#23
Mensagem
por Clermont » Sáb Jun 10, 2006 1:06 pm
SINAIS DOS TEMPOS - O NACIONAL-SOCIALISMO E A IGREJA
Lindolfo Collor - 16 de outubro de 1941
1) Num discurso proferido em Londres e irradiado para os países da América do Sul, o cardeal Hinsley encarou de frente um dos problemas aparentemente mais complexos e difíceis dos nossos dias: a posição da cristandade em relação à guerra entre a Alemanha e a Rússia. Se não estou em erro, talvez se possam reconhecer, nesse terreno, três diferentes setores de convicções entre as consciências cristãs solidárias com a causa das democracias. De um lado estão os que, apesar das suas incompatibilidades morais com o bolchevismo, fazem votos pelo malogro da agressão alemã. Há, depois, os que guardam neutralidade ou indiferença nesta luta entre os dois inimigos comuns da cruz de Cristo. No terceiro setor encontram-se os que são ao mesmo tempo partidários da causa britânica e da derrota dos russos pelas armas de Hitler. Não faço referência, neste esquema, aos partidários da vitória final do Eixo. Para estes, como é evidente, o embate russo-germânico representa apenas mais um pretexto capaz de explorado com alguma utilidade em favor dos seus pendores fascistas.
2) O cardeal Hinsley situa-se francamente no primeiro destes setores. Falando aos católicos sul-americanos, não os concita a que se mantenham neutrais em presença do espantoso morticínio no Leste europeu. Muito menos compreenderia o príncipe da Igreja que os seus ouvintes da América Latina fizessem preces pela vitória da divisões nazistas que invadiram a Rússia. O seu pensamento pode ser resumido em poucas palavras. O comunismo é um sistema político "tão mortífero como o nazismo". Esta convicção não o priva, entretanto, de reconhecer que o nazismo se fez culpado do crime de "atacar o povo russo". Em essência, não foram outras as minhas reflexões, logo que se verificou a agressão de Hitler ao seu companheiro da véspera.
3) Não faltará, talvez, quem diga que a minha opinião, no caso, a pouco monta; e antes que outros o digam, apresso-me eu mesmo em proclamá-lo. Quanto ao cardeal Hinsley, poder-se-á argumentar que a sua palavra deve ser ouvida com todas as restrições formuláveis em referência de quem, sendo uma alta autoridade eclesiástica, nem por isso deixa de ser súdito também de S. M. Britânica. E mesmo a esta objeção não se negará, por certo, alguma aparência de lógica. Mas de vez que se trata de analisar uma posição assumida por um dignitário da Igreja Católica, o que se faz necessário, à plena evidência, é indagar o que pensa sobre tal problema a própria Igreja Católica. Todos quantos se preocupam com as questões fundamentais dos nossos tempos não ignoram as perseguições de que o catolicismo e as confissões protestantes têm sido vítimas no "Reich" hitlerista. Há poucos meses, a editora católica "La Verdad", de Buenos Aires, publicou, em dois volumes de quatrocentas páginas, o documentário dessas perseguições sob o título "El Cristianismo en el Tercer Reich – Hechos y documentos relativos a las condiciones da la Iglesia Catolica en la Alemania actual".
4) Antes de compulsar os documentos coligidos nessas páginas objetivas, a cujo estudo nenhuma consciência esclarecida se poderá negar, sempre será conveniente deitar um golpe de vista sobre os próprios fundamentos morais do nacional-socialismo e sobre a posição frontal de combate que a sua chamada filosofia assumiu em relação ao cristianismo. O orgulho do homem cristão decorre, segundo os nazistas, de uma concepção judaica, enxertada no catolicismo por um semita de nome Paulo. "Die juedische Vorstellung vom Knecht Gottes... klammert sich noh immer an Paulus." (Alfred Rosenberg, "Der Mythus des XX Jahrhunderts). O cristianismo em geral, o Vaticano em particular, só tem contribuído para desonrar o homem. "Die Entehrung des Menschen – das ist das Wesen des Vatikanums."(Aut. et op. cit., pág. 181). Em conseqüência, o mundo católico é um mundo de escravos, moralmente desfibrado. Segundo o filósofo máximo dos nazistas, em que medida contribuiu o cristianismo para a cultura do "Herrenvolk"? A resposta é clara e pode se encontrada logo adiante, na página 183 do seu livro: "Com a deslocação do acento tônico da consciência individual da honra para a preocupação [cristã] da humildade e da compaixão, foi minada pela base a dignidade espiritual dos povos nórdicos." As considerações que lhe parecem pertinentes a respeito do catolicismo não o são menos com relação às comunidades evangélicas, integradas por lamentáveis sábios das escrituras e desprezíveis fariseus – "Lutherische Schriftgelehrte und Pharisaeer" (pág. 613). E é em conseqüência de tudo isto que o nacional-socialismo tem por finalidade, no domínio moral e religioso, a criação de uma Igreja Nacional Alemã. A "Deutsche Nationalkirche" nem será católica nem protestante, mas inspirar-se-á imediatamente no paganismo germânico e obedecerá em tudo e por tudo às determinações do Estado nazista. No lugar da humildade cristã (tanto vale dizer, para o Sr. Rosenberg: judaica), no lugar da humildade cristã, a Igreja Nacional-Socialista colocará a concepção ariana da vida integralmente heróica.
5) Fechadas as Escrituras Sagradas, a Igreja Nacional Alemã se inspirará nas sagas pagãs das florestas teutônicas que serão os símbolos verbais da cultura nórdica. E para que não haja nenhuma dúvida de que se trata realmente de organizar em ritos modernos o velho paganismo germânico defrontado além-Reno pelos soldados romanos de Varus, o Sr. Rosenberg explica textualmente que a religião oficial do nazismo terá o seu ponto de partida no culto de Odim. "Von Odin an ueber die alten Maerchen", etc. (pág. cit.).
6) Tinha, por conseguinte, inteira razão o Papa Pio XI quando, já em 1935 (alocução dirigida a um grupo de peregrinos alemães, no dia 6 de maio), dizia que "em nome de um chamado "cristianismo positivo" se tenta descristianizar a Alemanha e fazê-la regredir a um paganismo bárbaro". Em face da evidência indiscutível desta realidade, qual a posição fixada à Igreja pelo grande pontífice, na luta entre o nazismo e o comunismo? Pio XI traçou um claro paralelo entre as duas doutrinas e ações políticas quando se inaugurou a Exposição Internacional da Imprensa Católica, no ano de 1936. A imprensa russa, inútil dizê-lo, não estava representada no certame. Mas a Alemanha – disse o Papa – "tampouco está representada, porque ali, contra toda a justiça e verdade, se combate a existência de uma imprensa católica por meio de confusões artificiosas e intencionais entre a religião e a política". Pôs Sua Santidade, com estas palavras, o dedo sobre o ponto nevrálgico das relações do nacional-socialismo com as igrejas cristãs. Com efeito, o de que se trata para Hitler é de subtrair as almas à influência do catolicismo e das igrejas protestantes, para entregá-las ao domínio total do estado nazista. Para tanto, é imprescindível que o movimento racista – "die voelkische Bewegung"– parta da observação de que os sentimentos religiosas são ainda hoje mais profundos do que as objetividades política, o que lhe parece um mal de indispensável extirpação. Quanto aos sacerdotes católicos, não hesita o "Fuehrer" em proclamar no seu livro que eles outra coisa não têm feito "senão ofender grosseiramente os inalienáveis direitos de consciência do povo alemão".
7) Partindo deste pressuposto, o partido nacional-socialista sempre se manteve, antes de chegar ao poder, em atitude de hostilidade com referência a quaisquer entendimentos oficiais entre o "Reich" e o Vaticano. Ninguém ignora que foi o Núncio Pacelli quem negociou o acordo entre a Santa Sé e o Estado da Baviera. Logo depois, pelo "Voelkischer Beobachter", número de 5 de setembro de 1926, o Sr. Alfred Rosenberg dirigia um ataque ao atual Sumo Pontífice, acusando-o de procurar uma composição com as autoridades do "Reich republicano "à custa dos direitos de autodeterminação da vida alemã." "Bekantlich ist der Nuntius Pacelli en Berlin um... das Reichskonkordat abzuschliessen und die Stellung des Vatikans im innerem deutschen Leben erneut auf Kosten der nationalen Selbstbestimmung zu staerken" (Rosenberg, "Kampf um die Macht", pág 454).
8) Normalmente impor-se-ia, pois, a conclusão de que, uma vez chegado ao poder, o nacional-socialismo jamais pactuaria com a Igreja Católica. Mas não foi isto o que se verificou. Em julho de 1933, celebrou-se a concordata entre o Terceiro "Reich" e a Santa Sé. Mas este ato significou, em verdade, a maior tentativa de mistificação que já se concretizou contra a Igreja Católica. É para a exata compreensão dessa obra-prima de falsidade que os dois volumes sobre as perseguições ao cristianismo no Terceiro "Reich" nos fornecem argumentos concludentes. O que por eles se verifica sem nenhuma possibilidade de dúvida é que a razão está inteiramente com o cardeal Hinsley, quando conclama os fiéis sul-americanos a uma resistência tenaz contra as impiedades do nazismo. Acreditar numa cruzada cristã e anticomunista de Hitler seria a maior, a mais clamante das irrisões. O anti-cristianismo militante dos senhores do Terceiro "Reich" não é menor por certo nem menos sistemática do que o dos partidários de Lênin.
A CRISE DO CRISTANISMO
Lindolfo Collor - 23 de outubro de 1941
1) A carta pastoral dos bispos católicos norte-americanos, cujo resumo os jornais de ontem divulgaram, não é obra de circunstância, feita para servir interesses políticos ou pontos de vista nacionais em jogo na segunda guerra mundial. Ela se inspira diretamente nos ensinamentos do Papa Pio XI e nas atitudes públicas de seu secretário de Estado, que hoje ocupa o sólio pontifício.
2) Mostra o documento, desde logo, que a opinião católica nos Estados Unidos está evoluindo rapidamente do estado de perplexidade em que se encontrava, relativamente à campanha militar alemã contra a Rússia, para uma clara e exata compreensão dos deveres morais do mundo cristão com referência ao neo-paganismo germânico. Ainda no passado mês de setembro, uma estatística publicada no "Time" mostrava que noventa por cento dos sacerdotes católicos norte-americanos se opunham: 1o) à participação do país numa guerra fora do Hemisfério Ocidental; e, 2o) a todo e qualquer auxílio dos Estados Unidos ao governo comunista da Rússia. Vê-se agora por este pronunciamento do episcopado que as hesitações dos católicos norte-americanos já não persistem em face da pretensa cruzada antibolchevista de Hitler. Os autores da pastoral vêm claro e falam claro: "O cristianismo enfrenta hoje a crise mais séria desde que a Igreja saiu das catacumbas. Encontramo-nos diante de duas forças subversivas, ambas controlando poderosos governos, ambos disputando o domínio do mundo." Esta sentença dos bispos norte-americanos resume lapidarmente a doutrina de Pio XI, para quem o totalitarismo que se proclama da direita não é menos ateu do que o da esquerda. "Entre os que blasonam de defensores da ordem e querem arrogar-se a primazia da luta contra o ateísmo comunista, vemos com pesar considerável número de pessoas que se deixam guiar por princípios errôneos e funestos. "Assim falava Pio XI na sua alocução de Natal de 1936. Suas palavras condenatórias dirigiam-se aos nacional-socialistas "que intentam diminuir e extinguir nos corações dos homens a fé em Cristo e na Revelação de Deus, que se atrevem a dizer que a Igreja de Cristo, defensora das promessas divinas, educadora dos povos por missão divina, é inimiga declarada da prosperidade e do progresso da nação". As diretrizes morais do nacional-socialismo não são, aos olhos do Santo Padre, menos criminosas que as do comunismo que ele visa combater; talvez mesmo o sejam mais ainda pelas terríveis confusões que engendram.
3) Há seis anos que essas palavras foram proferidas em Roma. Elas demonstram, dentro da espantosa tragédia começada em 1939, uma antevisão dos acontecimentos que se vê considerar divinatória. Os nacional-socialistas, de acordo com o pensamento de Pio XI, "destroem os meios de defesa mais eficazes e decisivos contra os males que dizem temer, ajudando assim, ainda que inconscientemente, aos que pensam ou afirmam combater".
4) Esta é, em termos perfeitamente translúcidos, a autêntica diretriz de Pio XI no que se refere à atitude da Igreja, tanto em face do bolchevismo como do nacional-socialismo e dos seus asseclas e aliados internacionais, claros ou disfarçados. E a mesma foi sempre a orientação do seu digno sucessor na cadeira de São Pedro, como fácil será provar em todas as minúcias.
5) "Contemplamos aflitos a situação na Alemanha", dizia o Cardeal Pacelli, secretário de Estado do Vaticano. "Não se logra compreender por que motivos a imprensa católica é intimidada e perseguida e por que os homens de governo se opõem ali ao seu apostolado e luta contra o bolchevismo. Quase se firma a conclusão de que se tenha o intuito de condená-la ao desaparecimento." E para pôr em relevo a contradição insanável entre a cruz gamada e a cruz de Cristo, o atual chefe da Igreja Católica ainda acrescentava que "dois mil anos de relações recíprocas entre o gênio do cristianismo e o gênio alemão nos comunicam a segurança de que não poderão ser desfeitos os vínculos que prendem os povos germânicos à cruz latina".
6) Este ponto de vista da Igreja encontra literal oposição da parte dos porta-vozes mais autorizados de Hitler. Os dois milênios de relações espirituais entre o cristianismo e os povos de raça germânica formam, para os comentadores do nazismo, um longo e abominável período de falseamento do caráter ariano. Num escrito intitulado "Moralidade antinatural", o órgão nazista "Das Schwarze Korps "(número de 6 de maio de 1937) parece que teve como finalidade imediata contraditar aquelas palavras do Cardeal Pacelli. "Há quase dois mil anos – raciocina o articulista do "Schuwarze Korps"– o povo alemão se veio acostumando à concepção de que as suas bases morais não se estribam sobre o sangue [ariano] e sobre a idiossincrasia racial, mas se deduzem exclusivamente, para todos os povos e raças, de uma religião revelada. Teve tal erro como resultado esta espantosa violência espiritual e racial feita ao homem alemão, com vistas à adaptação de sua alma a leis para ele perfeitamente antinaturais", pregadas pela Igreja e seus representantes, segundo os quais (o cúmulo da ousadia aos olhos de Hitler e dos seus profetas!) "não existe uma moral restritamente germânica". A moral germânica existe, dizem eles, e nada tem de comum com a ética judaica pregada pela Igreja católica e as comunidades protestantes. A moral nazista, explica ainda, não se coaduna com os cânones estratificados e inertes do cristianismo: "ela é móvel, adapta-se às circunstâncias, só tem por fim a elevação da vida terrena do indivíduo." Esta ética, construída de acordo com as necessidades vitais do homem, não pode ater-se a um código moral incontestável e permanente. A sua perpétua mobilidade exige condutas pessoais sempre renovadas. Muito mais importante do que a educação do indivíduo em conformidade com regras pré-estabelecidas é a sua revelação espiritual, a sua total penetração na torrente da vida. "A elevação da via, eis o supremo postulado da moral elaborada pela própria vida."
7) Que ninguém se permita a mais longínqua dúvida sobre aquilo que os hitleristas entendem pelo conceito de uma vida elevada. Esse padrão nazista nada tem de comum com o ideal cristão. A moral do cristianismo, eles a consideram "uma escala de valores trazida do Oriente e que, apesar de todas as afirmações em contrário, nunca pôde aclimar-se nas regiões do Norte, por isto que ela representa e expressão de uma alma racial estranha à nossa intimidade. "A doutrina cristã, que para os nacional-socialistas outra coisa não é senão uma filosofia judaica, produziu o ascetismo. Ora, "uma ética que cultua a vida, a luz, a força, o amor, a alegria, pode em certas circunstâncias tolerar múltiplas oposições. Há uma coisa, porém que contradiz fundamentalmente as bases dessa moral: o ascetismo." O ascetismo cristão é pelos nacionais socialistas considerando "como energia inimiga da vida".
8) Não param aqui as incompatibilidades morais do Terceiro Reich com a Igreja. Os seus expositores não se arreceiam de tirar as últimas conseqüências do grande conflito: a Igreja, dizem, é uma força imoral. "Bom é tudo aquilo que serve à vida, tudo o que é grande, e forte, e belo; em contraposição, é mau e imoral tudo quanto erige muralhas em redor do núcleo vital. Baseados sobre esta concepção da vida, nós estamos em conflito aberto com uma larga série de prescrições morais da Igreja. "O neo-paganismo nacional-socialista só conhece uma entidade permanente: o Estado; só uma voz indiscutível: a do "Fueherer; só um código moral: os interesses reais do "Herrenvolk". Não será isto, por muitos aspectos, pior do que o próprio comunismo?
9) A espantosa parvoíce que corre mundo como alimento aos pobres de espírito e segundo a qual todo aquele que não é nazista (ou fascista, ou franquista etc. etc.) deve ser considerado partidário da Terceira Internacional já foi em Berlim usada contra a própria Igreja Católica. A carta pastoral de Fulda, assinada pelos bispos alemães em protesto contra as perseguições de que a Igreja vinha sendo objeto no Terceiro Reich, desencadeou, como toda a gente sabe, as maiores injúrias da imprensa de Hitler contra o catolicismo. Quero ater-me aqui apenas a citações do jornal "Das Schwarze Korps". No número de 10 de novembro de 1938, essa folha nazista assegura aos seus leitores que "a Igreja Católica mantém relações secretas com o bolchevismo", e acusa os bispos alemães de mentirosos e adúlteros. Quanto à atitude de Pio XI condenando o neo-paganismo germânico, encontram para ela uma explicação que lhes parece perfeitamente concludente: o Santo Padre é judeu de sangue! O seu nome de família, Ratti, fornece-lhes para tal afirmativa prova mais do que suficiente.
10) Uma ação política que proclama a Igreja Católica aliada do bolchevismo e declara judeu o Sumo Pontífice deve estar julgada já pela consciência cristão do mundo. Por isto mesmo, a atitude de alguns governos europeus, que se dizem católicos e mandam contingentes militares combater ao lado de Hitler, pode pretender a tudo, menos enquadrar-se na doutrina de Pio XI, consubstanciada nas páginas imortais da encíclica "Mis brennender Sorge". A pastoral dos bispos católicos dos Estados Unidos retoma a orientação do grande papa, quando reconhece e proclama que o nazismo não vale menos como inimigo da cruz de Cristo do que o bolchevismo, e que é em conseqüência das ambições monstruosas de Hitler que o cristianismo enfrenta hoje a crise máxima de sua história, desde os longínquos dias em que ele saiu das catacumbas para pregar o Evangelho a todos os povos e raças do mundo.