apocalipse - COMO SERIA A GUERRA???

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 60653
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceram: 6369 vezes
Contato:

Re: apocalipse - COMO SERIA A GUERRA???

#181 Mensagem por Túlio » Sáb Jun 03, 2017 5:39 pm

Grep escreveu:
Hoje em dia com cameras pra todo lado e reconhecimento facial não tem a minima chance de algo como retratado na série acontecer.
Cupincha, cuidado ao misturar regras da ficção (filmes e séries) com realidade: se câmeras e reconhecimento facial fossem essa barbada toda, sequer ainda teria criminalidade em Londres, uma das (e não for A PRÓPRIA) cidades mais e melhor monitoradas do mundo. Mas tem, com CCTV, minidrone e tudo.

Assim, no mundo real, se eles se preocupam tanto com terrorismo é exatamente porque nada disso é garantia de que um ou mais caras não vão passar por todas as medidas de segurança e executar seu atentado, como aquele DOIDO de março passado: se não estiver já nos arquivos e com montes de imgs para montar um quadro tridimensional (diferente daquele dos filmes, aliás) que permita um acompanhamento remoto (se possível com quadro de prospecção permanente), passa batido e, enquanto não deixar na reta, segue passando.

Até fazer a josta. Aí não faz mais diferença.




"The two most powerful warriors are patience and time." - Leon Tolstoy
Avatar do usuário
mmatuso
Sênior
Sênior
Mensagens: 3404
Registrado em: Sáb Nov 05, 2011 7:59 pm
Agradeceram: 167 vezes

Re: apocalipse - COMO SERIA A GUERRA???

#182 Mensagem por mmatuso » Sáb Jun 03, 2017 6:18 pm

Cameras podem até ser eficiente, mas simplesmente precisam de uma quantidade absurda em cada esquina de uma cidade inteira e milhares de operadores e grande quantidade de processamento para tratar tanta informação.

A solução tecnologica pode existir, mas tem que ser viável em termos de $$$ para ser usada a ponto de ser tão eficiente, não tem segredo.




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 60653
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceram: 6369 vezes
Contato:

Re: apocalipse - COMO SERIA A GUERRA???

#183 Mensagem por Túlio » Sáb Jun 03, 2017 11:06 pm

Diabos, parece até que eu estava rogando praga: TOCOU O HORROR EM LONDRES, ESTA NOITE! Gente morta, ferida, presa, maior caos, PQP!!! :shock: :shock: :shock: :shock:




"The two most powerful warriors are patience and time." - Leon Tolstoy
Grep
Sênior
Sênior
Mensagens: 1816
Registrado em: Dom Nov 25, 2012 3:21 pm
Agradeceram: 37 vezes

Re: apocalipse - COMO SERIA A GUERRA???

#184 Mensagem por Grep » Sáb Jun 03, 2017 11:17 pm

Estava me referindo ao seriado especificamente, em diversos momentos os protagonistas chegam muito perto de serem pegos, hoje em dia certamente o rosto deles teria ficado conhecido e em pouco tempo se dariam mal.




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 60653
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceram: 6369 vezes
Contato:

Re: apocalipse - COMO SERIA A GUERRA???

#185 Mensagem por Túlio » Sáb Jun 03, 2017 11:44 pm

Grep escreveu:Estava me referindo ao seriado especificamente, em diversos momentos os protagonistas chegam muito perto de serem pegos, hoje em dia certamente o rosto deles teria ficado conhecido e em pouco tempo se dariam mal.

Eu tinha entendido, cupincha, apenas quis deixar claro (pelo jeito, e só para variar, não mandei muito bem :oops: ) que enredos ficcionais - ainda mais séries - precisam ser necessariamente dramáticos e, para isso, criar situações que na vida real seriam evitadas, até pelo treinamento e experiência de quem é Operador de Campo.

Gente assim ser apanhada - mundo real - é extremamente raro, ao menos antes de completarem sua missão. Já numa série costumam ser neutralizadas até o final da temporada. Quis apenas estabelecer algumas diferenças básicas, em momento algum intentei dar a entender que não sabias do que estavas falando, OK?




"The two most powerful warriors are patience and time." - Leon Tolstoy
Grep
Sênior
Sênior
Mensagens: 1816
Registrado em: Dom Nov 25, 2012 3:21 pm
Agradeceram: 37 vezes

Re: apocalipse - COMO SERIA A GUERRA???

#186 Mensagem por Grep » Dom Jun 04, 2017 12:29 am

Certamente, a série é extremamente forçada em diversos momentos, mas sem isso não teria a menor graça.




Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 37972
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceram: 2619 vezes

Re: apocalipse - COMO SERIA A GUERRA???

#187 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jul 15, 2017 10:33 am

Atol de Bikini: 23 bombas atómicas e 70 anos depois, a vida marinha floresce

“É um ambiente extraordinário, muito estranho”, descreve cientista. Na cratera aberta pelos testes atómicos há um grande coral, centenas de cardumes e crustáceos.

Imagem
Em 2008 confirmou-se pela primeira vez a existência de coral vivo no atol

Vários estudos têm concluído que não é seguro repovoar Bikini, uma das Ilhas Marshall evacuadas antes do início dos testes nucleares realizados pelos Estados Unidos no Pacífico entre 1946 e 1958. Para além dos níveis de radiação, um dos riscos é a provável contaminação dos alimentos (apesar das operações de remoção do solo contaminado) e da vida marinha. Já tinha sido descoberto coral vivo, mas uma equipa de cientistas deparou-se agora com “uma abundante vida marinha que aparenta desenvolver-se na cratera do atol de Bikini”.

“A lagoa está cheia de cardumes, todos a nadar em volta de coral vivo. De uma forma estranha, parecem ter sido protegidos pela história deste lugar. Aqui, as populações de peixes estão melhores do que noutros lados porque foram deixadas sozinhas, os tubarões são mais abundantes e o coral é grande”, diz Steve Palumbi, professor de Ciências Marinhas na Universidade de Stanford. “É um ambiente extraordinário, muito estranho”, afirma, ouvido pelo jornal The Guardian.


Pelo contrário, os animais estudados à volta de Chernobil mostraram mutações e deformações. Entre as 23 bombas testadas no atol de Bikini conta-se a Castle Bravo, a maior bomba termonuclear detonada pelos EUA, 1100 vezes mais potente do que bomba de Hiroshima.

A verdade é que os efeitos da radiação no envenenamento da vida no oceano nunca foram estudados em profundidade. E foi assim que estes cientistas se depararam com “um ecossistema diversificado de vida animal na cratera da bomba e em redor desta, incluindo corais do tamanho de ‘carros’, centenas de cardumes de atum, tubarões ou pargo rosado, e caranguejos-dos-coqueiros [também chamados caranguejos azuis] que devoram cocos radioactivos na costa”.

A olho nu, diz Palumbi, os caranguejos, o peixe e o coral do atol parecem perfeitamente normais e saudáveis. A observação do coral sugere que algum está por ali há décadas, tendo começado a nascer talvez apenas dez anos depois de as últimas bombas serem largadas.

Os investigadores escolheram concentrar-se no caranguejo e no coral por estes terem maior longevidade e assim permitirem perceber os efeitos da exposição à radiação no ADN dos animais, no seu sistema há tanto tempo. Quando aos peixes, como vivem menos, é provável que os mais afectados tenham morrido há décadas, diz o cientista que ensina em Stanford.

Destruição e esperança

Dos 167 habitantes retirados da ilha (mais de metade já morreu), nenhum pôde alguma vez regressar. Aconteceu-lhes o mesmo que a outros residentes de ilhas afectadas, que foram sendo deslocados de ilha em ilha sem saberem se e quando poderiam voltar a casa. As bombas experimentais (67, ao todo) foram detonadas pelos EUA nos atóis de Bikini e de Enewetak, no Norte das Marshall. Num estudo apresentado há um ano, cientistas americanos constataram que os níveis de radiação mais elevados se encontravam em Bikini.

Hoje, trabalham ali algumas pessoas, que cuidam das instalações da ilha, e que chegam todos os dias com o que vão comer e beber.

Um relatório das Nações Unidas, terminado em 2012, fala numa “contaminação ambiental quase irreversível” e diz que a água não pode ser bebida nem o peixe pode ser comido, assim como nada poderia ser plantado porque o solo continuava contaminado.

A investigação da equipa de Stanford está ainda numa fase inicial, mas já sugere que a vida neste pedaço de oceano é “extraordinariamente resiliente”, diz Palumbi. “Isto foi a coisa mais destrutiva que alguma vez fizemos ao oceano, deitar-lhe 23 bombas atómicas em cima, mas apesar disso o oceano está realmente a esforça-se por regressar à vida”, resume o cientista. “O facto de haver vida naquele lugar e de a vida tentar recuperar do acto mais violento que já lhe fizemos dá-nos muita esperança”.

https://www.publico.pt/2017/07/15/cienc ... em-1779230




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 37972
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceram: 2619 vezes

Re: apocalipse - COMO SERIA A GUERRA???

#188 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Jul 26, 2018 7:50 am





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
Brasileiro
Sênior
Sênior
Mensagens: 9340
Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
Agradeceram: 506 vezes

Re: apocalipse - COMO SERIA A GUERRA???

#189 Mensagem por Brasileiro » Qui Jul 26, 2018 7:20 pm

Nem me perco muito a pensar sobre ocmo seria o tal acopalypse, mas sim, o depois. Essa matéria a respeito do Atol de Bikini só reforça uma ideia minha: quem vai ser varrido da terra será o próprio homem. Em pouquíssimo tempo, décadas, após um possívevl apocalypse nuclear, reinará uma natureza rica, diversa e colorida. O intercâmbio geográfico promovido pelo homem entre as espécies vegetais e animais promoverá uma nova etapa de expansão da diversidade, com novas espécies e mais interessantes.

A humanidade remanscente a isto, tímida e materialmente amputada, vai ser composta por um outro tipo, resistente à nova condição ambiental, mas com conhecimento acumulado, e terá de reconstruir um bocado de coisas.

Vai saber...




----------------
amor fati
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 37972
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceram: 2619 vezes

Re: apocalipse - COMO SERIA A GUERRA???

#190 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jul 27, 2018 6:41 am

As pessoas são mais que muitas, mesmo que houvesse um evento destes, haveria sempre sobreviventes.

A questão é saber como seria a civilização depois de um evento catastrófico como este. Voltaríamos a uma nova idade das trevas, com a perda de conhecimentos e capacidades? Quanto tempo duraria? Quem seriam os afectados?

...




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 60653
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceram: 6369 vezes
Contato:

Re: apocalipse - COMO SERIA A GUERRA???

#191 Mensagem por Túlio » Sex Jul 27, 2018 4:13 pm

cabeça de martelo escreveu: Sex Jul 27, 2018 6:41 am As pessoas são mais que muitas, mesmo que houvesse um evento destes, haveria sempre sobreviventes.

A questão é saber como seria a civilização depois de um evento catastrófico como este. Voltaríamos a uma nova idade das trevas, com a perda de conhecimentos e capacidades? Quanto tempo duraria? Quem seriam os afectados?

...
O que não falta é filme e livro sobre isso. Em geral, como no Mad Max (o primeiro, com o Mel Gibson; tudo o que veio depois não chega nem perto, pois o ineditismo foi perdido), a ideia parece ser de algum tipo de arremedo de Feudalismo com as sobras dos armamentos e equipamentos (veículos, p ex) hi-tech que não foram destruídas.

Já eu penso diferente: a própria Natureza já está no finzinho da paciência conosco, assim, me parece mais lógico que antes de acabarmos de destruir o planeta ele vai nos pegar primeiro, tipo pragas, pestes, catástrofes naturais & quetales. O pouquinho de gente que sobrar volta pra Idade da Pedra. Sei lá, me parece mais lógico acontecer algo que não esperamos mas seja INEVITÁVEL do que algo como nukes, que já é esperado e temido, por isso mesmo fácil de conter o impulso de usar (MAD)...




"The two most powerful warriors are patience and time." - Leon Tolstoy
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 37972
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceram: 2619 vezes

Re: apocalipse - COMO SERIA A GUERRA???

#192 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jul 28, 2018 6:41 am





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: apocalipse - COMO SERIA A GUERRA???

#193 Mensagem por Bourne » Sáb Jul 28, 2018 1:37 pm

Aí que pergunto: depende da perspectiva de quem.

Por exemplo, o Império Romano e Feudalismo. A história padrão ensinada na escola é que império romano desmoronou, atrasou a humanidade e impulsionou a reorganização pelo feudalismo. É uma verdade bem forçada. Porque desconsidera dois pontos. De um lado, os povos bárbaros na Europa, Oriente Médio e Ásia eram bem civilizados e avançados. Eles não se importaram tanto com o colapso do império Romano. Ao contrário. Eles tiveram seus desastres e reorganizações que são extremamente importante para entender o mundo atual. E em boa parte do período estiveram na frnete da Europa Ocidental em ciência, tecnologia, organização social e econômica. De outro, o Império Romano já vinha em decadência desde o período antes de cristo com potencial de anarquia, insurgências, instabilidade política e social. A Europa e as regiões partes do Império estavam esperando e preparadas para o colapso.

E depois não foi ruim. A população urbana foi reduzida junto com o comércio. No entanto, a estrutura fragmenta feudal era uma organização de compromisso e bem interessante para população europeia e nobreza na idade média. Ao longo do período tiveram choques de doenças, avanços nas tecnologias que incentivaram o renascimento das trocas com maior produção, produtividade e taxa de natalidade com novas técnicas agrícolas e equipamentos de uso básico. Assim favorecendo o renascimento das cidades, finanças, formação de redes de comércio europeias e mundiais. Por volta dos século IX e X já tinham as grandes feiras de comércio nas regiões da França e Alemanha, cidades-estado italianas começam a fazer comércio com oriente médio, oriente e África. O investimento em artes e ciência começou a retomar na Europa como uma nova necessidade da organização econômica e social.

A tal "idade das trevas" é uma visão muito, mais muito eurocêntrica do mundo. Como se a Europa Ocidental fosse a humanidade e o resto "selvagens ignorantes". É a visão comum dos filmes-desastres norte-americanos que segue a linha "nós somos a humanidade, se cairmos o mundo acaba, fim". Não tem sentido. Tanto que esse eurocentrismo e "idade das trevas" desapareceram das discussões mais avançadas sobre história, economia e política. Hoje em dia tem temas como "porque a revolução industrial aconteceu na Grã-Bretanha e não no Oriente Médio? Já que os árabes tinham nível educacional, de ciência e comércio similares aos europeus?"; "se a revolução industrial foi britânica de fato? Já que Alemanha, França e outras regiões europeias eram muito avançadas e similares a britânica"; "A China era um potência? Porque deixou de ser?"; "como era a economia e sociedade brasileira em 1700 e 1800?"; "quem e como foram presidentes populistas norte-americanos?". E são perguntas que vão longe que deveriam ser debatidos nas escolas, graduações e pós-graduação em que boa parte fica no básico da visão conventional e ultrapassada.

Tomando como base um apocalipse descrito nos filmes do Mad Max. Primeiro, Não faz sentido que seja um desastre global. Já que entra no mesmo problema de analisar somente uma perspectiva. Mesmo que ocorresse falta de petróleo e instabilidade teriam países e regiões que buscariam uma solução e estrutura de um novo tipo de estado. O filme parte da visão apocaliptística dos Choques do Petróleo da década de 1970, guerras no oriente médio e guerra fria. Porém existem estratégia de contenção, estabilização e mudança da matriz energética. Nem que fossem queimar carvão, lenha e etanol. Principalmente em países que estivessem fora da área de conflito ou que se mantivessem afastados como Brasil e Argentina, China e índia, África, países Europeus.

Segundo, o filme tem indicações de ser uma região ou país específico como Austrália ou EUA. Aí faz sentido. Se ocorre o desastre descrito determinadas regiões seriam mais suscetíveis a entrarem em colapso. Por exemplo, o deserto australiano virar uma terra sem lei porque a Austrália não tem como tomar conta do próprio território. Ou que o deserto dos EUA depois de uma guerra nuclear virou terra de ninguém. Ambos possíveis e críveis. Aqui pressupõe uma guerra nuclear localizada que destruiu cidades, desorganizou o estado, contaminou regiões com radiação, mas não no nível de morte imediata. Ao mesmo tempo com desabastecimento de combustível e outros bens da vida moderna.

Terceiro, suponto que a situação é localizada, os demais países e estados não tem motivação nenhuma para se preocupar e agir. Olhem a Síria, líbia, boa parte da África e América central, Afeganistão ou Venezuela que estão/estavam em colapso ou próximo, mas ninguém se importa. E quem está na situação não tem noção do que acontece no resto do mundo ou sabe informações bem limitadas. Além disso, o conhecimento de eletrônica e comunicações pode ter se perdido e ser restritos algumas pessoas. Assim acentua o isolamento. Porque algum país ou estado mandaria tropas para reconstruir os EUA ou Austrália? Não tem motivos. Além do custo ser alto e os benefícios baixos. É similar ao fator ninguém se meter na Venezuela ou Afeganistão para estabilizar a região. Assim, os governantes e sociedade dos países que sobreviveram vão falar "não é problema meu".

Minha visão do apocalipse seria um desastre natural. Seja na Terra por uma mudança radical como vulcões, terremotos, mudanças nas correntes marítimas. Seja maior como o Sol de fato incinerar a terra, choque com asteroide de grandes dimensões, encontrar um buraco negro errante ou erupção de raios gama. Alguns eventos ocorrem com relativa frequência ao longo de dezenas ou centenas de milhões de anos. É claro que acabar com a humanidade e tipo de vida atual não significa que a vida não dê um jeito.




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 60653
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceram: 6369 vezes
Contato:

Re: apocalipse - COMO SERIA A GUERRA???

#194 Mensagem por Túlio » Seg Jul 30, 2018 9:29 pm

A rigor, dá na mesma. E nem citei um filme que assisti ontem, Extinction. Só imaginar a união entre a AI e a IoT pra ver no que dá (ou daria)... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




"The two most powerful warriors are patience and time." - Leon Tolstoy
Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: apocalipse - COMO SERIA A GUERRA???

#195 Mensagem por Bourne » Dom Ago 05, 2018 7:58 am

O Terminator começa com um sistema de inteligência artificial e machine learning aplicado a defesa norte-americana. O sistema aprende sozinho e se defende da ameaça humana. É um roteiro bem comum nesse tipo de filme. Por exemplo, Matrix que tem a mesma lógica.

http://www.scified.com/articles/terminator-6-begins-filming-this-summer-says-arnold-schwarzenegger-8.jpg

Mas o temor é desse tipo de coisa. se chocar um um planeta errante. Ou ter a terra expulsa do sistema solar pela gravidade de algum corpo errante. Aí descobre que esse corpo existe quando ele tiver chegando.
Tem um planeta absolutamente gigantesco vagando pela nossa vizinhança galáctica

Os astrônomos descobriram um planeta errante gigantesco com um campo magnético extremamente forte vagando pela nossa vizinhança galáctica, a apenas 20 anos-luz da Terra.

A detecção foi feita com o radiotelescópio Very Large Array (VLA, no Novo México, EUA), marcando o primeiro objeto de massa planetária revelado por radiotelescopia.

Planeta ou quase estrela
O novo planeta é 12,7 vezes mais massivo que Júpiter, o que significa que está bem no limite do que caracteriza um planeta, beirando o território das anãs marrons. Se fosse um pouco maior, seria uma “estrela falhada”, como estas são às vezes referidas.

Uma anã marrom é um objeto muito pequeno para produzir fusão de hidrogênio, o processo dominante que gera energia nas estrelas, mas grande o suficiente para a fusão de deutério, processo de baixa temperatura vital para estrelas recém-formadas.

Ela está, então, na fronteira entre os maiores planetas e as menores estrelas, com massas de 13 a 80 vezes maiores que a de Júpiter.

Inicialmente, acreditava-se que esses objetos não emitissem ondas de rádio. Em 2001, contudo, cientistas descobriram que eles eram absolutamente cheios de atividade magnética. Outras observações revelaram que anãs marrons também podem gerar fortes auroras.

Planetas errantes são maioria e podem ter vida
Características do planeta
O novo objeto, denominado SIMP J01365663 + 0933473, pode ajudar os astrônomos a aprender mais sobre diversos fenômenos espaciais, incluindo as auroras das anãs marrons.

Descoberto em meio a um aglomerado de estrelas muito jovens, tem cerca de 200 milhões de anos, um bebê em termos da idade do universo. Embora seja 12,7 vezes mais massivo que Júpiter, é apenas um pouco maior, com um raio de 1,22 vezes o do gigante de gás.

Em comparação com a temperatura da superfície solar de 5.500 graus Celsius, é relativamente frio, com 825 graus Celsius.

Seu campo magnético, por sua vez, é 200 vezes mais forte que o de Júpiter.

Auroras
A equipe acredita ter detectado emissões de rádio de auroras no novo planeta, o que representa um desafio para a maneira como entendemos os mecanismos para esse fenômeno em anãs marrons e exoplanetas.

As gigantes auroras de Júpiter são coisa de outro mundo
Aqui na Terra, as auroras são geradas por ventos solares, que interagem com partículas carregadas na nossa ionosfera. Essas partículas carregadas viajam ao longo das linhas do campo magnético do planeta até os polos, onde se manifestam como luzes no céu, produzindo fortes emissões de rádio.

Mas, até onde sabemos, as anãs marrons não estão nas proximidades de quaisquer ventos estelares, fazendo de suas auroras uma espécie de quebra-cabeça que ainda não entendemos muito bem.

“Esse objeto em particular é empolgante porque estudar seus mecanismos de dínamo magnético pode nos dar novas percepções sobre como o mesmo tipo de mecanismo pode operar em planetas extra-solares – planetas além do nosso sistema solar. Achamos que esses mecanismos podem funcionar não só em anãs marrons, mas também em planetas gigantes e terrestres”, disse a astrônoma Melodie Kao, da Universidade Estadual do Arizona (EUA), uma das autoras do estudo.

Mais uma forma de encontrar planetas
A descoberta também pode ter outra implicação importante, além da compreensão de auroras: “Detectar o SIMP J01365663 + 0933473 com o VLA através de sua emissão de rádio auroral também significa que podemos ter uma nova forma de detectar exoplanetas, incluindo aqueles que não orbitam uma estrela-mãe”, explicou o astrônomo Gregg Hallinan, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA), outro autor do estudo.

Um artigo sobre a pesquisa foi publicado na revista científica The Astrophysical Journal.

https://hypescience.com/tem-um-planeta- ... m=facebook




Responder