A pornografia da guerra.

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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#241 Mensagem por Dieneces » Qua Ago 08, 2007 1:18 am

soultrain escreveu:
Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional


Está a confundir, estou-lhe a ensinar a definição de genocidio consagrada na lei do seu país, que corresponde ao entendimento internacional.

Portanto a sua afirmação não procede e sim podemos considerar os ataques atômicos ao Japão como genocidio.

[[]]'s
Errado , Soultrain . Genocídio supõe morte . A capitulação penal pode dizer qualquer coisa que não modificará o vernáculo . Infanticídio , decompondo a palavra é matar criança . A capitulação penal é distinta , denominando assim tão somente aquelas crianças mortas pela mãe durante o puerpério , fora isso não é infanticídio . Isto posto , o próprio enunciado brasileiro do crime de genocídio confunde genocídio propriamente com atos assemelhados , isto é claro como água. E , DESDE JÁ , fica claro que tentativa deliberada de exterminar grupo étnico não me parece ter havido nos casos das bombas atômicas no Japão , assim como nos bombardeios a Dresden que mataram muito mais que em Hiroshima e Nagásaki . Óbvio é , todavia ,que isso não diminui o horror catastrófico verificado nesses casos. Agora , o massacre de Nanquim , na China , praticado pelos japoneses , onde se massacrou 300 mil pessoas , este sim é genocídio houve intenção, dolo , em exterminar um grupamento genético.




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#242 Mensagem por Dieneces » Qua Ago 08, 2007 1:46 am

SAS escreveu:
Dieneces escreveu:Vai te dar o respeito , SAS. Ou engula o que disse, tu não tá lidando com criança nem com gente desse baixo nível que apregoas . Se não concorda , ARGUMENTE . Do contrário utilize em casa palavras de baixo calão , aqui não. Não pense que estou disposto a aceitar impropérios , como outros podem aceitar.


tudo bem q a minha expressao nao foi das mais refinadas, mas vc esta exagerando.. falar merda eh falar besteira, expressao muito comum na linguagem coloquial, e utilizada ate aqui no forum se eu nao me engano..

caso vc nao tenha visto eu argumentei sim, e quem esta sendo ofensivo eh vc, com essa mensagem intimidatoria.
Já expliquei a diferença entre ter a intenção deliberada de exterminar um grupo étnico e praticar um bombardeio massivo com resultados altamente destruidores como os de Hiroshima e o de Nagasáki , embora tivessem ocorrido outros mais destruidores que estes , que visavam por um fim à segunda guerra. O próprio Japão promoveu genocídios na China , quando a invadiu . O Massacre de Nanquim , que matou mais chineses que os bombardeios atômicos no Japão , até hoje alimenta rancores chineses contra os nipônicos . Quanto a linguagem inadequada , SAS , é de bom tom evitá-la , mas isso é um aprendizado . Com o tempo a vida vai nos educando. Falar m...$@#*&$%#& para mim é uma ofensa . Se retiras o termo , dado que tens consciência do excessivo destempero verbal nele contido, para mim é caso encerrado.




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#243 Mensagem por P44 » Qua Ago 08, 2007 5:45 pm

ademir escreveu:
SAS escreveu:e seguindo a seu raciocinio, se os EUA tiveram este direito, os homens bomba q se explodem no meio da populaçao no iraque tambem estao no direito deles..


Derrepente se demonizou os homens bomba, colocaram como loucos que atacam sem motivo o tio Sam, mas ninguem nunca se perguntou o motivo que levou eles a atacarem os EUA? por que sera que chegaram neste extremo... sinceramente, os crimes cometidos pelos EUA no oriente medio justifica qualquer ataque terrorista.

http://www.universalfriends.org/prisone ... _Iraq2.htm Isso são fotos de abuso de prisioneiros pelos EUA.... se tiverem estomago fraco nem olhem...

E no caso dos ataques da bomba atomica, 95% da população era de civil... a maioria mulheres, crianças e velhos, por que os homens estavam morrendo todos na guerra....


mas para os anti-democratas de direita isso são "bons massacres"




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#244 Mensagem por Sintra » Qua Ago 08, 2007 9:20 pm

P44 escreveu:
ademir escreveu:
SAS escreveu:e seguindo a seu raciocinio, se os EUA tiveram este direito, os homens bomba q se explodem no meio da populaçao no iraque tambem estao no direito deles..


Derrepente se demonizou os homens bomba, colocaram como loucos que atacam sem motivo o tio Sam, mas ninguem nunca se perguntou o motivo que levou eles a atacarem os EUA? por que sera que chegaram neste extremo... sinceramente, os crimes cometidos pelos EUA no oriente medio justifica qualquer ataque terrorista.

http://www.universalfriends.org/prisone ... _Iraq2.htm Isso são fotos de abuso de prisioneiros pelos EUA.... se tiverem estomago fraco nem olhem...

E no caso dos ataques da bomba atomica, 95% da população era de civil... a maioria mulheres, crianças e velhos, por que os homens estavam morrendo todos na guerra....


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Epá, infelizmente, existem "bons massacres" à direita e à esquerda.
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Abraços Prepe




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#245 Mensagem por P44 » Qui Ago 09, 2007 8:36 am

Sintra escreveu:
P44 escreveu:
ademir escreveu:
SAS escreveu:e seguindo a seu raciocinio, se os EUA tiveram este direito, os homens bomba q se explodem no meio da populaçao no iraque tambem estao no direito deles..


Derrepente se demonizou os homens bomba, colocaram como loucos que atacam sem motivo o tio Sam, mas ninguem nunca se perguntou o motivo que levou eles a atacarem os EUA? por que sera que chegaram neste extremo... sinceramente, os crimes cometidos pelos EUA no oriente medio justifica qualquer ataque terrorista.

http://www.universalfriends.org/prisone ... _Iraq2.htm Isso são fotos de abuso de prisioneiros pelos EUA.... se tiverem estomago fraco nem olhem...

E no caso dos ataques da bomba atomica, 95% da população era de civil... a maioria mulheres, crianças e velhos, por que os homens estavam morrendo todos na guerra....


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Epá, infelizmente, existem "bons massacres" à direita e à esquerda.
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#246 Mensagem por Clermont » Sáb Ago 11, 2007 7:58 am

CONFISSÕES DE COMBATE – O que fazer com o diarista de Bagdá do New Republic?

Por Phillip Cartier – The Slate Magazine - 7 de agosto de 2007.

Todo soldado tem uma história. Algumas são, até mesmo, verdadeiras. Como soldados, nós aprendemos a esconder nossas piores histórias das pessoas de fora da irmandade do combate cerrado. E, portanto, a imagem da guerra que é transmitida para a América é incompleta, sempre carente dos dolorosos, repelentes detalhes humanos que brotam da narrativa do combate. Essas histórias são reservadas para reuniões de unidade e os salões da Legião Americana.

O praça do Exército Scott Thomas Beauchamp quebrou esse código quando, sob pseudônimo, escreveu uma série de coloridos despachos para o New Republic sobre suas experiências como infante no Iraque. Ele ofereceu, com freqüência, detalhes medonhos sobre as realidades da guerra, detalhes que acenderam uma tempestade de fogo entre revistas de direita e de esquerda desejosas de apostar suas reputações sobre sua verdade ou falsidade.

Uma questão, hoje, é se os despachos de Beauchamp são autênticos. Uma segunda, mais premente questão é como melhor coletar e relatar tais histórias, e como avaliá-las e verificá-las. Eu sou profundamente cético sobre a veracidade dos despachos de Beauchamp, particularmente o último, mas não estou inclinado a oferecer declarações definitivas no momento. Partidários de ambos os lados do espectro político parecem não abrigar tais dúvidas. Baseados, tão somente, no conteúdo desses despachos, alguns ficaram satisfeitos em sacar conclusões sobre a veracidade do autor sem consideração pelos fatos. E, enquanto a discussão cresce, cada lado se volta para as tropas, utilizando-as para sustentar suas próprias idéias pré-concebidas sobre esta guerra.

Beauchamp ainda serve como infante no Iraque, designado para uma das partes mais violentas do país, bem ao sul de Bagdá. Ele escreve no estilo dos Dispatches de Michael Herr: uma série de vinhetas curtas, brutais sobre a vida em combate. As estórias são feias e profanas, mas esta é uma realidade da guerra, com freqüência, oculta do povo em casa. Em seu primeiro despacho, Beauchamp escreve de um menino que queria tanto ir para a América que aprendeu inglês ruim e falava com os soldados americanos, até o dia em que a milícia xiita veio e cortou fora sua língua. Em seu segundo artigo, Beauchamp descreve cachorros devorando corpos * depositados em volta de Bagdá – as vítimas da violência sectária, freqüentemente mortos com uma única bala na cabeça.

O autor é cuidadoso para se distanciar dessas monstruosidades, meticulosamente registrando os horrores desta guerra sem cair vítima deles. Mas, em seu terceiro relato, Beauchamp rompe com esse esquema, escrevendo que a guerra o transformou, também, em um monstro. Ele descreve uma cena na qual ele e alguns camaradas ridicularizam uma mulher gravemente deformada na sala do rancho da base – zombando dos ferimentos dela devidos a um dispositivo explosivo improvisado – tanto quanto outros dois incidentes envolvendo um camarada que usava partes do crânio de uma criança em volta do pescoço e outro que esmagava cachorros com sua viatura blindada, por esporte.

Quase imediatamente após a terceira história de Beauchamp chegar às bancas no número de 23 de julho, jornalistas de direita e bloggers lançaram uma ofensiva contra o New Republic e o autor, então ainda oculto por trás do pseudônimo de seus nomes da frente e do meio. Michael Goldfarb do Weekly Standard liderou um número de bloggers conservadores para questionar as credencias de combate, experiências e mesmo o fato de que ele fosse um soldado. O editor da Weekly Standard Bill Kristol acusou o New Republic e o The Nation (que tinha acabado de publicar uma artigo de primeira página sobre alegadas atrocidades cometidas pelas tropas no Iraque) de traírem os soldados, escrevendo que “aqueles sobre o fio cortante da opinião progressista estão começando a desistir de pretenderem apoiar os soldados. Ao invés, eles agora difamam os soldados.”

Na última noite, o Weekly Standard declarou vitória ao afirmar que Beauchamp tinha se retratado citando uma fonte militar anônima que afirmava que seus relatos “eram exageros e falsidades – fabricações contendo, apenas, ‘uma migalha de verdade’, nas palavras de nossa fonte”. Porta-vozes militares, em Bagdá, declinaram em confirmarem isso ou fornecer quaisquer detalhes posteriores para mim sobre sua investigação, dizendo, apenas, que as entrevistas com a unidade de Beauchamp descobriram que “ninguém podia fundamentar suas afirmativas” e que isso era uma questão fechada para a unidade dele lidar administrativamente.

Os editores do New Republic se opuseram ao ataque do Weekly Standard com uma branda declaração em 1º de agosto, uma posição que eles continuam a sustentar. A investigação da revista encontrou fontes na unidade de Beauchamp que podiam, de fato, corroborar suas histórias, mas também determinaram que a cena na sala de rancho teve lugar no Kuwait, não no Iraque. As conclusões do New Republic baseiam-se em corroboração anônima de cinco outros soldados na companhia de Beauchamp, uma unidade de cerca de 150 homens, tanto como sobre declarações de gente de fora.

Em outras palavras, tanto o Weekly Standard quanto o New Republic declararam que suas versões, agora, são confirmadas por fontes militares anônimas e pelo mesmo oficial de relações públicas do Exército. Em alguns círculos, isso seria chamado um impasse.

Entre os círculos militares, a reação às histórias de Beauchamp tem sido mistas. Certo número de meus amigos ficaram perturbados pelo artigos, especialmente no que ele implicava sobre sua unidade e sua liderança, mas muito poucos questionaram sua verdade básica. A guerra de todo mundo é diferente, e é quase impossível julgar a veracidade da experiência de combate de outra pessoa. Quando eu li os primeiros dois artigos de Beauchamp, eu fiquei perturbado mas não surpreso. Seus monótonos relatos ecoaram minhas próprias experiências do Iraque e espelhavam histórias que eu ouvi de outros soldados lá. O terceiro despacho, no entanto, atingiu-me como fantástico demais para acreditar, em parte porque eu não podia imaginar soldados zombando de alguém que tinha sido ferido por um dispositivo explosivo improvisado, especialmente um infante como Beauchamp que, em pessoa, confrontava os perigos dessas bombas. Mas, como era o caso com outros veteranos com os quais falei, eu não podia descartar a veracidade dos artigos. Cada soldado experimenta fragmentos da guerra mais ampla. A história de Beauchamp não era nem crível nem patentemente inverídica em si mesma.

Como um velho ex-combatente me relembrou na última semana, soldados americanos, certamente, já fizeram pior. Quase três geração depois, nós esquecemos a indizível selvageria da campanha do Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial. Paul Fussell, um ex-combatente e historiador, relatou, 40 anos depois, como os soldados americanos da chamada “maior de todas as gerações”, montavam crânios japoneses nos pára-choques de suas viaturas de combate, e como um fuzileiro naval carregava a mão cortada de um japonês com ele, perguntando a seus camaradas, “para quantos fuzileiros navais você acha que esta mão puxou o gatilho?” A revista Life até mesmo imprimiu uma foto em seu número de 22 de maio de 1943, mostrando uma jovem americana com o crânio fervido de um japonês enviado para casa por seu namorado no além-mar.

Imagem

Os militares americanos mudaram com as décadas, tornando-se uma força muito mais educada, profissionalizada e disciplinada. Mesmo assim, coisas ruins ainda acontecem na guerra, e qualquer um que ache incrível a história de Beauchamp, meramente porque ela é perturbadora, não tem idéia alguma do que a guerra pode fazer. A verdade irá, eventualmente surgir, neste caso, mas questões mais amplas sobre a credibilidade de incríveis narrativas de tempo de guerra ainda permanecerão.

Como, então, devem os jornalistas (e, aqui, eu ponho juntos jornais e revistas de opinião como a New Republic, que, freqüentemente conferem autoridade a textos relatados e narrativas pessoais) contar a história do que acontece em tempo de guerra?

Primeiro, jornalistas precisam esperar que suas verdades vão ser desafiadas quando escrevem sobre um assunto tão divisivo como o Iraque. Eles precisam fazer todo o possível para reforçar sua própria credibilidade antes da publicação. Embora algumas das maiores peças do jornalismo de opinião na história americana tenham sido escritas sob pseudônimo, incluindo The Federalist Papers e o famoso ensaio de George Kennan sobre contenção, estes não eram peças de reportagem factual. O New Republic errou ao conceder um pseudônimo à Beauchamp. Neste caso, a credibilidade pessoal de Beauchamp como um infante de combate iria ter reforçado imensuravelmente, seus relatos.

Segundo, quando jornalistas utilizam fontes anônimas para reportarem criticamente sobre os militares, eles precisam fazer isso com o maior dos cuidados. Sy Hersh não teria desvendado a história de Abu Ghraib não fosse por fontes anônimas, mas ele também tomou grande cuidado em obter fotografias e documentos para corroborar o que lhe estava sendo dito. A reportagem ganhadora do Prêmio Pulitzer de Dana Priest sobre as prisões secretas foi tão boa porque foi tão correta. A lição aqui é que na cobertura de guerra, como em todas as coberturas, você pode, certamente, utilizar fontes anônimas, mas somente com a devida diligência. E mais, editores devem equilibrar a necessidade por fontes anônimas com o valor de uma história publicada com fontes nominadas, como a série do Post sobre o Centro Médico Walter Reed, que se baseou, quase exclusivamente, sobre soldados desejosos de sustentar suas histórias.

Menos do que 1 % dos americanos servem, hoje em dia, de uniforme, e menos ainda já serviram no Iraque e Afeganistão. No melhor dos casos, o público americano está recebendo uma imagem filtrada do campo de batalha de hoje em dia e, no pior, está recebendo lixo puro de ambos os lados da coxia. O público americano precisa saber a verdade sobre as guerras para as quais envia filhos e filhas para lutar – mesmo quando ela é feia.

Os despachos Beauchamp mostram a extensão na qual o discurso sobre o Iraque tem sido envenenado e a que ponto, rapidamente, a esquerda, a direita e os militares estão dispostos a chegar para defender as suas versões do que é – ou o que eles pensam que devia ser – a verdade. Ninguém se importa mais com os soldados, ou as sérias questões do jornalismo associadas com uma série deste tipo. Os soldados se transformaram em peões neste debate; suas histórias, uma espécie de teste psicológico de Rorschach que revelam mais sobre como nós vemos a guerra do que a realidade dela no terreno.

______________________________________

* : Acho que alguém já falou de fatos semelhantes na missão brasileira no Haiti.




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#247 Mensagem por SAS » Qui Ago 16, 2007 2:07 am

Sintra escreveu:Epá, infelizmente, existem "bons massacres" à direita e à esquerda.
É a porra de um circulo, as "extremas" tocam-se...



exatamente sintra, mas infelizmente algumas pessoas se esquecem disto..




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#248 Mensagem por SAS » Qui Ago 16, 2007 2:23 am

zela escreveu:Então, se você fosse o presidente dos EUA na época, o que faria?


e se vc fosse um habitante d hiroshima na epoca, o q vc faria?




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#249 Mensagem por Patton » Qui Ago 16, 2007 3:01 am

SAS escreveu:
zela escreveu:Então, se você fosse o presidente dos EUA na época, o que faria?


e se vc fosse um habitante d hiroshima na epoca, o q vc faria?




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She was just a junior high school girl, only 14 years old....
http://www.mctv.ne.jp/~bigapple/


Sair de la'

Os fatos sao simples. Podemos usar os nossos emocoes para endender a historia ou podemos utilizar razao e tentar a ver as realidades da epoca. E' facil para voces em 2007 no Brasil que nunca lutou contra Japao a criticar o Truman.




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#250 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Ago 16, 2007 7:02 am

A bomba foi largada duas vezes com dois objectivos distintos:

- ganhar a guerra ao Japão sem ter que sacrificar mais vidas Americanas;

- mostrar aos comunistas que os EUA eram a maior potência militar.


Fazendo as contas, as bombas devem ter salvo muito mais vidas do que as que se perdeu. Não se esqueçam que os militares Japoneses estavam nas últimas e que só lhes restava os ataques suicidas e que os próprios civis preferiam suicidar-se a serem capturados pelos Americanos. O mesmo vale para os comunistas, que perderam um pouco o impetuo expansionista ao perceber que os americanos tinham um brinquedo que eles não tinham.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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#251 Mensagem por zela » Qui Ago 16, 2007 11:18 am

cabeça de martelo escreveu:A bomba foi largada duas vezes com dois objectivos distintos:

- ganhar a guerra ao Japão sem ter que sacrificar mais vidas Americanas;

- mostrar aos comunistas que os EUA eram a maior potência militar.


Fazendo as contas, as bombas devem ter salvo muito mais vidas do que as que se perdeu. Não se esqueçam que os militares Japoneses estavam nas últimas e que só lhes restava os ataques suicidas e que os próprios civis preferiam suicidar-se a serem capturados pelos Americanos. O mesmo vale para os comunistas, que perderam um pouco o impetuo expansionista ao perceber que os americanos tinham um brinquedo que eles não tinham.



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#252 Mensagem por Patton » Qui Ago 16, 2007 2:20 pm

cabeça de martelo escreveu:A bomba foi largada duas vezes com dois objectivos distintos:

- ganhar a guerra ao Japão sem ter que sacrificar mais vidas Americanas;

- mostrar aos comunistas que os EUA eram a maior potência militar.


Fazendo as contas, as bombas devem ter salvo muito mais vidas do que as que se perdeu. Não se esqueçam que os militares Japoneses estavam nas últimas e que só lhes restava os ataques suicidas e que os próprios civis preferiam suicidar-se a serem capturados pelos Americanos. O mesmo vale para os comunistas, que perderam um pouco o impetuo expansionista ao perceber que os americanos tinham um brinquedo que eles não tinham.


Outra coisa que quasi ningem aqui entende; Hiroshima, destruido com um aviao e uma bomba nao era nada pior do que Tokyo destruido com cententas de avioes e milhares de bombas.




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#253 Mensagem por Dieneces » Qui Ago 16, 2007 2:33 pm

Patton escreveu:
cabeça de martelo escreveu:A bomba foi largada duas vezes com dois objectivos distintos:

- ganhar a guerra ao Japão sem ter que sacrificar mais vidas Americanas;

- mostrar aos comunistas que os EUA eram a maior potência militar.


Fazendo as contas, as bombas devem ter salvo muito mais vidas do que as que se perdeu. Não se esqueçam que os militares Japoneses estavam nas últimas e que só lhes restava os ataques suicidas e que os próprios civis preferiam suicidar-se a serem capturados pelos Americanos. O mesmo vale para os comunistas, que perderam um pouco o impetuo expansionista ao perceber que os americanos tinham um brinquedo que eles não tinham.


Outra coisa que quasi ningem aqui entende; Hiroshima, destruido com um aviao e uma bomba nao era nada pior do que Tokyo destruido com cententas de avioes e milhares de bombas.
O BOMBARDEIO DE DRESDEN MATOU MAIS QUE EM HIROSHIMA E NÃO USOU ARMAS NUCLEARES . STÁLIN MATOU MUITO MAIS GENTE- DO SEU PRÓPRIO POVO- E SEM USAR BOMBAS.




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#254 Mensagem por Clermont » Sáb Ago 18, 2007 10:36 am

A OUTRA GUERRA: EX-COMBATENTES DO IRAQUE TESTEMUNHAM – PARTE 06.

Por Chris Hedges and Laila Al-Arian – The Nation, 9 de julho de 2007.

Comboios.

Duas dezenas de soldados entrevistados disseram que essa insensibilidade para com os civis iraquianos era particularmente evidente na operação dos comboios de suprimento – operações nas quais eles participaram. Esses comboios são as artérias que sustentam a ocupação, transportando itens tais como água, correio, peças de manutenção, alimento e combustível por todo o Iraque. E essas correntes de reboques de trailers, operados pela KBR (antes Kellogg, Brown & Root) e outros contratados particulares, exigem proteção diária pelos militares americanos. Tipicamente, de acordo com estes entrevistados, comboios de suprimento consistem de vinte a trinta caminhões ocupando quase um quilômetro de estrada, com um “Humvee” da escolta militar em frente e atrás e, pelo menos um mais no centro. Soldados e fuzileiros navais, às vezes acompanham os motoristas nas cabines dos reboques de trailers.

Esses comboios, ubíquos no Iraque, também são, para muitos iraquianos, fontes de destruição injustificada.

De acordo com descrições, tiradas das entrevistas com trinta e oito ex-combatentes que viajaram em comboios – guardando linhas como Kuwait para Narisirya, Nasiriya para Bagdá e Balada para Kirkuk – essas colunas de viaturas deixavam suas pesadamente fortificadas instalações e rugiam pelas rotas principais de suprimento, que normalmente atravessam áreas densamente populadas, alcançando velocidades de mais de 90 quilômetros por hora. Governados pela regra de que a estagnação aumenta a possibilidade de ataque, os comboios passavam através de engarrafamentos de tráfego, ignoravam sinais de trânsito, desviavam sem aviso para ruas laterais, dispersando pedestres, e colidindo com veículos civis, empurrando-os para fora da estrada. Civis iraquianos, incluindo crianças eram, com freqüência atropelados e mortos. Ex-combatentes dizem que, algumas vezes atiravam em motoristas de carros civis que se movimentavam rumo às formações de comboio ou tentavam ultrapassar comboios, como aviso para outros motoristas saírem do caminho.

“Um alvo em movimento é mais difícil de atingir do que um estacionário,” disse o sargento Ben Flanders, 28 anos, um guarda nacional de Concord, New Hampshire, que serviu em Balad com o 172º de Infantaria de Montanha por onze meses começando em março de 2004. Flanders percorreu rotas de comboio vindas do Camp Anaconda, cerca 48 quilômetros ao norte de Bagdá. “Portanto, velocidade era sua amiga. E certamente em termos de detonações de IED, absolutamente, velocidade e espaçamento eram as duas coisas que podiam, realmente determinar se você ia ou não sair ferido ou morto, ou se eles iam errar completamente, o que acontecia.”

Seguindo-se a uma explosão ou emboscada, soldados em viaturas de escolta pesadamente armadas, com freqüência disparavam indiscriminadamente num furioso esforço para suprimir mais ataques, de acordo com três ex-combatentes. As rápidas rajadas das metralhadoras alimentadas por cinta calibre .50 e SAW (Armas Automáticas de Esquadra, que podem disparar até 1 mil cartuchos por minuto) deixavam muitos civis feridos ou mortos.

“Um exemplo eu posso dar a você, nós estávamos cruzando pela estrada em um comboio e, repentinamente, uma IED explodiu,” disse o especialista Ben Schrader, 27 anos, de Grand Junction, Colorado. Ele serviu em Baquba com o 263º Batalhão Blindado, 1ª Divisão de Infantaria, de fevereiro de 2004 até fevereiro de 2005. “E, sabe, você tinha todos aqueles garotos assustados com aquelas armas, e eles começaram a abrir fogo. E lá podia ter gente inocente por toda a parte. E eu vi isso, digo, em numerosas ocasiões onde pessoas inocentes morreram porque estávamos atravessando e uma bomba explodiu.”

Vários ex-combatentes dizem que as IEDs, a arma preferida da insurgência iraquiana, eram um dos seus maiores medos. Desde a invasão em março de 2003, as IEDs foram responsáveis por matarem mais soldados americanos – 39,2 % dos mais de 3500 mortos – que qualquer outro método, de acordo com a Brookings Institution, que monitora mortes no Iraque. Nesse maio passado, ataques de IED clamaram noventa vidas, o mais alto número de fatalidades de bombas de estrada desde o início da guerra.

“No segundo que você deixa o portão de sua base, você fica sempre preocupado,” disse o sargento Flatt. “Você está constantemente buscando por IEDs. E você pode nunca vê-las. Se você esteve em tiroteios antes no dia ou na semana, você está mais estressado e inseguro ao ponto onde você fica de gatilho fácil.”

O sargento Flatt está entre vinte e quatro ex-combatentes que disseram que presenciaram ou ouviram histórias daqueles em sua unidade de civis desarmados sendo baleados ou atropelados por comboios. Esses incidentes, dizem eles, eram tão numerosos que muitos nunca foram reportados.

O sargento Flatt relembrou um incidente em janeiro de 2005, quando um comboio passou por ele em uma das principais auto-estradas de Mosul. “Um carro se aproximou demais do comboio deles,” disse. Mas eles alvejaram o carro. Bem, aconteceu que uma das balas perfurou o para-brisa e foi direto no rosto daquela mulher no carro. E ela foi – tanto quanto eu saiba – morta instantaneamente. Eu não a tirei do carro ou coisa assim. O filho dela estava dirigindo o carro e ela tinha – ela tinha três menininhas no banco de trás. E eles vieram até nós, porque estávamos instalados em uma posição defensiva bem próximo ao hospital principal em Mosul, o hospital civil. E eles dirigiram para lá e ela estava, obviamente morta. E as meninas estavam chorando.”

Em 30 de julho de 2004, o sargento Flanders estava viajando na viatura de retaguarda de um comboio em uma noite escura como piche, rumando do Camp Anaconda para o sul na direção de Taji, logo ao norte de Bagdá, quando sua unidade foi atacada com fogo de armas leves e RPGs. Ele estava para alcançar o rádio para avisar a viatura da frente sobre a emboscada quando viu seu atirador destravar a torreta e virar na direção do tiroteio. Ele disparou seu Mk-19, um lança-granadas automático de 40 mm capaz de descarregar mais de 350 cartuchos por minuto.

“Ele estava segurando no gatilho e ele acabou enguiçando, portanto ele não pôde dar tantos tiros quanto queria,” relembrou o sargento Flanders. “Mas eu disse, ‘quantos você disparou?’ Porque eu sabia que eles iriam estar perguntando isso. Ele disse, ‘vinte e três.’ Ele lançou vinte e três granadas...”

“Eu me lembro de olhar pela janela e ver uma pequena cabana, uma pequena casa iraquiana com uma luz acesa... nós estávamos indo tão rápido e com tanta adrenalina – você fica com visão de túnel, então você não pode mesmo ver o que está se passando, sabia? E estava escuro lá fora e coisa e tal. Eu não pude ver, de verdade onde as granadas estavam explodindo, mas elas tinham de estar explodindo em volta da casa ou talvez mesmo a atingindo. Quem sabe? Quem sabe? E nós éramos a última viatura. Não podíamos parar.”

Comboios não desaceleram ou mesmo tentam freiar quando civis, inadvertidamente ficam na frente de suas viaturas, de acordo com ex-combatentes que os descrevem. A sargento Kelly Dougherty, 29 anos de Cañon City, Colorado, estava sediada na Basea Aérea Talil em Nasiriya com a 220ª Companhia de Polícia Militar da Guarda Nacional do Colorado por um ano começando em fevereiro de 2003. Ela relembra um incidente que investigou em janeiro de 2004 em uma auto-estrada ao sul de Nasiriya que se assemelhava a numerosos incidentes descritos por outros ex-combatentes.

“Era um deserto muito árido, assim a maioria das pessoas que viviam lá, eram nômades ou viviam em pequenos vilarejos e tinham, camelos e cabras e coisas assim,” ela relembra. “Havia então um menininho – eu diria que ele tinha uns 10 anos porque não vimos o acidente; nós o atendemos com uma equipe de investigação – um menininho iraquiano e ele estava atravessando a auto-estrada com suas três mulas. Um comboio militar, comboio de transporte dirigindo-se para o norte, atingiu ele e suas mulas e matou todos eles. Quando chegamos, lá estavam as mulas mortas e lá estava um menininho ao lado da estrada.

“Nós o vimos lá e, sabe, ficamos irritados porque o comboio nem mesmo parou,” ela disse. “Eles, na verdade, pelas marcas de derrapagem, mal desaceleraram. Mas, quero dizer, isso é basicamente – basicamente, suas ordens são para que você nunca pare.”

Entre os comboios de suprimento, há enormes disparidades baseadas sobre a nacionalidade dos motoristas, de acordo com o sargento Flanders, que estima ter conduzido mais de 100 comboios em Balad, Bagdá, Falluja e Baquba. Quando os motoristas não são americanos, os caminhões, com freqüência são velhos, lentos e prontos a enguiçar, ele disse. Os comboios operados por motoristas nepaleses, egípcios ou paquistaneses não recebem o mesmo nível de segurança, embora o perigo seja mais severo devido a pobre qualidade de suas viaturas. Motoristas americanos, normalmente são colocados em comboios com cerca de metade da extensão daqueles conduzidos por estrangeiros, e recebiam viaturas superiores, blindagens corporais e melhor segurança. O sargento Flanders disse que os soldados não gostavam de ser designados para comboios conduzidos por estrangeiros, especialmente porque, quando as viaturas velhas quebravam, eles tinham de permanecer e protegê-las até que pudessem ser recuperadas.

“Simplesmente, parecia uma insanidade conduzir civis pelo país,” ele acrescentou. “Quero dizer, o Iraque é um tal problema de segurança e é tão perigoso e, mesmo assim nós tínhamos a KBR apenas circulando por lá, desarmada... Lembre-se daqueles julgamentos terríveis que fizemos sobre como o Iraque iria parecer no pós-guerra? Eu acho que isso é outro encarnação desses erros de julgamento, que teria sido assim, ‘Oh, tudo vai estar bem. Nós vamos colocar um “Humvee“ na frente, nós vamos colocar um “Humvee” atrás, nós vamos colocar um “Humvee” no meio e vamos em frente com isso.’

“Isso foi um choque para mim... Eu fui treinado pelo Exército e tinha um bom atirador e rádios e podia chamar pelo rádio e teria um ataque aéreo se quisesse. Eu podia ter evacuação médica... E aqui estavam esses caras, apenas dirigindo por lá. E pra esse pessoal era, assim como se lhes tivessem prometido o mundo. Prometeram a eles $ 120 mil dólares, livres de impostos e que tipo de pessoa pegava esses trabalhos? Gente desfavorecida da sorte, sabia? Vovós. Haviam vovós lá. Eu escoltei uma vovó lá e ela foi grande. Nós caímos numa emboscada e um dos caras dela foi atingido e ela ficou fria, calma e concentrada. Maravilha, grande, bom pra ela. Mas que diabo ela estava fazendo lá?

“Nós estamos utilizando esses comboios vulneráveis, vulneráveis, que provavelmente irritam mais os iraquianos que realmente ajudam nosso relacionamento com eles,” disse Flanders, “somente para que a gente tenha conforto e ar-condicionado e refrigerante.. grande... e Playstations e cadeiras de acampamento, cartões de visita e estúpidas camisetas que dizem, ‘Quem é seu Bagpapai?' [Who’s Your Baghdaddy?]”




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Kratos
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#255 Mensagem por Kratos » Sáb Ago 18, 2007 2:29 pm

Acerca dos ataques atômicos e Hiroshima e Nagasaki. Os americanos e coalizão que lutava no pacífico tinham planos de empreender uma invasão do Japão, que ia vitimar, de acordo com estimativas, mais de 5 milhões de japoneses, por uma guerra que ia se estender até início de 1947. Optaram pela bomba atômica porque pensaram que causariam menos dano, e de certa forma causou, se fôsse levada em conta a quantidade de cidades que teriam de ser destruídas para levar o império japonês à capitular.

E sobre o terrorismo islâmico. Que melhor maneira de atacar ao ocidente e seus valores (individualismo, materialismo e livre comércio) do que derrubar o maior ícone do capitalismo da época, o WTC? Quem quiser acreditar que os EUA são somente o alvo dos terroristas vão em frente (sejam felizes nessa visão limitada), mas só não se esqueçam dos milhões de imigrantes muçulmanos vivendo na Europa em ruins condições. É só preciso uma fagulha pra mandar o paiol pelos ares.




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