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Enviado: Dom Fev 11, 2007 1:53 pm
por P44
luis F. Silva escreveu:Descobri umas belas fotos da Van Nes em Lisboa.
http://www.transportes-xxi.net/forum/vi ... 1&start=60


Li algures que a SIC fez uma reportagem a bordo...

Alguma alma caridosa me consegue arranjar a reportagem em formato digital, para mostrar aos netos???

Já agora ando tb á procura da reportagem da assinatura do contrato, datada de 1 de Novembro de 2006 da sIC e/ou RTP...

Alguém sabe se e onde é possivel obter essa reportagem? YouTube? :?

Enviado: Seg Fev 12, 2007 9:39 am
por Rui Elias Maltez
Não consigo ver as fotos lá no site da Transportes-XXI :?

Enviado: Seg Fev 12, 2007 9:51 am
por Spectral
acho q o luis f silva disse noutro f]orum que era preciso uma pessoa registar/se para poder v~e/las.

Enviado: Seg Fev 12, 2007 9:53 am
por luis F. Silva
Rui Elias escreveu:
Não consigo ver as fotos lá no site da Transportes-XXI

Pois não Rui. Eu não me lembrei que para ver qualquer foto nesse fórum é preciso estar registado. :oops:

Enviado: Seg Fev 12, 2007 10:29 am
por P44
Registai-vos pois 8-]

Enviado: Seg Fev 12, 2007 12:23 pm
por P44
Video:

MARINHA TREINA RESGATE DE CIVIS:
http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=772922#

Enviado: Seg Fev 12, 2007 6:36 pm
por Charlie Golf
Não sei se repararam nesta notícia de Sábado no JN.

JN Online, 10 de Fevereiro de 2007

Missões no exterior limitadas a quatro dias

Carlos Varela

A dificuldade em Portugal poder sustentar autonomamente uma força anfíbia no exterior para recuperação de portugueses apanhados numa zona de conflito ficou, ontem, clara durante a realização do exercício Instrex 01/07, a cargo da Armada. A Marinha conseguiu mobilizar 700 homens e sete navios em 48 horas, colocando-os em missão na zona de Tróia, em Setúbal. Porém, numa situação real, como a verificada em 1998 na Guiné-Bissau - que continua a ser uma zona de risco e para onde muitos olhos estão virados -, dificilmente conseguiria manter a força a operar para lá dos quatros dias.

A razão está na falta de um navio de desembarque (navio polivalente logístico - NPL) e no facto de a Armada apenas dispor de um navio reabastecedor, o "Bérrio", que entretanto entrou em grandes reparações no Arsenal do Alfeite, e só deverá estar disponível durante a Primavera. "Possivelmente, numa situação real, poderíamos ter que recorrer a um Estado aliado para nos dar algum apoio", admitiu a propósito, ao JN, um oficial da Armada. A lacuna acaba, no entanto, por se enquadrar nas declarações do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, general Valença Pinto, recentemente em Beja, onde alertou para a falta de alguns equipamentos nas Forças Armadas.

O Instrex permitiu fazer luz sobre um problema que é sentido desde 1998, quando Portugal teve que enviar uma força anfíbia para a Guiné-Bissau para socorrer cidadãos nacionais apanhados num conflito naquele país. Os civis tiveram então que ser recuperados por um navio mercante de recurso e transportados no convés dos navios de guerra, uma situação agora agravada pela impossibilidade de reabastecer a força anfíbia.

O comandante naval, vice-almirante Vargas de Matos, responsável pelo planeamento e execução do Instrex, admitiu ao JN a necessidade da Marinha dispor de mais um reabastecedor e da construção do NPL, mas não quis comentar as consequências que essas lacunas poderão ter no deslocamento de uma força para o exterior. A aquisição do NPL está na Lei de Programação Militar, mas o contrato ainda não foi assinado, e quanto ao reabastecedor muito dificilmente a Armada terá margem de manobra para mais investimento no ramo, quando recentemente foi acordada a compra de mais duas fragatas à Holanda.


:arrow: http://jn.sapo.pt/2007/02/10/nacional/m ... atro_.html


Quanto à falta do NPL, grande novidade. E pelo texto já se pode depreender que o Bérrio vai ter de se manter ao serviço por mais uns anos, com ou sem remendos. :roll:

Enviado: Ter Fev 13, 2007 12:46 pm
por P44
Charlie Golf escreveu:Não sei se repararam nesta notícia de Sábado no JN.

JN Online, 10 de Fevereiro de 2007

Missões no exterior limitadas a quatro dias

Carlos Varela

A dificuldade em Portugal poder sustentar autonomamente uma força anfíbia no exterior para recuperação de portugueses apanhados numa zona de conflito ficou, ontem, clara durante a realização do exercício Instrex 01/07, a cargo da Armada. A Marinha conseguiu mobilizar 700 homens e sete navios em 48 horas, colocando-os em missão na zona de Tróia, em Setúbal. Porém, numa situação real, como a verificada em 1998 na Guiné-Bissau - que continua a ser uma zona de risco e para onde muitos olhos estão virados -, dificilmente conseguiria manter a força a operar para lá dos quatros dias.

A razão está na falta de um navio de desembarque (navio polivalente logístico - NPL) e no facto de a Armada apenas dispor de um navio reabastecedor, o "Bérrio", que entretanto entrou em grandes reparações no Arsenal do Alfeite, e só deverá estar disponível durante a Primavera. "Possivelmente, numa situação real, poderíamos ter que recorrer a um Estado aliado para nos dar algum apoio", admitiu a propósito, ao JN, um oficial da Armada. A lacuna acaba, no entanto, por se enquadrar nas declarações do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, general Valença Pinto, recentemente em Beja, onde alertou para a falta de alguns equipamentos nas Forças Armadas.

O Instrex permitiu fazer luz sobre um problema que é sentido desde 1998, quando Portugal teve que enviar uma força anfíbia para a Guiné-Bissau para socorrer cidadãos nacionais apanhados num conflito naquele país. Os civis tiveram então que ser recuperados por um navio mercante de recurso e transportados no convés dos navios de guerra, uma situação agora agravada pela impossibilidade de reabastecer a força anfíbia.

O comandante naval, vice-almirante Vargas de Matos, responsável pelo planeamento e execução do Instrex, admitiu ao JN a necessidade da Marinha dispor de mais um reabastecedor e da construção do NPL, mas não quis comentar as consequências que essas lacunas poderão ter no deslocamento de uma força para o exterior. A aquisição do NPL está na Lei de Programação Militar, mas o contrato ainda não foi assinado, e quanto ao reabastecedor muito dificilmente a Armada terá margem de manobra para mais investimento no ramo, quando recentemente foi acordada a compra de mais duas fragatas à Holanda.

:arrow: http://jn.sapo.pt/2007/02/10/nacional/m ... atro_.html


Quanto à falta do NPL, grande novidade. E pelo texto já se pode depreender que o Bérrio vai ter de se manter ao serviço por mais uns anos, com ou sem remendos. :roll:


pois

Se os Srs Almirantes se deixassem de paneleirices e se adquirissem um Navio Mercante para colmatar a brecha da inexistência do NPL que ainda nem sabemos se alguma vez verá a luz do dia... :roll:

Até o São Miguel fazia agora falta, não é meninos?????? :twisted: :twisted:


Já não há pachorra, põem-se com projectos megalómanos e depois é isto....o NAVPOL não é mais do que a OTA e o TGV da Armada

Até lá mendigamos a ajuda logistica dos Aliados

:evil:

Enviado: Ter Fev 13, 2007 1:11 pm
por Rui Elias Maltez
Costuma-se dizer que o óptimo é inimigo do bom.

Já tivemos a possibilidade de ter um Newport, tivemos um navio, o S. Miguel que nem sei para que afundaram, tivemos mais lanchas de desembarque semelhantes à NRP Bacamarte que foram abatidas.

Sonhar é fácil.

Que tal se descessemos à terra e fossemos mais prácticos?

Portugal, tal como as suas FA's bateram no fundo.

Do que mais se fala é em vender o que está velho, mas pouca concretização no que realmente faz falta.

Para que servem os EH-101 se não temos ainda um LPD ou LHD?

Para que serevem os Linx na Mariha se para SAR nada servem, como ficou demonstrado nesses exercícios?

ASW? :roll:

São óptimos, mas teremos mais probabilidades de termos que acorrer a misões como as que o exercício mostrou, que andarmos a detectar e atacar submarinos de outros países.

Como eu por muitas e vastas vezes afirmei, temo que a compra dos 2 submarinos tenha comprometido irremediavelmente a nossa capacidade oceãnica de superfície.

As 2 fragatas holandesas apenas vêem substituir as velhas João Belo.

Apenas acredito que o NRP Bério posdsa ser substituido após a proxima revisão da LPM.

O que nos faz falta é poder de projecção por ar e mar, e capacidade de sustentação de forças.

Nada mais.

Nada de nada.

Enviado: Ter Fev 13, 2007 1:47 pm
por cabeça de martelo
Rui Elias Maltez escreveu:Costuma-se dizer que o óptimo é inimigo do bom.

Já tivemos a possibilidade de ter um Newport, tivemos um navio, o S. Miguel que nem sei para que afundaram, tivemos mais lanchas de desembarque semelhantes à NRP Bacamarte que foram abatidas.


Navios desactualizados que exigem muito (tanto de recursos humanos como financeiros)

Portugal, tal como as suas FA's bateram no fundo.


Não concordo com esta afirmação, umas Forças Armadas que batem no fundo não estam presentes em 4 TO e não dariam assistência militar a mais de uma dezena de países.

Para que servem os EH-101 se não temos ainda um LPD ou LHD?

Para que serevem os Linx na Mariha se para SAR nada servem, como ficou demonstrado nesses exercícios?

ASW? :roll:


A missão principal dos Merlin é SAR e a dos Lynx é ASW, por isso não percebo tanta reticência.

São óptimos, mas teremos mais probabilidades de termos que acorrer a misões como as que o exercício mostrou, que andarmos a detectar e atacar submarinos de outros países.


Concordo com a tua afirmação.

Como eu por muitas e vastas vezes afirmei, temo que a compra dos 2 submarinos tenha comprometido irremediavelmente a nossa capacidade oceãnica de superfície.


Uma coisa não significa a outra, até porque Portugal não tem capacidade de transporte de grandes unidades anfibias à muito, mas mesmo muito tempo!

As 2 fragatas holandesas apenas vêem substituir as velhas João Belo.


Sim, é claro, afinal a Guerra Fria já acabou à muito, há menor necessidade de investir na Defesa e de haver grandes Marinhas. Todos os nossos parceiros reduziram o número de vasos de guerra nas suas Marinhas (a sua maioria).

O que nos faz falta é poder de projecção por ar e mar, e capacidade de sustentação de forças.

Nada mais.

Nada de nada.


E capacidade de patrulhamento da nossa ZEE, Combate à poluição, Draga-Minas, etc...

Enviado: Ter Fev 13, 2007 1:53 pm
por zawevo
Não interessa ter uma força de superfície, por mais poderosa que seja, se não houver submarinos com poder de dissuação, e o resto é só conversa.
Temos que aprender a sermos autónomos já somos crescidinhos, muitos séculos de vida, para andarmos a mendigar protacção aos outros.

Cumprimentos,

Z

Enviado: Ter Fev 13, 2007 1:54 pm
por luis F. Silva
Rui Elias escreveu:
Já tivemos a possibilidade de ter um Newport, tivemos um navio, o S. Miguel que nem sei para que afundaram, tivemos mais lanchas de desembarque semelhantes à NRP Bacamarte que foram abatidas.

A respeito do Newport estou de acordo, como primeiro navio de assalto português que seria substituido agora pelo LPD. De notar que nunca tivemos capacidade anfibia, assim como a Holanda também não tinha até há poucos anos.
As LDGs eram apenas lanchões com pouca utilidade após a nossa saída de África. Os LSD tais como o Ceará brasileiro, foram concebidos precisamente para transportar as LDG (LCU) para a zona de desembarque.
Portanto a aquisição de um RO/RO pouco iria melhorar a nossa capacidade de projecção de forças, e até agora só tinha tido utilização no envio de material para a Bósnia e para o líbano. De resto não tinha mais utilidade na Armada, e estava parado a maior parte do ano ao lado do Bérrio.

Para que servem os EH-101 se não temos ainda um LPD ou LHD?

Servem para o tal serviço SAR de que tanto o Rui fala.

Para que serevem os Linx na Mariha se para SAR nada servem, como ficou demonstrado nesses exercícios?
ASW?

Precisamente!... Os Lynx são a principal arma ASW das fragatas.
Não são ambulâncias.

Como eu por muitas e vastas vezes afirmei, temo que a compra dos 2 submarinos tenha comprometido irremediavelmente a nossa capacidade oceãnica de superfície.

Claro que estamos fartos de saber que o Rui é contra a única verdadeira arma, o submarino.
A nossa força de superfície não está comprometida!... Não sabe que já comprámos 2(DUAS) fragatas à Holanda??? Pois é verdade, Portugal comprou à Holanda duas (2) fragatas da classe Karel Doorman.

Enviado: Ter Fev 13, 2007 2:15 pm
por Rui Elias Maltez
Cabeça:

Mas as missões em que Portugal se integra são redutoras, uma companhia e cada lado.

E nem meios próprios para tal.

Não acha vergonhoso o tempo que a GNR teve que esperar para que se fretasse um avião Antonov 124 para levar para Timor as viaturas e outros equipamentos?

Não acha vergonhosa a falta de prontidão da companhia de engenharia que está o Líbano, que chegou lá muito depois de centenas de homens e equipamentos de outrso países já lá estarem, em meios próprios?

E do tempo que demorou para se fretar um navio mercante para levar para lá a maquinaria?

Não acha parvioce estarmos no Afeganistão, numa misão sem fim à vista com 150 homens?

Hoje em dia um país sem capacidade de projecção de forças e sem capacidade de sustentação dessas forças terá apenas uma FA's de opereta uma espécie de GNR mais musculada.

Quanto ao Newport, relembro que a Espanha, que é só a Espanha tem 2 ao seu serviço, e só dará baixa deles quando o BPE estiver intregrado na sua marinha.

Quer a frança teve os Orage e Ouragan até há pouco.

Não é vergonha ter navios mais velhos, ou então já teriamos abatido há muito as João Belo, as Corvetas, os Cacine.

Quanto ao capacidade de patrulhamento da costa, como é que está o andamento do programa ds NPO's e das LFC?

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Luis:

Portanto a aquisição de um RO/RO pouco iria melhorar a nossa capacidade de projecção de forças, e até agora só tinha tido utilização no envio de material para a Bósnia e para o líbano. De resto não tinha mais utilidade na Armada, e estava parado a maior parte do ano ao lado do Bérrio.


E um Ro-Ro para Timor, por pelo menos 2 vezes já fez falta.

Podia acostar em segurança no porto.

O mesmo vale para qulquer país africano, desde que se estabelecesse a segurança no porto, ou para missões humanitárias.

Não esquecer que antes da fragata Vasco da Gama acostar em Bissau, houve C-130 em Bissalanca com equipamentos e homens para assegurar essa paz portuária, e com prendas quer para o Assumane Mané, quer para o Nino.

Enviado: Ter Fev 13, 2007 2:26 pm
por luis F. Silva
E um Ro-Ro para Timor, por pelo menos 2 vezes já fez falta.

Nunca fez falta. Mesmo com atrazos chegaram lá mais depressa de avião, e mais barato.


O mesmo vale para qulquer país africano, desde que se estabelecesse a segurança no porto, ou para missões humanitárias.

E ele a dar-lhe com os PALOP. Quiseram a independência, já a têm há mais de trinta anos. Para missões humanitárias é mais rápido o avião.

Enviado: Ter Fev 13, 2007 2:32 pm
por Rui Elias Maltez
Mas nós também não temos aviões, Luís.

Só se forem os C-130H, ou alugar aviões a empresas particulares.

Mais nada.

Num país tem que se fazer uma escolha:

Ou se quer ter FA's ou não.

Se se quer apenas uma força integrada de Auto-defesa.

Ou nem isso.

Se se opta por ter umas FA's convencionais, há que haver dinehiro, recursos materiais e humanos, etc.

Ou não passarão de um simulacro do que se pretende politicamente ter.