EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

[thelmo rodrigues]

Defesa -Correio Braziliense

07 Dez 2011

Brasília-DF
Luiz Carlos Azedo

A gaúcha AEL Sistemas S.A., parceira da Embraer no desenvolvimento de Veículos Aéreos NãoTripulados (VANTs), lança hoje em Porto Alegre a pedra fundamental da ampliação de seu Centro Tecnológico de Sistemas de Defesa, no qual produzirá sistemas eletrônicos aeronáuticos, espaciais e de superfície integrados, um deles para o novo blindado do Exército, o Guarani.

[WalterGaudério]

A chance dos argentinos entrarem na produção dos Urutu III é grande. Deve sair té Março/2012.

[FCarvalho]

Walter, no que eles basicamente poderiam trabalhar(cooperar) no projeto? Haveria alguma compensação de compra para materiais militares produzidos na argentina?

abs.

[WalterGaudério]

Walter, no que eles basicamente poderiam trabalhar(cooperar) no projeto? Haveria alguma compensação de compra para materiais militares produzidos na argentina?

abs.

O Projeto está pronto. No MRE(claro que esta integração só poderia ter partido dali) o que se comenta é que os argies fabricariam algumas peças apenas para justificar a copra de algumas unidades.

[alexmabastos]

Walter, no que eles basicamente poderiam trabalhar(cooperar) no projeto? Haveria alguma compensação de compra para materiais militares produzidos na argentina?

abs.

O Projeto está pronto. No MRE(claro que esta integração só poderia ter partido dali) o que se comenta é que os argies fabricariam algumas peças apenas para justificar a copra de algumas unidades.

Alguém saberia chutar quantas unidades??

[helio]

Lembrem-se que a Fiat tem uma subsidiária na Argentina e fabrica autos exportados para cá.
A Fiat argentina inclusive ajudou na modernização dos halftracks daquele pais fornecendo os motores.


Hélio

[joao fernando]

Mas dá pra confiar neles???

[saullo]

É, se agirem como dizem que foi na malfadada modernização dos motores dos Skyhawks, melhor nem começar...

Abraços

[Frederico Vitor]

Com aquela perua peronista, anti-Brasil e anti-Mercosul, no poder, é bom ficar com as barbas de molho.

[joao fernando]

CBA123
Motor dos A4(que fodeu meia MB, pela demora...)
Pedradas no MNercosul

Bem, tem como fugir fugir desses cara

[helio]

É, se agirem como dizem que foi na malfadada modernização dos motores dos Skyhawks, melhor nem começar...

Abraços

Este capítulo da revisão dos motores ainda está nebuloso para mim, pois não foi esclarecido de forma cristalina.
Segundo a MB a Argentina assinou um contrato para adestrar o pessoal da Aviação Naval, a manter o A4, visto que o Brasil quando adquiriu, contratou apenas uma empresa estadunidense para ensinar a voar com estes aviões. Haja visto que o primeiro pouso e decolagem dos A4 da MB no Minas foram efetuados por pilotos estadunidenses.
Tendo em vista a necessidade de adestrar os mecanicos a manutenir os F4 foram contratados os argentinos. Os argentinos assinaram também um contrato de revisar os motores, mas quando o assessoramento junto aos mecanicos estavam em curso, os argentinos decidiram reajustar o preço das revisões dos motores, aumento este não aceito pela MB, e por isto interrompido.
Posteriormente foi contratado uma empresa israelense, que tinha perdido a concorrencia com os argentinos. Não sei dizer se o preço dos israelenses foi melhor do que os argentinos.
O fato é que, desde 2004 voam apenas de 2 a 4 A4 , se de fato os israelenses revisaram os motores, isto não aumentou a disponibildade pois parece que não foi feito de toda frota.
São pouquissimos os pilotos de caça da MB, me surpreendeu mais ainda o fato de somente no ano passado conseguirem finalmente fazer disparar seus canhões, pior do que isto, noticiar isto na mídia como se fosse um grande feito.
Diante disto, não acredito que é somente por causa dos argentinos é que tivemos este atraso. Obviamente tem mais coisa por trás.

Hélio

[brisa]

O negocio dos motores foi com a Locheed Martin (LMASA).

Pilotos da MB foram adestrados pelo COAN (formação primaria nos Turbo Mentor), e a parte de pouso e decolagem navais, nos EUA pela Navy.

[helio]

O negocio dos motores foi com a Locheed Martin (LMASA).

Pilotos da MB foram adestrados pelo COAN (formação primaria nos Turbo Mentor), e a parte de pouso e decolagem navais, nos EUA pela Navy.

Os pilotos foram treinados pelo COAN, mas a conversão dos A4 foi feito por uma empresa estadunidense, que empregou veteranos inclusive para o pouso e decolagem deles no Minas.

[saullo]

CBA123
Motor dos A4(que fodeu meia MB, pela demora...)
Pedradas no MNercosul

Bem, tem como fugir fugir desses cara

Muito bem lembrado, os nossos vizinhos tem uma mão meio podre.
Ficaria feliz se eles nem participassem do KC-390 e nem do Urutu III, porque Guarani é índio paraguaio.

Abraços

[thelmo rodrigues]

Opinião sobre o GUARANI:



Eu ainda acredito na seriedade dos técnicos do CTEx em escolher e indicar o veículo mais adequado para o EB.

A aquisição do Piranha por parte do CFN é devido ao fato de eles na ocasião não terem mais VBTP sobre rodas.

Dizer que o Piranha é superior aos Urutus é óbvio, mas afirmar que seja o substituto ideal já não posso dizer.

Por mais incrível que pareça, quase 75% do peso do antigo veiculo Urutu, cai sobre as rodas dianteiras, ou seja as rodas duplas traseiras estão lá para darem a “impressão” que o carro é um 6X6!

Reparem que no Guarani, o 2º eixo se desloca para frente, mais perto do eixo dianteiro do que do traseiro, para receber uma carga maior, o que revela um cuidadoso estudo de distribuição de peso.

O CFN é diferente do EB, pois por ser bem menor possui uma — logística/custo — de manutenção menor. Isto possibilita operar veículos mais caros sem a preocupação que o EB possui, no futuro o Guarani estará presente nos quatro cantos do país.

A substituição dos EE-9 e EE-11 do EB é complexa e recheada de várias influencias, é preciso analisar o custo unitário, e a capacidade/custo de manutenção de um veículo caro em nossas unidades.

A orientação inicial foi no sentido de que todas as versões fossem 6×6.

Tal orientação teve por base estudos de viabilidade técnica e econômica em uma avaliação inicial da demanda do mercado internacional por veículos blindados de rodas com menores custos de aquisição e operação.




No entanto, cálculos preliminares realizados por engenheiros do exército, indicaram que serão grandes as dificuldades de instalação de uma provável torre com canhão de 105 mm num carro 6×6, especialmente com duplo esterçamento à frente. Neste sentido poderá, muito provavelmente, ser a única baseada numa solução 8×8.

Em suma, eu acho que o EB tomou uma decisão correta em adotar um veiculo 6X6.

Fica claro, pelo menos para mim, e de forma bem coerente, a opção pela configuração 6×6, foi de acordo com a realidade orçamentária e financeira do Brasil e de suas Forças Armadas, porém sem perder a melhor solução técnica quando se anuncia a possibilidade da versão 8×8.

Se não é a melhor opção, é uma decisão com os pés no chão.

Fonte: Comentário no PB do Konner/via PLANO BRASIL