pewdiepie escreveu: ↑Sáb Abr 27, 2024 1:37 pm
A verdade que todos sabem, mas ninguém fala.
O míssil é inferior ao Aster 15 e ESSM.
Em contrapartida, são 4 mísseis por célula VLS, mas a Marinha do Brasil resolveu colocar o sistema mais obsoleto e que nenhum outro país do mundo sequer cogita colocar em navios 0 km.
Não falem em gambiarras com guindastes, isso não vai acontecer. O GWS-35 é um VLS baratíssimo, por isso as Type 23 possuem nada menos que 32 células. 12 células é um completo absurdo sob qualquer perspectiva.
É a minha opinião, nada pessoal contra a opinião de outros camaradas. Infelizmente a realidade é essa, vamos receber navios mal equipados.
Neste caso armados. A única coisa que realmente vai faltar a estas Fragatas será um sonar rebocado, como por exemplo o Captas 2. De resto é uma Fragata ligeira, muito simples e que devia ser extremamente barata de se produzir. Presumo que se houver mais séries, as mesmas vão ser mais baratas.
Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT
Enviado: Sáb Abr 27, 2024 3:59 pm
por gabriel219
O problema maior é que o sistema que estamos pagando hoje pelo conjunto daria pra fazer uma Fragata Leve mais poderosa e com mais armamentos.
Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT
Enviado: Sáb Abr 27, 2024 5:30 pm
por FCarvalho
Em termos de capacidade de projeto, as Tamandaré podem incorporar mais CLS e mísseis antinavio do que irão dispor primariamente.
A MB tradicionalmente nunca leva, e nunca precisou, operar com a dotação completa de qualquer coisa em termos de sistemas embarcados em seus navios de combate. E mesmo quando teve a chance, não tinha os recursos e nem estava preparada para tal.
Assim, o navio pode receber mais de 12 CLS, e operar com até 16 lançadores de Mansup, além dos torpedos triplos, sonares rebocados, de casco e o que houver.
Fato que é que por aqui, na ânsia de baratear as soluções para poder comprar, e pagar, por elas, acabamos ficando na mão em termos de operacionalidade. Porque o pessoal pensa em obtenção de capacidades como quem nunca irá precisar delas. E isso deixa até um Type 055 parecendo um navio de patrulha se operado pela MB.
Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT
Enviado: Sex Mai 10, 2024 10:03 am
por cabeça de martelo
Tamandaré 2.0
Onde aparece radar MF-STAR substituam-no pelos TRS-4D.
Onde aparece Sea Dome, colocava-se 8x4 Mk41 para as várias versões do CAMM, como os Britânicos vão fazer nas Fragatas Tipo 31.
Só para lembrar. O novo programa de construção naval da marinha prevê apenas 8 navios de escolta. Míseras 8 unidades. E nada mais.
Assim, teremos, se muito, e coma alguma sorte, mais 4 navios encomendados, seja da própria classe Tamandaré, ou de outra similar, como as Meko A200, muito provavelmente, por questões de custos e logística.
O que vem depois da 8a unidade entregue ninguém sabe. Com o atual cronograma de entregas indo até 2029, talvez se um novo lote for solicitado antes disso, e o processo construtivo atual se mantiver célere como se mostra, os novos navios devem ser entregues entre 2030 e 2033, se não houver novas brechas entre a construção, lançamento ao mar e entrega ao setor operativo.
Depois disso Itajaí acabou.
Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT
Enviado: Seg Jun 03, 2024 8:27 am
por akivrx78
Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT
Enviado: Seg Jun 03, 2024 11:05 am
por arcanjo
abs.
arcanjo
Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT
Enviado: Seg Jun 03, 2024 1:08 pm
por FCarvalho
Honestamente, não me empolgo mais com isso.
Depois desta nova "estratégia" publicada pela MB, de fato os almirantes resolverem de vez assumir a completa indiferença que sua existência faz ao país.
Vamos ter sorte se passarmos destes 4 navios.
Aliás, proponho pressionar as comissões de defesa da Câmara e Senado para rever esta "estratégia" e anular a compra de qualquer coisa além das Meko 100 e focar tudo em NaPaOc e Napa, além de meios navais e fluviais de patrulha e auxiliares.
O país, o governo, a sociedade, ninguém quer, ou espera mais que isso da marinha que nem sabe que tem.
E ainda poupamos recursos investidos em vetores que não tem qualquer capacidade de apresentar dissuasão eficiente\eficaz até para a vizinhança.
Precisamos de uma guarda costeira, e não de uma marinha de guerra que ninguém se importa ou quer.