Turquia x Síria

[Sávio Ricardo]

E nós alguma vez em 512 anos de existência fomos respeitados por eles???

[WalterGaudério]

O Destemor ou Falta de Respeito.

Os últimos acontecimentos envolvendo a Turquia e seus vizinhos são indicações de como estes vizinhos percebem as fraquezas dos turcos.

Tanto a abordagem feita por Israel no comboio turco rumo a palestina, onde forças especiais impuseram a força sua vontade; quanto a derrubada do caça da Turquia pela artilharia antiaerea síria deixam claro o destemor dos vizinhos face a este membro da OTAN.

O que sinaliza algo realmente grave não são os fatos isolados, mas sim percepção que a Turquia nada fará nestes casos além de débeis ações diplomáticas.

Até mesmo quem está longe percebe que o deslocamento de tropas turcas para a fronteira com a Síria é ação circense, destinada tão somente ao público interno.

Na realidade o destemor dos vizinhos em relação à Turquia transformou-se em falta de respeito.

Como os turcos poderão reverter esta percepção é assunto deles; mas percebo alguma similaridade por aqui, no nosso entorno.

O destemor da Bolivia e do Paraguai em relação ao Brasil é um claro sinal que nossa política externa nem sempre pode ser feita somente de abraços e sorrisos.

Que o exemplo da Turquia nos permita ver enquanto é tempo que estamos prestes a perder o respeito dos nossos vizinhos.

Concordo em absoluto e relativo. Iremos ser "testados" lá na fronteira norte pela Venezuela.

[Bourne]

Os Su alguma coisa venezuelanos podem voar até o planalto e voltar para casa. O que não vai acontecer por que somos amigos.

[mmatuso]

E nós alguma vez em 512 anos de existência fomos respeitados por eles???

Bem por ai.

[Sávio Ricardo]

Os Su alguma coisa venezuelanos podem voar até o planalto e voltar para casa. O que não vai acontecer por que somos amigos.

Eles só não podem quebrar as vidraças...senão...o Brasil expulsa eles do Mercosul.

[FOXTROT]

terra.com.br

Assad diz que avião turco atacado foi confundido com caça israelense
03 de julho de 2012 • 05h00 • atualizado às 07h59


O presidente da Síria, Bashar al-Assad, lamentou o ataque produzido contra um avião militar da Turquia há duas semanas, um incidente que fez crescer a tensão entre os dois países vizinhos, em entrevista publicada nesta terça-feira pelo diário turco Cumhüriyet.

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Assad assegura que o avião turco voava em um corredor aéreo "que no passado tinha sido usado três vezes pela aviação israelense", pelo que se decidiu derrubar o caça, algo que hoje lamenta "100%".

O presidente sírio rejeita ainda a acusação turca de que a ação foi deliberada, alegando que o avião voava muito baixo e que o Exército pensava ser um caça israelense. O oficial responsável não dispunha de um radar próprio e não poderia conhecer a procedência do avião, reconhece Assad, que expressou condolências às famílias dos dois pilotos desaparecidos.

O avião foi abatido em 22 de junho, e a Otan, à qual pertence a Turquia, criticou duramente essa decisão. As autoridades turcas afirmam que o caça foi derrubado sem aviso prévio e em espaço aéreo internacional, algo que a Síria nega.

O presidente sírio destaca ainda que foi Damasco quem avisou Ancara sobre o ataque ao avião, mas lembrou que os contatos entre os dois exércitos foram rompidos há um tempo, por isso a Síria não podia ligar para nenhuma autoridade militar diretamente.

Perguntado se as tensões entre Síria e Turquia poderiam resultar numa guerra, Assad disse: "Não vamos permitir (que a tensão) vire um combate aberto entre os dois países, o que poderia prejudicar ambos." Assad também afirmou que a Síria não aumentou sua presença militar na fronteira com a Turquia, e que não vai fazer isso, independentemente das medidas tomadas pelo governo do primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan.
Por outra parte, Assad demonstra satisfação com o resultado da recente cúpula de mediação do conflito sírio em Genebra, onde foi feita a chamada para um governo de transição com presença do regime atual e da oposição, com "consentimento mútuo". "Nesse documento há só uma coisa que me interessa. A frase é: o povo sírio decidirá sobre o futuro da Síria", assegura.

Respondendo à secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, que exigiu novamente em Genebra a saída de Assad, o presidente sírio diz que "não leva a sério" as palavras dos oficiais americanos. "Desde o começo os EUA nos foram hostis. Eles estão do lado dos terroristas", avalia Assad.

Quanto à decisão de Ancara de concentrar mais forças militares ao longo de sua fronteira com a Síria, incluindo sistemas de mísseis de curto alcance, o presidente sírio assegura que não responderá com medidas similares, "já que o povo turco não é nosso inimigo".

[FoxTroop]

O Destemor ou Falta de Respeito.

Os últimos acontecimentos envolvendo a Turquia e seus vizinhos são indicações de como estes vizinhos percebem as fraquezas dos turcos.

Tanto a abordagem feita por Israel no comboio turco rumo a palestina, onde forças especiais impuseram a força sua vontade; quanto a derrubada do caça da Turquia pela artilharia antiaerea síria deixam claro o destemor dos vizinhos face a este membro da OTAN.

O que sinaliza algo realmente grave não são os fatos isolados, mas sim percepção que a Turquia nada fará nestes casos além de débeis ações diplomáticas.

Até mesmo quem está longe percebe que o deslocamento de tropas turcas para a fronteira com a Síria é ação circense, destinada tão somente ao público interno.

Na realidade o destemor dos vizinhos em relação à Turquia transformou-se em falta de respeito.

Como os turcos poderão reverter esta percepção é assunto deles; mas percebo alguma similaridade por aqui, no nosso entorno.

O destemor da Bolivia e do Paraguai em relação ao Brasil é um claro sinal que nossa política externa nem sempre pode ser feita somente de abraços e sorrisos.

Que o exemplo da Turquia nos permita ver enquanto é tempo que estamos prestes a perder o respeito dos nossos vizinhos.

Concordo em absoluto e relativo. Iremos ser "testados" lá na fronteira norte pela Venezuela.

Não creio que a Venezuela vá testar seja o que for na vossa fronteira. A situação está, de momento, bastante favorável ao Chavez e o Brasil é um "aliado" que não pode hostilizar e muito menos prescindir e o Brasil vai precisar da Venezuela, com ou sem Chavez.

Quanto à Turquia, acredito que a coisa seja noutro patamar. Os turcos são vitimas da sua própria força. Se actuassem firmemente, apenas iriam jogar ao colo dos radicais da Casa de Saud o que resta de árabes moderados, averos ao extremismo islâmico e que olham para a Turquia como exemplo de uma Nação islamica mas secular e moderna. Esses árabes contudo não esquecem o passado de ocupação otomana e temem visceralmente que volte a acontecer. Qualquer movimento de força dos Turcos seria interpretado nesse sentido com a consequente reacção árabe e para gáudio de Riade.

[pt]

O Destemor ou Falta de Respeito.

Os últimos acontecimentos envolvendo a Turquia e seus vizinhos são indicações de como estes vizinhos percebem as fraquezas dos turcos.

Tanto a abordagem feita por Israel no comboio turco rumo a palestina, onde forças especiais impuseram a força sua vontade; quanto a derrubada do caça da Turquia pela artilharia antiaerea síria deixam claro o destemor dos vizinhos face a este membro da OTAN.

Afirmação absurda por várias razões:

A Turquia, é a antiga potência imperial, tanto em Israel como na Síria (como no Iraque).
Trata-se de territórios que há pouco mais de 100 anos estavam sob o controlo do Império Otomano.

A Turquia não pode assumir uma posição de resposta violenta, exatamente porque está perante descendentes dos seus próprios subditos.
Para os turcos, atacar a Síria seria como Portugal atacar Cabo Verde ou a Grã Bretanha atacar o Canadá.

Para lá desta questão, há o problema da aliança atlântica. A Turquia é um país membro da NATO e um país membro da aliança tem responsabilidades e tem que agir de forma responsável.
É por isso que a Georgia dificilmente seria aceite na aliança, porque o Sakasvilli era visto como um líder de pouca confiança.

Depois de tudo isto (como se não bastasse) a Turquia é a mais poderosa potência militar da região. A Turquia tem que agir tendo em consideração a sua força. Um país pequeno pode até reagir e dar-se ao luxo de sofrer um revés.
A Turquia, se entrar num conflito, é para esmagar o seu adversário e isso tem custos altíssimos.
A Turquia é uma democracia, e é governada por um partido da direita conservadora (equivalente a um partido democrata cristão).
O governo turco, não pode dar-se ao luxo de entrar em conflitos de forma irresponsável, porque tem que responder perante uma opinião pública que vota e pode derrotar quem governa.

Democracias não entram em guerra uma contra a outra (não há um caso registado). E para um governo eleito entrar em conflito, as razões têm que ser muitas e muito pesadas porque é preciso arrastar consigo o poder da opinião pública.

Sem atos por parte dos sírios, que deixem a opinião pública turca profundamente indignada, o estado turco não entrará num conflito que pode levar a uma vitória militar mas ao mesmo tempo a uma derrota eleitoral.

[FoxTroop]

Tirando a comparação Portugal vs Cabo-Verde ou UK vs Canadá, que me parece bastante forçada para poder ser colada às relações entre os Turcos e os povos que já estiveram sobre seu dominio, concordo com o texto do nosso caro PT. A Turquia está atada pelo seu próprio e avassalador (para a região) poder militar e pelas suas próprias regras estruturais como País e sociedade, além de que qualquer movimento seu será sempre visto com enorme desconfiança pelos povos outrora submetidos. Não confundir isso de modo algum com fraqueza. Quem o fizer e pisar o risco pode ter uma desagradável surpresa.

[suntsé]

Tirando a comparação Portugal vs Cabo-Verde ou UK vs Canadá, que me parece bastante forçada para poder ser colada às relações entre os Turcos e os povos que já estiveram sobre seu dominio, concordo com o texto do nosso caro PT. A Turquia está atada pelo seu próprio e avassalador (para a região) poder militar e pelas suas próprias regras estruturais como País e sociedade, além de que qualquer movimento seu será sempre visto com enorme desconfiança pelos povos outrora submetidos. Não confundir isso de modo algum com fraqueza. Quem o fizer e pisar o risco pode ter uma desagradável surpresa.

Também achei um bom post.

[romeo]

Tirando a comparação Portugal vs Cabo-Verde ou UK vs Canadá, que me parece bastante forçada para poder ser colada às relações entre os Turcos e os povos que já estiveram sobre seu dominio, concordo com o texto do nosso caro PT. A Turquia está atada pelo seu próprio e avassalador (para a região) poder militar e pelas suas próprias regras estruturais como País e sociedade, além de que qualquer movimento seu será sempre visto com enorme desconfiança pelos povos outrora submetidos. Não confundir isso de modo algum com fraqueza. Quem o fizer e pisar o risco pode ter uma desagradável surpresa.

Concordo inteiramente com sua exposição, Fox.

E foi exatamente pelo texto destacado que busquei um reflexo da imagem turca na atualidade do Brasil...

Não se trata das capacidades internas de Brasil ou Turquia... Trata-se de como os vizinhos estão vendo-os em virtude de suas politicas de "tolerância".

E sim... Tudo indica que os vizinhos andam confundindo... Confundindo bastante as coisas.

[marcelo l.]

80,5 % dos turcos apoiam a política do Erdogan segundo TV Addounia

[Sterrius]

E sim... Tudo indica que os vizinhos andam confundindo... Confundindo bastante as coisas.

Eles estão se aproveitando da instabilidade mundial! Ninguem quer fazer um movimento que afete +ainda os preciosos mercados ou adicione +pressão a uma panela que vai explodir por conta própria.

Mas toda ação tem consequências. Seja direta ou indireta. Brasil/Turquia vivem sem seus vizinhos. Nem todos eles podem dizer o mesmo.

Mas tb ver que alguns países sabem bem que estão fazendo. Mordem pelas beiradas analisando bem se está ou não passando do limite.

[pampa_01]

PARIS, 6 Jul (Reuters) – O chanceler francês, Laurent Fabius, confirmou nesta sexta-feira que um general sírio que era bastante próximo ao presidente Bashar al Assad desertou e está seguindo para Paris.

O general Manaf Tlas, comandante da Guarda Republicana Síria e que estudou no colégio militar com Assad, voou para a Turquia esta semana, disseram fontes à Reuters.

“Posso confirmar que ele desertou e está a caminho da França”, disse Fabius durante encontro com líderes mundiais e os rebeldes sírios em Paris. (Reportagem de Nick Vinocur)

FONTE: Reuters

[FoxHound]

Tropas sírias bombardearam cinco caminhões turcos.
As tropas sírias bombardearam cinco caminhões turcos na região de Aleppo, perto da fronteira com a Turquia, informou hoje a agência noticiosa DHA. Em consequência do ataque, os caminhões pegaram fogo e seus motoristas fugiram.

Segundo a agência, grupos de oposicionistas sírios teriam prestado proteção aos motoristas e os conduziram à fronteira e, seguidamente, ao território turco. Outros pormenores do incidente não foram informados.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_07_05/80401499/