Golpe teatral?
Quanto mais conhecidas se tornam as circunstâncias que levaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a anunciar a compra, pelo Brasil, de 36 caças Rafale, atropelando um processo de seleção que envolvia outros dois concorrentes, menos se pode levar a sério o processo - se é que existe - de tomada de decisões do presidente da República. Após comerem moqueca de peixe com feijão tropeiro, em Brasília, o presidente Lula reclamou com o presidente Nicolas Sarkozy, que o visitava, do elevado preço pedido pelo Rafale. Sarkozy, como bom vendedor, chamou seus assessores e, ao raiar o sol, no dia seguinte, Lula recebeu uma carta confidencial contendo as promessas, primeiro, de que seria encontrado um preço camarada para os aviões e, segundo, que o negócio envolveria transferência ilimitada de tecnologia.
Nosso querido Panfletão começa a matéria com a mesma MENTIRA de sempre, como os fatos comprovam a cúpula da FAB tomou parte das reuniões do anúncio de que seriam iniciadas as negociações com a Dassault, porém em momento algum se falou em encerramento do Programa naquela data, depois fala umas abobrinhas idiotas para tentar ser engraçado, ou deixando claro a falta de respeito que esse Jornaleco dá as pessoas, foram feitas reuniões para analisar a Carta, com a proposta francesa. Assim, o parágrafo inteiro é MENTIROSO!
Horas depois, Lula anunciava a escolha do Rafale, preterindo o F-18 norte-americano e o Grippen sueco. Foi uma decisão de impulso que certamente deixou perplexos e indignados tanto os membros do Alto Comando da Aeronáutica como os representantes das empresas concorrentes, que há anos vinham gastando tempo e dinheiro, julgando que participavam de um processo normal e racional de seleção de aviões.
NOVA MENTIRA, isso nunca aconteceu, ninguém falou isso e como podemos ver a entrevista do Comandante Saito hoje, o castelo de cartas mentiroso caiu por terra. Não existe processo normal ou racional de escolhas de caças, mas existe jornalista irracional e vendido.
A primeira consequência desse tipo de procedimento pouco sério é a quebra de confiança. Os prejudicados imediatos sentem-se, com razão, logrados. O vencedor da hora, por sua vez, tem todos os motivos para ficar desconfiado, pois foi beneficiado de maneira pouco lisa. Não é de admirar, portanto, que, ao noticiar pela primeira vez a escolha dos Rafale, a imprensa francesa tenha usado a proverbial expressão "foi bom demais para ser verdade". Na quarta-feira, o Les Echos de Paris abria a sua análise do negócio com uma ressalva que dizia tudo: Sauf coup de théâtre...
O primeiro problema com esse tipo de jornalismo é que não tem credibilidade, porque é baseado em mentiras e invenções. A imprensa francesa, ao contrário da brasileira entende português, essa é a grande diferença.
E não era para menos. Praticada a trapalhada, que obrigou o ministro da Defesa, pressionado pelos perplexos brigadeiros, a anunciar que o que Lula disse não era para valer, o presidente tentou reduzir os prejuízos de sua precipitação. Designou o assessor internacional Marco Aurélio Garcia para a ingrata missão de negar o óbvio - o natural mal-estar diplomático que o açodamento presidencial causou em Washington e em Estocolmo. Outra tarefa, esta mais ao gosto de Garcia, foi a de valorizar a escolha presidencial, depreciando tanto quanto possível o concorrente norte-americano e ignorando completamente o sueco. Ao mesmo tempo, o governo brasileiro tratava de provar a quadratura do círculo, afirmando que a decisão a favor do Rafale não significava o fim do processo de seleção dos caças, em curso na Aeronáutica, e que o governo brasileiro aceitaria novas e melhores propostas dos outros concorrentes.
Agora vemos o verdadeiro motivo do Panfletão para fazer essa pérola jornalistica, seus patrões estão mandando
, e eles tem que obedecer como bons capachos. O Governo brasileiro apenas colocou a verdade, algo que o Panfletão gosta de inventar.
O governo americano, certamente por dever de ofício, emitiu nota em que reiterava ser o preço do F-18 mais barato que o do Rafale e acrescentava que também garantia transferência de tecnologia. Marco Aurélio Garcia não deixou escapar a oportunidade de desqualificar a oferta americana. "Transferência de tecnologia é um termo genérico", disse ele. "Nós queremos saber as garantias efetivas da transferência de tecnologia. Depois queremos saber se não vamos sofrer nenhum tipo de restrição como na venda dos Super-Tucanos", acrescentou, referindo-se ao veto de uma venda à Venezuela de 24 aviões da Embraer, equipados com componentes americanos.
Aqui temos mais as mesmas alucinações de sempre, uma nota inexistente, afirmando algo que não ocorreu, faz tempo que a mídia brasileira não se pauta em fatos, eles criam os fatos para pautarem suas conclusões.
Minutos antes, porém, o assessor presidencial havia dito que não tinha ideia das tecnologias que seriam transferidas pelos franceses. Essa questão não havia sido detalhada "e o detalhamento é uma coisa que faz parte da negociação". Ele cedo descobrirá que transferência ilimitada é algo que não existe, como também não existe venda de armas sem cláusula de usuário final, o que significa que, mesmo que os aviões sejam feitos no Brasil, eles só poderão ser vendidos com a aprovação do governo francês. Em inglês ou em francês, há limites.
Aqui a lógica deturpada do Panfletão em defesa dos seus donos fica clara, o MAG não estava em quais tecnologias seriam transferidas, mas nas GARANTIAS de que seriam transferidas, que são duas coisas completamente diferentes.
O governo petista repete os seus cacoetes ideológicos ao pretender que a compra de armas da França demonstra autonomia em relação aos Estados Unidos. O nome disso é complexo de inferioridade. A compra de armas é uma questão essencialmente política. Tornando-se cliente preferencial da França, o Brasil não se livra de uma inexistente tutela americana. Apenas cria condições para se tornar dependente de Paris.
O vira-latas do Panfletão agora se entrega, eles querem ficar de quatro, mas somente para os seus donos
, depois tenta jogar com as palavras, o nome aqui é dependência, por isso, nós não estamos comprando armas, mais a tecnologia e a possibilidade de construção local, exatamente, para termos mais autonomia, seja de quem for. Estamos buscando independência com quem nos está ofertando o melhor nessa direção, é somente isso, para o Panfletão a mundança de Status Quo é ruim, porque eles gostam do rabo preso.
[]´s
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/gera ... 3058,0.htm