Fórum Defesa Brasil

US 113 milhões de dólares por um navio sem auto-defesa e quiçá sem um radar decente. E pelo que se diz, com um PMG esperando por ele aqui assim que chegar. Isso está ficando caro demais para uma compra de oportunidade.

abs.[/quote]
E ainda tem sujeito que acha caro a compra do SP por 12 milhões, hoje só de aço deve custar mais que isso.

O São Paulo foi uma compra totalmente política, na verdade a intensão dos franceses era vender o serviço de recuperação do mesmo. O safado do FHC matou dois coelhos com uma caixa d'água só, passou a perna nos franceses e na MB ao mesmo tempo.
Quanto aos Phalanx, não sei pq não estou surpreso, pra mim não faz diferença nenhuma, eu nem estava contando com eles.

Se ao menos tiver espaço nele para colocar os Bofors Trinity das Niterói que serão baixadas já é alguma coisa.
Esse PMG que diz será feito nele deve servir para isso também. Quem sabe até os Albatroz também possam ser instalados, já que pelo menos 3 Niterói devem dar baixa até o final desta década.

Serão 6 Bofors e 3 Albatroz disponíveis, além dos Sisconta, radares e demais sistemas que podem ser aproveitados no navio inglês. Uma atualização deles seria o desejável, mas se não houver grana para isso coloca eles do jeito que estão e já vai ser uma mão na roda.

O navio vai ficar parado mesmo quase um ano até entrar em operação somente em 2019. Então tempo é algo que teremos para ver o que se pode ou não fazer nele.

Pelo menos ele não ficar pelado que nem o SP que só prestava mesmo para flutuar, já que o resto era na prática inservível para o que o navio se destinava.

abs

Eles podem tirar os Phalanx que tá tudo bem. Mas se retirar o radar ai já fica caro.

Ps: A Holanda tem vários Goalkeepers usados pra vender.

lapara escreveu:US 113 milhões de dólares por um navio sem auto-defesa e quiçá sem um radar decente. E pelo que se diz, com um PMG esperando por ele aqui assim que chegar. Isso está ficando caro demais para uma compra de oportunidade.

abs.

E ainda tem sujeito que acha caro a compra do SP por 12 milhões, hoje só de aço deve custar mais que isso.[/quote]



Este valor e apenas um pouco superior a de um NaPaOc novo. Considerando a capacidade de emprego do navio como plataforma de operação sem restrições dos modernos helis de porte médio da AN o seu custo de obtenção e razoavelmente baixo.

Sds


Lord Nauta

O radar, novo como é, duvido que fique, podendo ser aproveitado por lá mesmo em outro navio.
CIWS aqui só mesmo os Bofors 40.

abs

Lord Nauta escreveu:

lapara escreveu:US 113 milhões de dólares por um navio sem auto-defesa e quiçá sem um radar decente. E pelo que se diz, com um PMG esperando por ele aqui assim que chegar. Isso está ficando caro demais para uma compra de oportunidade.
abs.

E ainda tem sujeito que acha caro a compra do SP por 12 milhões, hoje só de aço deve custar mais que isso.

Este valor e apenas um pouco superior a de um NaPaOc novo. Considerando a capacidade de emprego do navio como plataforma de operação sem restrições dos modernos helis de porte médio da AN o seu custo de obtenção e razoavelmente baixo.
Sds
Lord Nauta[/quote]

Lord, se conseguimos comprar 1 NaPaOc novo por menos de cem milhões de dólares, quantos compraríamos com o custo total dessa aquisição, supondo-se que ele irá passar por um PMG aqui, e seus gastos inferentes, a fim de se deixar o navio prontificado para uso?

Definitivamente ele não vai nos custar esses cento e poucos milhões. Vai ser bem mais, entre avaliação, translado, docagem, treinamento/hospedagem de pessoal, adequação material, armamento e sistemas, além de outras coisas que terão se ser feitas nele dependendo do que for visto lá. Pode colocar aí na conta uns 150 milhões por baixo.

Com esse valor poderíamos comprar ao menos 2/3 dos 5 patrulhas oceânicos projetados pelo CPN.

E quanto a nossa aviação naval, bem, o nome já diz, aviação Naval. Opera sobre o mar, mas não necessariamente de navios, em apoio à esquadra.

Mas peraí, nós temos uma esquadra?

abs.

E ainda tem sujeito que acha caro a compra do SP por 12 milhões, hoje só de aço deve custar mais que isso.[/quote]
Este valor e apenas um pouco superior a de um NaPaOc novo. Considerando a capacidade de emprego do navio como plataforma de operação sem restrições dos modernos helis de porte médio da AN o seu custo de obtenção e razoavelmente baixo.
Sds
Lord Nauta[/quote]

Lord, se conseguimos comprar 1 NaPaOc novo por menos de cem milhões de dólares, quantos compraríamos com o custo total dessa aquisição, supondo-se que ele irá passar por um PMG aqui, e seus gastos inferentes, a fim de se deixar o navio prontificado para uso?

Definitivamente ele não vai nos custar esses cento e poucos milhões. Vai ser bem mais, entre avaliação, translado, docagem, treinamento/hospedagem de pessoal, adequação material, armamento e sistemas, além de outras coisas que terão se ser feitas nele dependendo do que for visto lá. Pode colocar aí na conta uns 150 milhões por baixo.

Com esse valor poderíamos comprar ao menos 2/3 dos 5 patrulhas oceânicos projetados pelo CPN.

E quanto a nossa aviação naval, bem, o nome já diz, aviação Naval. Opera sobre o mar, mas não necessariamente de navios, em apoio à esquadra.

Mas peraí, nós temos uma esquadra?

abs.[/quote]


Prezado Colega,


A MB em breve terá 22 heli de médio porte novos ( S76/Super Cougar) e será necessário que as suas tripulações operem os mesmos sem restrições. Para que haja proficiência das mesmas e necessário que haja o lançamento/recolhimento das aeronaves a partir de plataformas no mar, em quaisquer condições de tempo no limite de segurança de dia ou de noite. A partir da terra não e possível ser alcançado esta condição de eficiência, sendo que a AN brasileira e conhecida internacionalmente por esta condição. Este navio, ou qualquer outro LPH, contribuíra para que a AN mantenha a qualidade de seu pessoal e esteja pronta caso seja necessário seu emprego em uma crise ou conflito bélico. E este emprego poderá ser de forma autônoma ou em uma coalizão, alternativa mais provável. Quanto aos NaPaOc estes tem que ser obtidos através de um programa perene e continuo de construções com fontes de financiamento definidas (empréstimos via BNDS, FMM, orçamento ....etc). Por sua vez as compras de oportunidade devem ser restritas a uma condição intempestiva que agregue valor a Força Naval, e sempre limitadas para não se tornarem uma regra e sim exceção.


Sds


Lord Nauta

Concordo com o FCarvalho, o custo de aquisição é só uma parte do investimento.

Sobre o armamento, a solução mais economica seriam substituir as peças de 30mm por Bofos 40 retiradas das Niteroi - quatro peças dão uma boa cobertura. Um adicional poderiam ser reparos Simbad no lugar dos Phalanx, padronizando o armamento com o Bahia.
E esses canhões de 30mm poderiam perfeitamente armar Navios Patrulha no futuro.

Achei um artigo interessante da T&D sobre o navio (mais detonando do que apoiando a compra):
http://tecnodefesa.com.br/o-affaire-hms ... o-precisa/
Concordo com a maioria dos argumentos, apenas critico a obsessão pela necessidade de fragatas na esquadra. Talvez incluir no pacote duas ou três Type 23 fosse interessante, mas isso provavelmente enterraria as chances de adquirirmos navios novos

FCarvalho escreveu:O radar, novo como é, duvido que fique, podendo ser aproveitado por lá mesmo em outro navio.
CIWS aqui só mesmo os Bofors 40.

abs

Se não deixarem nem o radar, o navio ficará completamente inutilizado para a sua função. Como um porta helicópteros pode ficar sem radar? Aí deixaria de ser uma compra polêmica para se tornar um escândalo!

Isso se o radar é os Phalanx forem realmente as únicas coisas a serem retiradas. O que eu duvido muito.

Abs

Eu so sei que ha 4 navios classe Macae a serem terminados e nao vejo nehuma prioridade em sua conclusao.

É muito engraçado. Se compra, reclamam. Se não compra, reclamam.
Aguardem senhores, antes de disparar "achismos".

Att.

Energys escreveu:É muito engraçado. Se compra, reclamam. Se não compra, reclamam.
Aguardem senhores, antes de disparar "achismos".

Att.

x2

[]s
CB

Lord Nauta escreveu:Prezado Colega,
A MB em breve terá 22 heli de médio porte novos ( S76/Super Cougar) e será necessário que as suas tripulações operem os mesmos sem restrições. Para que haja proficiência das mesmas e necessário que haja o lançamento/recolhimento das aeronaves a partir de plataformas no mar, em quaisquer condições de tempo no limite de segurança de dia ou de noite. A partir da terra não e possível ser alcançado esta condição de eficiência, sendo que a AN brasileira e conhecida internacionalmente por esta condição. Este navio, ou qualquer outro LPH, contribuíra para que a AN mantenha a qualidade de seu pessoal e esteja pronta caso seja necessário seu emprego em uma crise ou conflito bélico. E este emprego poderá ser de forma autônoma ou em uma coalizão, alternativa mais provável. Quanto aos NaPaOc estes tem que ser obtidos através de um programa perene e continuo de construções com fontes de financiamento definidas (empréstimos via BNDS, FMM, orçamento ....etc). Por sua vez as compras de oportunidade devem ser restritas a uma condição intempestiva que agregue valor a Força Naval, e sempre limitadas para não se tornarem uma regra e sim exceção.
Sds
Lord Nauta

Nauta, a questão é: quais são as nossas principais demandas e, sucessivamente, quais as nossas prioridades.

A aviação naval é muito importante para a esquadra? Sim, é.
A FFE é muito importante para a esquadra? Sim, é.
O Prosub é muito importante para a esquadra? Sim é.
Os navios de patrulha são importantes para a esquadra? Sim, são.
As CCT são importantes para a esquadra? Sim, são.

Mas afinal, qual delas é mais importante para uma marinha? Navios, aviões, submarinos...

Eu gosto da ideia de termos um LPH, mas gostaria mais ainda que ele fosse o projeto de NDM que temos aqui no CPN.

Porque por mim, de nada adianta termos um navio daquele tamanho se sabemos que no médio prazo os SH-16 irão operar nas futuras corvetas e fragatas que a MB vier a ter. Assim, no fundo, o número de helos a operarem regularmente no Ocean não passará dos 16 UH-15, já que os UH-14 não tem muito mais tempo de vida operacional pela frente, a não ser por um custoso processo de modernização na Helibrás, que não tem qualquer previsão de acontecer, se vier a acontecer. E sua substituição por novos UH-15 é menos provável ainda.

Ou seja, me parece que estamos dando um passo além da perna. Independente de todas as capacidades operacionais trazidas por este navio, será que o nosso minguado orçamento irá comportar a sua operação em plenitude, evitando-se assim a repetência dos mesmos erros do SP?

Isso é algo que só o tempo irá dizer.

abs