreveu:A grande sorte do PT, é que o PSDB sempre arruma uma forma de ajuda-los....
Wingate
Re: ELEIÇÕES '14
Eu adoraria um inimigo que me ajuda-se assimWingate escreveu:Com um inimigo assim, nem se precisa de amigos...suntsé escreveu:A grande sorte do PT, é que o PSDB sempre arruma uma forma de ajuda-los....
Wingate
Re: ELEIÇÕES '14
No Facebook, PT chama Eduardo Campos de 'tolo' e 'playboy mimado'
Texto publicado na internet traz críticas ao governador de Pernambuco e também à ex-ministra Marina Silva
07 de janeiro de 2014 | 20h 03
Notícia
Fernando Gallo e Ricardo Chapola - atualização às 20h35 - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Texto publicado nesta terça-feira, 7, no Facebook do PT nacional classifica o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), como "tolo", "playboy mimado" e como candidato "sem projeto, sem conteúdo e sem compostura política" para disputar a Presidência da República neste ano.
O artigo, sem assinatura e intitulado "A Balada de Eduardo Campos", traz diversas críticas ao provável adversário da presidente Dilma Rousseff desde o seu rompimento com o governo federal em setembro até a sua aliança com a ex-ministra Marina Silva, selada em maio do ano passado.
"Ao descartar a aliança com o PT e vender a alma à oposição em troca de uma probabilidade distante - a de ser presidente da República -, Campos rifou não apenas sua credibilidade política, mas se mostrou, antes de tudo, um tolo", diz o texto.
Setores do PT tentaram demover Campos da ideia de ser candidato em 2014 sob o argumento de que ele poderia vir a ser o candidato do bloco em 2018, quando Dilma já não poderá mais se reeleger.
"Campos poderia ser grato a tudo isso e, mais à frente, com maturidade e honestidade política, tornar-se o sucessor de um projeto político voltado para o coletivo, e não para o próprio umbigo".
A nota também evoca o avô de Campos, Miguel Arraes, ex-líder comunista e ex-governador de Pernambuco, já falecido, para criticar o presidente do PSB. "O velho Miguel Arraes faz bem em já não estar entre nós, porque, ainda estivesse, morreria de desgosto".
Nela também consta do argumento que o governador de Pernambuco é o "resultado" de uma série de medidas tomadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidente Dilma Rousseff entre as quais a decisão de levar para Pernambuco a refinaria Abreu e Lima, a transposição do Rio São Francisco, a Transnordestina é o estaleiro Atlântico Sul.
O texto diz ainda que "Campos recebeu 30 bilhões de reais do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, do qual a presidenta Dilma Rousseff foi a principal idealizadora e gestora". O PT afirma ainda que, ao decidir ser candidato, Campos acreditou na "mesma mídia que, até então, o tratava como um playboy mimado pelo "lulo-petismo".
Mais tarde, o líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque rebateu no Twitter o texto apócrifo publicado pelo PT.
"Patética, desrespeitosa e desqualificada a nota do PT com ataques pessoais a @eduardocampos40.Este nível de debate não encontrará eco no PSB", escreveu o parlamentar.
"Cadê o sucesso do Fernando Haddad (o poste do PT/Lula em São Paulo)?", provocou Albuquerque.
Marina. O PT também não poupa a ex-ministra Marina Silva, filiada ao PSB em maio e quem deve ser vice de Campos na disputa presidencial. Segundo o texto, Marina é "vaidosa" e se constitui num "ovo de serpente" no "ninho Pernambucano.
"Vaidosa e certa, como Campos, de que é a escolhida, Marina virou uma pedra no sapato do governador de Pernambuco, do PSB e da triste mídia reacionária que em torno da dupla pensou em montar uma cidadela", anota a redação apócrifa. "Como até os tubarões de Boa Viagem sabem que o objetivo de Marina é se viabilizar como cabeça da chapa presidencial pretendia pelo PSB, é bem capaz que o governador esteja pensando com frequência na enrascada em que se meteu".
A assessoria de imprensa da presidência do PT informou que o texto não é de autoria do presidente do partido, Rui Falcão, mas disse não saber quem o escreveu, nem se é uma manifestação oficial do PT.
Procuradas, a assessorias de Eduardo Campos e Marina Silva não se manifestaram até a publicação desta reportagem.
Veja o texto na íntegra:
A BALADA DE EDUARDO CAMPOS
Por um momento, desses que enchem os incautos de certezas, o governador Eduardo Campos, de Pernambuco, achou que era, enfim, o escolhido.
Beneficiário singular da boa vontade dos governos do PT, de quem se colocou, desde o governo Lula, como aliado preferencial, Campos transformou sua perspectiva de poder em desespero eleitoral, no fim do ano passado.
Estimulado pelos cães de guarda da mídia, decidiu que era hora de se apresentar como candidato a presidente da República – sem projeto, sem conteúdo e, agora se sabe, sem compostura política.
O velho Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos, faz bem em já não estar entre nós, porque, ainda estivesse, morreria de desgosto.
E não se trata sequer da questão ideológica, já que a travessia da esquerda para a direita é uma espécie de doença infantil entre certa categoria de políticos brasileiros, um sarampo do oportunismo nacional. Não é isso.
Ao descartar a aliança com o PT e vender a alma à oposição em troca de uma probabilidade distante – a de ser presidente da República –, Campos rifou não apenas sua credibilidade política, mas se mostrou, antes de tudo, um tolo.
Acreditou na mesma mídia que, até então, o tratava como um playboy mimado pelo "lulo-petismo", essa expressão também infantilóide criada sob encomenda nas redações da imprensa brasileira.
Em meio ao entusiasmo, Campos foi levado a colocar dentro de seu ninho pernambucano o ovo da serpente chamado Marina Silva, este fenômeno da política nacional que, curiosamente, despreza a política fazendo o que de pior se faz em política: praticando o adesismo puro e simples.
Vaidosa e certa, como Campos, de que é a escolhida, Marina virou uma pedra no sapato do governador de Pernambuco, do PSB e da triste mídia reacionária que em torno da dupla pensou em montar uma cidadela.
Como até os tubarões de Boa Viagem sabem que o objetivo de Marina é se viabilizar como cabeça da chapa presidencial pretendia pelo PSB, é bem capaz que o governador esteja pensando com frequência na enrascada em que se meteu.
Eduardo Campos é o resultado de uma série de medidas que incluem a disposição de Lula em levar para Pernambuco a Refinaria Abreu e Lima, em parceria com a Venezuela, depois de uma luta de mais de 50 anos. Sem falar nas obras da transposição do Rio São Francisco e a Transnordestina. Ou do Estaleiro Atlântico Sul, fonte de empregos e prestígio que Campos usou tão bem em suas estratégias eleitorais
Pernambuco recebeu 30 bilhões de reais do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, do qual a presidenta Dilma Rousseff foi a principal idealizadora e gestora.
O estado também ganhou sete escolas técnicas federais, além de cinco campi da Universidade Federal Rural construídos para melhorar a vida do estudante do interior.
Eduardo Campos cresceu, politicamente, graças à expansão de programas como Projovem, Samu, Bolsa Família, Luz para Todos, Enem, ProUni e Sisu. Sem falar no Pronasci, que contribuiu para a diminuição da criminalidade no estado, por muito tempo um dos mais violentos do País.
Campos poderia ser grato a tudo isso e, mais à frente, com maturidade e honestidade política, tornar-se o sucessor de um projeto político voltado para o coletivo, e não para o próprio umbigo.
Arrisca-se, agora, a ser lembrado por ter mantido entre seus quadros um secretário de Segurança Pública, Wilson Damázio, que defendeu estupradores com o argumento de que as meninas pobres do Recife, obrigadas a fazer sexo oral com marginais da Polícia Militar, assim agiam por não resistirem ao charme da farda.
"Quem conhece Damázio, sabe que ele não tem esses valores", lamentou Eduardo Campos.
Quem achava que conhecia o governador do PSB, ao que tudo indica, ainda vai ter muito o que lamentar.
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 5937,0.htm
Texto publicado na internet traz críticas ao governador de Pernambuco e também à ex-ministra Marina Silva
07 de janeiro de 2014 | 20h 03
Notícia
Fernando Gallo e Ricardo Chapola - atualização às 20h35 - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Texto publicado nesta terça-feira, 7, no Facebook do PT nacional classifica o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), como "tolo", "playboy mimado" e como candidato "sem projeto, sem conteúdo e sem compostura política" para disputar a Presidência da República neste ano.
O artigo, sem assinatura e intitulado "A Balada de Eduardo Campos", traz diversas críticas ao provável adversário da presidente Dilma Rousseff desde o seu rompimento com o governo federal em setembro até a sua aliança com a ex-ministra Marina Silva, selada em maio do ano passado.
"Ao descartar a aliança com o PT e vender a alma à oposição em troca de uma probabilidade distante - a de ser presidente da República -, Campos rifou não apenas sua credibilidade política, mas se mostrou, antes de tudo, um tolo", diz o texto.
Setores do PT tentaram demover Campos da ideia de ser candidato em 2014 sob o argumento de que ele poderia vir a ser o candidato do bloco em 2018, quando Dilma já não poderá mais se reeleger.
"Campos poderia ser grato a tudo isso e, mais à frente, com maturidade e honestidade política, tornar-se o sucessor de um projeto político voltado para o coletivo, e não para o próprio umbigo".
A nota também evoca o avô de Campos, Miguel Arraes, ex-líder comunista e ex-governador de Pernambuco, já falecido, para criticar o presidente do PSB. "O velho Miguel Arraes faz bem em já não estar entre nós, porque, ainda estivesse, morreria de desgosto".
Nela também consta do argumento que o governador de Pernambuco é o "resultado" de uma série de medidas tomadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidente Dilma Rousseff entre as quais a decisão de levar para Pernambuco a refinaria Abreu e Lima, a transposição do Rio São Francisco, a Transnordestina é o estaleiro Atlântico Sul.
O texto diz ainda que "Campos recebeu 30 bilhões de reais do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, do qual a presidenta Dilma Rousseff foi a principal idealizadora e gestora". O PT afirma ainda que, ao decidir ser candidato, Campos acreditou na "mesma mídia que, até então, o tratava como um playboy mimado pelo "lulo-petismo".
Mais tarde, o líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque rebateu no Twitter o texto apócrifo publicado pelo PT.
"Patética, desrespeitosa e desqualificada a nota do PT com ataques pessoais a @eduardocampos40.Este nível de debate não encontrará eco no PSB", escreveu o parlamentar.
"Cadê o sucesso do Fernando Haddad (o poste do PT/Lula em São Paulo)?", provocou Albuquerque.
Marina. O PT também não poupa a ex-ministra Marina Silva, filiada ao PSB em maio e quem deve ser vice de Campos na disputa presidencial. Segundo o texto, Marina é "vaidosa" e se constitui num "ovo de serpente" no "ninho Pernambucano.
"Vaidosa e certa, como Campos, de que é a escolhida, Marina virou uma pedra no sapato do governador de Pernambuco, do PSB e da triste mídia reacionária que em torno da dupla pensou em montar uma cidadela", anota a redação apócrifa. "Como até os tubarões de Boa Viagem sabem que o objetivo de Marina é se viabilizar como cabeça da chapa presidencial pretendia pelo PSB, é bem capaz que o governador esteja pensando com frequência na enrascada em que se meteu".
A assessoria de imprensa da presidência do PT informou que o texto não é de autoria do presidente do partido, Rui Falcão, mas disse não saber quem o escreveu, nem se é uma manifestação oficial do PT.
Procuradas, a assessorias de Eduardo Campos e Marina Silva não se manifestaram até a publicação desta reportagem.
Veja o texto na íntegra:
A BALADA DE EDUARDO CAMPOS
Por um momento, desses que enchem os incautos de certezas, o governador Eduardo Campos, de Pernambuco, achou que era, enfim, o escolhido.
Beneficiário singular da boa vontade dos governos do PT, de quem se colocou, desde o governo Lula, como aliado preferencial, Campos transformou sua perspectiva de poder em desespero eleitoral, no fim do ano passado.
Estimulado pelos cães de guarda da mídia, decidiu que era hora de se apresentar como candidato a presidente da República – sem projeto, sem conteúdo e, agora se sabe, sem compostura política.
O velho Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos, faz bem em já não estar entre nós, porque, ainda estivesse, morreria de desgosto.
E não se trata sequer da questão ideológica, já que a travessia da esquerda para a direita é uma espécie de doença infantil entre certa categoria de políticos brasileiros, um sarampo do oportunismo nacional. Não é isso.
Ao descartar a aliança com o PT e vender a alma à oposição em troca de uma probabilidade distante – a de ser presidente da República –, Campos rifou não apenas sua credibilidade política, mas se mostrou, antes de tudo, um tolo.
Acreditou na mesma mídia que, até então, o tratava como um playboy mimado pelo "lulo-petismo", essa expressão também infantilóide criada sob encomenda nas redações da imprensa brasileira.
Em meio ao entusiasmo, Campos foi levado a colocar dentro de seu ninho pernambucano o ovo da serpente chamado Marina Silva, este fenômeno da política nacional que, curiosamente, despreza a política fazendo o que de pior se faz em política: praticando o adesismo puro e simples.
Vaidosa e certa, como Campos, de que é a escolhida, Marina virou uma pedra no sapato do governador de Pernambuco, do PSB e da triste mídia reacionária que em torno da dupla pensou em montar uma cidadela.
Como até os tubarões de Boa Viagem sabem que o objetivo de Marina é se viabilizar como cabeça da chapa presidencial pretendia pelo PSB, é bem capaz que o governador esteja pensando com frequência na enrascada em que se meteu.
Eduardo Campos é o resultado de uma série de medidas que incluem a disposição de Lula em levar para Pernambuco a Refinaria Abreu e Lima, em parceria com a Venezuela, depois de uma luta de mais de 50 anos. Sem falar nas obras da transposição do Rio São Francisco e a Transnordestina. Ou do Estaleiro Atlântico Sul, fonte de empregos e prestígio que Campos usou tão bem em suas estratégias eleitorais
Pernambuco recebeu 30 bilhões de reais do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, do qual a presidenta Dilma Rousseff foi a principal idealizadora e gestora.
O estado também ganhou sete escolas técnicas federais, além de cinco campi da Universidade Federal Rural construídos para melhorar a vida do estudante do interior.
Eduardo Campos cresceu, politicamente, graças à expansão de programas como Projovem, Samu, Bolsa Família, Luz para Todos, Enem, ProUni e Sisu. Sem falar no Pronasci, que contribuiu para a diminuição da criminalidade no estado, por muito tempo um dos mais violentos do País.
Campos poderia ser grato a tudo isso e, mais à frente, com maturidade e honestidade política, tornar-se o sucessor de um projeto político voltado para o coletivo, e não para o próprio umbigo.
Arrisca-se, agora, a ser lembrado por ter mantido entre seus quadros um secretário de Segurança Pública, Wilson Damázio, que defendeu estupradores com o argumento de que as meninas pobres do Recife, obrigadas a fazer sexo oral com marginais da Polícia Militar, assim agiam por não resistirem ao charme da farda.
"Quem conhece Damázio, sabe que ele não tem esses valores", lamentou Eduardo Campos.
Quem achava que conhecia o governador do PSB, ao que tudo indica, ainda vai ter muito o que lamentar.
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Re: ELEIÇÕES '14
Mas este é o cerne do PT...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Re: ELEIÇÕES '14
Estão dizendo que o texto é de autoria do vice-presidente do PT. Seja de quem for, é de uma tolice sem tamanho, levando-se em conta a probabilidade muito grande de um segunto turno contra o PSDB. Em tal caso, depois de ser chamado de "playboy tolo", o governador de Pernambuco (aliás, considerado o segundo melhor do Brasil) vai pensar duas vezes antes de apoiar Roussef contra Aécio Neves.Bourne escreveu:Isso que dá deixar estagiário cuidando do facebook do PT.
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Re: ELEIÇÕES '14
Além de ser inoportuno. Ainda que fosse o pensamento de quem escreveu, o momento com certa recuperação de popularidade (e em curva ascendente) mostra descabido tal texto. Se fosse subida alta de Campos/Marina, queda/manifestações contra Dilma, perda da Copa etc, mas em um cenário momentâneo "tranquilo" foi tiro no pé. Mas depois do mal feito, já apareceu que o texto é isolado, não reflete o pensamento petista e blá blá blá.
Re: ELEIÇÕES '14
O vice-presidente do PT acabou de declarar que não é autor da nota e que ela "não reflete o pensamento da direção". Responsabilizou a "equipe que cuida da comunicação do PT".Clermont escreveu:Estão dizendo que o texto é de autoria do vice-presidente do PT. Seja de quem for, é de uma tolice sem tamanho, levando-se em conta a probabilidade muito grande de um segunto turno contra o PSDB. Em tal caso, depois de ser chamado de "playboy tolo", o governador de Pernambuco (aliás, considerado o segundo melhor do Brasil) vai pensar duas vezes antes de apoiar Roussef contra Aécio Neves.Bourne escreveu:Isso que dá deixar estagiário cuidando do facebook do PT.
Ou seja, a bomba vai e arrebentar mesmo na mão de algum estagiário...
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Re: ELEIÇÕES '14
O PT é um partido igual aos outros e sabe jogar. Sabe que pode precisar do campos no segundo turno ou eleições estaduais. Então, não é bom provocar e criar dissabores. Além disso, cria a sensação de que o real adversário é o Campos, servindo como combustível para fortalecer uma nova oposição que tente a ser uma ameaça real em 2018.
Re: ELEIÇÕES '14
Programas de Aécio e Campos se repetem até nas palavras; veja trechos
POR DINHEIRO PÚBLICO & CIA
09/02/14 10:18
Os documentos já divulgados pelas pré-candidaturas de Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB, aliado à Rede de Marina Silva) são repetitivos até nas palavras escolhidas para as críticas e propostas.
Mais do que mera coincidência, a repetição de palavras indica que os dois oposicionistas enxergam os mesmos defeitos no governo Dilma Rousseff e anseios semelhantes por parte do eleitorado. Ou seja: ambos dizem o que imaginam que o publico quer ouvir.
Veja cinco exemplos:
Indústria
Aécio: “É urgente uma nova política industrial com foco no atendimento das pequenas e médias empresas”
Campos: “Propomos uma política industrial que amplie a densidade e a inovação tecnológica dos nossos produtos (…). Nesse contexto, é preciso valorizar as pequenas e médias empresas”
Federação
Aécio: “Construir um novo pacto federativo que fortaleça Estados e municípios, para que possam gerir melhor os bens públicos”
Campos: “Precisamos repactuar o federalismo brasileiro, que assume, muitas vezes, um caráter concentrador”
Política social
Aécio: “Nosso objetivo não é apenas garantir a cada família o direito a uma renda mínima, por meio do Bolsa Família, que buscamos ver assegurado na Lei Orgânica de Assistência Social como política de Estado”
Campos: “É necessário, ainda, que a política de superação da pobreza se transforme em política de Estado”
Educação
Aécio: “Sem promover uma revolução nos níveis de aprendizado de nossas crianças e jovens não alcançaremos o lugar que almejamos”
Campos: “Um novo Estado e uma nova economia orientados para o desenvolvimento sustentável exigem uma verdadeira revolução na educação”
Reforma do Estado
Aécio: “É preciso que sejam criados novos canais de diálogo com a sociedade —que possam, inclusive aumentar a interação desta com o Estado”
Campos: “É necessário construir um Estado capaz de mobilizar a sociedade”
http://dinheiropublico.blogfolha.uol.co ... a-trechos/
POR DINHEIRO PÚBLICO & CIA
09/02/14 10:18
Os documentos já divulgados pelas pré-candidaturas de Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB, aliado à Rede de Marina Silva) são repetitivos até nas palavras escolhidas para as críticas e propostas.
Mais do que mera coincidência, a repetição de palavras indica que os dois oposicionistas enxergam os mesmos defeitos no governo Dilma Rousseff e anseios semelhantes por parte do eleitorado. Ou seja: ambos dizem o que imaginam que o publico quer ouvir.
Veja cinco exemplos:
Indústria
Aécio: “É urgente uma nova política industrial com foco no atendimento das pequenas e médias empresas”
Campos: “Propomos uma política industrial que amplie a densidade e a inovação tecnológica dos nossos produtos (…). Nesse contexto, é preciso valorizar as pequenas e médias empresas”
Federação
Aécio: “Construir um novo pacto federativo que fortaleça Estados e municípios, para que possam gerir melhor os bens públicos”
Campos: “Precisamos repactuar o federalismo brasileiro, que assume, muitas vezes, um caráter concentrador”
Política social
Aécio: “Nosso objetivo não é apenas garantir a cada família o direito a uma renda mínima, por meio do Bolsa Família, que buscamos ver assegurado na Lei Orgânica de Assistência Social como política de Estado”
Campos: “É necessário, ainda, que a política de superação da pobreza se transforme em política de Estado”
Educação
Aécio: “Sem promover uma revolução nos níveis de aprendizado de nossas crianças e jovens não alcançaremos o lugar que almejamos”
Campos: “Um novo Estado e uma nova economia orientados para o desenvolvimento sustentável exigem uma verdadeira revolução na educação”
Reforma do Estado
Aécio: “É preciso que sejam criados novos canais de diálogo com a sociedade —que possam, inclusive aumentar a interação desta com o Estado”
Campos: “É necessário construir um Estado capaz de mobilizar a sociedade”
http://dinheiropublico.blogfolha.uol.co ... a-trechos/
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Re: ELEIÇÕES '14
Olhe bem, não é repetição.
A pauta dos dois candidatos, Aécio e Campos, é a mesma da Dilma. Por que os problemas do país são iguais. A questão é mais o como fazer. Por exemplo, os três defendem política industrial, mas como é o plano, estruturação, implementação e sucesso de cada um. A querida Gleisi fala a mesma coisa.
O que realmente muda entre Aécio e Campos são os públicos que eles falam e a mascara que usam.
O Aécio e PSDB tenta se colocar como conservador e de direita para agradar o público descontente com o PT. O problema é que se pegar o programa não é. Basicamente segui a mesma política do PT. Ignora criticas contra programas de renda, política industrial e o estado. Incrível é que tem eleitores que realmente acreditam que a tucanada representa a direita conservadora, não é. Na verdade está em crise de identidade e extremamente frágil.
O Campos possui a estratégia de ser a alternativa a esquerda ao PT. O programa é o mesmo do PT. O diferencial são algumas inferências um pouco mais radicais como atrair o Oreiro e Bresser-Pereira para construir o novo desenvolvimentismo. O que na prática é politicagem. Falar no discurso é fácil, implementar na prática é outra cosia. Mesmo que seja será a passos lentos de formiga e sem vontade. É um candidato factível no futuro.
No fim das contas é uma letargia da classe política e candidatos. Falam a mesma coisa e farão a mesma coisa. A diferença é o rótulo que levam por interesses eleitorais.
A pauta dos dois candidatos, Aécio e Campos, é a mesma da Dilma. Por que os problemas do país são iguais. A questão é mais o como fazer. Por exemplo, os três defendem política industrial, mas como é o plano, estruturação, implementação e sucesso de cada um. A querida Gleisi fala a mesma coisa.
O que realmente muda entre Aécio e Campos são os públicos que eles falam e a mascara que usam.
O Aécio e PSDB tenta se colocar como conservador e de direita para agradar o público descontente com o PT. O problema é que se pegar o programa não é. Basicamente segui a mesma política do PT. Ignora criticas contra programas de renda, política industrial e o estado. Incrível é que tem eleitores que realmente acreditam que a tucanada representa a direita conservadora, não é. Na verdade está em crise de identidade e extremamente frágil.
O Campos possui a estratégia de ser a alternativa a esquerda ao PT. O programa é o mesmo do PT. O diferencial são algumas inferências um pouco mais radicais como atrair o Oreiro e Bresser-Pereira para construir o novo desenvolvimentismo. O que na prática é politicagem. Falar no discurso é fácil, implementar na prática é outra cosia. Mesmo que seja será a passos lentos de formiga e sem vontade. É um candidato factível no futuro.
No fim das contas é uma letargia da classe política e candidatos. Falam a mesma coisa e farão a mesma coisa. A diferença é o rótulo que levam por interesses eleitorais.
Re: ELEIÇÕES '14
Bem, quando temos 3 candidatos apoiando a mesma coisa vence aquele que explica melhor e convence melhor.