DESAER ATL-100

[Tutankhamon]

Não muito a ver com o tópico, mas é preciso lembrar que a Embraer estuda seriamente voltar a produzir um turbohélice para a avaiação regional. Talvez daí também possa surgir um produto de interesse não apenas do mercado civil, mas para a defesa.

Abaixo, o desenho original do ATL, que mostra como o projeto pode ser explorado de forma a gerar não apenas uma aeronave, mas toda uma família.



abs.

Rapaz,

Com tudo isto que você tá dizendo, necessidade de substiuição bandeirante, Brasília, caravan, versão de transporte regional, aviação exército,étc, dá uma sensação que a Embraer tá demorando pra se juntar ao projeto. Também vejo muito promissor, mas talvez por conta do Kc-390 (sei que é área defesa) não dá pra encarar por falta de cascalho.

Seja como for "tem que manter isto AI, viu?"

Abração

[FCarvalho]

A situação da Embraer é diferente Tuta. Aviação regional faz tempo não é mais um objetivo da empresa. É até que essa lenga lenga de vende ou não vende pra Boeing se resolver, nada nessa área será feito.

O ATL 100 é apenas um exemplo dos muito projetos e iniciativas no campo de P&D e indústria aeronáutica que precisam ser apoiados e incentivados. São empresas como essas que irão garantir que não retrocedamos 60 anos neste campo se a Embraer for mesmo vendida.

Abs

[J.Ricardo]

Faz falta uma Neiva independente, traçando planos e com capacidade industrial para lançar projetos sem depender da Embraer.

[FCarvalho]

Assino embaixo.

Abs

[FCarvalho]

Com o MCT sendo delapidado sorrateiramente pelos últimos governos há mais de duas décadas, é preciso foco e atenção na cobrança de solução para este desacordo entre ciência e políticas públicas governamentais.
Ciência também é política de Estado. É nunca menos que isso.

Abs

[FCarvalho]

Alguém já notou que o C-97 Brasília não tem um substituto direto seja na Embraer, seja na FAB?
Mesmo no mercado internacional não existem aeronaves equivalentes,
Então, olhando hoje a missão principal destes aviões na FAB, suponho que o seu destino mais provável é ser aposentado sem deixar nada no seu lugar.

Abs

[FCarvalho]

Matéria vinculada no DAN sobre a Desaer e o ATL 100.
É preciso encarar os fatos. Diante da derrocada da Embraer a única alternativa para manter viva a indústria aeronáutica no Brasil é investir em novos produtos e projetos, a fim de dar sustentação a mesma, e mais importante, à sua especialíssima mão de obra.

http://www.defesaaereanaval.com.br/desa ... no-brasil/

Estamos diante do momento oportuno para isso. Decisões tem de ser tomadas pra ontem. Se deixar passar mais esta oportunidade, podemos estar nos condenando ao atraso e dependência eternamente.

Há vagas para substituir vários tipos na FAB e contemplar Avex e aviação naval também na próxima década. É pegar, ou pegar.

Abs

[Cassio]

Derrocada da Embraer????? Cara não viaja!!!

[FCarvalho]

Derrocada da Embraer????? Cara não viaja!!!

Até prova em contrário, sim Cássio. Posso ter exagerado na palavra, mas é como vejo.
Espero sinceramente que outras empresas como a Desaer, na incubadora do DCTA tenham a sua chance também de mostrar serviço.
Demanda, mercado e oportunidades é o que não falta por aqui.
Na verdade eu já dei a Embraer como um caso encerrado. Então, melhor olhar pra frente e tentar reconstruir o futuro, e manter o foco na manutenção da expertise obtida até agora.
O resto são águas passadas.

Abs

[Cassio]

Pena que você pense assim.

[FCarvalho]

Pena que você pense assim.

Por enquanto é o que há.
Difícil pensar diferente em um país como o Brasil.

Abs

[gogogas]

Este avião poderia se tornar um substituto para os C-23 Sherpa

[FCarvalho]

Este avião poderia se tornar um substituto para os C-23 Sherpa

No futuro essa é uma das alternativas. Claro, se ele chegar a se mostrar viável.
Apenas na FAB ele pode substituir Bandeirante e Caravan. Isso significa um mercado estimado em quase uma centena de aeronaves.
Bem, parece que tem espaço pra ele nas ffaa's.

Abs

[FCarvalho]

Nova empresa de SP está projetando o substituto do Embraer Bandeirante
4 de outubro de 2018



https://www.aereo.jor.br/2018/10/04/nov ... ndeirante/

A ver quais são as reais chances deste projeto se tornar eventualmente o substituto do Bandeirante. E não somente deste, mas do Caranvan e até mesmo do Brasília em versões posteriores.
A Avex mantém de pé o seu intento de adquirir 12 aeronaves do tipo, com o ROB já definido e indentificado. O ATL-100 parece atender justamente esses requisitos.
Para a MB ele seria um bom começo como cargueiro geral, fazendo o trabalho de ligação e transporte entre as bases navais ao longo do litoral e interior, além de apoiar o CFN. Outras versões como SAR e patrulha naval também podem ser aventadas.
Órgãos de segurança pública e demais instituições que dependem da FAB para transporte também poderiam se interessar, e apoiar, este avião, assim como os IPE-104, outro projeto de aeronave leve que tem boas possibilidades de atender as muitas necessidades do poder público em matéria de aviação.
Uma versão bombeiro viria bem a calhar para esta aeronave.

abs.

[FCarvalho]

30 de Janeiro, 2019 - 00:10 ( Brasília )
DESAER - Mercado aquecido para ATL 100
As perspectivas do DESAER ATL100 avançam criando expectativas positivas em um cenário industrial que tem a maior mudança em 50 anos

http://www.defesanet.com.br/bid/noticia ... a-ATL-100/

LABACE - Aeronave ATL-100 da Desaer pretende substituir o Bandeirante

https://www.cavok.com.br/blog/labace-ae ... ndeirante/

E a notícia mais importante:

DESAER confirma primeiro pedido pelo ATL-100

https://airway.uol.com.br/desaer-confir ... o-atl-100/

Para quem achava, e apostava, no fracasso deste projeto, pelo visto ele está se provando exatamente o contrário do que seus críticos e detratores afirmavam. O apoio do Estado está se viabilizando, e a resposta do mercado civil tem superado as melhores expectativas dos gestores do projeto.

Apenas para refrescar a memória, só a FAB entre necessidade de substituir entre 60 e 80 aeronaves na próxima década com o fim da vida útil de Bandeirante e outros. A Avex tem até requisitos para uma aeronave como esta, não por acaso feito sob demanda da própria requisição daquela OM do exército. A MB cedo ou tarde também irá adotá-lo em suas bases para fazer ligação e transporte de pessoal, dentre outras possibilidades.

No mercado civil brasileiro há anos não temos um avião assim. Então a demanda para ele é bem forte. Sem falar em outros possíveis operadores dentro do poder público em todas as esferas.

Até agora tudo parece estar indo bem. Vamos torcer para que continue assim..

Faço sinceros votos de que o exemplo do promissor sucesso dele possa atingir também outras iniciativas nacionais da industria aeronáutica brasileira. Produtos e soluções não faltam. Falta mesmo é mais respeito e responsabilidade com o setor.

abs