Guarda Costeira/Fluvial

[FCarvalho]

A USGC troca de meios como quem troca de roupa de uma estação para outra.
Com certeza deve haver lá algum tipo de "reservatório" de navios, barcos e lanchas usadas que estão sendo substituídas por novos meios navais e fluviais. Todo ano praticamente eles recebem novos navios, e abrem mão de outros mais antigos, digamos assim, e distribuem pelo mundo, vendem, alugam, emprestam, cedem, fazem qualquer negócio quando interessa.
Nunca vi a MB aqui se animar a fazer uma visita nos estoques da USGC para dar uma mais que necessária, diria impositiva, 'renovação' de meios de patrulha costeiros, fluviais e navais.
Deve ser aquele eterno complexo de vira lata de não ser confundida com uma guarda costeira.
Uma lástima para nós. Ela não consegue ser nem uma coisa e nem outra. E continuamos sem nada para fazer qualquer coisa direito.

[FCarvalho]

[FCarvalho]

Voto a favor de equipar a aviação da futura guarda costeira com esta belezura aqui.
Compra 96 deles e temos um esquadrão em todas as capitais litorâneas do Brasil para fazer SAR e o que mais couber.
Caso encerrado.


AC-313A

[Cassio]

Voto a favor de equipar a aviação da futura guarda costeira com esta belezura aqui.
Compra 96 deles e temos um esquadrão em todas as capitais litorâneas do Brasil para fazer SAR e o que mais couber.
Caso encerrado.


AC-313A

Hahahahah kkkkkk

[FCarvalho]

Não é porquê é chinês, é porque ele é lindão mesmo

[LM]

PATRULHA FLUVIAL NA AMAZÓNIA
Villa Bittencourt, Estado do Amazonas, Brasil
18 de Janeiro de 2017

Navio Amapá (P32) da Marinha do Brasil, no Rio Japurá (Caquetá na designação Colombiana), junto a Villa Bittencourt, no Estado do Amazonas (AM), a cerca de 1 060 km a Oeste de Manaus, Brasil, a 18 de Janeiro de 2017.

O Amapá (P32) é um navio de patrulha fluvial (NPaFlu), da classe Roraima, ao serviço da Marinha do Brasil desde 12 de Janeiro de 1976. Tem uma guarnição de 56 elementos, deslocando 365 toneladas, com 46,30 metros de comprimento, 8,45 metros de boca e 1,37 metros de calado. Propulsionado por 2 motores diesel MAN de 6 cilindros V 616/18TL consegue alcançar uma velocidade máxima de 14,5 nós, com um raio de acção de 6 000 milhas náuticas (cerca de 11 000 km). Está armado com 1 peça Bofors L/70 de 40mm; 3 peças Oerlikon de 20 mm; 4 metralhadoras pesadas calibre .50; e 2 morteiros de 81mm.

Está equipado com duas lanchas de acção rápida (LAR), P32-01 e P32-02, uma das quais pode ser observada no plano mais próximo da foto. Pode contar com um destacamento de fuzileiros navais que, com recurso a estas LAR, podem efectuar projecção de forças bem como acções de "Visit, Board, Search, and Seizure" (VBSS).

A Marinha do Brasil tem no activo três navios da classe Roraima, construídos no MacLaren Estaleiros e Serviços Marítimos, em Niterói, no Rio de Janeiro: P30 - "Roraima", P31 - "Rondônia" e P32 - "Amapá", afectos à Bacia do Amazonas, onde realizam patrulhas, missões de apoio às populações, acções de fiscalização e projecção de forças na fronteira.

Villa Bittencourt é um ponto estratégico na fronteira entre o Brasil e a Colômbia, tendo assumido especial relevo aquando da "Operação Traíra", em 1991, em resposta ao ataque por parte de guerrilheiros da CGSB - "Coordinadora Guerrillera Simón Bolívar" / FARC - "Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia" contra um destacamento militar brasileiro na região, ref. https://www.facebook.com/EspadaEscudoPo ... 8923549294 . Em 2002, teriam aqui lugar novos incidentes, com um grupo de guerrilheiros das FARC, assinalando precisamente o aniversário da acção de 1991, atacando forças de um dos Pelotões Especiais de Fronteira do Comando de Fronteira Solimões do 8° Batalhão de Infantaria de Selva (CFSol/8º BIS) do Exército Brasileiro.

Foto via Ministério da Defesa do Brasil

[Vinícius Almeida]

Voto a favor de equipar a aviação da futura guarda costeira com esta belezura aqui.
Compra 96 deles e temos um esquadrão em todas as capitais litorâneas do Brasil para fazer SAR e o que mais couber.
Caso encerrado.


AC-313A

Helicóptero caro por helicóptero caro, eu escolheria o H225M ou até mesmo o S-92. rsrsrsrs



PS. Se não me engano há partes do S-92 fabricadas no Brasil.

[FCarvalho]

well, eu sou fã do Merlin desde que ele nasceu, então sou suspeito para falar. Mas, tem ele também.

[FCarvalho]

E não faria beicinho para nenhum destes dois aqui também.

[FCarvalho]

E para não dizer que fui injusto com os franceses.

[FCarvalho]

Para quem ainda não entendeu o tamanho da merda, ou responsabilidade, em nossas mãos no Atlântico Sul em relação às missões SAR, que inclusive, não raro, não costumam se limitar à atuação na área mostrada na figura. A FAB e MB dividem essa tarefa de acordo com os meios que tem, e que são minguados, como se sabe. De tempos em tempos o pessoal do SAR brasileiro realiza missões de apoio no lado africano do Atlântico, assim como na vizinhança, mar do caribe e cabo Horn. E antes que alguém pergunte, não, nós não temos meios especializados SAR para atuar neste tipo de missões. Os helos e aviões usados são qualquer um que estiver disponível na hora, assim que o SALVAMAR ou o sistema homólogo da FAB é acionado.

E sim, nós não temos meios(helos) que possam atuar além dos limites da nossa ZEE. Os H225M sem usar Revo vão no máximo a este limite, estourando alguns pontos da plataforma continental. Apenas os C-130, SC-295 e agora o KC-390 podem cobrir praticamente quase todo o Atlântico Sul, limitados pela sua autonomia máxima com combustível interno e sem Revo.

Brincadeiras fora a parte, a nossa capacidade de honrar as obrigações SAR na área acima são praticamente insolventes, dado que os Bandeirulha e Hércules estão sendo aposentados, assim como os P-3 não duram mais muito tempo. Além de serem pouquíssimas unidades disponíveis na prática. Os KC-390 por enquanto não serão em número suficiente para dar uma folga no sentido de ter um número adequado de aviões em alerta SAR capaz de cobrir toda aquela extensão. Mesmo sendo um jato, saindo de Brasília ou Rio de Janeiro, pode demorar horas até chegar, por exemplo, ao extremo norte ou ao extremo sul da FIR Atlântico, caso necessário.

Neste aspecto, possuir uma frota de helos médio-pesado com grande autonomia, e capaz de permanecer na área de busca dentro da ZEE\plataforma continental (200mn a 350mn) por mais do que meia hora é algo não só necessário como uma exigência que nos é cobrada pelo pacto assinado, já que nos responsabilizamos, também, em garantir os meios necessários para realizar as missões SAR efetivamente, e não apenas de forma adequada ou figurativa como é comum acontecer do lado africano, quando não, ela simplesmente é inexistente. A capacidade Revo seria muito importante neste sentido. Além de ter na verdade uma frota realmente capaz de cobrir todo o litoral brasileiro das 12mn as 350mn. E para isso, ter uma frota bem balanceada de helos, UAV e aviões é mais do que necessário.

Isso tudo a meu ver deve ser trabalho para a guarda costeira que já deveríamos possuir há muitos anos, mas que a MB insiste em manter debaixo da saia, assim como o EB não abre mão das PM coladas na barra da calça. E a missão SAR que é bom, essa vamos levando a pagode do jeito que dá.

[FCarvalho]

Marinha ativa o Comando de Operações Marítimas e Proteção da Amazônia Azul
https://www.marinha.mil.br/noticias/mar ... zonia-azul

Centro Integrado de Segurança Marítima - CISMAR
https://www.marinha.mil.br/om/centro-in ... a-maritima

Comando de Operações Navais
https://www.marinha.mil.br/om/comando-d ... oes-navais

[FCarvalho]

Pequena pesquisa de opinião:

Considerando fatores como capacidade de produção\engenharia, tecnologia, custeio\preço, financiamento, off set, relações comerciais, industriais e militares, logística de apoio no país, participação da indústria nacional, e melhor\maior adequação à missão SAR naval, qual destes helos você votaria para ser adotado como modelo padrão naquela missão

a) AW101
b) AC313A
c) S-92
d) H225M
e) Mil Mi-171A3
f) Mil Mi-38
g) UH-60M
h) Z-20
i) NH-90
j) nenhum acima
k) outro (qual )

[FCarvalho]

Este projeto do estaleiro VARD se aproxima muito das características indicadas pela MB no RFQ para o futuro NaPaOc BR.



https://vardmarine.com/gallery/vard-7-125-ngopv/

[FCarvalho]

Prezados colegas, saudações.
Peço licença para apresentar levantamento, para atualização de informações, referente as ações em curso e previstas até 2030 referentes ao PRM da MB.

4. PRONAPA:
4.1 – 2 NaPa classe Macaé
4.2 – 1 NaPa BR 500

Nota: O plano e a construção até 2036 de 12 navios. O primeiro navio terá sua quilha batida em 2023. Os recursos para a construção já estão alocados através da EMGEPRON.

4.3 – 5 NaPaOc de 1.800/2.100 ton.
O RFQ referente a estes navios já foi emitido. Tanto os NaPa 500 BR e os NaPaOc serão construídos no AMRJ. Entretanto o estaleiro construtor dos NaPaOc deverão participar da modernização do referido Arsenal. Estaleiros da Inglaterra, Itália, Índia e Turquia apresentaram acentuado interesse neste programa.
Sds

Agora temos algo concreto para debater sobre o NaPaOc BR