Aviação do Exército

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Aviação do Exército

#1981 Mensagem por Frederico Vitor » Ter Dez 30, 2014 2:06 pm

Marino escreveu:Cíclope, como funciona nos EUA, no UK, na Alemanha?
Nao precisa ir tão longe, no Chile, na Colômbia, etc?
O que temos que ter em mente é que o "avião" em si nao é a atividade fim.
O "avião" é parte de um sistema de armas.
A FAB continua com a necessidade de aviões de transporte, de reabastecimento, etc, que vao atender as suas necessidades operacionais.
Idem na MB. Um heli, por exemplo, é parte do sistema de armas de um navio, e nao a atividade fim.
Na MB um Super Tucano poderia ser utilizado para manutenção da qualificação dos pilotos navais, formados na FAB, em voo noturno, em voo por instrumentos, etc, de maneira muito mais barata que usar os A-4.
No EB o atendimento aos pelotões de fronteira por aviões orgânicos liberaria a FAB destes vôos e a utilização de seus meios seria outra.
Bom senso somente.
Uma pergunta óbvia: tem cabimento a manutenção da restrição da MB em operar aeronaves que nao pousam em navios?
Para mim, isto é coisa de subdesenvolvido.

No US Army, por exemplo, eles usam aviões de asa fixa para transporte como o C-27J Spartan, Gulfstream C-20 e Fokker C-31 Troopship, porém não em larga escala.

Na realidade o Army usa até mesmo navios, para eles não há isso de restrição de equipamento porque outra força o tem por ser seu campo de especialidade.

O USMC tem uma frota de C-130 Hércules que é o triplo da FAB. US Navy também tem sua frota de Hércules e de C-40 Clipper.




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Re: Aviação do Exército

#1982 Mensagem por FCarvalho » Qua Dez 31, 2014 11:52 pm

Marino escreveu:Cíclope, como funciona nos EUA, no UK, na Alemanha?
Nao precisa ir tão longe, no Chile, na Colômbia, etc?
O que temos que ter em mente é que o "avião" em si nao é a atividade fim.
O "avião" é parte de um sistema de armas.
A FAB continua com a necessidade de aviões de transporte, de reabastecimento, etc, que vao atender as suas necessidades operacionais.
Idem na MB. Um heli, por exemplo, é parte do sistema de armas de um navio, e nao a atividade fim.
Na MB um Super Tucano poderia ser utilizado para manutenção da qualificação dos pilotos navais, formados na FAB, em voo noturno, em voo por instrumentos, etc, de maneira muito mais barata que usar os A-4.
No EB o atendimento aos pelotões de fronteira por aviões orgânicos liberaria a FAB destes vôos e a utilização de seus meios seria outra.
Bom senso somente.
Uma pergunta óbvia: tem cabimento a manutenção da restrição da MB em operar aeronaves que nao pousam em navios?
Para mim, isto é coisa de subdesenvolvido.
Marino, eu vou me atrever a dizer uma coisa aqui. Isto, à época, ainda teve um "dedinho" de setores da FAB muito contrariados então pelo fato de a aviação de asas fixas ser liberada, novamente, para a MB. Algo muito parecido, para não dizer a mesma coisa, que acontece no EB, onde não pouca gente graúda ainda acha que a Avex não passa de uma.... deixa pra lá. :?

Mas enfim, tenho cá comigo que a partir de 2020, tanto a Avex como a AN terão seus próprios aviões de asa fixa.

Agora é só questão de tempo, até que vejamos KC-390 e E-190/195 e Super Tucano nas cores da MB, assim como C-235/295, dentre outros modelos leves, até mesmo de projeto nacional, na Avex/AN.

Torço na verdade por isso aqui nas três armas: 8-]

https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTch57AXe5oqNoEqOW82wQYECM97Gcipbz-xOLUewGsmWLVcA8E




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Re: Aviação do Exército

#1983 Mensagem por Bolovo » Qui Jan 01, 2015 2:58 am

FCarvalho escreveu:
Marino escreveu:Cíclope, como funciona nos EUA, no UK, na Alemanha?
Nao precisa ir tão longe, no Chile, na Colômbia, etc?
O que temos que ter em mente é que o "avião" em si nao é a atividade fim.
O "avião" é parte de um sistema de armas.
A FAB continua com a necessidade de aviões de transporte, de reabastecimento, etc, que vao atender as suas necessidades operacionais.
Idem na MB. Um heli, por exemplo, é parte do sistema de armas de um navio, e nao a atividade fim.
Na MB um Super Tucano poderia ser utilizado para manutenção da qualificação dos pilotos navais, formados na FAB, em voo noturno, em voo por instrumentos, etc, de maneira muito mais barata que usar os A-4.
No EB o atendimento aos pelotões de fronteira por aviões orgânicos liberaria a FAB destes vôos e a utilização de seus meios seria outra.
Bom senso somente.
Uma pergunta óbvia: tem cabimento a manutenção da restrição da MB em operar aeronaves que nao pousam em navios?
Para mim, isto é coisa de subdesenvolvido.
Marino, eu vou me atrever a dizer uma coisa aqui. Isto, à época, ainda teve um "dedinho" de setores da FAB muito contrariados então pelo fato de a aviação de asas fixas ser liberada, novamente, para a MB. Algo muito parecido, para não dizer a mesma coisa, que acontece no EB, onde não pouca gente graúda ainda acha que a Avex não passa de uma.... deixa pra lá. :?

Mas enfim, tenho cá comigo que a partir de 2020, tanto a Avex como a AN terão seus próprios aviões de asa fixa.

Agora é só questão de tempo, até que vejamos KC-390 e E-190/195 e Super Tucano nas cores da MB, assim como C-235/295, dentre outros modelos leves, até mesmo de projeto nacional, na Avex/AN.

Torço na verdade por isso aqui nas três armas: 8-]

https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTch57AXe5oqNoEqOW82wQYECM97Gcipbz-xOLUewGsmWLVcA8E
Osprey? Mesmo tendo um monte de problemas e custando 70 mil dólares a hora de vôo? Não, obrigado.




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Re: Aviação do Exército

#1984 Mensagem por FCarvalho » Qui Jan 01, 2015 12:38 pm

Bem, dizem por aí que estamos compramos caças a 120 milhões e que compramos helos a 50 milhões.
Então, pensando eu aqui com os meus botões, que nunca me respondem, acho que não será de todo mau pagar 70 mil a hora, para começar, por uns Osprey na próxima década. :wink:
Aliás, como é só para a próxima década, quem sabe não conseguimos uns descontos no brechó para podermos voar mais baratinho... :P

ps: todo projeto inovador tem lá os seus problemas. Com os V-22 não poderia de deixar de ser diferente. eles serão resolvidos com o tempo e as operações. até que possamos, e/ou queiramos, dispor deles, já estarão todos sanados e/ou dirimidos em sua maior parte. neste sentido, a relação custo x benefício será benéfica no longo prazo para nós, já que não vamos ter de pagar pela resolução dos mesmos, mas apenas operá-los. note-se que na minha opinião, a tecnologia till rotor é o futuro do voo militar, e no longuíssimo prazo comercial. quem vier, verá.

abs




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Re: Aviação do Exército

#1985 Mensagem por gogogas » Qui Jan 01, 2015 10:05 pm

Muito bom , espero ver aviões de asa fixa na Aviação Naval sem ser compatível com porta aviões ,quem sabe uns P-99 e uns KC's 390 nas cores da MB :mrgreen:




Gogogas !
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Re: Aviação do Exército

#1986 Mensagem por general-lee » Qui Jan 01, 2015 10:20 pm

gogogas escreveu:Muito bom , espero ver aviões de asa fixa na Aviação Naval sem ser compatível com porta aviões ,quem sabe uns P-99 e uns KC's 390 nas cores da MB :mrgreen:
Para o EB os chinook-120 Brasilia-kc 390-super caravan......Marinha-Emb.120 brasilia A29 tucano P99-Bandeirulha Emb 175=e 190




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Re: Aviação do Exército

#1987 Mensagem por J.Ricardo » Sex Jan 02, 2015 8:55 pm

Extinguir a patrulha AS da FAB e repassar para a MB.




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Aviação do Exército

#1988 Mensagem por FCarvalho » Sex Jan 02, 2015 11:29 pm

J.Ricardo escreveu:Extinguir a patrulha AS da FAB e repassar para a MB.
Isso será feito. Mas vamos ter de esperar mais uns 15 anos, ao menos, para isso. De certa forma é até bom pois nos dará tempo de integrar e preparar a aviação embarcada (que é prioridade absoluta hoje), e só depois disso, dar o passo seguinte com segurança, que é a manutenção de uma aviação de patrulha, treinamento, transporte e SAR, dentre outras funções.

Neste contexto, projetos como o KC-390, E-190/195 E-2 e outros nacionais poderão já estar maduros e disponíveis na rampa para a avião naval, de forma que esta não tenha de arcar com os custos de desenvolvimento de tais versões, como hora poderá acontecer com o projeto do Gripen N.

A ver.

abs.




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Re: Aviação do Exército

#1989 Mensagem por FCarvalho » Sex Jan 02, 2015 11:38 pm

um comparativo bem interessante. Talvez explique em partes o interesse do EB nesse helo da AgustaWestland.
Afinal, helos pequenos, para orçamentos tão pequenos quanto. :mrgreen:

http://farm4.staticflickr.com/3260/5741074991_4205c43bdf_o.jpg

abs.




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Re: Aviação do Exército

#1990 Mensagem por FCarvalho » Sáb Jan 03, 2015 12:05 am

Bem, eu não sei vocês mas me veio uma questão aqui sobre o tal helo de ataque que o EB diz querer.

Como se sabe a Avex não é prioridade na força. Mas sabe-se também que uma das ações pertinentes promovida pelo EB para tentar conseguir mais helos para a sua aviação, é atrelar tais aquisições a macro-projetos, tal como o Proteger, no qual estava inserida a necessidade de 20 helos médios. e que durante um tempo foi discutido aqui as alternativas.

Neste sentido, o GEA da Avez andou por aí testando alguns modelos, tanto de transporte como de ataque, sendo que a dupla T-129/AW-189 foi uma delas. Em sendo assim, penso que se vamos mesmo tentar conseguir estes helos de ataque, a primeira coisa a ser feita é: comprar não um modelo por vez, mas dois, e após isso, insserí-los no contexto do SISFRON.

Feito isso, e estando diluídos seus custos dentro daquele macro projeto do EB, fica mais fácil argumentar e mesmo justificar a alocação de verbas para o mesmo. A FAB utilizou do mesmo expediente para conseguir os seus AEW&C a parir do SIPAM. Então, se funcionou para a FAB, pode funcionar também para o EB.

Ficaríamos neste sentido com um programa de aquisição de equipamento "apenas" para o EB ou para a Avex, mas de recursos para a proteção das fronteiras.

Antevendo o que poderia ser tal sub-programa de aquisição teríamos assim as seguintes possíveis duplas:

a. AW-189/T-129 AgustaWestland
b. UH-1Y/AH-1Z Bell
c. AS-565/EC-665 Airbus Helicopters
d. Mi-17/Mi-28 Mil Mi
e. Z-9/Z-19 Harbin
f. UH-60/AH-64 Boeing

Seria uma forma mais propícia e interessante de obtenção de meios que não só justificaria a sua veia militar, como e também, ajudaria e muito nas mais que frequentes missões de MMI, SAR e outras secundárias da Avex

E talvez o mais importante. Poderia nos oferecer a oportunidade de aumentar exponencialmente os quantitativos de helos na Avex, cada vez mais necessitada de substância nos seus, também, cada vez maiores afazeres.

abs




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Re: Aviação do Exército

#1991 Mensagem por Lirolfuti » Sáb Jan 03, 2015 1:33 pm

Exército Brasileiro avalia quatro helicópteros de ataque; dois deles, russos

Roberto Lopes
Exclusivo para o ForTe – Forças Terrestres

O site israelense Defense Market Intelligence informou, no dia 1º de janeiro, que o Exército do Brasil reduziu a quatro o número de modelos de helicóptero de ataque sob seu exame (Brazil; Army reviews combat helicopter contenders, disponível em www.dmilt.com), com vistas a uma possível compra por sua Arma Aérea: o russo Mi-28 Havoc (pela nomenclatura da Otan), o AW129 Mangusta, em uso pelas unidades de asas rotativas do Exército italiano, o também russo Kamov Ka-52 Alligator e o franco-alemão Tiger.

O Plano de Obtenção de Capacidades Materiais do Plano Estratégico do Exército 2016-2019 prevê a criação de uma unidade de helicópteros de ataque.
No início do ano passado, ao disponibilizar um pequeno lote de helicópteros de transporte pesados Chinook para a Força Terrestre brasileira, o Departamento de Defesa autorizou a oferta ao Brasil de helicópteros artilhados Bell OH-58A Kiowa, de segunda mão, usados pelas tropas americanas em 1991, em missões de reconhecimento armado e apoio de fogo aproximado, durante a Operação “Tempestade no Deserto”. Mas esse oferecimento parece não ter seduzido os generais brasileiros.

Entre 2004 e 2010, o Exército australiano substituiu os seus Kiowas pela versão ARH (Reconhecimento Armado) do Tiger, dotada de motores MTR (MTU-Turbomeca-Rolls Royce) 390 e designador laser para o sistema de pontaria dos mísseis ar-terra Hellfire II. Em agosto passado, os Tigres australianos receberam um outro dispositivo de mira, também a laser, para os seus foguetes não-guiados de 70mm.
Versões e preços – Os quatro modelos selecionados pelo Exército brasileiro tem préstimos e equipamentos semelhantes. Todos se utilizam de canhões de alta velocidade (rotativos ou não), de calibres entre 20mm e 30mm, no nariz do aparelho, e de uma grande variedade de mísseis e foguetes.

Duas características unem as máquinas selecionadas pelos oficiais brasileiros: todas são versões melhoradas de aeronaves já existentes no mercado há, pelo menos, duas décadas; e todas, rigorosamente, estão em atividade nos países de seus fabricantes.

Os helicópteros de desenho mais antigo são os russos, do fim dos anos de 1970. E apesar desses modelos terem sido sucessivamente atualizados, eles são também os aparelhos mais baratos.

O preço unitário do Mi-28 varia entre US$ 16,8 milhões e US$ 18 milhões. É possível que a versão N, que equipa o Exército russo, seja mais cara, e não esteja disponível para a venda a clientes estrangeiros.O preço unitário do Ka-52, uma evolução do conhecido Ka-50, custa entre US$ 29 milhões e US$ 32 milhões. Dotado de tecnologias furtivas, ele é o único dos quatro em que a dupla de pilotos senta lado a lado (e não em tandem), e ainda dispõe de assentos ejetores.

O preço unitário do AW129 Mangusta, na sua versão International – de exportação – varia entre US$ 43 milhões e US$ 63 milhões, mas a aeronave impressiona pela quantidade de mísseis que pode disparar e pelo rol de missões que está apta a cumprir: caça a tanques, reconhecimento armado, ataque ao solo, escolta, apoio aéreo aproximado e defesa antiaérea.

Seu competidor direto, no âmbito da Otan, é o Tiger, cujo preço unitário varia entre US$ 35 milhões, na sua versão HAP (Escolta e Apoio de Fogo), e US$ 50 milhões, na versão de reconhecimento.
http://www.forte.jor.br/2015/01/03/exer ... es-russos/




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Re: Aviação do Exército

#1992 Mensagem por general-lee » Sáb Jan 03, 2015 1:39 pm

Lirolfuti escreveu:Exército Brasileiro avalia quatro helicópteros de ataque; dois deles, russos

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O site israelense Defense Market Intelligence informou, no dia 1º de janeiro, que o Exército do Brasil reduziu a quatro o número de modelos de helicóptero de ataque sob seu exame (Brazil; Army reviews combat helicopter contenders, disponível em http://www.dmilt.com), com vistas a uma possível compra por sua Arma Aérea: o russo Mi-28 Havoc (pela nomenclatura da Otan), o AW129 Mangusta, em uso pelas unidades de asas rotativas do Exército italiano, o também russo Kamov Ka-52 Alligator e o franco-alemão Tiger.

O Plano de Obtenção de Capacidades Materiais do Plano Estratégico do Exército 2016-2019 prevê a criação de uma unidade de helicópteros de ataque.
No início do ano passado, ao disponibilizar um pequeno lote de helicópteros de transporte pesados Chinook para a Força Terrestre brasileira, o Departamento de Defesa autorizou a oferta ao Brasil de helicópteros artilhados Bell OH-58A Kiowa, de segunda mão, usados pelas tropas americanas em 1991, em missões de reconhecimento armado e apoio de fogo aproximado, durante a Operação “Tempestade no Deserto”. Mas esse oferecimento parece não ter seduzido os generais brasileiros.

Entre 2004 e 2010, o Exército australiano substituiu os seus Kiowas pela versão ARH (Reconhecimento Armado) do Tiger, dotada de motores MTR (MTU-Turbomeca-Rolls Royce) 390 e designador laser para o sistema de pontaria dos mísseis ar-terra Hellfire II. Em agosto passado, os Tigres australianos receberam um outro dispositivo de mira, também a laser, para os seus foguetes não-guiados de 70mm.
Versões e preços – Os quatro modelos selecionados pelo Exército brasileiro tem préstimos e equipamentos semelhantes. Todos se utilizam de canhões de alta velocidade (rotativos ou não), de calibres entre 20mm e 30mm, no nariz do aparelho, e de uma grande variedade de mísseis e foguetes.

Duas características unem as máquinas selecionadas pelos oficiais brasileiros: todas são versões melhoradas de aeronaves já existentes no mercado há, pelo menos, duas décadas; e todas, rigorosamente, estão em atividade nos países de seus fabricantes.

Os helicópteros de desenho mais antigo são os russos, do fim dos anos de 1970. E apesar desses modelos terem sido sucessivamente atualizados, eles são também os aparelhos mais baratos.

O preço unitário do Mi-28 varia entre US$ 16,8 milhões e US$ 18 milhões. É possível que a versão N, que equipa o Exército russo, seja mais cara, e não esteja disponível para a venda a clientes estrangeiros.O preço unitário do Ka-52, uma evolução do conhecido Ka-50, custa entre US$ 29 milhões e US$ 32 milhões. Dotado de tecnologias furtivas, ele é o único dos quatro em que a dupla de pilotos senta lado a lado (e não em tandem), e ainda dispõe de assentos ejetores.

O preço unitário do AW129 Mangusta, na sua versão International – de exportação – varia entre US$ 43 milhões e US$ 63 milhões, mas a aeronave impressiona pela quantidade de mísseis que pode disparar e pelo rol de missões que está apta a cumprir: caça a tanques, reconhecimento armado, ataque ao solo, escolta, apoio aéreo aproximado e defesa antiaérea.

Seu competidor direto, no âmbito da Otan, é o Tiger, cujo preço unitário varia entre US$ 35 milhões, na sua versão HAP (Escolta e Apoio de Fogo), e US$ 50 milhões, na versão de reconhecimento.
http://www.forte.jor.br/2015/01/03/exer ... es-russos/
Aposto tudo no KA-52,pois os russos estao comprando alimentos em grande quantidade aqui no Brasil e na Argentina-sera um troca-troca.sds coloradas




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Re: Aviação do Exército

#1993 Mensagem por Olinda » Sáb Jan 03, 2015 2:10 pm

Eu apostaria no MI-28, pois tem o mesmo motor do MI-35, e ainda é o mais barato para aquisição. Dependendo da quantidade poderia tornar viável a instalação de um centro de manutenção no Brasil.




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Re: Aviação do Exército

#1994 Mensagem por Olinda » Sáb Jan 03, 2015 2:18 pm

Olinda escreveu:Eu apostaria no MI-28, pois tem o mesmo motor do MI-35, e ainda é o mais barato para aquisição. Dependendo da quantidade poderia tornar viável a instalação de um centro de manutenção no Brasil.

Parece que o KA-52 também utiliza o mesmo motor do MI-35.




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Re: Aviação do Exército

#1995 Mensagem por EDSON » Sáb Jan 03, 2015 2:29 pm

O Tigre, o K52 e o Mi28 testados em combate. Somente o Mangusta ainda não viu a Guerra mas também é capaz.




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