EUA x Irã

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#166 Mensagem por Guerra » Seg Jan 23, 2006 4:35 pm

Arma secreta iraniana

Imagem

Aerospace Industries Organization 610 mm Zelzal 2 heavy artillery rocket system
Development/Description
The Zelzal 2 unguided heavy artillery rocket is launched from a single rail launcher and is spin stabilised in flight by small solid-propellant rocket motor nozzles located just behind the nose-mounted HE warhead and electromechanical fuzing section. All available details are given in the accompanying table.
Like all other Iranian rockets the 610 mm Zelzal 2 heavy artillery rocket system is produced by the Aerospace Industries Organization, Shahid Bagheri Industries facility.
According to the manufacturer, CEP of the Zelzal 2 rocket at maximum range of 210 km is 5 per cent. The solid propellant rocket motor has a specific impulse of 235 seconds with the solid composite (PPG base) propellant weighing 1,840 kg.
It should be noted that earlier details of the Zelzal 2 rocket, released by DIO, quoted a maximum range of 200 km with the rocket having an overall length of 8.46 m and a launch weight of 3,545 kg.
The launcher is based on a modified Mercedes-Benz three-axle truck. When deployed in the firing position, four stabilisers are lowered to the ground. Of these four stabilisers, one is mounted on either side to the immediate rear of the cab and the other two are mounted at the very rear of the vehicle.
Fateh A-110 ballistic missile
In late 2002 it was stated that Iran was testing the Fateh A-110 short-range ballistic missile (SRBM), which is said to have a range in excess to 200 km. Some sources have stated that the Fateh A-110 is very similar to the Chinese CSS-8 SRBM, which in turn is a modified and upgraded Russian SA-2 Guideline surface-to-air missile.
Specifications
Calibre: 610 mm
Weight:
(complete round) 3,400 kg
(warhead) 600 kg
Length: 8.325 m
Warhead: HE with electromechanical-type fuzing system
Max range: 210,000 m
Status
In production. In service with Iranian Army. Offered for export. There are no known exports of this rocket system.
Manufacturer
Aerospace Industries Organization, Shahid Bagheri Industries.




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#167 Mensagem por VICTOR » Seg Jan 23, 2006 11:03 pm

talharim escreveu:Dizem que o radar do MIG-31 foi projetado especificamente para "caçar" bombardeiros furtivos americanos.

Agora o Foxhound precisa provar na prática sua eficácia.

O radar Zaslon do MiG-31, chamado pela Otan de "Flash Dance", foi o primeiro radar phased array passivo instalado num caça, em todos os tempos.

No entanto, isso é da década de 1980, e sequer existia caça ou bombardeiro furtivo naquela época. Seu grande mérito foi ter a capacidade de iluminar múltiplos alvos simultaneamente, inclusive mísseis de cruzeiro a baixa altitude, sem contar os bombardeiros convencionais.




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#168 Mensagem por VICTOR » Ter Jan 24, 2006 12:41 pm

"EIXO DO MAL"

Iraque afeta ação contra Irã, admitem EUA
O representante dos EUA na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), embaixador Gregory Schulte, acha que o fato de seu país não ter encontrado armas de destruição em massa no Iraque torna mais difícil a tarefa de convencer o resto do mundo de que o programa nuclear do Irã tem objetivos militares.
Os EUA querem levar o caso ao Conselho de Segurança, mas ainda não têm a anuência da Rússia e da China. A secretária de Estado, Condoleezza Rice, disse que já há consenso global contra os planos nucleares iranianos e que o prazo para Teerã está chegando ao fim.
"Sim, isso [a ausência de armas proibidas no Iraque] torna o caso do Irã mais difícil. Mas inteligência é um trabalho difícil, sobretudo quando se lida com um país que está tentando ativamente enganar", disse Schulte em teleconferência para a imprensa brasileira.




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#169 Mensagem por Luís Henrique » Qua Fev 01, 2006 12:38 am

31/01/2006
O Irã e o equilíbrio de poder: "É claro que nós temos o direito à bomba"

O Irã está obstinado em desenvolver uma bomba nuclear. Se tiver sucesso, vai se transformar na principal potência do Oriente Médio. A última esperança de um acordo está com Moscou, ainda na posição dúbia de negociar com Teerã enquanto constrói instalações nucleares para o país

Dieter Benarz, Hans Hoyng e Walter Mayr

Em Teerã, quase todos os que já não moram nos distritos do norte da cidade gostariam de se mudar para aquela área. Lá, onde esta cidade de 12 milhões de habitantes ascende até os sopés das Montanhas Alborz, plátanos gigantes vicejam sobre as mansões, proporcionando sombra e melhorando a qualidade do ar desta capital caótica e poluída.

Os mercadores ricos que moram aqui tiveram que se acostumar, com rancor, ao fato de os mulás que controlam o país terem se mudado para os seus bairros afluentes e decidido ficar.


Mulher passa por muro com pintura anti-americana, em frente à antiga embaixada norte-americana em Teerã
Um dos primeiros foi o líder revolucionário, aiatolá Ruhollah Khomeini, que se mudou para uma casa que ficava a apenas algumas centenas de metros do Palácio Niavaran, o local onde o ex-Xá Mohammed Reza Pahlevi e a sua família se alojaram por um breve período quando fugiram do país em janeiro de 1979.

Os membros do alto escalão da república islâmica rapidamente seguiram os passos de Khomeini. Atualmente, os herdeiros de Khomeini, seguindo um exemplo estabelecido pelos membros graduados do governo do xá, moram em mansões espaçosas, rodeadas por parques amplos, fortemente guardadas e protegidas de uma realidade cada vez mais amarga na teocracia.

A estrutura de poder no Irã se reflete nos acontecimentos nesta área residencial. A chegada de uma van de mudança é um sinal claro de uma guinada de direção política ou de uma alteração de liderança nesta potência regional do Oriente Médio.

De fato, um dos residentes mais importantes da região --o ex-presidente Mohammed Chatami, que deixou o cargo em agosto-- se mudou recentemente do seu escritório em um bairro próximo aos palácios Sadabad, para um outro bem mais ao sul. Foi um passo para baixo --tanto física quanto metaforicamente-- para o fracassado reformista.

Já o novo presidente Mahmoud Ahmadinejad, ao contrário, teve um movimento de ascensão. Apesar da sua retórica de campanha sobre as suas origens humildes, o seu apartamento de três quartos na zona leste de Teerã e o seu Peugeot de 30 anos, Ahmadinejad imediatamente fez o percurso para o norte, e atualmente mora exatamente no mesmo lugar deixado vago pelo seu predecessor. Ahmadinejad, um garoto pobre de um bairro pobre, chegou.

Este presidente tem chocado e alarmado o mundo com as suas ameaças de varrer Israel do mapa e a sua insistência quanto ao direito iraniano de enriquecer urânio, gerando temores relativos a uma nova corrida de armas nucleares. No âmbito doméstico, ele desafiou o seu próprio establishment político ao se engajar em uma campanha rigorosa para acabar com a corrupção e com os gastos generalizados do governo.

O caminho rumo ao domínio regional

E o país que Ahmadinejad representa parece ter surgido junto com o seu novo presidente. Apesar daquilo no qual os seus rivais norte-americanos gostariam de acreditar, o Irã há muito tempo se livrou da reputação de ser um "Estado fracassado". Na verdade, a teocracia controlada pelos xiitas parece estar a caminho de se transformar na potência dominante da região, quando nada porque poderá muito em breve obter as armas de destruição em massa que o Ocidente costumava acusar o seu ex-rival, o Iraque, de possuir.

Agora que os Estados Unidos --o "Grande Satã"-- derrubaram o megalomaníaco ditador do Iraque, Saddam Hussein, o regime de Teerã não faz segredos sobre a opinião a respeito de si próprio, como sendo o verdadeiro vencedor da atual guerra no Iraque. Os clérigos do Irã podem ter uma propensão para reclamar do fato de estarem no meio de uma vizinhança nuclear, e eles naturalmente vêem a bomba israelense como uma grande injustiça, mas a sua posição é geralmente mais forte do que aquela na qual gostariam que o resto do mundo acreditasse.

Recentemente o Irã conseguiu conquistar uma influência considerável junto aos seus vizinhos. No sul do Iraque, ocupado pelos britânicos, uma região quase que inteiramente xiita, os agentes de Teerã já controlam a polícia e as agências locais de governo.

Ahmadinejad chegou até a assinar um pacto de defesa mútua com a Síria, um outro rival do Iraque e um dos nomes que estão no topo da lista de "Estados renegados" mantida por Washington. Após ter se reunido em Damasco com o seu congênere sírio, o presidente Bashar Assad, Ahmadinejad se reuniu com os líderes das organizações terroristas Hezbollah, Hamas e Jihad Islâmica.

Por meio do Hezbollah, o "partido de Deus" libanês apoiado e financiado por Teerã, os mulás expandiram a sua influência até a costa do Mediterrâneo. Os seus protegidos do Hezbollah ocupam várias cadeiras no parlamente libanês, e até mesmo um posto no gabinete de governo do país. Mas, apesar de terem aterrorizado o norte de Israel durante décadas, os partidários do Irã recentemente têm agido com moderação.

Na semana passada, o ministro das Relações Exteriores de Teerã teve a oportunidade de cumprimentar um outro grupo de natureza semelhante, o Hamas, assim como "todos os combatentes palestinos". "Ao votarem no Hamas para chefiar o governo, os palestinos escolheram a resistência e provaram que são devotados a ela", disse na última quinta-feira o porta-voz Hammid Reza Assefi.

Para Ahmadinejad e o regime de mulás do Irã, a vitória do Hamas nas pesquisas é um dos frutos de anos de investimentos. Após alguns dos seus representantes terem visitado Teerã em dezembro de 1990, o grupo de resistência fundado em 1987 pelo xeique Ahmed Yassin passou subitamente a receber generoso apoio financeiro. Embora se comente que o novo relacionamento tenha custado aos clérigos do Irã milhões de dólares anuais, Teerã possui agora aliados que só estão separados dos odiados israelenses por um muro.

A obtenção da bomba nuclear praticamente garantiria a Teerã o domínio regional. De fato, os iranianos já estão fabricando os componentes necessários nas instalações nucleares de Natanz, Isfahan e outras. E os mulás nitidamente confiam na sua crença de que a comunidade internacional pouco pode fazer com relação a isso.

Enquanto o tempestuoso Ocidente é forçado a fazer concessões, os iranianos se mostram hábeis no seu próprio jogo. Em um dia eles rompem os lacres da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) instalados no reator de Natanz. No outro, eles adotam uma tática conciliatória. Tudo bem, dizem os iranianos, vamos negociar com os russos a proposta deles de enriquecer urânio na Rússia em vez de no Irã - por que não, o que temos a perder?

Sopesando as opções

Enquanto isso, o Ocidente está reavaliando as suas opções. Ataques militares contra usinas nucleares iranianas parecem pouco promissores, pelo menos por ora. De fato, o secretário britânico das Ralações Exteriores, Jack Straw, tem afirmado repetidamente que um ataque do gênero seria "inconcebível".

Somente o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) seria capaz de impor sanções econômicas efetivas, mas tais sanções provavelmente seriam vetadas pela China, que assinou acordos na área de energia com o Irã no valor de US$ 100 bilhões.

Os especialistas no Ocidente sequer sabem ao certo qual o progresso feito pelo Irã na sua rota rumo à fabricação da bomba atômica. Apesar das tentativas dos inspetores da AIEA de descobrir os verdadeiros objetivos e a amplitude do programa de pesquisa nuclear iraniano, o diretor da agência, Mohammed ElBaradei, admitiu que não tem contado com nenhuma forma efetiva de lidar com as tentativas do Irã, que já duram várias décadas, de ocultar o seu programa: "Nós não somos Deus. Não somos capazes de ler as mentes das pessoas".

Não obstante, o ganhador do Prêmio Nobel da Paz se opõe à abordagem intransigente com relação ao Irã que as nações ocidentais planejam oficializar na reunião da próxima quinta-feira da Comissão Diretora da AIEA.

Agora que as conversas entre o chamado EU-3 --grupo formado por Reino Unido, França e Alemanha-- e Teerã sobre a suspensão das iniciativas iranianas para o enriquecimento de urânio fracassaram, e o Irã retomou o enriquecimento para fins de pesquisa, os europeus e os seus aliados norte-americanos querem que a agência de fiscalização nuclear da ONU leve o problema ao Conselho de Segurança. Mas, depois disso, o que aconteceria?

Os iranianos já deixaram claro o que farão caso tal iniciativa seja tomada. "Não só começaremos a enriquecer urânio em 'escala industrial', como também expulsaremos os inspetores sa AIEA", dizem os iranianos.

Tendo em vista as opções atuais, as melhores chances de uma solução diplomática para a desavença nuclear parecem residir na proposta de Moscou, segundo a qual os russos forneceriam combustível nuclear ao Irã para as futuras usinas nucleares do país, e receberiam de volta as varetas de combustível usadas.

Em troca, exigir-se-ia do regime dos mulás que abandonasse o seu próprio programa de enriquecimento de urânio - e, juntamente com isso, a matéria-prima fundamental para a fabricação de uma bomba nuclear iraniana.

Durante uma visita a Moscou na semana passada, Ali Larijani, principal negociador nuclear do Irã, contrariando as recentes posições demonstradas pelo seu regime, se mostrou mais receptivo à idéia russa. Enquanto isso, a China recebeu bem a proposta, afirmando que ela é uma tentativa de "superar o impasse". O ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, chamou o plano de "razoável" e "realista".

Moscou: dividida entre Bush e Bushehr

Os norte-americanos têm uma postura mais ambivalente quanto à questão. Eles também estão interessados em uma solução negociada, mas estão desconfiados do presidente russo Vladimir Putin.

De fato, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, tem acusado os russos de cumplicidade com a liderança iraniana. O reator nuclear de Bushehr, próximo ao Golfo Pérsico, está sendo construído sob a supervisão de Moscou, e com o auxílio de técnicos da ex-União Soviética. Os russos estão também fornecendo a Teerã modernos sistemas de defesa aérea que serão instalados em volta dos complexos nucleares iranianos.

A Rússia, a ex-superpotência, tem revelado grande interesse em desempenhar o papel de intermediário. Em 1º de janeiro, o país assumiu a liderança da associação do G-8, composta pelas principais nações industrializadas do mundo.

Após a derrota que sofreu no campo das relações públicas como resultado de uma disputa com a Ucrânia relativa a fornecimento de gás natural, o Kremlin está procurando se reabilitar junto aos seus parceiros ocidentais por meio da cooperação na questão iraniana.

Isso explica o intenso interesse russo em negociar com sucesso o proposto acordo de enriquecimento de urânio com o Irã quando autoridades graduadas russas e iranianas se reunirem em Moscou em 16 de fevereiro.

Os comentaristas têm ridicularizado Putin por estar dividido "entre Bush e Bushehr" --ou seja, entre ingressar na frente internacional anti-Irã, liderada por Washington, que procura evitar a fabricação da bomba nuclear iraniana, e defender os interesses econômicos implícitos da Rússia na região compreendida entre o Golfo Pérsico e o Mar Cáspio.

Não é de se surpreender que o populoso Estado dominado pelos mulás ocupe um lugar especial no mapa geopolítico de Putin. Afinal, os negócios --nos setores de petróleo, gás natural e equipamento militar-- estão em franca expansão entre Moscou e Teerã, a ponto de os dois países esperarem um incremento no volume anual de negócios bilaterais de US$ 20 bilhões.

A crise iraniana colocou o Kremlin em uma situação confortável. Por um lado, o Ocidente necessita do auxílio de Moscou para resolver a situação. Por outro, uma continuidade da crise desestabilizaria os mercados globais e faria com que os preços do petróleo aumentassem, beneficiando a Rússia, país que é o segundo maior exportador de petróleo do mundo.

O presidente iraniano Ahmadinejad parece ter feito uma pausa na sua recente série de declarações contra Israel e os Estados Unidos. Uma conferência proposta pelo Irã, na qual convidados de vários países discutiriam se o Holocausto realmente existiu, ainda não foi agendada.

O novo presidente iraniano está se familiarizando com o seu novo bairro no norte de Teerã. Mas Ahmadinejad, o vitorioso, realmente não tem nada em comum com os seus vizinhos afluentes e pró-ocidentais. "A que ponto chegamos?", pergunta a mulher de um rico comerciante de tapetes. "Ninguém no mundo simpatiza mais com o Irã. Alguns riem de nós, enquanto outros nos temem".

Mas os moradores privilegiados do norte de Teerã --seja um jovem gerente de tecnologia de informações, um médico, um dono de galeria de arte, um alto executivo da empresa aérea estatal Iran Air, ou o simples, mas radical, presidente do país-- possuem uma coisa em comum. Eles insistem em defender o seu direito nacional de utilizar a energia nuclear para fins civis. Na verdade, vários dos novos vizinhos de Ahmadinejad não vêem nada de errado quanto ao fato de o país obter armas nucleares.

"Qual é o problema com relação a isso?", pergunta o dono de um clube popular de Teerã. "É claro que temos o direito à bomba. Três dos nossos vizinhos a possuem, então por que não deveríamos tê-la? Essa é provavelmente a única coisa quanto a qual Ahmadinejad tem razão".




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#170 Mensagem por Mambo » Qua Fev 01, 2006 10:11 am

Esse tópico está muito sério.
Vamos rir um pouco.

"Qualquer ação contra as instalações nucleares iranianas será seguida de uma resposta imediata e destruidora das Forças Armadas do país"
Mostafah Mohammad Najar




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#171 Mensagem por lelobh » Qua Fev 01, 2006 10:24 am

Mambo escreveu:Esse tópico está muito sério.
Vamos rir um pouco.

"Qualquer ação contra as instalações nucleares iranianas será seguida de uma resposta imediata e destruidora das Forças Armadas do país"
Mostafah Mohammad Najar


Teste

As forças regulares do Irã seriam capazes de suportar por quanto tempo um ataque americano?

18 Horas
24 Horas
48 Horas
1 Semana
2 Semanas
1 Mês
O Irã ganharia a guerra.




Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.

Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
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#172 Mensagem por Don Pascual » Qua Fev 01, 2006 11:43 pm

Provavelmente o Irã iria perder a guerra, mas com certeza iria dar muita dor de cabeça pros EUA. Supondo que os EUA, a despeito de estarem com sua maquina militar esticada ao maximo para continuar ocupando o Iraque, atacassem o Irã, os insurgentes iriam fazer a festa (no Iraque e nas tropas estadunidenses). O Irã também conta com mais meios de se defender do que o falecido Iraque de Saddan, o que ajudaria a retardar o avanço dos EUA. A força aérea, apesar de terem uma consideravel frota, não é parea para os EUA, e isso iria prejudicar MUITO o Irã (todos sabem que o dominio do espaço aéreo é fundamental para vencer guerras). Não podemos nos esquecer da frente afegã, isso também iria prejudicar o Irã. Em ultimo recurso bem, talvez não seja o ultimo), há varios voluntarios para suicidas lá.
Enfim: a grandes possibilidades do Irã perder a guerra, mas iria ser uma empreitada longa e muito custosa (em material, pessoal e talvez até peso politico) para os EUA, princiaplmente se Israel resolve entrar na briga, ja que se isso acontecer é 100% certo que os paises vizinhos não vão ficar parados, como é provavel que ocorra caso seja uma empreitada só dos EUA e de um punhado de paises lambe-botas.




Editado pela última vez por Don Pascual em Qui Fev 02, 2006 11:16 am, em um total de 1 vez.
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#173 Mensagem por rodrigo » Qui Fev 02, 2006 10:38 am

facido raque de Saddan
Que isso?




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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#174 Mensagem por JRIVERA » Seg Fev 20, 2006 4:22 am

Veamos desde el punto de vista de códigos de moral y ética, los ejércitos lo tienen, las guerras la tienen, los pueblos también la tienen a través de sus credos y religiones aunque existen ateos, agnósticos y apostatas. Luego cada pueblo, cada ejercito es libre de profesar sus códigos de moral y ética. Que a los que están en el grupo ateos, agnósticos y apostatas a cualquiera de estas normas no les guste (analogía a los reglamentos militares), deben cuando menos respetar a los que las profesan.

Otro punto son las libertades de culto que adopta cada sociedad, podemos recurrir a la historia universal para ver su evolución en los últimos milenios, si como que evoluciona de a pocos ante tan universales reglas.

Saludos,
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#175 Mensagem por Mariana Toledo » Ter Fev 21, 2006 4:31 pm

Especialistas dizem que há poucas opções militares contra o Irã

Eric Rosenberg
Em Washington

Especialistas militares dizem que um bombardeio ou ataque de mísseis contra as supostas usinas de armas nucleares do Irã provavelmente fracassaria, porque os iranianos aprenderam as lições da experiência do Iraque em 1981, quando jatos israelenses explodiram o reator de Saddam Hussein.

Enquanto o programa nuclear iraquiano se concentrava em um complexo acima do solo e foi facilmente localizado pelos pilotos israelenses, acredita-se que o Irã tenha cerca de 20 instalações nucleares dispersas pelo país, que é maior que o Alasca, com alguns centros vitais protegidos contra ataques aéreos ou escondidos no subsolo.

As especulações sobre a possibilidade de opções militares aumentaram nos últimos dias, depois que o Irã desafiou a comunidade internacional ao decidir retomar suas iniciativas para enriquecer urânio. Em retaliação, os EUA e os países europeus querem que o Conselho de Segurança da ONU considere sanções econômicas contra o Irã.

Os EUA e a Europa suspeitam que o Irã esteja desenvolvendo armas nucleares, mas o Irã insiste que sua pesquisa nuclear visa somente o desenvolvimento de reatores para a produção de eletricidade.
A CIA, cuja credibilidade ficou muito reduzida depois que se provou falsa sua alegação de que o Iraque possuía armas de destruição em massa, acredita que o Irã está mentindo.

Depois do impasse com Teerã, os congressistas americanos estão discutindo abertamente a possibilidade de um ataque militar. O senador republicano John McCain, do Arizona, uma voz respeitada em questões militares, disse recentemente que "só existe uma coisa pior que ... efetivar a opção militar (contra o Irã). É um Irã armado nuclearmente. A opção militar é a última opção, mas não pode ser descartada".

"Essa é a última opção. Todas as outras têm de ser esgotadas. Mas seria loucura dizer que sob nenhuma circunstância nós exerceríamos a opção militar", disse McCain na CBS.

Especialistas em armamentos dizem que seria virtualmente impossível destruir o programa nuclear do Irã em um ataque. "Os iranianos se protegeram contra ataques militares construindo embaixo do solo e dispersando", disse o físico David Albright, presidente do Instituto de Ciência e Segurança Internacional, que acompanha os programas nucleares em todo o mundo. "É difícil imaginar neste momento (um ataque aéreo) que seria devastador para os iranianos".

Uma comparação entre as instalações iraquianas destruídas pelos jatos israelenses e as instalações iranianas é como entre a noite e o dia, disse Albright. As opções militares "não fazem muito sentido", ele disse.

Outra diferença entre o Iraque e o Irã é a certeza da inteligência. Os israelenses tinham amplas informações indicando que explodir o reator nuclear de Osirak, construído pelos franceses, seria um golpe devastador para o programa nuclear de Saddam. Mas o Irã tem tantas instalações -- e possivelmente outras que a inteligência americana não localizou --, que destruir várias delas poderia não ter qualquer impacto significativo.

No ataque de 1981 contra o Iraque, o então primeiro-ministro de Israel, Menachem Begin, ordenou que seus jatos bombardeassem o centro de Osirak, situado a 17 quilômetros a sudeste de Bagdá, pouco antes de quando ele deveria começar a produzir plutônio para bombas atômicas. Os jatos F-15 e F-16 de fabricação americana sobrevoaram a Jordânia, a Arábia Saudita e o Iraque. Depois de um vôo tenso de 90 minutos, durante o qual os jatos chegaram a voar a apenas 60 metros acima do solo, eles destruíram a instalação em menos de dois minutos com bombas de 900 quilos.

Embora na época muitos países tenham condenado o ataque, hoje se considera geralmente que ele retardou as ambições nucleares de Saddam Hussein em mais de uma década.

Outra diferença é que o programa nuclear do Irã conta com um processo de produção de material para ogivas atômicas que é mais fácil de esconder. Enquanto o Iraque tentou produzir ogivas usando um reator de plutônio, que ofereceu um grande alvo aos israelenses, o Irã usa centrífugas para produzir urânio enriquecido. As centrífugas são menores, de grande mobilidade e fáceis de esconder.

As ogivas nucleares podem ser feitas de plutônio ou de urânio altamente enriquecido, conhecido como U-235, produzido através do enriquecimento em centrífugas.

O senador democrata Evan Bayh, de Indiana, membro da Comissão de Inteligência do Senado, levantou recentemente a possibilidade de atacar algumas instalações nucleares do Irã, assim retardando seu aparente esforço para construir armas nucleares. Ataques concentrados poderiam "atrasar drasticamente" o programa de armas do Irã, disse Bayh.

Gary Milhollin, do Projeto Wisconsin para Controle de Armas Nucleares, que acompanha o programa do Irã, concordou que "existem coisas essenciais na cadeia de produção nuclear que podem ser removidas. Os iranianos teriam de reconstruí-las e isso levaria tempo".

Uma dessas instalações é uma grande usina de conversão de urânio na cidade central de Isfahan. A usina produz uma forma gasosa de urânio, que depois é transportada para enriquecimento em centrífugas.
"Por ser uma instalação industrial acima do solo, Isfahan pode ser vulnerável a sabotagem ou a ataques", disse Jon Wolfsthal, um ex-oficial do Departamento de Energia e especialista em proliferação de armas nucleares. "Mas não é o tipo de coisa que desaceleraria o programa por mais de um ano." Os EUA acreditam que o Irã possa construir uma arma nuclear dentro de cinco anos.

Israel também já sugeriu um ataque militar. O primeiro-ministro em exercício, Ehud Olmert, disse na semana passada que "sob nenhuma circunstância e em nenhum momento" Israel poderia permitir que o Irã tivesse essas armas. Líderes iranianos há muito tempo afirmam que o Estado judeu deve ser destruído.

Qualquer ataque militar teria sérias conseqüências políticas. Fariborz Mokhtari, um especialista iraniano na Universidade de Defesa Nacional do Departamento de Defesa dos EUA, disse que um ataque faria o Irã acelerar seu programa de armas nucleares e "criaria uma base de apoio ao governo teocrático, que normalmente é desacreditado e desprezado pela maioria" dos iranianos.

"Isso criaria problemas indizíveis para as forças americanas no Iraque, Afeganistão e outros pontos da região onde os EUA mantêm presença", ele disse, e ao mesmo tempo encorajaria ataques terroristas de grupos simpáticos ao Irã, como o Hezbolah e o Hamas. "Em suma, uma opção militar provavelmente causará os resultados que menos desejamos. Mesmo a opção de um ataque 'cirúrgico' é enganosa e contraproducente", disse Mokhtari.




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#176 Mensagem por JRIVERA » Ter Fev 21, 2006 5:29 pm

Son dos actitudes las que se estan mezclando en el mundo musulman con las protestas por un lado por la publicación de las caricaturas y por otro por las invasiones de Afganistan e Irak por USA, y ante la amenaza que estas continúen contra Irán con la sensación de que los que profesan el Islam son los malos.

Me refiero a las invasiones de Afganistan e Irak por USA en busca de las armas de destrucción masiva que nunca se logro mostrar.

Aunque la de Afganistán no se invadió en busca de armas de destrucción masiva, sino que se hizo para derribar al régimen talibán. En una operación legitima que cuenta con el paoyo de la ONU y de buena parte de la comunidad internacional.

Pero el hecho que Usama Bin Laden sea un Terrorista no implica que todo el mundo del Islam lo sea, a ese tipo de expresión musulmana me refería.

El problema no es la Religión, el problema es el Petróleo. Causa real moderna de esta lucha. Si debemos buscar de solucionar los problemas para una convivencia como era en un principio.

Si lo definimos como un odio ancestral de herencia de padres a hijos en esta lucha por ambas partes en un ciclo interminable de enfrentamientos que en algunos casos han colindado con actos de terrorismo, este no sería exclusivo de los fundamentalistas.

Saludos,
JRIVERA




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#177 Mensagem por Paisano » Qui Fev 23, 2006 1:27 pm

Irã quer ajuda do Brasil na crise nuclear

Fonte: http://www.oglobo.com.br

Em visita ao Brasil, Gholam Ali Haddad Ade, o terceiro homem na hierarquia do poder no Irã, disse ao GLOBO que gostaria de ter a ajuda diplomática de Brasília na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para a resolução da crise nuclear. Para o presidente do Parlamento iraniano, a agência tem que responder por que o Brasil pode enriquecer urânio e o Irã não. Ele disse ainda que não há meios de reaproximação entre Teerã e Washington e que o projeto dos EUA de levar a democracia à região é inútil. Gholam Ali não acredita que o mundo viva um choque de civilizações, mas aconselha todos os que querem a paz, islâmicos ou não, a pressionar a Dinamarca por causa das charges de Maomé, para que agressões ao Islã não se repitam.

O Brasil também foi alvo da desconfiança internacional por causa de seu programa nuclear. No entanto, conseguiu a aprovação da AIEA para o enriquecimento de urânio. O Irã se ressente da posição da comunidade internacional de que o Brasil pode e o Irã não?

GHOLAM ALI: Não temos nada contra o programa nuclear brasileiro. Acreditamos que todos os Estados têm o direito, como estabelece a AIEA, de desenvolver programas nucleares para fins pacíficos. Todos os países, na nossa opinião, devem aproveitar as oportunidades que a tecnologia nuclear oferece para a produção de energia e outros fins pacíficos. Trata-se de um desenvolvimento necessário. Agora, a agência tem que responder porque aceita o programa do Brasil e não o do Irã.

A experiência que o Brasil obteve no relacionamento com a AIEA poderia ser útil ao Irã?

GHOLAM ALI: Gostaríamos de ter a ajuda diplomática do Brasil para a resolução do impasse com a agência internacional. Não temos interesse em intercâmbio com os brasileiros na área nuclear, mas a ajuda nas negociações é bem-vinda. Isso porque hoje o problema é com o Irã, mas amanhã pode ser com qualquer outro país, inclusive o Brasil. Portanto, a ajuda de países que já têm programas nucleares ativos seria muito útil. Juntos, com os meios jurídicos internacionais disponíveis, os Estados que já desenvolvem a energia nuclear podem dar um fim positivo a esse impasse, contribuindo para a paz mundial.

Os países que insistem que novos programas nucleares sejam exclusivamente para fins pacíficos são exatamente os que possuem quase a totalidade das bombas atômicas hoje existentes. Na sua opinião, todos os países têm direito de desenvolver armas atômicas ou essa é uma prerrogativa exclusiva das grandes potências?

GHOLAM ALI: Independentemente do que é de direito ou não neste caso, o que temos a dizer é que o Irã não tem e nunca teve o projeto de desenvolver armas nucleares. Mesmo que esse seja um direito nosso, não há vontade de se produzir esse tipo de armamento. E isso já foi manifestado diversas vezes, em diferentes ocasiões. Está claro.

A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, declarou esta semana que pediu ao Congresso dos EUA US$ 75 milhões para promover a democracia no Irã. O que o senhor tem a dizer sobre isso?

GHOLAM ALI: Isto não é necessário, é inútil. Vivemos neste momento numa democracia. O objetivo dos EUA quando falam em democracia não é promover valores democráticos e sim seus interesses e os de seus aliados. Eles só aceitam democracias que estejam de acordo com seus interesses. Se é esse o tipo de democracia que os EUA querem para o Irã, não vão conseguir. O povo iraniano já sofreu com muitas opressões dos EUA.

O Irã reagiu com rigor às publicações das charges do profeta Maomé. Esse incidente mostra que o Ocidente e os países islâmicos estão em colisão?

GHOLAM ALI: Não concordamos com as idéias de Samuel Huntington, autor de “O choque de civilizações”. Ao contrário do que ele prega, acreditamos num caminho de diálogo entre as civilizações. Mas todas as pessoas que querem paz no mundo, islâmicas ou não, têm que pressionar o governo dinamarquês e os de outros países que publicaram as charges. Se queremos evitar que o contato entre as civilizações seja um choque terrível, o mundo cristão deve apresentar sua solidariedade ao mundo islâmico nesta questão.

Depois de Israel informar que não vai transferir o dinheiro de impostos para o Hamas, o Irã anunciou que vai ajudar os palestinos. Essa parceria vai se estreitar ainda mais?

GHOLAM ALI: O Irã vai ajudar o Hamas no que for preciso, o povo muçulmano e as nações islâmicas também vão ajudar.




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#178 Mensagem por FinkenHeinle » Sex Fev 24, 2006 11:13 pm

Realente...

Existem poucas opções. De fato, duas:

- A Certa;

- E a Errada.




Atte.
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#179 Mensagem por César » Seg Mar 06, 2006 1:03 pm

Irã promete resposta severa a qualquer ataque estrangeiro
06/03 - 10:25 / TEERÃ (Reuters) -

O Irã prometeu nesta segunda-feira transformar-se em um "campo de morte" para qualquer agressor externo, em resposta ao alerta norte-americano de que haverá "consequências dolorosas" se o país não frear seus planos atômicos.

O embaixador norte-americano na Organização das Nações Unidas, John Bolton, afirmou no domingo que os EUA estavam "reforçando suas medidas de defesa" para impedir o desenvolvimento do programa nuclear iraniano, que o Ocidente suspeita ter por finalidade fabricar bombas atômicas e não apenas gerar energia.

Gholamali Rashid, vice-chefe das forças armadas iranianas, afirmou que os Estados Unidos não sabem como operar na região do Golfo.
"As forças armadas do Irã, com sua experiência de guerra, irão fazer desta terra um campo de morte para qualquer agressor inimigo", afirmou à agência de notícias oficial IRNA.

O caso do Irã já foi relatado ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Embora os Estados Unidos e Israel tenham afirmado que a diplomacia é o melhor caminho para resolver o impasse, nenhum dos países descartou a opção de uma campanha militar.
(Por Alireza Ronaghi)




"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

Antoine de Saint-Exupéry
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#180 Mensagem por Don Pascual » Seg Mar 06, 2006 1:48 pm

Isso é apenas um jogo... os EUA não vão atacar o Irã, nem com um ataque preciso contra as instalações nucleares, pois sabem que havera reações, e eles não tem condições de entrar em mais uma guerra nesse momento.




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