Fórum Defesa Brasil

henriquejr escreveu:Pessoal, não se prendam apenas ao fato do OH-58 ser um modelo de helicóptero leve, e da mesma categoria do Esquilo. OH-58D é um equipamento tático altamente especializado, e dotado de sensores ópticos, para reconhecimento armado, de alta capacidade.

Ou seja, mais do mesmo. O EB já está providenciando capacidades similares para os seus Esquilo com a modernização em curso. E se sobre um trocado, pode inclusive melhorar ainda mais. Estudos e planos para isso não faltam na Avex.

O que falta é bem outra coisa.

abs

Engraçado como as noticias nos fazem buscar o conhecimento. Não me interessava nem tinha curiosidade acerca dessa aeronave. Somente a conhecia por imagens e informações aleatórias.

Depois da noticia, fui realizar uma pequena pesquisa e fiquei surpreso. Pensava que nada mais era que um helicóptero leve Bell 206 Jet Ranger com um troço esquisito no rotor principal e umas .50 e foguetes dependurados.

Mas, nada que é feito para as FFAA dos EUA pode ser simples.

Mas, ainda sim, prefiro uma modernização dos Fennecs para eleva-los a uma verdadeiro Helicóptero Leve de Reconhecimento e Ataque.

Por melhor que possa ser o OH58D em suas funções, temos um helo capaz que já faz o mesmo serviço por aqui, E se bem manutenido e modernizado, poderá cumprir integralmente e até no mesmo nível ou melhor do que aqueles as missões que se lhe atribuem.

Se tivéssemos só um pouco de seriedade com a defesa nacional, ao invés de estarmos pensando em modernizar helos com mais de 20 anos, como de fato estamos, poderíamos estar fazendo como os americanos, e investindo nisso aqui para a continuidade, e melhoria do cumprimento, da mesma missão:



Mas claro, isso sou eu, de novo, pensando alto... até demais.

abs

Pra quem esperava cobra (AH-1Y) pode ser que venham umas minhocas nervosas (OH-58D), mas se somá-los aos Esquilos, seria um bom aumento da frota a baixo custo, talvez para as regiões de fronteira.

Abraços

Eu penso que o EB nao deve estar satisfeito com o dempenho operacional dos Esquilos em conjunto com sistema embarcado olhos da Aguia .

O Esquilo deve estar sofrendo tantas tranformaçoes estruturais que deve estar ficando inviavel fianceiramente e operacionalmente sua operaçao para esta atividade (reconhecimento e ataque leve)

O Esquilo deveria ficar com a tarefa apenas de treinamento e deixar outro heli mais especializado para esta tarefa vide Kiowa comprovadamente eficaz em combates em todo cu fedorento sujo e mal lavado do mundo .

Senhores, nossos Fennecs modernizados serão ainda assim bem inferiores em capacidade de combate aos Kiowa. Os helicópteros do EB não possuem nenhum armamento inteligente integrado e não irão possuir nenhum sensor eletroóptico dedicado ao combate, a não ser os NVG dos pilotos. A versão do Esquilo "Olho de Águia" é bem limitada e destinada a transmissão de imagens. Além disso, o Kiowa conta com uma suíte completa de autoproteção.

O Brasil adquiriu, em 2002, um conjunto de observação dotado de câmera de vídeo e termal. Entretanto, tais equipamentos visam, prioritariamente, ao uso em comando e controle, e essas aeronaves fazem parte do sistema denominado “Olhos da Águia”, exigindo a instalação de antenas de transmissão na parte inferior do helicóptero que limitam pousos em terrenos não preparados.
(...)
O OH-58, norte-americano, e o Gazelle, francês, têm performance de voo inferior a do Fennec, porém, contam com toda uma gama de equipamentos que os tornam excelentes veículos para a sua destinação.

http://www.revistaoperacional.com.br/ex ... m-aviador/

Sinceramente, não entendo muito o propósito desta compra, do OH-58.

A do Chinook é fácil de compreender, pois trata-se de uma necessidade bem específica, há poucas opções no mercado e a oferta de oportunidade pode ter sido boa.

Já o helicóptero leve... Fazem alguns anos que o EB já vem estudando a possibilidade de um helicóptero leve de ataque, hora surgindo notícias sobre a modernização do Fennec, hora falando-se em Pantera com armamentos. Chegou-se até a iniciar o desenvolvimento de um míssil ar-solo derivado do MSS-1.2. Nada disso foi pra frente.

Inclusive, gostaria de aproveitar a oportunidade para trazer novamente o artigo do nosso antigo companheiro Piffer, sobre as possibilidades referentes a helicópteros de ataque no EB:

http://vootatico.wordpress.com/2008/01/ ... rasileiro/


abraços

Pois é. Os Fennecs sempre foram uma espécie de tapa olho para a missão de rec/ataque leve para o EB, que na falta de condições de comprar algo melhor, se virou com o que tinha.

Mas não se enganem. O que limita a melhoria de condições operacionais dos Esquilo da Avex é menos o helo do que a falta de prioridade, e de verba, para apor as modificações necessárias e úteis ao cumprimento da sua missão. Kits de modernização é o que não faltam para este helo, com optrônicos e sistemas de armas embarcado.

Novamente, temos que andar com o pé no chão. O que não dá para fazer com Fennec, também não rola com Kiowa, pois não vai haver verba nem para um e outro operarem com tudo que se quer/deseja de um helo leve para rec/ataque.

Como disse, se é para fazer algo diferente, é melhor investir no EC-645T2 que deve estar chegando no mercado a partir de 2016. Até lá quem sabe sobra um trocado do GF para investir em mais uma linha de produção para o mesmo por aqui.

Aliás, este mesmo helo está sendo oferecido para o UHP da marinha. Serão 60 helos. Com mais alguns para substituir os Fennec na Avex e outros para a FAB, que também precisa de helos desta categoria, diga-se de passagem, já é mais do que suficiente para uma nova rodada de negociações para uma linha de produção por aqui.

A ver.

abs

Pelo estado dos OH-58 eu nao aceitaria nem de graca...

Reforma os Esquilos e ficamos bem Assim...

[]s
CB

A compra externa de qualquer classe de helicóptero que fabricamos similar é um chute no saco da indústria nacional. Por mais que os helis americanos tenham sensores e equipamentos superiores aos nossos esquilos, podiam aproveitar a pretensa verba e desenvolver a integração desses sensores em helis nossos, ao invés da aquisição de aparelhos que vão causar uma extrema dependência dos americanos. Nossa aviação de asas rotativas possui gente altamente qualificada para essas decisões.

Pois é, mas eu acho que não vão aceitar essas sucatas não. Ir lá e fazer uma visita técnica até que vai, é até bom para terem uma ideia de como os helis estão. Ora se já estão lá para verificarem os chinocks, por que não ver também essas sucatinhas, não custa nada, eu acho. E ainda dá um susto na Helibras

Concordo...dá um susto na Helibrás!