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Mensagem
por FCarvalho » Sáb Dez 09, 2017 7:48 pm
São 18 helos possíveis de levar no hangar. Se somados aos que podem ser estacionados no convés de voo, em situações excepcionais, o tipo de operação acima é plausível e recomendável, já que os helos permitem aos navio projetar poder sobre terra a distância.
O navio opera também com lanchas de desembarque de pequeno porte e hovercraft que são lançados a distâncias menores, e quando a situação na zona de desembarque permite isso, a fim de garantir proteção as tropas.
Na verdade, desembarques anfíbios clássicos já não são mais aceitos ao estilo GM II, posto que as perdas não são mais aceitáveis. Neste sentido, o uso de helos e o flanqueamento das posições inimigas é sempre o mais recomendável na atualidade. Isso parece ter-se tornado um padrão.
O nosso problema é: temos apenas 8 UH-15, para emprego geral, outros 3 para C-SAR, e mais 5 para AN. A disponibilidade destes helos é algo que se tem de questionar. Além destes ainda há também os 7 UH-14 mais antigos e que ainda não tiveram uma decisão sobre sua modernização ou aposentadoria definitiva. No segundo caso, não há qualquer previsão de substituição no curto prazo, e nem em qualquer outro.
No caso dos SH, estes são helos especializados em ASW, com pacacidade secundária de ASupW. O Ocean para eles servirá tão somente como uma base para manutenção de doutrina embarcada.
Os Linx podem até operar no Ocean, mas com apenas 8 helos modernizados destinados principalmente operação com as fragatas e corvetas, restantes, vai ser muito difícil vê-los operando regularmente naquele navio. Podem até possuir armamento para cumprir missões CAS, mas isso será basicamente uma opção restrita, já que a MB não em muita experiência neste tipo da atividade.
Sobram os Esquilo, que no máximo irão executar missões tipo PEDRO, e utilitárias, ou quando e se muito, com bastante limitações, CAS em apoio aos fuzileiros. Mas estes helos já não estão mais em condições de fazer este apoio e demais missões há tempos, tanto pela idade quanto pelas limitações do projeto do Esquilo.
Enfim, como jamais operamos integralmente nenhum meio naval da marinha, é muito provável que o Ocean uma vez incorporado MB opere na melhor das hipóteses com metade da dotação possível, ou seja, 9 helos. O que para um navio do seu porte pode ser considerado até subutilização.
abs.
Carpe Diem