Missão de Paz no Haiti
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...
Concordo com os colegas que disseram que é uma vergonha. (Isso se ele se matou mesmo)
Afinal o cara era o comandante, ele que tinha que mostrar força para a tropa, porque afinal eles são muito nosvos, nada como ter um comandante que seja respeitado pela tropa e que se mostre seguro em tudo. Dando segurança a tropa, agora ele se mata(isso se ele se matou msm), e a tropa com certeza pode fica com um insegurança.
Afinal o cara era o comandante, ele que tinha que mostrar força para a tropa, porque afinal eles são muito nosvos, nada como ter um comandante que seja respeitado pela tropa e que se mostre seguro em tudo. Dando segurança a tropa, agora ele se mata(isso se ele se matou msm), e a tropa com certeza pode fica com um insegurança.
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
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Se ele tivesse sendo pressionado ou alguma coisa, era só ele ter pedido dispensa, sei la, dado um jeito de sair fora dessa roubada, pô, o cara tem familia, tem 2 filhos, DUVIDO que ele tenha se matado. Pra mim ele foi assasinado.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- Vinicius Pimenta
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Custo a acreditar em suicídio, embora seja uma possibilidade real. Acidente, menos. Acho que assassinado é tão ou mais provável que suicídio. Só como informação, a segurança do General Bacelar era de responsabilidade do contingente jordaniano.
Vinicius Pimenta
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ONU apresentará relatório sobre morte de general brasileiro no Haiti
São Paulo - O representante da ONU no Haiti, o chileno Juan Gabriel Valdés, disse neste domingo que "nas próximas horas" o organismo emitirá um relatório sobre as circunstâncias do tiro na cabeça que matou o general brasileiro Urano Teixeira da Matta Bacellar, em Porto Príncipe.
Em um entrevista coletiva, Valdés chamou de "tragédia" a morte de Teixeira, chefe da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), e confirmou que este corpo militar está sob o comando interino do general chileno Eduardo Aldunate.
"As Nações Unidas estão investigando as razões de sua morte. Esperamos que nas próximas horas possamos ter um relatório preciso", disse o representante especial da ONU no Haiti. "Temos aqui um grupo de especialistas legais que pertencem à Polícia internacional das Nações Unidas, e ainda médicos brasileiros que vieram especificamente para esta investigação", disse Valdés.
"Quero dizer que para a Missão das Nações Unidas a morte do general Bacellar é uma tragédia que afetou a todos profundamente, e a mim pessoalmente. O general era um profissional distinto e um homem de coragem e grande valor. Lamento profundamente sua trágica morte", expressou.
Valdés ressaltou, no entanto, que "a força militar das Nações Unidas está perfeitamente capacitada para realizar seu trabalho, apesar da trágica perda".
Ele informou ainda que neste sábado fez uma visita às tropas brasileiras da Minustah, para oferecer suas condolências e manifestar a gratidão das Nações Unidas por seu trabalho.
Valdés também destacou o excelente papel desempenhado pelas tropas no país, "onde diariamente arriscam suas vidas".
Teixeira, que assumiu o comando da Minustah em agosto passado, foi encontrado morto, no sábado, no terraço do quarto do hotel de Porto Príncipe onde morava. O general foi visto sentado em um cadeira com um tiro na cabeça, que estava sobre seu peito, sem outros sinais de violência.
Valdés informou que as forças da Minustah em colaboração com a Polícia Nacional Haitiana (PNH) realizaram neste domingo uma operação no bairro Cite Soleil de Porto Príncipe, um dos redutos dos Chimères, grupo armado que apóia o ex-presidente Jean Bertrand Aristide, exilado na África do Sul.
"Durante os próximas dias vamos realizar mais ações que já estão planejadas", anunciou o representante da ONU.
Fonte: http://www.defesanet.com.br/panoramahai ... estado.htm
São Paulo - O representante da ONU no Haiti, o chileno Juan Gabriel Valdés, disse neste domingo que "nas próximas horas" o organismo emitirá um relatório sobre as circunstâncias do tiro na cabeça que matou o general brasileiro Urano Teixeira da Matta Bacellar, em Porto Príncipe.
Em um entrevista coletiva, Valdés chamou de "tragédia" a morte de Teixeira, chefe da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), e confirmou que este corpo militar está sob o comando interino do general chileno Eduardo Aldunate.
"As Nações Unidas estão investigando as razões de sua morte. Esperamos que nas próximas horas possamos ter um relatório preciso", disse o representante especial da ONU no Haiti. "Temos aqui um grupo de especialistas legais que pertencem à Polícia internacional das Nações Unidas, e ainda médicos brasileiros que vieram especificamente para esta investigação", disse Valdés.
"Quero dizer que para a Missão das Nações Unidas a morte do general Bacellar é uma tragédia que afetou a todos profundamente, e a mim pessoalmente. O general era um profissional distinto e um homem de coragem e grande valor. Lamento profundamente sua trágica morte", expressou.
Valdés ressaltou, no entanto, que "a força militar das Nações Unidas está perfeitamente capacitada para realizar seu trabalho, apesar da trágica perda".
Ele informou ainda que neste sábado fez uma visita às tropas brasileiras da Minustah, para oferecer suas condolências e manifestar a gratidão das Nações Unidas por seu trabalho.
Valdés também destacou o excelente papel desempenhado pelas tropas no país, "onde diariamente arriscam suas vidas".
Teixeira, que assumiu o comando da Minustah em agosto passado, foi encontrado morto, no sábado, no terraço do quarto do hotel de Porto Príncipe onde morava. O general foi visto sentado em um cadeira com um tiro na cabeça, que estava sobre seu peito, sem outros sinais de violência.
Valdés informou que as forças da Minustah em colaboração com a Polícia Nacional Haitiana (PNH) realizaram neste domingo uma operação no bairro Cite Soleil de Porto Príncipe, um dos redutos dos Chimères, grupo armado que apóia o ex-presidente Jean Bertrand Aristide, exilado na África do Sul.
"Durante os próximas dias vamos realizar mais ações que já estão planejadas", anunciou o representante da ONU.
Fonte: http://www.defesanet.com.br/panoramahai ... estado.htm
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Tiro que matou general saiu de sua própria arma
Corpo só volta ao Brasil após perícia
Globo Online
09/01/2006 - 08:18 - BRASÍLIA e PORTO PRÍNCIPE - O tiro que matou o general brasileiro Urano Bacellar no Haiti saiu da arma do próprio militar. A afirmação foi feita pelo embaixador do Brasil no Haiti, Paulo Cordeiro Andrade Pinto, que preferiu, no entanto, não confirmar a hipótese de suicídio antes que a equipe brasileira analise a necrópsia e a perícia feita pela Organização das Nações Unidas (ONU), o que deve inviabilizar o traslado do corpo ainda nesta segunda-feira para o Brasil. Bacellar foi encontrado morto com um tiro na cabeça no Hotel Montana, onde morava, em Porto Príncipe, no sábado.
- O tiro saiu realmente da pistola do general Urano. A arma encontrada ao lado do corpo foi disparada - afirmou o embaixador
A intenção das autoridades da ONU era embarcar o corpo bem cedo, por volta das 8h, logo depois da cerimônia fúnebre que será realizada às 7h20m. Mas o embaixador brasileiro não concorda em liberar o corpo, antes que a equipe de peritos brasileiros enviada pelo presidente Lula analise a perícia e a necropsia feita pela polícia internacional da ONU.
A delegação brasileira só chegou a Porto Príncipe na noite deste domingo, e não haveria tempo suficiente para acompanhar o trabalho feito pela ONU antes de segunda-feira bem cedo.
- Só vou deixar o corpo sair para o Brasil quando a equipe brasileira, que veio aqui para acompanhar as investigações, estiver satisfeita - disse Paulo Cordeiro.
A missão enviada pelo governo brasileiro ao Haiti para acompanhar as investigações sobre a morte de Bacellar é formada por oito pessoas: um analista de inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), um delegado e dois peritos criminais da Polícia Federal, um médico legista do Instituto Médico Legal de Brasília, e um general e um coronel do Exército, além de um representante do Ministério Público Militar.
Em nota divulgada na noite de sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ao chanceler Celso Amorim que manifestasse à ONU a expectativa do governo brasileiro de que o organismo faça uma imediata e ampla investigação sobre a morte do oficial.
Segundo as primeiras informações que o governo brasileiro recebeu do comando internacional no Haiti, o general Bacellar, de 57 anos, teria cometido suicídio. As mesmas fontes afirmaram às autoridades brasileiras que o oficial estava muito deprimido, sentindo-se solitário e desanimado com a tarefa. O militar era tido como uma pessoa muito fechada, que não conversava e não se abria com as pessoas.
Agências internacionais também afirmam que o general teria cometido suicídio. O Exército brasileiro, no entanto, trabalha oficialmente com a informação de que houve um acidente com arma de fogo. Ao lamentar a morte do general, em nota oficial, o Exército afirmou que está acompanhando a investigação policial.
Segundo o tenente-coronel Cunha Matos, oficial de informações do batalhão brasileiro em Porto Príncipe, o general Bacellar não demonstrava um quadro de depressão ou descontentamento que pudessem levá-lo a um ato extremo. Ainda na sexta-feira, o oficial participou de um coquetel para entrega de medalhas na formatura de militares da companhia guatemalteca. Quem estava presente relatou que o brasileiro estava alegre e que participou de brincadeiras, tirando fotos na entrega da medalha aos guatemaltecos.
- Não temos nenhuma informação que indique suicídio. Mesmo porque a carga maior de cobrança da mídia era em cima do embaixador Valdez. Ainda temos que investigar essa informação não confirmada de que houve tiros na região do Hotel Montana - disse Cunha Matos.
O ministro Celso Amorim, por sua vez, disse que é preciso aguardar o fim da perícia para ter uma conclusão definitiva sobre as causas da morte.
- O general Bacellar tinha uma grande preocupação com a situação no Haiti, principalmente às vésperas da eleição. Mas nada fazia prever que ele viesse a se suicidar, se foi isso que aconteceu - disse Amorim.
Natural de Bagé, no Rio Grande do Sul, Bacellar era casado e tinha dois filhos. Procurada pela imprensa, a família não quis comentar a morte dele.
Na semana passada, segundo Cunha Matos, houve um outro acidente que culminou com a morte de outro oficial da força de paz, um capitão jordaniano. Nesse caso, o corpo só foi liberado para embarcar para a Jordânia depois da perícia feita no Haiti.
A morte do general Urano Bacellar aconteceu horas depois de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, para se posicionar sobre o adiamento das eleições do Haiti, prevista inicialmente para este domingo. O pleito será realizado no dia 7 de fevereiro, segundo confirmou o secretário-geral do Conselho Eleitoral do país, Rosemond Pradel. Em declaração, o Conselho da ONU pedira que as eleições fossem realizadas até este dia, para que o governo provisório do Haiti seja substituído pelo presidente eleito.
O general Urano assumiu o posto no dia 31 de agosto de 2005, no lugar do general Augusto Heleno Pereira no comando das forças da ONU no Haiti. Ele ocupou até recentemente o posto de subchefe do Estado-Maior do Exército, em Brasília. O nome dele para o cargo no Haiti foi indicado pelo Comando do Exército brasileiro.
http://eptv.globo.com/noticias/noticias ... asp?125856
Corpo só volta ao Brasil após perícia
Globo Online
09/01/2006 - 08:18 - BRASÍLIA e PORTO PRÍNCIPE - O tiro que matou o general brasileiro Urano Bacellar no Haiti saiu da arma do próprio militar. A afirmação foi feita pelo embaixador do Brasil no Haiti, Paulo Cordeiro Andrade Pinto, que preferiu, no entanto, não confirmar a hipótese de suicídio antes que a equipe brasileira analise a necrópsia e a perícia feita pela Organização das Nações Unidas (ONU), o que deve inviabilizar o traslado do corpo ainda nesta segunda-feira para o Brasil. Bacellar foi encontrado morto com um tiro na cabeça no Hotel Montana, onde morava, em Porto Príncipe, no sábado.
- O tiro saiu realmente da pistola do general Urano. A arma encontrada ao lado do corpo foi disparada - afirmou o embaixador
A intenção das autoridades da ONU era embarcar o corpo bem cedo, por volta das 8h, logo depois da cerimônia fúnebre que será realizada às 7h20m. Mas o embaixador brasileiro não concorda em liberar o corpo, antes que a equipe de peritos brasileiros enviada pelo presidente Lula analise a perícia e a necropsia feita pela polícia internacional da ONU.
A delegação brasileira só chegou a Porto Príncipe na noite deste domingo, e não haveria tempo suficiente para acompanhar o trabalho feito pela ONU antes de segunda-feira bem cedo.
- Só vou deixar o corpo sair para o Brasil quando a equipe brasileira, que veio aqui para acompanhar as investigações, estiver satisfeita - disse Paulo Cordeiro.
A missão enviada pelo governo brasileiro ao Haiti para acompanhar as investigações sobre a morte de Bacellar é formada por oito pessoas: um analista de inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), um delegado e dois peritos criminais da Polícia Federal, um médico legista do Instituto Médico Legal de Brasília, e um general e um coronel do Exército, além de um representante do Ministério Público Militar.
Em nota divulgada na noite de sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ao chanceler Celso Amorim que manifestasse à ONU a expectativa do governo brasileiro de que o organismo faça uma imediata e ampla investigação sobre a morte do oficial.
Segundo as primeiras informações que o governo brasileiro recebeu do comando internacional no Haiti, o general Bacellar, de 57 anos, teria cometido suicídio. As mesmas fontes afirmaram às autoridades brasileiras que o oficial estava muito deprimido, sentindo-se solitário e desanimado com a tarefa. O militar era tido como uma pessoa muito fechada, que não conversava e não se abria com as pessoas.
Agências internacionais também afirmam que o general teria cometido suicídio. O Exército brasileiro, no entanto, trabalha oficialmente com a informação de que houve um acidente com arma de fogo. Ao lamentar a morte do general, em nota oficial, o Exército afirmou que está acompanhando a investigação policial.
Segundo o tenente-coronel Cunha Matos, oficial de informações do batalhão brasileiro em Porto Príncipe, o general Bacellar não demonstrava um quadro de depressão ou descontentamento que pudessem levá-lo a um ato extremo. Ainda na sexta-feira, o oficial participou de um coquetel para entrega de medalhas na formatura de militares da companhia guatemalteca. Quem estava presente relatou que o brasileiro estava alegre e que participou de brincadeiras, tirando fotos na entrega da medalha aos guatemaltecos.
- Não temos nenhuma informação que indique suicídio. Mesmo porque a carga maior de cobrança da mídia era em cima do embaixador Valdez. Ainda temos que investigar essa informação não confirmada de que houve tiros na região do Hotel Montana - disse Cunha Matos.
O ministro Celso Amorim, por sua vez, disse que é preciso aguardar o fim da perícia para ter uma conclusão definitiva sobre as causas da morte.
- O general Bacellar tinha uma grande preocupação com a situação no Haiti, principalmente às vésperas da eleição. Mas nada fazia prever que ele viesse a se suicidar, se foi isso que aconteceu - disse Amorim.
Natural de Bagé, no Rio Grande do Sul, Bacellar era casado e tinha dois filhos. Procurada pela imprensa, a família não quis comentar a morte dele.
Na semana passada, segundo Cunha Matos, houve um outro acidente que culminou com a morte de outro oficial da força de paz, um capitão jordaniano. Nesse caso, o corpo só foi liberado para embarcar para a Jordânia depois da perícia feita no Haiti.
A morte do general Urano Bacellar aconteceu horas depois de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, para se posicionar sobre o adiamento das eleições do Haiti, prevista inicialmente para este domingo. O pleito será realizado no dia 7 de fevereiro, segundo confirmou o secretário-geral do Conselho Eleitoral do país, Rosemond Pradel. Em declaração, o Conselho da ONU pedira que as eleições fossem realizadas até este dia, para que o governo provisório do Haiti seja substituído pelo presidente eleito.
O general Urano assumiu o posto no dia 31 de agosto de 2005, no lugar do general Augusto Heleno Pereira no comando das forças da ONU no Haiti. Ele ocupou até recentemente o posto de subchefe do Estado-Maior do Exército, em Brasília. O nome dele para o cargo no Haiti foi indicado pelo Comando do Exército brasileiro.
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*Turn on the news and eat their lies*
- delmar
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Na semana passada, segundo Cunha Matos, houve um outro acidente que culminou com a morte de outro oficial da força de paz, um capitão jordaniano. Nesse caso, o corpo só foi liberado para embarcar para a Jordânia depois da perícia feita no Haiti.
A quantidade de militares, de todas nacionalidades, que cometem suicidio durante as missões é elevada. Li certa vez que os Estados Unidos consideram quase um segredo militar a divulgação do número de militares que suicidam. No Iraque seria um número muito alto e, normalmente, são classificados como "acidentais", o que não carece de certa razão.
Saudações
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- talharim
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Putz,o cara se matou mesmo
General covarde de merda,vagabundo........ deveria ser enterado numa vala comum lá no Haiti mesmo
Se o EB é formado de generais como esse numa guerra nós estaríamos tudo fudi@#$ mesmo !
Depressão !!! Grande m@#@ ,todo mundo já teve isso alguma vez na vida e só os fracos de merda é que se suicidam.


General covarde de merda,vagabundo........ deveria ser enterado numa vala comum lá no Haiti mesmo

Se o EB é formado de generais como esse numa guerra nós estaríamos tudo fudi@#$ mesmo !
Depressão !!! Grande m@#@ ,todo mundo já teve isso alguma vez na vida e só os fracos de merda é que se suicidam.
- rodrigo
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Podia ter alegado motivos de saúde e ter entregado o comando, mas preferiu se matar. Nunca mais vamos recuperar a credibilidade para comandar missões internacionais, e fica uma impressão de que se o EB estivesse enfrentando uma situação como a do Iraque ou Afeganistão, não ia ter ninguém de peito para comandar. Me deixou uma péssima impressão, respeitando os motivos pessoais que levaram o general a se matar, ele não pensou que representava um país, uma instituição e uma missão. O general abriu pelo menos uma brecha:talvez fosse a hora certa de trazer nossa tropa de volta.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Clermont
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As mesmas fontes afirmaram às autoridades brasileiras que o oficial estava muito deprimido, sentindo-se solitário e desanimado com a tarefa. O militar era tido como uma pessoa muito fechada, que não conversava e não se abria com as pessoas.
Pois muito que bem. Partindo-se do pressuposto de que isso seja a expressão da verdade, quem foi o responsável pela indicação de um homem com tal perfil psicológico para uma missão de altíssima importância, a ser levada à cabo, milhares de quilômetros de Gericinó ou de Saicã?
Teria sido a OAB? O MST? O "Pânico na TV"?
Eu tenho plena consciência de que, é muito fácil apontar erros dos outros. Mas, pelamordedeus! Estou sendo muito exigente ao dizer que, o perfil psicológico desse homem era justamente o oposto do que se precisava numa missão como a do Haiti?
Para lidar com um comando estrangeiro, o general teria de ser alguém expansivo; firme; autoconfiante. Com facilidade para relacionamentos humanos. Afinal, não se poder dar ordens a tropas estrangeiras da forma como se dá ordens a uma tropa brasileira no Campo de Gericinó. É preciso convencimento, habilidade, simpatia.
Então, que diabos de critérios serão esses do Alto-Comando do Exército e do Ministério da Defesa?
E eu tenho de acreditar que o Exército não deva se sentir envergonhado pelo acontecimento?
Quando o general for sepultado, olhem bem as caras dos oficiais-generais presentes. O que eles vão estar pensando do defunto, eu deixo para Talharim - com seu estilo peculiar - para responder...
Agora, quanto a sair do Haiti, com as cuecas nas mãos, isso está fora de cogitação. Isso seria assinar o maior atestado de incompetência que jamais, em momento algum, o Brasil poderá se permitir.
Uma coisa assim só se justificaria se soldados brasileiros começassem a ser mortos aos montes. Eu não admito sacrificar vidas brasileiras por motivos de prestígio. Mas, como isso não está ocorrendo, então os brasileiros terão de ficar e o governo (esse ou o próximo) terá de dar um prazo a ONU para a volta da nossa tropa.
Agora, que isso - e mais a experiência americana no Iraque - sirva de lição a quem acha uma brincadeira ficar enviando soldados armados à torto e à direito. Isso não é brincadeira. Isso é mortalmente sério. Porque quando se engajam soldados numa operação armada - esqueçam essa bobagem de "peacekeeping" -, o desengajamento pode sair muito caro, em termos de vidas humanas, e de prestígio nacional.
- Renato Grilo
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Muito complicado esse assunto sobre a morte do General....
Com certeza é uma morte muito estranha:
Eu acredito que se algum "grupo" fosse o responsável pelo "assassinado" do General, eles iriam reivindicar a autoria do "atentado" rapidamente, não sei o que eles poderiam ganhar maquiando um assassinato como suicídio.
Uma pergunta ao Srgt. Guerra ou para quem conheça do assunto. Como é o procedimento de segurança de uma autoridade em casos como este. (Os seguranças ficam no quarto ao lado, ou se encontram somente na hora do "expediente"?
Não sei... Ele pode ter uma carreira exemplar (em casa e em paz), mas será que em uma guerra é possível prever qual será sua reação? Á pressão psicológica deve ser muito grande....
Alguém sabe se o Exército possui alguma assistência psicológica no Haiti?
Acho que vai ficar sempre a impressão que alguma coisa não foi esclarecida.
Com certeza é uma morte muito estranha:
Eu acredito que se algum "grupo" fosse o responsável pelo "assassinado" do General, eles iriam reivindicar a autoria do "atentado" rapidamente, não sei o que eles poderiam ganhar maquiando um assassinato como suicídio.
Uma pergunta ao Srgt. Guerra ou para quem conheça do assunto. Como é o procedimento de segurança de uma autoridade em casos como este. (Os seguranças ficam no quarto ao lado, ou se encontram somente na hora do "expediente"?
Não sei... Ele pode ter uma carreira exemplar (em casa e em paz), mas será que em uma guerra é possível prever qual será sua reação? Á pressão psicológica deve ser muito grande....
Alguém sabe se o Exército possui alguma assistência psicológica no Haiti?
Acho que vai ficar sempre a impressão que alguma coisa não foi esclarecida.
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- Vinicius Pimenta
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Putz,o cara se matou mesmo
General covarde de merda,vagabundo........ deveria ser enterado numa vala comum lá no Haiti mesmo
Se o EB é formado de generais como esse numa guerra nós estaríamos tudo fudi@#$ mesmo !
Depressão !!! Grande m@#@ ,todo mundo já teve isso alguma vez na vida e só os fracos de merda é que se suicidam.




- Guilherme
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talharim escreveu:Putz,o cara se matou mesmo![]()
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General covarde de merda,vagabundo........ deveria ser enterado numa vala comum lá no Haiti mesmo![]()
Se o EB é formado de generais como esse numa guerra nós estaríamos tudo fudi@#$ mesmo !
Depressão !!! Grande m@#@ ,todo mundo já teve isso alguma vez na vida e só os fracos de merda é que se suicidam.
Não são apenas os fracos que se matam, a depressão muda os neurotransmissores do cérebro. Fraco ou forte, não há como resistir. Se a pessoa não busca ajuda ou não é obrigada a se tratar, comete suicídio mesmo, se for uma depressão grave.