Fórum Defesa Brasil

A.K. for T-7 escreveu: Custo do maquinário para a produção de 10.000+ fuzis/mês - dois tornos CNC, dois tornos simples de grande porte, duas prensas hidráulicas simples, duas máquinas hidráulicas de raiamento/martelamento, injetora de plástico (investimento este desnecessário, pois a IMBEL já tem isso): cerca de US$ 2,5 milhões
.

Beraldi,

Fora da injetora que não vi, os restos acredito que Imbel tem todas elas.
E so re-ajustar a linha de produção.

A.K. for T-7 escreveu: Estou pensando em pedir um financiamento ao BNDES e abrir uma fábrica....

Hehehe, me avise que to dentro.
Serio !

Tem que ver a onde aquele projeto de 'atualização tecnológica' vai chegar. A Imbel contratou o INT, que tem áreas voltadas à tecnologia de materiais e à Fundação Ricardo Franco, que já botou as mãos no MSS-1.2 e na VBTP-MR.
Não sabemos o valor do contrato, portanto não dá pra dizer se é só uma mera recauchutada no projeto ou na total reconstrução do mesmo. Se o que resultar disso for bom, então tá bom.




abraços]

A.K. for T-7 escreveu:Não confunda má administração e restrição orçamentária com incompetência técnica.

Louvável a defesa do EB. Todo mundo entende o contexto histórico em que a opção pelo desenvolvimento do MD-97 ocorreu. Só que agora a realidade é outra e a opção permanece. Daí vem a dúvida que não quer calar: optou-se pelo desenvolvimento do MD-97 por falta de recursos ou por ego inflado?

Agora quando? O DB tem 3 anos faça uma pesquisa e veja qual foi o mês que se postou mais sobre compras do EB, nos ultimos três anos.

E o final dos anos 80 e início dos anos 90 estva tão mal assim? Lembro de aquisições de Esquilos, Panteras, Oto Melaras, Light Guns, mais M-113, etc., etc...

Todo mundo esta careca se saber a história da politica da criação da aviação.

Sem contar outras coisas que ocorriam dentro do EB que não demonstravam muito pudor com gastos.

isso ai é até apelação você dizer. porque você sabe muito bem que esse tipo de problema existe em todas as instituições. Mas na verdade para algumas não chega a ser problema para fazer as coisas funcionarem, por o dinheiro vem.
A aeromovel só adotou o MD 2 por motivos politicos. Mas todo mundo já estava careca de saber que o fuzil era uma bosta. E a mesma coisa esta acontecendo com o MD 97.

A realidade é que sempre faltou:
1) CONHECIMENTO TÉCNICO DE FATO acerca de fuzis de assalto que não fossem o FAL;
2) Interesse em olhar para fora da caverna e ver o que estava acontecendo no mundo lá fora em termos de armas leves;
3) Humildade de aprender com quem tinha muito a ensinar (Nelmo e outros);

Que isso Beraldi!? Você perdeu o bom senso? O EB não fez outra coisa nos ultimos 20 anos, se não investir em qualificação de pessoal. Compare a qualificação dos militares com outras instituições.

4) Pudor em certos gastos não afetos à atividade fim

Você não precisa disso.

DDNN escreveu: Beraldi,

Fora da injetora que não vi, os restos acredito que Imbel tem todas elas.
E so re-ajustar a linha de produção.

Você esta dizendo que fabricar um fuzil é como comprar a franquia da 100% video?

Levou quanto tempo para a Venezuela abrir a fabrica AK 101 deles?

Na minha opinião a Imbel e os institutos de pesquisas do Brasil tem condições técnicas para desenvolver um fuzil de última geração, bastando para isso que o EB lance um requerimento para tal. O problema do MD-97 é, grande parte, culpa do EB que nos requerimentos queria um novo fuzil que deveria ser o mais parecido possível com o FAL.

Acho que não precisamos comprar licença alguma, basta o EB realmente querer um fuzil moderno!

henriquejr escreveu:Na minha opinião a Imbel e os institutos de pesquisas do Brasil tem condições técnicas para desenvolver um fuzil de última geração, bastando para isso que o EB lance um requerimento para tal. O problema do MD-97 é, grande parte, culpa do EB que nos requerimentos queria um novo fuzil que deveria ser o mais parecido possível com o FAL.

Acho que não precisamos comprar licença alguma, basta o EB realmente querer um fuzil moderno!

Tem a FINEP, que agora financia projetos de Defesa Nacional, as empresas privadas (Taurus, CBC, Ares...), o CTEx, as universidades, etc. Todas as condições do mundo para que se crie uma arma de última geração.
Essa de parecer com o FAL eu acho que é "herança" do projeto MD-2, talvez nascida da Imbel, mas talvez o EB já não pense mais assim. Hoje, o EB sabe que seu fuzil é antigo (o próprio comandante do CMA admitiu isso) e que talvez repetir os seus conceitos seria um erro.



abraços]

Não acredito que projetar um fuzil seja algo tão caro assim, principalmente quando se tem gente capacitada para isso (como existe no CTEx, competentíssimo), know-how (queiram ou não, já temos "antecedentes" em projetos de fuzil 5,56mm) e tecnologia.
A FINEP em seu programa de subvenção dará financiamento máximo de 10 milhões para cada projeto. Com uma cifra desta, talvez já saia alguma coisa.
Tudo já está desenvolvido. Os materiais já são uma realidade aqui no Brasil. Os acessórios já estão a caminho, a experiência com o MD-97 já corta caminho no desenvolvimento do sistema de tiro. O que falta é vontade mesmo.



abraços]

Exatamente Brasileiro! O que falta é o EB QUERER um fuzil moderno. O que vejo é que o EB quer fuzis de ponta (M16, M4, HK G-36, etc) nas mãos das tropas especializadas, ou núcleos de excelência, como muitos no EB gostam de chamar, e um fuzil (ai entra(ria) o MD-97) básico, simples, barato e robusto para "os buchas de canhão". Não sei se essa visão doutrinária está mudando mas que, na minha opinião, a visão que o EB segue é essa!

henriquejr escreveu:Exatamente Brasileiro! O que falta é o EB QUERER um fuzil moderno. O que vejo é que o EB quer fuzis de ponta (M16, M4, HK G-36, etc) nas mãos das tropas especializadas, ou núcleos de excelência, como muitos no EB gostam de chamar, e um fuzil (ai entra(ria) o MD-97) básico, simples, barato e robusto para "os buchas de canhão". Não sei se essa visão doutrinária está mudando mas que, na minha opinião, a visão que o EB segue é essa!

Pois é Henrique. Temos exemplos recentes da competencia do Exercito quando ele quer coisas de qualidade: Radar M60, Mrt 120mm, REMAX, etc.
Mas é o seguinte. Eles gastaram grana desenvolvendo o Gaúcho (pra depois abandoná-lo) e no tal do Chivunck, que duvido que entre em produção em série. Podiam inventar um fuzil.

Por que os bons exemplos do CTEx não "contaminam" a área de fuzis? Eles sabem que podem.


abraços/

SGT GUERRA escreveu:

DDNN escreveu: Beraldi,

Fora da injetora que não vi, os restos acredito que Imbel tem todas elas.
E so re-ajustar a linha de produção.

Você esta dizendo que fabricar um fuzil é como comprar a franquia da 100% video?

Levou quanto tempo para a Venezuela abrir a fabrica AK 101 deles?

Venezuela nao tem a Imbel, com pessoal supostamente qualificado, equipamentos instalados.
Imbel tem, pelo menos hardware tem.

Só pra "apimentar" mais um pouco.
Se vocês entrarem no site da Imbel, entrarem na parte de notícias, naquela que fala sobre a visita do Ministro da Defesa.
Passem o mouse sobre essa foto e leiam: "Registro da apresentação do Cel Fonseca (Imbel) sobre os projetos em elaboração de um novo modelo de fuzil".
O que seria isso?



abraços]

"Registro da apresentação do Cel Fonseca (Imbel) sobre os projetos em elaboração de um novo modelo de fuzil".
O que seria isso?

Apresentação sobre o MD-97, ora!?!!

Alcantara escreveu:

"Registro da apresentação do Cel Fonseca (Imbel) sobre os projetos em elaboração de um novo modelo de fuzil".
O que seria isso?

Apresentação sobre o MD-97, ora!?!!

Não, eu interpreto diferente.
O MD-97 não é novo e já está rodando pelas polícias por aí.
A apresentação foi sobre um projeto que está em fase de elaboração.

Ou seja, a Imbel está elaborando um projeto de um novo modelo de fuzil (apenas mudando a ordem das palavras)



abraços]

Panfleto apresentado no simpósio de material bélico em outubro de 2008.

abraços]

Brasileiro escreveu: Pois é Henrique. Temos exemplos recentes da competencia do Exercito quando ele quer coisas de qualidade: Radar M60, Mrt 120mm, REMAX, etc.
Mas é o seguinte. Eles gastaram grana desenvolvendo o Gaúcho (pra depois abandoná-lo) e no tal do Chivunck, que duvido que entre em produção em série. Podiam inventar um fuzil.

Por que os bons exemplos do CTEx não "contaminam" a área de fuzis? Eles sabem que podem.
abraços/

Não é possível que ninguém saiba que:

Radar M60: Compra/participação no projeto ELTA 2160NG
Mrt 120mm: Compra do projeto TDA 2R2
REMAX: Compra/participação no projeto IMI Wave-ASRWS

E aí pergunto, por que não compram o de um fuzil também?