Fórum Defesa Brasil

Interessante opinião de um anônimo no blog do Montedo.com:

Anônimo - 1 de maio de 2016 12:21 escreveu:Essa missão no Haiti é uma verdadeira piada. Um país como o Brasil que não consegue conter o avanço da corrupção interna querer resolver os problemas de um país tão corrupto quanto o nosso, com população muito parecida, digo parecida no que tange a falta de educação, higiene e ética. Por outro lado falando nos militares, essa missão visa exclusivamente tirar militares endividados do vermelho, mesmo pq os militares pouco fazem em beneficio daquela população miserável, pelo contrario dentro das Unidades se vive uma vida de luxo, com alimentação de primeira, festas, churrascos tudo isso estampado em redes sociais pelos seus integrantes que nem vergonha ou peso na consciência sentem em saber que do lado de fora do muro milhões passam fome literalmente. Enfim, para os militares é uma missão caça níquel onde os peixes são sempre beneficiados, para passarem uma temporada de férias do seu quartel de origem, se alimentar bem, fazer turismo na Republica Dominicana e ganhar uns dólares extras. É a verdade que todos fazem questão de mascarar. Espero que o Montedo não faça o mesmo, pq a verdade por pior que seja, deve ser dita.

Clermont escreveu:Interessante opinião de um anônimo no blog do Montedo.com:

Anônimo - 1 de maio de 2016 12:21 escreveu:Essa missão no Haiti é uma verdadeira piada. Um país como o Brasil que não consegue conter o avanço da corrupção interna querer resolver os problemas de um país tão corrupto quanto o nosso, com população muito parecida, digo parecida no que tange a falta de educação, higiene e ética. Por outro lado falando nos militares, essa missão visa exclusivamente tirar militares endividados do vermelho, mesmo pq os militares pouco fazem em beneficio daquela população miserável, pelo contrario dentro das Unidades se vive uma vida de luxo, com alimentação de primeira, festas, churrascos tudo isso estampado em redes sociais pelos seus integrantes que nem vergonha ou peso na consciência sentem em saber que do lado de fora do muro milhões passam fome literalmente. Enfim, para os militares é uma missão caça níquel onde os peixes são sempre beneficiados, para passarem uma temporada de férias do seu quartel de origem, se alimentar bem, fazer turismo na Republica Dominicana e ganhar uns dólares extras. É a verdade que todos fazem questão de mascarar. Espero que o Montedo não faça o mesmo, pq a verdade por pior que seja, deve ser dita.

Tudo bem, mas é preciso constatar se o dito acima é mesmo verdade, pois inveja e ressentimento não são nada raros em nossas Forças Armadas, infelizmente.

Wingate

prp escreveu: Costa Rica não conta já que eles se abdicaram de ser um país.

É piada? Só porque dissolveram as FFAA e, em troca, enquanto a América Latina vivia tomando golpe em cima de golpe, eles passavam batido, sendo considerados um modelo de Democracia?

Mas o mais tri foi aquele post do Estado de SP que o Clemont nos mostrou, o articulista conseguiu a proeza de botar o Haiti no Hemisfério Sul, estando a uns 200 km da Flórida...

Túlio escreveu:

prp escreveu: Costa Rica não conta já que eles se abdicaram de ser um país.

É piada? Só porque dissolveram as FFAA e, em troca, enquanto a América Latina vivia tomando golpe em cima de golpe, eles passavam batido, sendo considerados um modelo de Democracia?

Mas o mais tri foi aquele post do Estado de SP que o Clemont nos mostrou, o articulista conseguiu a proeza de botar o Haiti no Hemisfério Sul, estando a uns 200 km da Flórida...

Quando trabalhei com exportações tive contatos com empresários da Costa Rica. É interessante notar que eles têm uma parcela da população de origem alemã, uma elite no país, que controlava, na época, os setores de importação dedicados a produtos hospitalares, máquinas e motores, aviação, etc...

https://pt.wikipedia.org/wiki/Costa_Rica

Wingate

prp escreveu:

Wingate escreveu: Nobre colega J.Ricardo,

Em 1980, eu estive nos EUA participando de um curso promovido pela empresa onde trabalhava na época e, antes de retornar ao Brasil, comprei quatro bonés de beisebol dos New York Yankees e dos GIANTs, para amigos do Brasil.

Qual não foi minha surpresa ao verificar, depois, que aqueles produtos típicos dos EUA que eu comprei tinham sido fabricados na Costa Rica (isto, muuuuito antes da invasão chinesa mundial). Aquilo me despertou a curiosidade e fiquei sabendo que havia um acordo comercial de preferência dos EUA com países da América Central no qual produtos fabricados nesses países tinham baixa (ou quase nenhuma) taxação ao entrarem nos EUA via importação.

E os bonés, diga-se de passagem, eram de excelente qualidade, forrados, com costura caprichada, trabalho bem profissional.

Agora, isto não poderia se aplicar a um país como o Haiti, se for dada a oportunidade de formação profissional para os mais jovens?

Não acredito em países (ou povos) sem solução, ou teremos que aceitar o conceito de "raça inferior" ou "superior", no que eu, pessoalmente, não acredito.

Mas é só uma opinião...

Wingate

Costa Rica não conta já que eles se abdicaram de ser um país.

Você não esta confundindo Costa Rica com Porto Rico?

J.Ricardo escreveu:

prp escreveu: Costa Rica não conta já que eles se abdicaram de ser um país.

Você não esta confundindo Costa Rica com Porto Rico?

Estou

Costa Rica é um grande país. É lá onde fica o Jurassic Park.

Bolovo escreveu:Costa Rica é um grande país. É lá onde fica o Jurassic Park.

Sei não, acho que o Jurassic Park fica em outro lugar, desde 1960.

Wingate

Saida das tropas da ONU do Haiti pode ser adiada para abril de 2017 diz general brasileiro

http://www.defesaaereanaval.com.br/said ... rasileiro/

Cada vez que parece que vai terminar, começa tudo de novo.

abs.

As últimas noticias dão conta de que em outubro a MINUSTAH acaba, e será substituída por uma missão policial da ONU.
O 26o contingente já foi enviado com o 27o em apronto. E se tudo der certo, será o último.
Já não era sem tempo.
A UNIFIL pode finalmente estar saindo do papel em 2018 ou 2019.
A ver.

Passou da hora de encerrar esta missão, ela já cumpriu seu papel.
Nossas FA fizeram bonito e chegou a hora de voltar pra casa.

FCarvalho escreveu: .................................................
A UNIFIL pode finalmente estar saindo do papel em 2018 ou 2019.
A ver.

Provavelmente não será UNIFIL. Estão cotadas a MINUSMA (Mali), MINUSCA (Rep Centro Africana), MINURSO (Referendo do Saara Ocidental) e a MONUSCO (Congo).
A única meio tranquila é a MINURSO. Nas outras o bixo tá pegando.
Eu apostaria na MONUSCO, que já foi comandada por General brasileiro, e tem tropas uruguaias, ou na MINUSMA, onde tem tropas amigas portuguesas e uruguaias.
Mas mesmo essas são barra pesada. Coisa muito diferente da MINUSTAH...........

eligioep escreveu:

FCarvalho escreveu: .................................................
A UNIFIL pode finalmente estar saindo do papel em 2018 ou 2019.
A ver.

Provavelmente não será UNIFIL. Estão cotadas a MINUSMA (Mali), MINUSCA (Rep Centro Africana), MINURSO (Referendo do Saara Ocidental) e a MONUSCO (Congo).
A única meio tranquila é a MINURSO. Nas outras o bixo tá pegando.
Eu apostaria na MONUSCO, que já foi comandada por General brasileiro, e tem tropas uruguaias, ou na MINUSMA, onde tem tropas amigas portuguesas e uruguaias.
Mas mesmo essas são barra pesada. Coisa muito diferente da MINUSTAH...........

Acho que vai depender de duas coisas básicas: vai ter dindin para qualquer uma delas e, qual a envergadura da ajuda solicitada?

Dependendo do que a ONU esteja precisando, eu tenho dúvidas de que iremos nos meter em outras operações do mesmo tamanho da MINUSTAH. Simplesmente não há verba. E dependendo de quem leve a cadeira do rei ano quem vem, provavelmente não saia nenhuma.

De qualquer forma, eu acharia interessante ao invés de mandarmos um btl para uma única missão, que enviássemos companhias reforçadas, com um misto de EB/CFN para cada uma dessas missões. Penso ser muito mais vantajoso em termos de aprendizado operacional, e também de menor exposição a riscos desnecessários as tropas envolvidas.

Aliás, eu acredito que se mandássemos pelotões para o maior numero possível de missões da ONU os ganhos de aprendizado seriam bem maiores, mesmo onde temos apenas observadores.

Por fim, foram 13 anos de MINUSTAH, que podemos dizer foi bem light, quase um vestibular para conflitos de verdade. E mostramos do que somos capazes. Então, está na hora de crescer e encarar a vida e provar que os estudantes estão mesmo capacitados a entrar para o jogo sujo e pesado do mundo adulto.

abs.

Que eu saiba, a ONU paga pelos gastos com as Missões. Li certa vez que a MINUSTAH estava reclamando mas parece ter sido episódico, ou por que o pequeno e pobre Uruguay mantém contingentes pelo mundo todo? Segundo declarações deles próprios, além de manter o profissionalismo da Tropa e agregar experiência em TO real, ainda permite adquirir equipamentos.

No nosso caso, se fosse para apostar eu botaria minhas fichas no Congo: após voltar, certamente o Gen Cruz teve que apresentar relatório, ou seja, os "afetuosos" já fazem alguma ideia do que terão pela frente, sendo os demais TOs uma incógnita.

Túlio escreveu:Que eu saiba, a ONU paga pelos gastos com as Missões. Li certa vez que a MINUSTAH estava reclamando mas parece ter sido episódico, ou por que o pequeno e pobre Uruguay mantém contingentes pelo mundo todo? Segundo declarações deles próprios, além de manter o profissionalismo da Tropa e agregar experiência em TO real, ainda permite adquirir equipamentos.

No nosso caso, se fosse para apostar eu botaria minhas fichas no Congo: após voltar, certamente o Gen Cruz teve que apresentar relatório, ou seja, os "afetuosos" já fazem alguma ideia do que terão pela frente, sendo os demais TOs uma incógnita.

Túlio, a ONU paga apenas parte dos custos, fazendo reembolsos periódicos. Da mesma forma o Brasil tem a responsabilidade de arcar com parte dos gastos, principalmente em relação aos extras que a tropa tem direito a receber.
No mais, tais missões são importantes não apenas pelo aspecto do aprendizado operacional, mas também porque permitem de certa forma a renovação do material coletivo e individual que deve ser interposto as tropas que atuam como capacetes azuis. Existem algumas regras para isso, de forma que não haja muitas diferenças entre as diversas undes participantes das missões em termos de capacidade.
Vamos ver o que acontece. Como disse, eu prefiro pequenas undes espalhadas no maior numero de TO's do que simplesmente colocar todo mundo em um buraco só. Para nós seriam basicamente mantidas aquelas vantagens acima além de, expor as tropas a contextos e níveis de conflitos diferenciados, principalmente no que diz respeito a TO cuja geografia em nada dizem respeito a nossa realidade.
No mais, com certeza, alguns projetos das ffaa's agradeceriam, muito, por esta força trazida pelos dólares a mais da ONU.

abs.